Presidente do Metrô do DF aponta superfaturamento em contratos
Marcelo Dourado indica fraude em contratos envolvendo terceirizados.
O presidente do Metrô do Distrito Federal, Marcelo Dourado, foi gravado afirmando que existem contratos superfaturados na empresa. O registro foi feito em março do ano passado, em uma reunião com um grupo de servidores recém-aprovados em concurso, mas que não tinham ainda sido convocados.
Durante o encontro, Dourado diz que tem interesse em chamar concursados e acabar com contratos terceirizados, porque são superfaturados. "Não tem nem dúvida, cara, ‘tamo junto’. Não tem nem dúvida, cara. O que eu quero, o que eu quero é que o servidor concursado tenha aqui dentro do metrô. Quanto menos terceirizado tiver, melhor. Rapaz, os contratos estão ‘tudo’ superfaturados.”
Marcelo Dourado assumiu a presidência do Metrô em janeiro de 2015, dois meses antes da gravação. Segundo ele, os contratos a que ele se referia são um de manutenção e um de vigilância – ambos firmados durante a gestão anterior. Ele alega que assim que chegou à presidência, pediu uma auditoria das contas e percebeu o superfaturamento.
De acordo com o presidente, desde aquela época tem tentado substituir as empresas responsáveis pelos dois contratos, sem conseguir por causa da “burocracia”.
A empresa de vigilância foi trocada por outra em abril deste ano, e a de manutenção, em agosto. A mudança vai trazer economia de R$ 70 milhões por ano, estimou.
"O que que eu fiz? Eu licitei conforme a legislação e tivemos um novo consórcio vencedor com essa economia fantástica para o Metrô. Isso mostra que talvez o valor no passado talvez tenha sido um valor elevado. Mas quem vai dizer isso é a Justiça e os órgãos de controle", afirmou.
Atualmente, os 202 aprovados em concurso continuam esperando convocação, ainda sem previsão para se juntarem à companhia. A última vez em que aprovados foram chamados foi em 2014. Depois disso, o governo deixou de contratar servidores devido aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede que mais da metade da renda do GDF seja desembolsada com pagamento de profissionais.
O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras, Guará e Plano Piloto. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.
Durante a greve mais longa da história, o Metrô funcionou apenas em horários de pico – das 6h às 9h e das 17h às 20h30. Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.
O presidente do Metrô do Distrito Federal, Marcelo Dourado, foi gravado afirmando que existem contratos superfaturados na empresa. O registro foi feito em março do ano passado, em uma reunião com um grupo de servidores recém-aprovados em concurso, mas que não tinham ainda sido convocados.
Durante o encontro, Dourado diz que tem interesse em chamar concursados e acabar com contratos terceirizados, porque são superfaturados. "Não tem nem dúvida, cara, ‘tamo junto’. Não tem nem dúvida, cara. O que eu quero, o que eu quero é que o servidor concursado tenha aqui dentro do metrô. Quanto menos terceirizado tiver, melhor. Rapaz, os contratos estão ‘tudo’ superfaturados.”
Marcelo Dourado assumiu a presidência do Metrô em janeiro de 2015, dois meses antes da gravação. Segundo ele, os contratos a que ele se referia são um de manutenção e um de vigilância – ambos firmados durante a gestão anterior. Ele alega que assim que chegou à presidência, pediu uma auditoria das contas e percebeu o superfaturamento.
De acordo com o presidente, desde aquela época tem tentado substituir as empresas responsáveis pelos dois contratos, sem conseguir por causa da “burocracia”.
A empresa de vigilância foi trocada por outra em abril deste ano, e a de manutenção, em agosto. A mudança vai trazer economia de R$ 70 milhões por ano, estimou.
A empresa de vigilância foi trocada por outra em abril deste ano, e a de manutenção, em agosto. A mudança vai trazer economia de R$ 70 milhões por ano, estimou.
"O que que eu fiz? Eu licitei conforme a legislação e tivemos um novo consórcio vencedor com essa economia fantástica para o Metrô. Isso mostra que talvez o valor no passado talvez tenha sido um valor elevado. Mas quem vai dizer isso é a Justiça e os órgãos de controle", afirmou.
Atualmente, os 202 aprovados em concurso continuam esperando convocação, ainda sem previsão para se juntarem à companhia. A última vez em que aprovados foram chamados foi em 2014. Depois disso, o governo deixou de contratar servidores devido aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede que mais da metade da renda do GDF seja desembolsada com pagamento de profissionais.
O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras, Guará e Plano Piloto. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.
Durante a greve mais longa da história, o Metrô funcionou apenas em horários de pico – das 6h às 9h e das 17h às 20h30. Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário