segunda-feira, 29 de agosto de 2016

MATO GROSSO

Anvisa suspende lote de achocolatado após morte de criança em Cuiabá

Resolução determina a retirada do achocolatado Itambezinho do mercado.
Mãe denunciou que filho morreu após ingerir a bebida e polícia investiga.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29) uma resolução determinando o recolhimento de um lote do achocolatado Itambezinho e proibindo a comercialização do produto pelo período de 90 dias, em todo o Brasil. A medida foi tomada após a morte de uma criança de dois anos na quinta-feira (25), em Cuiabá. Segundo a polícia, a mãe relatou que o filho morreu uma hora depois de ingerir a bebida.

A Itambé informou em nota, que essa é a primeira reclamação que recebe sobre o lote e que está auxiliando na apuração do fato.
Os produtos que pertencem ao lote MA: 21:18 devem ser recolhidos dos estabelecimentos comerciais pelas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, segundo a Anvisa. Após o recolhimento, a bebida deve passar por análise laboratorial.
A resolução de nº 2.333, assinada na sexta-feira (26), dia seguinte à morte da criança, especifica que o produto interditado cautelarmente foi fabricado no dia 25 de maio e tem validade até 21 de novembro de 2016. De acordo com a Anvisa, o lote deve ser recolhido e armazenado até que um laudo aponte o motivo da morte da criança. Segundo a Polícia Civil, que invesitga o caso, o exame que deve indicar a causa da morte deve sair em 30 dias.
De acordo com a Anvisa, a Itambé, com sede em Pará de Minas (MG), fabricante do produto, deve apresentar um mapa de distribuição do produto para facilitar o recolhimento do lote. Caso não seja comprovada a contaminação do lote no prazo estipulado pela Anvisa, o produto pode ser distribuído novamente.
Investigação
A  Polícia Civil abriu inquérito para investigar a morte da criança, a partir de denúncia registrada pela mãe na Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa (DHPP). A  investigação, porém está a cargo da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica).
O delegado Eduardo Botelho, da Deddica, informou nesta segunda-feira que os pais do menino foram ouvidos hoje e, em depoimento, confirmaram a versão declarada no boletim de ocorrência registrado na semana passada. Conforme o delegado, os pais disseram que a família ganhou o achocolatado de um vizinho e que a embalagem estava fechada. A mãe ainda declarou que ela e um tio da criança chegaram a ingerir a bebida e também passaram mal.
O menino foi encaminhado a Policlínica do Coxipó, em Cuiabá, com parada cardiorrespiratória e morreu na unidade.

Outro lado
Por meio de nota, a Itambé informou que foi notificada na sexta-feira (26) sobre o suposto consumo de um produto da linha de achocolatados Itambezinho, de 200 ml. "O referido produto está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato. Até o presente momento, não tivemos nenhuma outra reclamação do mesmo lote", diz a empresa.
 
A Itambé disse ainda que faz regularmente provas internas e em laboratórios externos de seus produtos e que, inclusive, já disponibilizou as contraprovas para os órgãos oficiais e que se colocou à disposição para os esclarecimentos necessários.
 
Fonte: G1 

POLÍTICA

Temer assiste ao discurso de Dilma acompanhado de Padilha no Jaburu

No Senado, presidente afastada chamou governo Temer de 'usurpador'.
Ao longo do discurso, presidente interino recebeu visita de outro ministro.


O presidente interino Michel Temer assistiu nesta segunda-feira (29), no Palácio do Jaburu – residência oficial da Vice-Presidência da República –, ao discurso da presidente afastada Dilma Rousseff no julgamento final do processo de impeachment no Senado. No momento em que a colega de chapa começou a fazer sua manifestação inicial aos senadores, Temer estava acompanhado do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, seu braço direito no governo interino.
Responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, chegou ao Jaburu durante o discurso e o acompanhou junto com Temer e Padilha. Ao final da manifestação da petista, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, também se juntou aos peemedebistas na residência oficial.
Oliveira deixou o Jaburu pouco antes do meio-dia. Após ele deixar a residência, Temer recebeu a visita do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Ao longo dos 46 minutos de discurso inicial no plenário do Senado, Dilma afirmou que é alvo de um "golpe de estado" e chamou o governo interino de Temer de "usurpador".
“Um golpe que, se consumado, resultará na eleição de um governo indireto e usurpador. A eleição indireta de um governo que na sua interinidade não tem mulheres nos ministérios  quando o povo nas urnas escolheu uma mulher para comandar o pais. Um governo que dispensa negros na sua composição minsiterial e revelou profundo desprezo pelo programa escolhido e aprovado pelo povo em 2014”, declarou a petista aos senadores.
A agenda oficial de Temer não previa compromissos na manhã desta segunda-feira. Às 14h, no entanto, ele receberá, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, os medalhistas brasileiros na Olimpíada do Rio.
Às 16h, o presidente em exercício iria comandar uma solenidade na qual seria ratificado o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima. No entanto, o evento foi cancelado na manhã desta segunda e adiado para 12 de setembro. A assessoria do Planalto não informou o motivo do adiamento.
Fonte: G1 

POLÍTICA

“Não é a presidente que está sendo julgada, é a democracia”, diz Requião



O senador Roberto Requião (PMDB-PR), companheiro de partido do presidente interino Michel Temer, usou seu tempo de cinco minutos, na manhã desta segunda-feira (29), para criticar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
"Muitas vezes subi a essa tribuna para criticar a política da presidente. E fiz isso com desenvoltura. Hoje, falo constrangido, porque não é a presidente que está sendo julgada no Senado. É a democracia", disse Requião.
Ele rejeitou o argumento da acusação, de que Dilma tenha cometido um crime de responsabilidade. "Estamos discutindo um sistema de governo, que começou com tentativa de introdução do parlamentarismo", disse.
O senador também fez críticas ao congelamento dos reajustes de gastos públicos proposto por integrantes do governo Temer. "Não se pode mais nascer, não se pode mais estudar, não se pode melhorar ensino, não se pode melhorar saúde. É o Brasil que está em jogo. Não é o mandato da presidente Dilma Rousseff”, insistiu.
Roberto Requião é o segundo peemedebista a defender a petista hoje. A primeira foi a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que falou logo após o discurso da petista, neste quarto dia de julgamento da fase final do processo de impeachment no Senado.
A presidenta afastada segue repondendo a perguntas de senadores. Esta fase deve durar até à noite.


Fonte: EBC

DISTRITO FEDERAL

Doações de sangue no Hemocentro do DF caem 20% em agosto


As doações de sangue feitas na Fundação Hemocentro de Brasília caíram 20% neste mês, se comparadas com agosto do ano passado. É baixo o estoque para todos os tipos de sangue.

O médico do Hemocentro, Rodolfo Duarte comenta a redução.

Sonora: Nos meses de julho e agosto, classicamente percebemos uma redução nos nossos estoque de sangue. Isso se deve muito conta do período de férias escolares e pelas condições adversas do nosso clima de Brasília que desestimula as pessoas a saírem de casa por conta da seca e do calor.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

SENADOR TEM QUADRO ESTÁVEL E PERMANECE INTERNADO EM BRASÍLIA
APESAR DA POUCA GRAVIDADE, NÃO HÁ PREVISÃO DE ALTA PARA O SENADOR


O senador Wellington Fagundes (PR-MT), que apoia o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, segue internado no Hospital Brasília. Ele tem diverticulite, que é uma inflamação na parede interna do intestino. Não há necessidade de intervenção cirúrgica.
O parlamentar deu entrada no hospital após passar mal na noite de sábado (27), quando participava da sessão de depoimentos no processo de impeachment. No domingo, segundo a assessoria do senador, Fagundes atendeu telefonemas e recebeu visitas, seguindo recomendação médica de absoluto repouso.
De acordo com a equipe médica, o tratamento está sendo feito por medicação intravenosa, alimentação balanceada e repouso. Hoje (29), será feita nova bateria de exames para definir o nível de recuperação. O quadro é estável, mas não há previsão de alta. Fagundes votou pelo afastamento de Dilma, assim como nas duas votações anteriores em que a petista se tornou ré.


Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

'ENTRE OS MEUS DEFEITOS NÃO ESTÁ A DESLEALDADE E A COVARDIA', DIZ DILMA
EM DISCURSO, DILMA RECONHECEU QUE TEM DEFEITOS E COMETE ERROS


A presidente afastada da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira, 29, que acolhe as críticas ao seu governo com humildade, reconhecendo que tem defeitos e comete erros. A declaração foi dada durante seu discurso no Senado, no julgamento do processo de impeachment.
“Nessa jornada para me defender do impeachment, ouvi críticas duras ao meu governo, a erros que foram cometidos e a medidas e políticas que não foram adotadas. Acolho essas críticas com humildade”, comentou no início de sua apresentação. “Entre os meus defeitos não está, no entanto, a deslealdade e a covardia” acrescentou.
Dilma lembrou que, quando lutava contra a ditadura, recebeu em seu corpo as marcas da tortura e viu muitos companheiros assassinados, mas mesmo assim não cedeu. “Tinha medo da morte, das sequelas da tortura no meu corpo e na minha alma. Mas não cedi. Resisti. Resisti à tempestade de terror que começava a me engolir, na escuridão dos tempos amargos em que o País vivia. Não mudei de lado. Apesar de receber o peso da injustiça nos meus ombros, continuei lutando pela democracia.”
A petista afirmou que, desde aquela época, luta pela democracia e por uma sociedade sem ódios e intolerância, livre de preconceitos e discriminação, onde não haja miséria ou excluídos.
“Aos quase setenta anos de idade, não seria agora, após ser mãe e avó, que abdicaria dos princípios que sempre me guiaram.”
Dilma afirmou que foi intransigente na defesa da honestidade na gestão da coisa pública e que, diante das acusações que lhe são dirigidas, não pode “deixar de sentir na boca novamente o gosto áspero e amargo da injustiça e do arbítrio”. Diante disso, alertou aos seus acusadores para não esperarem dela o “silêncio obsequioso dos covardes”. “Se alguns rasgam o seu passado e negociam as benesses do presente, que respondam perante a sua consciência e perante a história pelos atos que praticam. A mim, cabe lamentar pelo que foram e pelo que se tornaram.”
A presidente afirmou que não tem apego ao poder e não luta pelo cargo por vaidade, algo que “é próprio dos que não têm caráter, princípios ou utopias a conquistar”. Segundo ela, sua energia para lutar contra o impeachment vem da sua história. “O mais importante é que posso olhar para mim mesma e ver a face de alguém que, mesmo marcada pelo tempo, tem forças para defender suas ideias e seus direitos.”


Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

GOVERNISTAS DIZEM QUE DILMA NÃO ESTÁ SENDO CONVINCENTE NA SUA DEFESA
O LÍDER DO PMDB DIZ QUE VOTO DOS SENADORES NÃO DEVE MUDAR


No intervalo da sessão em que a presidenta afastada Dilma Rousseff apresenta sua defesa no julgamento do impeachment, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), afirmou que, apesar das críticas dela ao governo Temer e a parlamentares governistas, o voto dos senadores não deve mudar. "Pode comover alguns lá fora, aqui dentro não", afirmou.
Senadores favoráveis ao afastamento definitivo de Dilma dizem que ela tem dado respostas muito técnicas e que, até então, não está sendo convincente em seus argumentos para desmontar a tese da acusação de que cometeu crime de responsabilidade.
O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), que será o primeiro a fazer perguntas após o intervalo, acha que faltou tom emocional ao discurso. Além dele, pelo menos, mais 38 senadores devem fazer perguntas ainda hoje à presidenta afastada. Como cada um tem cinco minutos para inquiri-la e ela não tem limitação de tempo para responder, a expectativa é que esta fase invada a madrugada.
Embora reconheçam que Dilma Rousseff dificilmente sairá vitoriosa do processo, senadores contrários ao impeachment, como Randolfe Rodrigues (Rede–AP) destacam que a presidenta afastada fez nesta segunda-feira (29) um discurso histórico.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ressaltou que o discurso de Dilma foi “sereno repsitoso, mas condutente e forte, sem deixar de dizer que esse processo é uma farsa”.
Antes de interromper a sessão para o almoço, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão no Senado, elogiou a "objetividade das perguntas" e o respeito no tratamento entre os senadores e a presidente afastada. Segundo o magistrado isso " garantiu o alto nível" da sessão”.
Ausências
Diferentemente dos últimos dias, hoje, o plenário do Senado está lotado de parlamentares, convidados, jornalistas e assessores. Dois senadores estão ausentes: Wellington Fagundes (PR-MT), que está internado em um hospital particular na capital federal desde a noite de sábado (27), quando sentiu-se mal durante a sessão. Já o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) está no Maranhão, mas, segundo a assessoria de seu gabinete, chega ainda nesta tarde a Brasília.
Câmara
A expectativa é que na parte da tarde, pela primeira vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acompanhe a sessão do plenário do Senado. A assessoria do parlamentar no entanto, não confirma a informação.


Fonte: Diário do Poder

SERGIPE

OAB ALERTA PARA REBELIÕES NO SISTEMA PENITENCIÁRIO EM SERGIPE
AGENTES PENITENCIÁRIOS ESTÃO REVOLTADOS PELA DEFASAGEM SALARIAL



”A situação do sistema penitenciário em Sergipe é gravíssima. A qualquer momento pode haver rebeliões em proporções incomensuráveis.” O alerta é do presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade. Os agentes penitenciários estão revoltados em virtude da defasagem salarial e os detentos porque um dos presídios tem capacidade para 800 detentos mas está atualmente com 2.800 reclusos.
Nesta segunda-feira, às 18 horas, a entidade dos advogados vai discutir a gravíssima situação durante a sessão do Conselho Seccional. A reunião será pública e o Secretário de Justiça e o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança foram convidados. A tensão no Complexo Penitenciário em São Cristóvao (Copemcan) aumentou neste final de semana com a proibição da visita íntima aos presos. A OAB tentou convencer os agentes penitenciários a liberarem a visita íntima mas não houve êxito.
Segundo Henri Clay, a categoria os agentes estão com muita revolta em relação ao governo. “A relação esgarçou e a paciência acabou.”, disse. Há anos a categoria vem sofrendo defasagem salarial e tendo que trabalhar em péssimas condições de trabalho que os levam a conviver em ambiente laboral de alto risco. “Se essa situação se mantiver, as consequências serão trágicas,” enfatiza, Henri Clay. A retirada da visita íntima significa causar um rompimento com o pacto de paz existente entre os detentos e o sistema prisional. Ninguém sustenta essa situação por muito tempo, afirmou o presidente da OAB.
Henry Clay disse que os detentos estão indóceis e o momento é de tensão extrema. “O governo parece ter perdido o controle da situação. Os presídios estão sob total domínio dos agentes penitenciários em movimento e dos detentos. Ambos estão pressionando para que o governo atenda às reivindicações de cada qual. O governo não dá sinais de atendê-las.”
“Humanizar o sistema prisional e valorizar a categoria dos agentes de segurança, são condições que se impõem. Se não houver um consenso para resolver esses graves problemas estruturais, tudo indica que haverá rebeliões com trágicas consequências sociais,” preconiza, Henri Clay.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

RECEITA MULTA INSTITUTO LULA PELOS MILHÕES RECEBIDOS DE EMPREITEIRAS DO PETROÃO
INSTITUTO RECEBEU GRANA DA EMPREITEIRAS QUE ROUBARAM PETROBRAS


A Receita Federal decidiu suspender a isenção tributária do Instituto Lula, após concluir que houve "desvio de finalidade" no período de 2011 a 2014. Os auditores puniram também o recebimento de R$ 35 milhões em doações, a maior parte de empreiteiras que repassavam os recursos ao Instituo Lula enquanto roubaram a Petrobras. 
Outra irregularidade apontada foram os pagamentos de R$ 1,3 milhão para a empresa G4 Entretenimento, que tem como donos Fábio Luís, filho do ex-presidente, e Fernando Bittar, "proprietário ofiial" do sítio em Atibaia que as investigações da Polícia Militar concluíram por pertencer a Lula .
Os auditores da Receita encontraram indícios de que não houve prestação de serviços da empresa G4. A decisão da Receita não cancela a isenção fiscal pra depois de 2014. 
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o valor da multa que o instituto deverá pagar à Receita ficará situado entre R$8 milhões e R$12 milhões. O Instituto Lula negou que houve desvio de finalidade.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

ANA AMÉLIA DIZ QUE IDA DE DILMA AO SENADO COMPROVA QUE NÃO HÁ GOLPE
SENADORA REAFIRMA: HOUVE CRIMES FISCAIS QUE TÊM AS DIGITAIS DE DILMA



Após a defesa de Dilma Rousseff, a primeira a falar a favor do impeachment foi a senadora Ana Amélia (PP-RS). Ela disse que, por mais dolorosa que seja, a função de julgamento irá cumprir sua obrigação e criticou a classificação feita por petistas de que o processo é um golpe. Segundo ela, foram praticados crimes fiscais que têm as digitais de Dilma e a intenção eleitoral.
Segundo a senadora do Rio Grande do Sul, que já esteve na base aliada do governo durante o primeiro mandato de Dilma, a presidente afastada foi autora do "descontrole fiscal" vivido pelo país. Ela ainda afirmou que todos os direitos de defesa foram assegurados a Dilma pela Justiça e que sua presença no Senado legitima o fato de não se tratar de um golpe.
Ao rebater as observações, a presidente afastada falou da diferença daquilo que classifica golpe hoje para o golpe militar de 1964. "Não podemos achar que a mesma análise que se faz para o golpe de Estado, baseado na intervenção militar, é a mesma para o que toda a literatura política chama de golpe de Estado parlamentar. No golpe militar, é como se derrubássemos uma árvore, derrubando o governo e o regime democrático", afirmou.
Dilma destacou que no golpe parlamentar - do qual ela diz ser alvo - um presidente eleito pelo voto direto é retirado do cargo por razões frágeis. "É como se a árvore não fosse derrubada, mas sofresse intenso ataque de fungos, por exemplo", disse Dilma.
A presidente afastada afirmou que a única forma de combater um "golpe parlamentar" é abrir um diálogo. "Porque eu quero que a democracia no meu país saia ilesa desse processo", respondeu Dilma. "Não basta o rito correto. Há que se ter um conteúdo justo. Não basta a forma, senadora." "Aqueles que não gostam que o nome seja golpe querem encobrir um fato", criticou.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

ALOYSIO: DILMA COMETEU CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE CASO PENSADO
TUCANO QUESTIONOU POR QUE DILMA FAZ USO DA PALAVRA “GOLPE"



O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), sétimo parlamentar a questionar a presidente afastada Dilma Rousseff, durante sessão de julgamento do impeachment no Senado, disse que a petista cometeu crimes de responsabilidade “de caso pensado”. O tucano questionou ainda por que Dilma faz uso da palavra “golpe” e disse que, assim como ela fez nas chamadas pedaladas fiscais quando “falseou as contas públicas”, “a senhora agora falseia a história”.
Aloysio disse que o País hoje vive clima de paz e tranquilidade e que a agenda do impeachment já está ficando para trás. “Os partidos já se preparam para eleições municipais e para as eleições de 2018”, afirmou.
O senador questionou ainda como Dilma classifica o impeachment como golpe, já que ele tem aval do Supremo Tribunal federal (STF) e também indagou a razão dela ter apelado a organizações internacionais já que é o STF que concede a última instância de respeito à Constituição brasileira.
Aloysio – usando uma afirmação de Dilma – disse que o processo vai criar sim precedente e os próximos presidentes não voltarão a cometer crimes de responsabilidade.
O senador Jose Medeiros (PSD-MT), oitavo a questionar Dilma Rousseff, disse que a petista está equivocada ao usar a palavra golpe e que a economia derreteu no período do governo de Dilma. “O que está havendo aqui não é um golpe; é a democracia em estado de ebulição”, afirmou.
Ao falar da crise econômica, o senador citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está presente o Plenário, e lembrou que ele tinha classificado a crise econômica como “marolinha”. “A economia derreteu”, completou.
O senador disse ainda entender o inconformismo de todos, mas não se pode dizer que o que está acontecendo é golpe. Medeiros afirmou que a saída de Dilma é resultado de uma “tempestade perfeita”, que é a falta de apoio popular, do Congresso e a crise econômica. “Todo governo é sustentado neste tripé”, afirmou. “Sem esse tripé não se consegue governar.”
Medeiros questionou ainda se Dilma continuará as “lampanas de 2014”, em relação as promessas de campanha da petista.


Fonte: Diário do Poder

SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO - GO

Polícia prende segundo suspeito do assassinato do jornalista João Miranda

Apontado como autor dos disparos, Rooney da Silva Morais, 22, é filho de Douglas Ferreira de Morais, 40, chefe da segurança do prefeito do município e suspeito de dirigir o carro usado no crime



A Polícia Civil de Goiás apresenta, nesta segunda-feira (29/8), o segundo suspeito preso pelo assassinato do jornalista João Miranda do Carmo, 54 anos, em 24 de julho. Ele é apontado como responsável por efetuar os 13 disparos que tiraram a vida da vítima, Rooney da Silva Morais, 22, é filho de Douglas Ferreira de Morais, 40. Douglas era chefe da segurança do prefeito do município, Itamar Lemes Prado e foi preso três dias após a morte de João, suspeito de conduzir o carro usado no crime, um Fiat Palio vermelho.

