sexta-feira, 12 de agosto de 2016

OLIMPÍADAS

Bellucci flerta com vitória inédita, mas é eliminado por Nadal na Rio-2016



REUTERS/Kevin Lamarque
Nadal eliminou Bellucci nas quartas de final dos Jogos Olímpicios Rio-2016imagem: REUTERS/Kevin Lamarque
Thomaz Bellucci esteve perto de escrever um capítulo especial em sua história nesta sexta-feira. No Centro Olímpico de Tênis, o brasileiro começou muito bem contra Rafael Nadal - pela primeira vez venceu um set do rival -, mas nem mesmo os gritos de "eu acredito" das arquibancadas quase lotadas da quadra central foram capazes de empurrar o brasileiro em busca de sua primeira vitória sobre o espanhol. Nadal reagiu na partida e, de virada, eliminou o tenista verde-amarelo por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 6/2. Bellucci, ao menos, saiu ovacionado por sua garra pelos torcedores presentes.
"Estar na semifinal é uma notícia que há alguns dias não podia nem imaginar. Não sei como as coisas estão saindo tão bem, foi uma preparação dura", disse Nadal. "Foi uma partica complicada, em um ambiente muito difícil. Lutei muito até o final", completou o espanhol.
Bellucci voltou a sofrer com sua tradicional inconstância durante os jogos. Ele novamente alternou jogadas incríveis com erros infantis, principalmente quando subia para rede. Depois de um ótimo primeiro set, com belos lances sobre o espanhol, o brasileiro vacilou no segundo set e, no terceiro, ficou clara suas escolhas erradas, desperdiçando boas chances de quebra de serviço do Nadal.
"Foi uma semana positiva. Uma grande semana. Nadal conseguiu sair de um buraco no segundo set e conseguiu contra-atacar muito melhor... Estou um pouco triste de sair com a derrota, mas feliz por ter feito uma boa Olimpíada", disse Bellucci após a eliminação. "Foi importantíssimo (o apoio da torcida). Uma semana muito especial para mim. Espero que no futuro eu possa ter esse apoio novamente", completou.
PROBLEMA NO PULSO E MARATONA PARA NADAL 
REUTERS/Kevin Lamarque
Nadal demonstrou um pouco de cansaço após maratona na Rio-2016imagem: REUTERS/Kevin Lamarque
Rafael Nadal já começou a Olimpíada sem estar 100%. Sem jogar há dois meses por conta de uma lesão no pulso esquerdo, o espanhol declarou que participaria da chave de simples apenas pelo fato de ser os Jogos Olímpicos. Mas o que ele não imaginava é que teria que passar por uma maratona de partidas.
Além da chave de simples, Nadal avançou à final das duplas na última quinta-feira, ao vencer, ao lado do compatriota Marc Lopez, os canadenses Vasek Pospisil e Daniel Nestor. No mesmo dia, mas pela manhã, Nadal já havia feito um jogo duro contra o francês Gilles Simon. Cada partida durou duas horas, e o cansaço pode ser notado na partida contra Bellucci.
BELLUCCI ATROPELA E VENCE 1º SET
AP/Charles Krupa
Bellucci teve um desempenho espetacular no primeiro setimagem: AP/Charles Krupa
Empurrado pela torcida, que vibrava a cada ponto, Bellucci conseguiu uma quebra de serviço logo no começo do jogo. No terceiro game do primeiro set, o brasileiro aproveitou um vacilo de Rafael Nadal, que chamou um desafio errado, para ganhar moral e superar o saque do espanhol. Na sequência, para confirmar o bom momento, Bellucci confirmou o game e abriu 3/1.
No sétimo game, quando o set estava 4/2, Bellucci aprontou novamente. Esbanjando confiança e com muita agressividade, o brasileiro quebrou o serviço de Nadal e ficou em situação muito confortável na parcial. Com um ace (ponto de saque), fechou com chave de ouro o primeiro set, vencendo por 6/2.
NADAL REAGE E EMPATA PARTIDA
 
REUTERS/Kevin Lamarque
Nadal reagiu no segundo set da partidaimagem: REUTERS/Kevin Lamarque
 
No segundo set, Bellucci começou desconcentrado e, contra Nadal, não se pode vacilar. Em um piscar de olhos, o espanhol quebrou o primeiro serviço do brasileiro e manteve uma boa vantagem até a parte final da parcial.
 
