terça-feira, 16 de agosto de 2016

RIO 2016

Scheidt termina na quarta colocação e deixa o Rio 2016 sem medalha




Scheidt estava em busca de sua sexta medalha olímpica (Foto: WILLIAM WEST/AFP)
A missão de Robert Scheidt não era nada fácil: tirar a diferença de três competidores para conquistar a medalha de bronze. Nesta segunda-feira, na final da classe laser, mesmo terminando em primeiro lugar na prova, o brasileiro acabou na quarta colocação do ranking geral e não conquistou nenhuma medalha.
Maior medalhista da história do Brasil nos Jogos Olímpicos, Scheidt termina sua primeira Olimpíada sem levar uma medalha. Ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004, o paulista ainda conquistou duas medalhas de prata, em Sidney 2000 e Pequim 2008, além de um bronze em Londres 2012.
Aos 43 anos, o brasileiro precisava terminar a uma distância de cinco posições do neozelandês Sam Meech, duas do francês Jean Baptiste Bernaz e uma do britânico Nick Thompson. Mesmo terminando na primeira colocação em uma bela prova, os adversários de Sheidt não colaboraram e o brasileiro acabou em quarto no ranking geral, longe da medalha de bronze.
“O laser provavelmente encerrou. O olimpismo talvez, preciso de um tempo para pensar. Mas a vela vai ficar para sempre”, disse Sheidt em entrevista à TV Globo.
O ouro foi para o australiano Tom Burton, que somou 90 pontos no total. O croata Tonci Stipanovic levou a prata, com 103 pontos. Já o bronze foi para o neozelandês Sam Meech.
Martine Gral e (Foto: WILLIAM WEST/AFP)
Martine Gral e Kahena Kunze tiveram uma boa apresentação nesta terça (Foto: WILLIAM WEST/AFP)
Martine Grael e Kahena Kunze – Ainda nesta terça-feira, a dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze competiram no 49er FX feminino. Na última regata antes da disputa por medalhas, as brasileiras acabaram na segunda colocação, atrás apenas das lideres Tamara Dominguez e Berta Moro.
Grael e Kunze chegam à final no Rio 2016 com grandes chances de medalha. Na segunda colocação geral, as brasileiras somam 46 pontos, o mesmo número que as espanholas Tamara e Berta, que lideram a competição. Em terceiro lugar aparece a dupla da Dinamarca Hansen e Salskov-Iversen. A regata por medalhas acontece nesta quinta-feira, às 14h05 (de Brasília).

Fonte: Gazeta Esportiva 

RIO 2016

Santos, Pelé e lenda do salto com vara se rendem a brasileiro de ouro


Mais novo campeão olímpico brasileiro – e agora recordista da prova de salto com vara com 6,03m – o atleta Thiago Braz é um torcedor declarado do Santos Futebol Clube. Na noite desta segunda-feira, após a conquista histórica, o alvinegro praiano não deixou de retribuir o carinho de seu torcedor nas redes sociais.
A equipe também enviou mensagem através de seu twitter, reforçando a mensagem:
Quem também deixou sua mensagem para o dono da segunda medalha de ouro do Brasil nos Jogos do Rio foi o maior ídolo da história do clube e do futebol, Pelé. Através de seu twitter, o Rei do Futebol parabenizou o atleta.

Lucas Lima, maestro da atual equipe santista e um dos novos ídolos da nova geração do alvinegro praiano, foi outro que deixou suas palavras ao atleta.
Um dos maiores nomes da história do salto com vara, o campeão da modalidade nos Jogos de Seul 1988 e atual vice-presidente da Federação Internacional de Atletismo, Sergey Bubka, da Ucrânia, também deixou sua mensagem. Através de seu twitter, Bubka parabenizou a competição como um todo, os dois finalistas e também seu antigo técnico, Vitaly Petrov, atual treinador de Thiago.
Fonte: Gazeta Esportiva 