A polícia trabalha com duas hipóteses: crime político ou vingança. João Miranda era opositor de Itamar e fazia denúncias contra a gestão do prefeito em um site que mantinha, o SAD Sem censura. Ele também postava notícias sobre a violência e o tráfico de drogas na cidade. O filho do segurança do prefeito foi preso na casa da avó, no município. Apesar de reconhecidos por testemunhas, ele e o pai negaram envolvimento no crime.

João era funcionário e amigo próximo do vice-prefeito, Valter da Guarda Mirim, e já se queixava de ameaças. Poucos dias antes do crime, postou em uma página do Facebook um vídeo que mostrava o prefeito dando dinheiro para uma secretrária em frente ao Fórum de Santo Antônio do Descoberto. Ele também teve o carro incendiado em 2014.

Mortes suspeitas

Esse não é o único caso de assassinato de uma pessoa envolvida com política e opositores do prefeito na cidade, durante o período de campanha eleitoral. Em 21 de agosto, o vice-presidente do Partido da República (PR) na cidade goiana, Paulino Rodrigues da Silva, 58 anos, o Pastor Paulino, morreu ao ser atingido por quatro tiros na porta de casa, no bairro Morada Nobre — as características do crime são parecidas com as do homicídio do jornalista.

Paulino apoiava a candidata a prefeita Estela Souza (PR). Estela é ex-mulher e opositora de Itamar. Um dia após o assassinato, o vice-prefeito, Valter da Guarda Mirim, foi intimidado por dois homens armados. O vice-presidente local do PR chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. 

Os casos levaram a promotora eleitoral de Santo Antônio do Descoberto, Tarcila Britto, a preparar um ofício para encaminhar ao Tribunal Regional Eleitoral e à Secretaria de Segurança Pública de Goiás. No documento, ela narra todas as situações de prováveis crimes de motivação política e pede reforço na segurança do município distante 49km de Brasília, principalmente para as eleições de outubro.

“Houve uma morte há menos de um mês nas mesmas circunstâncias. Normalmente, a violência na cidade é marginalizada, ligada a tráfico, rixas e outros. Mas, coincidentemente, está migrando para um lado político que desconhecemos”, relata. Ela também entrou em contato com o Ministério Público Eleitoral e tem apoio do procurador regional eleitoral, Alexandre Moreira.

Fonte: Correio Braziliense 

ÁGUAS LINDAS - GO

Família e amigos de vítimas de assassinato em Águas Lindas exigem justiça

Polícia não tem informações sobre a autoria do duplo assassinato em Águas Lindas (GO). Na quarta, vítimas serão homenageadas na escola em que trabalhavam



Já se passaram dois dias do assassinato dos educadores Milena Barbosa Gama, 33 anos, e Antônio Vidal da Silva, em Águas Lindas, e a polícia goiana ainda não conseguiu informações sobre quem seria o culpado pela brutalidade, muito menos o paradeiro dele. Na 1ª Delegacia de Polícia da região, responsável pelo caso, não há novidades. A equipe de plantão informa apenas que é preciso aguardar. A reportagem tentou falar com o delegado do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), mas ele não atendeu às ligações. Os corpos das vítimas também não foram liberados pelo Instituto de Medicina Legal (IML). A família pede justiça e os alunos organizarão uma passeata em forma de protesto para a próxima quarta-feira.

Enquanto isso, o sofrimento das famílias só aumenta. Ontem, diversas homenagens foram feitas nas redes sociais ao casal de professores da escola municipal Emília Ferreira Branco. A unidade de ensino fica a menos de 1km da casa onde Milena morava com as filhas e acabou sendo morta ao lado do amigo, com quem estaria tendo um relacionamento amoroso. Os dois foram surpreendidos na madrugada do último sábado, por volta de 2h, pelo criminoso. Foram mortos e tiveram os corpos carbonizados dentro do carro do irmão de Antônio, estacionado na garagem da residência. O autor deixou uma cena de horror e usou sangue das vítimas para escrever a palavra “traição” na parede da cozinha.

Para os familiares, o histórico de agressões e ameaças do relacionamento de Milena com o ex-marido pode ser uma pista da autoria do crime. Milena estava separada do antigo companheiro e pai das duas filhas, um policial militar do DF reformado, desde março deste ano, após sofrer violência doméstica. Em depoimento emocionado em uma rede social, a filha mais velha de Milena, de 15 anos, falou sobre a relação dos pais. “Minha mãe sempre passou por coisas horríveis dentro de casa e nunca, nunca ninguém ajudou ou tentou ouvi-la.” Apesar dos indícios, a polícia afirma que ainda não há suspeitos.

Fonte: Correio Braziliense 

DISTRITO FEDERAL

Escândalos de corrupção comprometem ainda mais imagem da Câmara Legislativa

Especialistas avaliam que o processo, apesar de penoso, é necessário, e a participação da sociedade, essencial



Os escândalos políticos revelados nas últimas semanas colocaram em cheque, mais uma vez, a competência e a importância da Câmara Legislativa para o Distrito Federal. O terremoto causado pelo vazamento das conversas entre Celina Leão (PPS) e Liliane Roriz (PTB), segundo cientistas políticos e especialistas ouvidos pelo Correio, encontra-se distante de acabar e o caminho para o restabelecimento da credibilidade do Legislativo local, provavelmente, será complicado.

O processo, ainda assim, é necessário. Apesar do desgaste diante da população, a Casa é imprescindível para a regulamentação e a aprovação de leis em benefício dos brasilienses. Além disso, é dever dos 24 deputados distritais receber e observar demandas, a fim de encaminhá-las ao Buriti: eles moldam as necessidades da comunidade em ofícios. Dessa forma, estudiosos são categóricos ao afirmar que os problemas políticos não são desencadeados pela existência da CLDF e, sim, por alguns ocupantes das cadeiras de maior prestígio do Plenário.