Bellucci, que parecia já fora do segundo set, mostrou uma reação espetacular. Com uma quebra no nono game, ele pressionou Nadal e voltou ao jogo. No entanto, não conseguiu manter o ritmo enquanto sacava e o espanhol deu o troco logo na sequência, fechando o set em 6/4.
 
BELLUCCI TENTA, MAS CAI PARA NADAL
 
REUTERS/Kevin Lamarque
Bellucci não conseguiu manter o ritmo do 1º set contra Nadalimagem: REUTERS/Kevin Lamarque
 
No último e decisivo set, Bellucci até começou bem, e deu trabalho ao serviço de Nadal logo no terceiro game. Com um 30-30 no placar, o brasileiro teve a chance de ficar perto de um ponto de quebra, mas errou na decisão da jogada - optou por uma curta ao invés de bater no fundo - e deu o ponto ao espanhol.
 
No quarto game, as coisas começaram a dar errado para o brasileiro. Sentindo o crescimento do espanhol, Bellucci não conseguiu confirmar seu serviço, foi quebrado e deixou Nadal com uma vantagem de 3/1 no placar. Nadal, então, começou a administrar a partida e até quebrar mais um game e fechar o set por 6/2.


Fonte: Uol Esporte

CIÊNCIA

Achada no Brasil bactéria resistente a um dos mais poderosos antibióticos

  • iStock
    Para pesquisadores, órgãos reguladores deveriam reavaliar uso de antibióticos
    Para pesquisadores, órgãos reguladores deveriam reavaliar uso de antibióticos
Recentemente descoberto na China e também encontrado em países da Europa, da Ásia e da África, o gene mcr-1, que causa resistência a uma classe de antibióticos utilizados justamente para tratar infecções por bactérias multirresistentes, foi identificado pela primeira vez no Brasil em cepas da bactéria Escherichia coliisoladas de animais de produção.
Os pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) responsáveis pela identificação da bactéria também reportaram o primeiro caso de infecção humana no Brasil, em um hospital de alta complexidade em Natal (RN), por uma cepa da bactéria portadora do gene e resistente a Colistina (polimixina E), um dos mais poderosos antibióticos, considerados como último recurso no tratamento de infecções produzidas por bactérias que não respondem a outras drogas.
"A aparição desse gene no Brasil pode contribuir para o surgimento de bactérias totalmente resistentes aos antibióticos, com risco de enfrentarmos uma situação similar ao que foi a era pré-antibiótica, quando doenças comuns, como uma infecção urinária ou um ferimento profundo na pele, levavam facilmente a óbito", alerta Nilton Lincopan, responsável pela pesquisa.
Os resultados da pesquisa foram publicados nas revistas científicas "Eurosurveillance", do European Centre for Disease Prevention and Control, e "Antimicrobial Agents and Chemotherapy", da American Society for Microbiology.

Superbactéria

Descoberta em 1949, a produção de Colistina foi descontinuada entre a década de 1970 e o ano 2000 por sua elevada toxicidade, ficando o antibiótico restrito ao uso veterinário. No início do século, entretanto, com a emergência de bactérias produtoras de enzimas responsáveis por provocar resistência a praticamente todos os antibióticos beta-lactâmicos, como as penicilinas, a Colistina voltou a ser utilizada como última alternativa terapêutica no tratamento de infecções produzidas por microrganismos multirresistentes, principalmente associadas a surtos de infecção hospitalar.
Por muito tempo, conta Lincopan, a comunidade científica internacional acreditou que o desenvolvimento da resistência bacteriana a Colistina seria um processo difícil. "Porém, ao final do ano passado, um artigo alarmante foi publicado na revista Lancet Infectious Diseases, em que pesquisadores chineses descreveram a identificação de um novo gene (o mcr-1) que confere resistência contra polimixina E e polimixina B."
Ainda mais preocupante, de acordo com o pesquisador, foi a descoberta de que o gene é facilmente transferível de uma espécie bacteriana a outra.
Cepas bacterianas carregando o gene mcr-1 foram encontradas tanto em animais de produção como em seres humanos, levantando suspeitas sobre a existência de uma cadeia na disseminação da resistência a Colistina que começa a partir do uso do antibiótico na alimentação animal, propagando-se para os animais abatidos, os alimentos derivados e o ambiente.
Diante da ameaça de que muitas infecções poderiam se tornar intratáveis, um alerta mundial foi emitido no início do ano pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
Para os pesquisadores, os órgãos reguladores do setor deveriam reavaliar o uso de antibióticos como a Colistina.