RIO 2016

Nos pênaltis, Brasil perde para a Suécia e vai disputar a medalha de bronze


A Seleção Brasileira não tem mais chances de levar o ouro no futebol feminino. Nesta terça-feira, após empate por 0 a 0, as comandadas de Oswaldo Alvarez caíram nos pênaltis para a Suécia, por 4 a 3, e agora só podem chegar ao bronze nos Jogos Olímpicos.
Após dominar a partida, mas não conseguir o gol, o time brasileiro perdeu dois pênaltis, com Cristiane e Andressinha. As europeias perderam apenas uma cobrança, vencendo por 4 a 3, e eliminando o time brasileiro.
A disputa da medalha de ouro acontece na próxima sexta-feira, às 17h30 (de Brasília). Mais cedo, às 13 horas, a Seleção decidirá o terceiro lugar, para buscar o bronze, contra a perdedora da partida entre Canadá e Alemanha, que acontece ainda nesta terça-feira, às 16 horas (de Brasília).
O jogo – No primeiro tempo, a Seleção teve o domínio durante a maior parte do tempo. No início, a equipe de Oswaldo Alvarez não conseguiu finalizar. A primeira chance chegou aos 16 minutos, com Debinha finalizando de primeira. A bola passou por cima do gol.
Aos 22, a mesma jogadora teve nova chance. Ela aproveitou cruzamento e cabeceou firme. A goleira Lindahl espalmou para escanteio. Cinco minutos depois, Marta fez boa jogada e arrematou, mas a bola cruzou a área e saiu.
O único susto sofrido pela Seleção veio aos 39 minutos. Em contra-ataque, a Suécia chegou com Blackstenius, que chegou à área e rolou para trás. O passe não foi bom, e o Brasil conseguiu afastar o perigo.
Antes do fim do primeiro tempo, arremates de Beatriz e Andressa Alves pararam na arqueira da Suécia. Com isso, a partida foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.
A Seleção voltou no mesmo ritmo, mantendo a bola no campo de ataque. Aos 5 minutos, Beatriz teve boa chance, mas o chute saiu à direita do gol de Lindahl. Aos poucos, o ímpeto ofensivo brasileiro foi diminuindo.
Aos 14, em saída ruim da defesa brasileira, Blackstenius recebeu na área e finalizou fraco, facilitando o trabalho de Bárbara, que defendeu firme. Aos poucos, os times foram ficando nervosos, com a partida entrando nos momentos finais.
Marta apareceu em jogada individual, aos 28, e parou em Lindahl. Aos 30, Jakobsson parou a camisa 10 com falta, perto da área sueca. Na cobrança, a bola ficou perdida na área, mas ninguém empurrou para o gol.
Já no desespero, o time comandado por Vadão passou a lançar bolas para a área, sem trocar passes em busca do espaço. A Suécia, contente com o empate, se segurou com firmeza nos minutos finais. Assim, a partida chegou ao fim em 0 a 0, indo para a prorrogação.
Para o tempo extra, Alvarez colocou Cristiane, que ainda não está 100% fisicamente, e por isso ficou no banco. Mesmo com a principal atacante do time em campo, a defesa sueca prevaleceu. No ataque, as europeias deram um grande susto na defesa, aos 7, quando Shelin cabeceou e a bola raspou a trave de Bárbara.
Depois disso, as jogadoras demonstraram seu cansaço e não criaram mais chances até o fim da primeira etapa, chegando aos 15 minutos finais com o placar de 0 a 0.
A última parte do jogo começou agitada. Depois de o Brasil rondar a área das europeias, a Suécia teve grande chance em contra-ataque. Aos 3, Schelin chegou na cara de Bárbara, mas chutou muito mal, perdendo o gol.
Com a posse de bola, mas sem chances claras, a Seleção seguiu no ataque, tentando pressionar as rivais. Aos 11, em cobrança de falta, Marta exigiu mais uma defesa de Lindahl. E esta foi a última oportunidade da partida, que se encaminhou para a disputa por pênaltis.
Nas cobranças, Marta fez o seu, mas Cristiane perdeu a segunda batida, defendida por Lindahl. Na sequência, Bárbara defendeu o pênalti de Asllani, igualando tudo.
Depois de dois acertos de cada time, Andressinha perdeu a quinta cobrança brasileira, deixando a decisão nas mãos da goleira brasileira. Bárbara não conseguiu evitar o gol de Dahlkvist, que definiu a classificação sueca para a final.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 0 x 0 SUÉCIA (Pênaltis: 3 x 4)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 16 de agosto de 2016, terça-feira
Horário: 13 horas (de Brasília)
Árbitro: Lucila Venegas (MEX)
Assistentes: Mayte Chavez (MEX) e Enedina Caudillo (MEX)
Cartões amarelos: 
Bia, Andressa Alves e Formiga (Brasil); Jakobsson e Dahlkvist (Suécia)
Pênaltis: 
BRASIL: Marta, Andressa Alves e Rafaelle acertaram; Cristiane e Andressinha erraram
SUÉCIA: Schelin, Seger, Fischer e Dahlkvist acertaram; Asllani errou
BRASIL: Bárbara; Poliana, Rafaelle, Mônica e Tamires; Thaisa (Andressinha), Formiga e Marta; Andressa Alves, Bia (Raquel) e Debinha (Cristiane)
Técnico: Vadão
SUÉCIA: Lindahl; Rubensson, Fischer, Sembrant e Samuelsson (Berglund); Dahlkvist, Seger, Appelqvist (Schough) e Asllani; Schelin e Blackstenius (Jakobsson)
Técnico: Pia Sundhage