Os fatos investigados atualmente pela Operação Drácon remetem ao último grande escândalo de corrupção do DF, desvelado pela Operação Caixa de Pandora, deflagrada em 2009. À época, a Polícia Federal investigava um esquema de pagamento de propina em troca do apoio de parlamentares. De acordo com o advogado perito em políticas públicas Emerson Masullo, os áudios que denunciam a conjectural liberação de subsídios das emendas para a quitação de dívidas das UTIs mediante a disponibilização de propina por parte de empresários do setor da saúde apenas trouxeram à tona problemas que se alastram na Câmara Legislativa há cerca de uma década.

O especialista ressalta que o cenário se deve à falta de fiscalização das ações dos parlamentares. “Caso houvesse programas destinados ao mapeamento de projetos, a situação seria diferente. Um controle que apure o direcionamento de verbas, observe as execuções de perto e atente, verdadeiramente, para a gestão de contratos seria efetivo”, opina. Masullo evidencia, ainda, o papel fundamental da mobilização comunitária para a transformação da abalada conjuntura política brasiliense. “Não devemos nos manifestar apenas quando ocorrem denúncias”, defende. O jurista sublinha os meios de atuação viáveis a todas as parcelas da população — ouvidorias, portais de transparência e encaminhamento de Projetos de Lei de Iniciativa Popular (leia Formas de participar).


Fonte: Correio Braziliense 

DISTRITO FEDERAL

UTIs alugadas da rede particular pelo governo somam dívidas de R$ 36,8 mi

Executivo gastou quase R$ 200 milhões em 2014 e 2015 para ocupar leitos nas unidades intensivas conveniadas. Investigação de fraude no pagamento dos serviços desencadeou crise na Câmara Legislativa. Na rede pública, DF tem 27,4% do setor desativado



O maior escândalo político desde a Operação Caixa de Pandora, em 2009, envolve um setor severamente comprometido na área da saúde. O governo disponibiliza 364 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). Porém, a estrutura é insuficiente e obriga o Executivo local a contratar mais vagas. São 38 leitos alugados da rede particular. Entre 2014 e o ano passado, a pasta desembolsou R$ 196,3 milhões para o pagamento de seis empresas conveniadas. Os débitos remanescentes desse período somam ainda R$ 36, 8 milhões.

O Ministério Público e a Polícia Civil investigam a suposta fraude no pagamento dos serviços de UTI, com a Operação Drácon. O esquema envolve cinco deputados distritais que cobrariam propina de empresários, segundo conversas gravadas pela deputada Liliane Roriz (PTB). Os parlamentares destinaram R$ 31 milhões em créditos orçamentários da Câmara Legislativa para a quitação dessas dívidas no ano passado. Em troca, pediam de 5% a 10% do valor repassado, de acordo com as investigações. O escândalo levou ao afastamento de toda a Mesa Diretora da Câmara, inclusive a presidente da Casa, Celina Leão (PPS). O MP também vai apurar negociação semelhante em emendas destinadas à Polícia Militar no valor de R$ 19 milhões para o custeio de assistência médica e odontológica.

O colapso no setor degringola de tal modo que, na sexta-feira, os 10 hospitais da rede pública que dispõem de UTI estavam com vagas bloqueadas. Em todo o DF, são 100 leitos sem utilização — 27,4% do total —, segundo relatório da Secretaria de Saúde, atualizado às 8h59 de sexta-feira. O motivo mais citado para a obstrução é “incapacidade de recursos humanos”, “manutenção” e a reserva de “leitos extras”.

Fonte: Correio Braziliense 

DISTRITO FEDERAL

Presidente do Metrô do DF aponta superfaturamento em contratos

Marcelo Dourado indica fraude em contratos envolvendo terceirizados.


O presidente do Metrô do Distrito Federal, Marcelo Dourado, foi gravado afirmando que existem contratos superfaturados na empresa. O registro foi feito em março do ano passado, em uma reunião com um grupo de servidores recém-aprovados em concurso, mas que não tinham ainda sido convocados.
Durante o encontro, Dourado diz que tem interesse em chamar concursados e acabar com contratos terceirizados, porque são superfaturados. "Não tem nem dúvida, cara, ‘tamo junto’. Não tem nem dúvida, cara. O que eu quero, o que eu quero é que o servidor concursado tenha aqui dentro do metrô. Quanto menos terceirizado tiver, melhor. Rapaz, os contratos estão ‘tudo’ superfaturados.”
Marcelo Dourado assumiu a presidência do Metrô em janeiro de 2015, dois meses antes da gravação. Segundo ele, os contratos a que ele se referia são um de manutenção e um de vigilância – ambos firmados durante a gestão anterior. Ele alega que assim que chegou à presidência, pediu uma auditoria das contas e percebeu o superfaturamento.
Não tem nem dúvida, cara, ‘tamo junto’. Não tem nem dúvida, cara. O que eu quero, o que eu quero é que o servidor concursado tenha aqui dentro do metrô. Quanto menos terceirizado tiver, melhor. Rapaz, os contratos estão ‘tudo’ superfaturados"
Marcelo Dourado, presidente do Metrô
De acordo com o presidente, desde aquela época tem tentado substituir as empresas responsáveis pelos dois contratos, sem conseguir por causa da “burocracia”.