Fonte: Uol Notícias

MUNDO

Atentados em zonas turísticas da Tailândia deixam quatro mortos



  • Reuters
Ao menos quatro pessoas morreram em diversos ataques com explosivos contra centros turísticos na Tailândia nas últimas horas, informaram as autoridades nesta sexta-feira (12).

No popular balneário de Hua Hin, ao sul de Bangcoc, quatro explosões mataram duas pessoas e feriram dezenas.

Na noite de quinta-feira, um duplo atentado matou uma vendedora ambulante tailandesa e feriu outras 19 pessoas, incluindo turistas estrangeiros, informou a polícia local.

As duas explosões ocorreram com trinta minutos de intervalo, perto de bares na zona de vida noturna da cidade, após as 22:00 (12h de Brasília).

"Uma mulher tailandesa foi morta, e no total (...) 19 pessoas ficaram feridas. Desses 19, três estão em estado grave e sete dos feridos são estrangeiros - quatro mulheres e três homens", disse à AFP um agente da polícia local de Hua Hin, acrescentando que há duas holandesas feridas.

"A primeira bomba explodiu diante de um pub" situado na zona turística de Hua Hin, a duas horas de Bangcoc. A segunda bomba explodiu 30 minutos depois, a cerca de 50 metros, em uma zona mais próxima da praia, onde estão vários bares e restaurantes frequentados por turistas.

Os feridos foram hospitalizados em Hua Hin e a imprensa local divulgou imagens de turistas estrangeiros recebendo os primeiros socorros.

Horas depois, na manhã de sexta, outro duplo atentado matou mais uma pessoa e feriu três em Hua Hin, segundo um oficial local, Sutthipong Klai-udom..

Um terceiro atentado provocou mais um óbito em Surat Thani, 400 km ao sul de Hua Hin, na zona de acesso às ilhas turísticas do sul da Tailândia.

"A bomba matou uma funcionária municipal. Acho que está ligado com as explosões de Hua Hin", disse à AFP o governador da província de Surat Thani.

O explosivo estava escondido em um canteiro de flores diante de uma delegacia, segundo as primeiras informações.

Em Trang, também no sul do país, uma bomba em um mercado matou um cidadão tailandês.

No balneário de Phuket, muito popular entre os turistas estrangeiros, outras duas explosões deixaram ao menos um ferido, de acordo com as autoridades.

Hua Hin, principal alvo dos ataques, é um balneário frequentado por turistas estrangeiros e também por tailandeses. A cidade está lotada desde a quinta-feira, início do feriadão na Tailândia por ocasião no aniversário da rainha, nesta sexta.

Na avenida da praia em Hua Hin, invadida por grandes hotéis internacionais e bares, também se encontra a residência de verão da família real.

Semear o caos

Os ataques, que não foram reivindicados, "buscam semear o caos", declarou o chefe da Junta Militar Tailandesa, general Prayut Chan-O-Cha.

O general se perguntou as razões destes ataques "quando nosso país se encaminha para a estabilidade, uma economia melhor e turismo".

As autoridades militares contam com o turismo para reativar a estancada economia do país.

É comum que pequenas explosões atinjam a Tailândia durante períodos de tensão política elevada, mas houve poucos incidentes desse tipo no ano passado, e é raro que locais turísticos sejam alvos.

No último grande atentado na Tailândia, em agosto de 2015, a explosão de uma bomba plantada em um templo hindu da capital matou 20 pessoas, em sua maioria turistas estrangeiros. Este foi o ataque mais mortífero desse tipo na história recente do país.

O ataque de 2015 em Bangcoc, o pior da história del país, não foi reivindicado, mas as autoridades suspeitam que foi cometido por um grupo ligado à minoria muçulmana uigur da China, sem vínculo com o terrorismo internacional islâmico.

