Alonso diz que carros são todos iguais e pede liberdade na Fórmula 1
- Dan Istitene/Getty Images
Liberdade e simplicidade são duas palavras distantes da realidade atual da Fórmula 1, mas cada vez mais vêm sido repetidas por dirigentes e pilotos. Tanto, que Fernando Alonso reclamou do excesso de regras e chegou a dizer que só se pode "respirar e não muito mais do que isso" hoje em dia na categoria.
"Precisamos de um pouco mais de liberdade para as equipes e os pilotos", defendeu. "A F-1 precisa relaxar um pouco. No passado, as equipes tinham a chance de escolher a distribuição de peso, a cambagem e a pressão dos pneus. Até vimos carros com seis rodas!", lembrou o espanhol, referindo-se a um projeto da Tyrrell de 1975, que acabou não tendo muito sucesso.
"Agora, se pintássemos todos os carros de preto, não saberíamos de qual time é cada carro porque as regras são tão restritas que os carros se parecem muito."
Alonso acredita ainda que o mesmo princípio deveria ser adotado para os pilotos, que deveriam ser menos controlados tanto dentro, quanto fora das pistas. Atualmente, até mesmo um atraso para uma reunião com a direção de prova gera uma reprimenda, lembrando que três reprimendas no ano levam à perda de 10 posições no grid de largada.
"Seria bom ter mais liberdade para disputar e ter menos punições. Temos de fazer as mesmas coisas sempre do mesmo jeito e no mesmo horário e, se não fizer, vai para os comissários. Não importa se você atrasa 5 minutos na reunião dos pilotos ou para a sessão de autógrafos. Você pode respirar e não muito mais que isso", reclamou o piloto, que já deixou clara sua intenção de deixar a categoria ao final do ano que vem, quando se encerra seu atual contrato com a McLaren, caso os carros "não voltem a ser divertidos de serem pilotados".
Alonso já deixou claro que, caso não goste dos carros que vão estrear na próxima temporada, a última do atual contrato com a McLaren, deixará a Fórmula 1.
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