A empresa de vigilância foi trocada por outra em abril deste ano, e a de manutenção, em agosto. A mudança vai trazer economia de R$ 70 milhões por ano, estimou.
"O que que eu fiz? Eu licitei conforme a legislação e tivemos um novo consórcio vencedor com essa economia fantástica para o Metrô. Isso mostra que talvez o valor no passado talvez tenha sido um valor elevado. Mas quem vai dizer isso é a Justiça e os órgãos de controle", afirmou.
Atualmente, os 202 aprovados em concurso continuam esperando convocação, ainda sem previsão para se juntarem à companhia. A última vez em que aprovados foram chamados foi em 2014. Depois disso, o governo deixou de contratar servidores devido aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede que mais da metade da renda do GDF seja desembolsada com pagamento de profissionais.
O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras, Guará e Plano Piloto. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.
Durante a greve mais longa da história, o Metrô funcionou apenas em horários de pico – das 6h às 9h e das 17h às 20h30. Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.
Fonte: G1 

DISTRITO FEDERAL

Após saída de Cristiano Araújo, Julio Cesar também se afasta de CPI no DF

Investigado, ele é suspeito de integrar esquema de recebimento de propina.
Distrital afirma que licenciamento se dá até o 'esclarecimento dos fatos'.


Deputado federal e ex-secretário de Esporte, Julio Cesar Ribeiro (Foto: Andre Borges/ComCopa)Deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Foto: Andre Borges/ComCopa)
Poucas horas após o afastamento do deputado distrital Cristiano Araújo (PSD) da CPI da Saúde, o deputado distrital Julio Cesar (PRB) também pediu licenciamento temporário nesta segunda-feira (29) da comissão de inquérito na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Ele é um dos citados em áudios gravados pela deputada Liliane Roriz (PTB) como suposto beneficiário de um esquema de propina em emendas que pagaram dívidas de UTIs, no fim de 2015.
De acordo com um ofício entregue à Câmara, ele diz que o afastamento dele se dá para que a CPI "continue trabalhando com isenção e imparcialidade", ficando afastado "até o esclarecimento dos fatos" que envolveu seu nome.
Na semana passada, o deputado Bispo Renato Andrade (PR), também pediu para se afastar da comissão após ser citado como beneficiário de um suposto esquema de propina.
Como Julio Cesar não tinha suplente indicado na comissão, caberá ao bloco de parlamentares do qual faz parte indicar um novo integrante para a CPI.
Mesa afastada
Na noite da última segunda-feira (22), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou o afastamento de toda a Mesa Diretora da Câmara Legislativa. A medida cautelar (ou seja, antes do julgamento do mérito) foi pedida pelo Ministério Público do DF, para apurar suspeitas de pagamento de propina que teriam beneficiado os deputados.
A decisão é do desembargador Humberto Adjuto Ulhoa e vale até o fim das investigações. Foram afastados a presidente Celina Leão e os secretários Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio César (PRB) e Bispo Renato Andrade (PR). A vice-presidente, Liliane Roriz (PTB), havia renunciado ao cargo.
Com o afastamento, o recém-eleito vice-presidente Juarezão (PSB) deve coordenar os trabalhos até o fim do ano. Suplentes dos secretários, os distritais Lira (PHS), Agaciel Maia (PR) e Rodrigo Delmasso (PTN) assumem as vagas pelo mesmo período. Na última terça, Celina informou que a composição antiga da Mesa Diretora deve recorrer da decisão judicial.
Policiais civis deixam Câmara Legislativa com computadores e documentos apreendidos em gabinetes (Foto: Alexandre Bastos/G1)Policiais civis deixam Câmara Legislativa com computadores e documentos apreendidos em gabinetes (Foto: Alexandre Bastos/G1)
Investigação
A polícia apura denúncias da deputada Liliane Roriz (PTB) de que a presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), articulou um esquema de pagamento de propina e desvio de recursos de emendas parlamentares que seriam usados para pagar contratos de gestão de UTIs.
Além dos membros da Mesa Diretora, a operação deflagrada pela Polícia Civil nesta terça também investiga o deputado Cristiano Araújo (PSD), citado nos áudios; o servidor da Câmara Alexandre Braga Cerqueira, o ex-servidor Valério Neves Campos e o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso. Todos foram intimados a depor.
No total, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de condução coercitiva e 4 de afastamento cautelar. As buscas foram feitas nos gabinetes parlamentares, na Presidência da Câmara e na residência das pessoas citadas. Segundo o Ministério Público, todos se apresentaram espontaneamente, dispensando o cumprimento da condução coercitiva.
“As investigações são sigilosas. Elas vieram a conhecimento público antes do momento que julgávamos oportuno. Essa palavra é muito cara, porque o princípio mais importante da investigação é a oportunidade. Isso exigiu do MP e do Judiciário a tomada de medidas na manhã de hoje”, afirmou o promotor de Justiça do Grupo de Apoio ao Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Clayton Germano.
A ação policial ocorre quase uma semana depois de a corporação apreender documentos e computadores no Palácio do Buriti, em uma investigação para apurar suspeitas de extorsão contra a presidente do sindicato dos servidores na Saúde (SindSaúde), Marli Rodrigues.
Nos áudios feitos por Liliane, Celina fala sobre mudança de finalidade de uma emenda parlamentar que direcionou R$ 30 milhões da sobra orçamentária da Câmara a um grupo de seis empresas que prestam serviço de UTI. Segundo as denúncias, parte dos recursos foram repassados a deputados da Mesa Diretora.
Fonte: G1 