Fonte: Uol Notícias 

POLÍTICA



Temer defende "equilíbrio no câmbio" e promete lista de privatizações para dia 25

O presidente interino, Michel Temer, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência será "uma luta feroz", disse que é preciso "manter um certo equilíbrio no câmbio" e prometeu anunciar, no próximo dia 25, a lista das empresas que deixarão de ser estatais.
Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", Temer disse também ver "um sucesso extraordinário" nos três meses de seu governo.
"Vai ser uma luta feroz. Quando você me pergunta o que ocorrerá depois do impeachment, essa será uma das batalhas", disse ele sobre a reforma da Previdência, acrescentando que vai encaminhá-la ao Congresso assim que as negociações preliminares estiverem concluídas "para asfaltar o terreno". 
"Não quero praticar estelionato eleitoral, então, não vou esperar passar a eleição. Se ficar pronta, eu mando antes."

Dólar

Perguntado sobre a rápida queda do dólar, disse que a questão cambial já chegou até ele. Na quinta-feira, o dólar subiu 0,25%, fechando a R$ 3,14 na venda, com o reforço na intervenção do Banco Central, após sete sessões consecutivas de queda. 
"A conclusão é que temos que manter um certo equilíbrio, nem pode ter o dólar num patamar elevado, nem um dólar derretido."
Dizendo que o governo não sofreu derrotas no seu período de governo, Temer voltou a negar que vai tentar a reeleição em 2018.
"Não sou candidato, eu quero ter liberdade para tomar todas as medidas necessárias para botar o país nos trilhos", disse. "E uma coisa é tomar uma atitude governativa com vistas às eleições, outra coisa é tomar uma atividade governativa sem preocupação eleitoral."
Perguntado sobre as privatizações, o presidente interino disse que "no dia 25 vamos anunciar as empresas que serão desestatizadas", data provável do início do julgamento final da presidente afastada, Dilma Rousseff.

Fonte: Uol Notícias 

CIÊNCIA

Como conseguiram calcular que o tubarão-da-Groenlândia tem 400 anos?


  • Julius Nielsen/Via Reuters
Tubarões-da-Groenlândia são as criaturas vertebradas mais longevas do planeta, afirmam cientistas. Pesquisadores usaram datação por radiocarbono para determinar as idades de 28 desses animais, e estimaram que uma fêmea morta recentemente tivesse cerca de 400 anos. A equipe descobriu que esses tubarões crescem apenas 1 cm por ano, e alcançam a maturidade sexual aos 150 anos. A pesquisa foi publicada na revista científica Science.
O principal autor, Julius Nielsen, biólogo marinho na Universidade de Copenhague, afirmou: "Sabíamos que estávamos lidando com um animal incomum, mas acho que todos na equipe ficaram muito surpresos de saber que são tão velhos."
O vertebrado que detinha o recorde de longevidade era uma baleia-da-Groenlândia (Balaena mysticetus) com idade estimada de 211 anos. Se invertebrados entrassem nessa competição, o título ficaria com um molusco de 507 anos conhecido como Ming, que teria vivido de 1499 a 2006.
O tubarão-da-Groenlândia (Somniosus microcephalus) é uma enorme criatura, que pode chegar a cinco metros de comprimento. Eles podem ser encontrados, nadando lentamente, em águas geladas e profundas do Atlântico Norte. Com ritmo vagaroso de vida e taxa lenta de crescimento, era esperado que esses tubarões vivessem por um longo tempo. Mas até agora era difícil determinar qualquer idade.
No caso de alguns peixes, cientistas conseguem examinar ossos do ouvido chamados otólitos, que quando seccionados revelam um padrão de anéis concêntricos que podem ser contados como os anéis das árvores.
Com tubarões essa tarefa é mais difícil, mas algumas espécies, como o grande tubarão-branco, têm um tecido calcificado que cresce em camadas em suas espinhas e pode ser usado para datar os animais.
"Mas o tubarão-da-Groenlândia é um tubarão muito, muito macio - não tem partes rígidas no corpo onde camadas de crescimento se acumulam. Então acreditava-se que a idade não pudesse ser investigada", afirmou Nielsen à BBC.
A equipe, contudo, encontrou uma maneira inteligente de desvendar esse mistério.