Fonte: Gazeta Esportiva 

FUTEBOL

Dorival cita medalha de Hypolito em preleção antes de pegar Atlético-MG



  • Divulgação/SantosFC
    Dorival conseguiu motivar os jogadores para a partida contra a equipe mineira
    Dorival conseguiu motivar os jogadores para a partida contra a equipe mineira
O técnico Dorival Júnior, do Santos, usou a medalha de prata do ginasta Diego Hypolito para motivar os atletas antes da partida contra o Atlético-MG, válida pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último domingo (14), na Vila Belmiro.
Durante a preleção, o treinador destacou que Hypolito "amargurou" por quatro anos sua queda nos Jogos Olímpicos de Pequim. De acordo com o técnico, o ginasta ainda "sofreu" com o erro em Londres, no ano de 2012, para finalmente subir ao pódio no Rio.
Dorival comparou a situação de Diego com a do Santos, que no domingo retrasado (7), perdeu para o lanterna América-MG, em Minas. 
"Olha o exemplo que deu o Diego Hypolito. Ele já caiu de bunda, já caiu de cara e hoje ganhou a medalha de prata. E isso demora quatro anos para ele amargurar, sofrer e se preparar de novo. Nós tivemos um dissabor na semana passada. Agora temos capacidade e condições de nos recuperar. Se o jogo é complicado e difícil, para eles [o Atlético-MG] vai ser muito mais. Porque eles vão estar enfrentando o Santos, aqui dentro, e o Santos querendo o resultado. Vão com Deus. Vamos fazer bem esta partida e vamos buscar este resultado", disse o treinador.
Aparentemente, as palavras de Dorival surtiram efeito, já que o Santos derrotou o Atlético-MG por 3 a 0 e assumiu a vice-liderança do Nacional. 

Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL

Marcelo Oliveira afirma estar confiante na recuperação do Atlético



A derrota do Atlético-MG de 3 a 0 para o Santos foi uma verdadeira ducha de água fria para o Galo, que acumulava uma sequência de cinco vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro. Apesar do tropeço, é momento de deixar as lamentações de lado e focar na reabilitação no Brasileirão. Quem garante isso é o comandante Marcelo Oliveira.
Ele também mostrou-se confiante na recuperação do time e lembrou que o alvinegro está no G4, o que na sua visão, ilustra a capacidade do Atlético-MG para se reerguer.
-Não chegamos na frente por acaso, não, por acaso. Vamos lutar para permanecer ali e, quem sabe, buscar a liderança- comentou Oliveira.
Suspensões
A próxima partida do Atlético-MG é diante do xará do Paraná. Eles se enfrentam neste domingo às 11h, no Independência. Marcelo Oliveira não poderá contar com o volante Rafael Carioca e com o atacante Fred, suspensos. Assim como fez diante do resultado indigesto obtido contra o Santos, o treinador afirmou que não é momento para lamentar.
-Não dá para lamentar. Suspensões ocorrem para todos os times, tem uma contusão ou outra, tem que cuidar muito por causa de jogos desgastantes. Time que tem bom elenco, tem que preparar o jogador para a ausência de alguém- disse.

FÓTMULA 1

Alonso diz que carros são todos iguais e pede liberdade na Fórmula 1



  • Dan Istitene/Getty Images
Liberdade e simplicidade são duas palavras distantes da realidade atual da Fórmula 1, mas cada vez mais vêm sido repetidas por dirigentes e pilotos. Tanto, que Fernando Alonso reclamou do excesso de regras e chegou a dizer que só se pode "respirar e não muito mais do que isso" hoje em dia na categoria.
"Precisamos de um pouco mais de liberdade para as equipes e os pilotos", defendeu. "A F-1 precisa relaxar um pouco. No passado, as equipes tinham a chance de escolher a distribuição de peso, a cambagem e a pressão dos pneus. Até vimos carros com seis rodas!", lembrou o espanhol, referindo-se a um projeto da Tyrrell de 1975, que acabou não tendo muito sucesso.
"Agora, se pintássemos todos os carros de preto, não saberíamos de qual time é cada carro porque as regras são tão restritas que os carros se parecem muito."
Alonso acredita ainda que o mesmo princípio deveria ser adotado para os pilotos, que deveriam ser menos controlados tanto dentro, quanto fora das pistas. Atualmente, até mesmo um atraso para uma reunião com a direção de prova gera uma reprimenda, lembrando que três reprimendas no ano levam à perda de 10 posições no grid de largada.
"Seria bom ter mais liberdade para disputar e ter menos punições. Temos de fazer as mesmas coisas sempre do mesmo jeito e no mesmo horário e, se não fizer, vai para os comissários. Não importa se você atrasa 5 minutos na reunião dos pilotos ou para a sessão de autógrafos. Você pode respirar e não muito mais que isso", reclamou o piloto, que já deixou clara sua intenção de deixar a categoria ao final do ano que vem, quando se encerra seu atual contrato com a McLaren, caso os carros "não voltem a ser divertidos de serem pilotados". 
Alonso já deixou claro que, caso não goste dos carros que vão estrear na próxima temporada, a última do atual contrato com a McLaren, deixará a Fórmula 1.

FUTEBOL

Em 2016, Cruzeiro já passou mais tempo no Z-4 que nas últimas 13 temporadas



  • Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro
    Equipe busca reação, mas início ruim no Brasileiro gera recorde negativo de rodadas no Z-4
    Equipe busca reação, mas início ruim no Brasileiro gera recorde negativo de rodadas no Z-4
No início do returno, Mano Menezes chamou a atenção para a necessidade de conquistar pontos contra seus adversários diretos na luta contra o rebaixamento. Contra o Coritiba, o objetivo não foi completamente alcançado, já que a equipe saiu na frente, mas terminou o jogo com a igualdade por 2 a 2. O resultado, além de manter a equipe no Z-4, determinou uma marca negativa para o Cruzeiro. Apesar da reação e desempenhos mais convincentes com o novo treinador, o primeiro turno ruim de 2016 já rendeu ao clube mais tempo na degola do que em todas as outras edições dos pontos corridos juntas.
Somadas todas as 13 edições anteriores do Brasileirão, ou seja, desde que o campeonato passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, o Cruzeiro nunca frequentou tanto tempo entre os quatro últimos da tabela. De 2003 até 2015, o Cruzeiro passou onze rodadas no total: duas em 2007, uma em 2009, quatro em 2011 e quatro em 2015. Nos anos de 2003, 2004, 2005, 2006, 2008, 2012, 2013 e 2014, a equipe não ficou sequer uma rodada no Z-4.
Neste último final de semana, um eventual triunfo no Independência levaria o time mineiro pelo menos ao 16º lugar. Porem, com o empate, a equipe amargou sua 12ª rodada na zona de rebaixamento. O lado positivo e que dá esperanças ao torcedor é a melhora de rendimento com Mano Menezes, além de novos confrontos contra adversários diretos.
"Fica um sabor frustrante, pois essas são as boas oportunidades que embalam a equipe e dão aumento de confiança. Mas vamos fazer essa saída logo. Não fizemos uma partida tão equilibrada por erros de posicionamento. Porém, na hora em que diminuirmos a quantidade de gols sofridos e assegurarmos os resultados, nós vamos conseguir sair dessa situação", comentou Mano, assegurando que a presença no Z-4 é apenas questão de tempo.
No próximo domingo, o Cruzeiro vai a Santa Catarina visitar o Figueirense. Na tabela de classificação, apenas um ponto separa as equipes, o que aumenta o ar de jogo de seis pontos. Se vencer, a equipe mineira tem boas chances de sair da degola e continuar a reação no Brasileiro. Até o momento, Mano já comandou a equipe em quatro oportunidades, vencendo uma, empatando duas e saindo derrotado em uma ocasião.

Fonte: Uol Esporte