FUTEBOL

Em crise, São Paulo pode ter até nove desfalques contra o Palmeiras



Não será nada fácil para o São Paulo buscar uma reação na temporada. Depois de mais um tropeço no Morumbi, o elenco terá agora nove dias de preparação antes de encarar o clássico contra o Palmeiras, no Palestra Itália. Encarar o líder do Campeonato Brasileiro fora de casa já não seria uma missão simples, mas nada é tão ruim que não possa piorar. O risco de ter até nove desfalques já preocupa o técnico Ricardo Gomes.
“Fase ruim é assim. Temos que trabalhar com calma, mas sabendo que o São Paulo não pode ficar muito tempo assim. Na terça-feira, temos que esquecer essa ressaca e os desfalques e fazer o time jogar melhor. Nem pensei na formação contra o Palmeiras, mas já começarei a tentar encontrar novas soluções para melhorar o jogo sem esses jogadores”, comentou o treinador, deixando claro que também pode alterar a formação do time em campo.
Os problemas da comissão técnica são-paulina são diversos e variados. Há os jogadores que defenderão suas seleções nas eliminatórias da Copa do Mundo, como o caso do peruano Cueva e do chileno Mena, além do lateral direito Auro e do zagueiro Lucão, que foram convocados por Tite para participarem dos treinamentos da Seleção Brasileira.
Todos eles já embarcaram e só devem retornar na quarta-feira do clássico, dia 7 de setembro. A rodada das eliminatórias está marcada para os dias 1º e 6 de setembro. No caso do Brasil, a equipe enfrentará primeiro o Equador, em Quito, e depois receberá a Colômbia, em Manaus.
Enquanto isso, o zagueiro Lyanco estará com o grupo Sub-20 da Seleção Brasileira, que tem dois duelos programados diante dos ingleses, dias 1º e 4 de setembro, ambos na Inglaterra. Com isso, a tendência é que Lyanco seja reintegrado ao grupo tricolor dois dias antes do clássico, quando terá sua condição de encarar o Verdão no Palestra avaliada pela comissão técnica.
Para piorar, o lateral direito Julio Buffarini parece ainda não ter se adaptado ao futebol local. O argentino recebeu seu terceiro cartão amarelo no empate sem gols com o Coritiba e, depois de apenas cinco partidas no Brasileirão, já terá de cumprir suspensão. Bruno, seu substituto natural, sofre de um estiramento no músculo adutor da coxa esquerda e terá de correr contra o tempo para conseguir ficar à disposição.
O mesmo vale para o zagueiro Rodrigo Caio. O jovem defensor tem o mesmo problema de Bruno, mas na coxa direita e chegou até a ser cortado da Seleção de Tite. Apesar da gravidade da lesão, o jogador receberá atenção especial do departamento médico durante o período sem jogos.
Outro jogador que pode tirar mais uma opção de Ricardo Gomes é Gilberto. O centroavante sequer foi relacionado neste domingo e trata dores musculares na panturrilha direita. Apenas durante os treinamentos será possível ter uma dimensão da gravidade do problema.
“Essa ressaca tem de ser encurtada. Teremos agora um período de recuperação importante, apesar dos cinco jogadores que sairão para seleções, mas servirá para melhorar o time”, tentou ser otimista Ricardo Gomes.

Fonte: Gazeta Esportiva 

FUTEBOL

Autor de gol de empate, Robinho afirma que reserva foi por precaução




Robinho saiu do banco e marcou o gol de empate do Galo aos 41 do segundo tempo (Foto: Bruno Cantini / Atlético)
Robinho saiu do banco e marcou o gol de empate do Galo aos 41 do segundo tempo (Foto: Bruno Cantini / Atlético)
Revelada a escalação do Atlético pouco antes do jogo contra o Grêmio, na tarde deste domingo, em Porto Alegre, a ausência de Robinho entre os titulares chamou a atenção. O jogador, porém, explicou que a situação já estava conversada com o técnico Marcelo Oliveira.
“Foi para poder entrar 100% e evitar o risco de lesão. Joguei no domingo passado, na quarta e não sou mais um menino de 18 anos. Acho que valeu o empenho de todo mundo, estão todos de parabéns. Não é fácil jogar aqui contra o Grêmio e saímos com um pontinho”, destacou o meia-atacante.
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Marcelo comemora empate fora e garante: “Foi um grande resultado”
Enquanto Robinho ficou no banco de reservas, o Galo não foi bem em campo: aguardou o Grêmio em seu campo de defesa, com esquema mais fechado de três volantes e assim sofreu o primeiro gol. Bastou a entrada do camisa 7 para a história mudar e o Atlético conseguir o empate.
“O resultado disso é muito trabalho e o elenco é muito forte. Não começamos o jogo bem, claro que a gente queria ganhar, somar os três pontos, mas fico feliz por ter ajudado o time a sair com o empate”, acrescentou.
Ao balançar as redes do Grêmio, no fim do jogo, decretando o empate, Robinho chegou aos 21 gols na temporada e está entre os artilheiros da temporada 2016, só perde para Anselmo, do Fortaleza, que tem 22. Para Marcelo Oliveira, o alto nível apresentado pelo jogador é resultado do bom trabalho que o Atlético faz.
“O ambiente de trabalho é fundamental, ambiente sadio, de prazer, ele está muito feliz no clube, está solto, em algum momento administro o posicionamento dele para não ter que ficar marcando sistematicamente, ele tem qualidade isso é inegável, felizmente está do nosso lado”, finalizou.
O Galo agora volta suas atenções para o Vitória, duelo que será disputado na quarta-feira (7) da outra semana, no Independência.

Fonte: Gazeta Esportiva