Radiocarbono

"A retina do tubarão-da-Groenlândia é feita de um material especializado --e contém proteínas que são metabolicamente inertes", explicou Neilson. "O que significa que depois que as proteínas são sintetizadas no organismo, elas não são renovadas novamente. Então podemos isolar esse tecido formado quando o tubarão era um bebê, e fazer a datação por radiocarbono."
Usando essa técnica, os pesquisadores estabeleceram que o maior tubarão - uma fêmea de cinco metros - era extremamente idosa.
Como a datação por radiocarbono não gera datas exatas, eles acreditam que essa fêmea possa ter morrido "jovem", com 272 anos, ou tido 512 anos. Mas provavelmente ficou em algum lugar no meio, em cerca de 400 anos. Isso significa que esse tubarão fêmea nasceu em algum ponto entre os anos de 1501 e 1744, mas a data provável foi no século 17.
"Até no limite inferior, 272 anos, mesmo se essa fosse a idade máxima, ainda seria o vertebrado mais longevo do planeta", disse Nielsen.

Maturidade sexual

A equipe do estudo acredita que esses tubarões apenas atinjam a maturidade sexual com quatro metros de comprimento. E esse novo e amplo escopo de idade sugere que isso não deva ocorrer até os animais atingirem cerca de 150 anos.
Os pesquisadores dizem que os achados trarão consequências para a preservação futura desses animais.
Como são muito velhos, os tubarões-da-Groenlândia ainda podem estar se recuperando de um período de pesca excessiva após a Segunda Guerra Mundial.
Os fígados dos tubarões eram usados para óleo de máquinas, e eles foram caçados em grande escala até o desenvolvimento de uma alternativa sintética reduzir a demanda pelo animal.
"Quando você avalia a distribuição da espécie pelo Atlântico Norte, é bem raro ver fêmeas em idade reprodutiva, e mais raro ainda encontrar recém-nascidos ou indivíduos juvenis", afirmou Nielsen.
"Parece que a maioria é subadulta. E isso faz sentido: se você teve toda essa pressão de pesca, todos os animais mais velhos não estão mais por aqui. E não há muitos indivíduos aptos a reproduzir. Ainda existe, porém, uma boa quantidade de 'adolescentes', mas ainda levará mais cem anos para se tornarem ativos sexualmente."

Fonte: Uol Notícias 


POLÍTICA

Defesa de Dilma protocola alegações e Senado marca julgamento para dia 25



  • Marcos Oliveira/Agência Senado
    O advogado da presidente afastada, Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, entrega à Secretaria-Geral da Mesa do Senado as alegações finais da defesa
    O advogado da presidente afastada, Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, entrega à Secretaria-Geral da Mesa do Senado as alegações finais da defesa
O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, protocolou na tarde desta sexta-feira (12), as alegações da defesa da presidente. O documento é uma contestação ao libelo acusatório apresentado pelos autores do processo de impeachment.
No mesmo momento, a Mesa Diretora do Senado notificou o advogado do início do julgamento, que será às 9h do dia 25 de agosto. Segundo Cardozo, ainda não há uma decisão sobre a participação da presidente Dilma Rousseff no julgamento. Ela pode legalmente não comparecer e ser representada pelo advogado.
O documento também apresenta o nome das seis testemunhas a que a defesa tem direito de convidar e que participarão do julgamento. O ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, prestará depoimento, assim como o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, a ex-secretária de Orçamento Federal, Esther Dweck, e o ex-secretário do Planejamento, Gilson Bittencourt. Também estão listados os professores de direito, Geraldo Prado, e o economista Luiz Gonzaga Belluzzo.
"Nós pegamos testemunhas ligadas aos fatos, um especialista da área econômica e um especialista da área jurídica", explicou Cardozo. A defesa preferiu não trazer para o julgamento o procurador do Ministério Público Federal, Ivan Marx, que pediu o arquivamento do processo contra Dilma, por entender que as pedaladas fiscais não configuram crime.
"Chegamos a avaliar se chamaríamos o procurador, mas ficou claro que no testemunho ele não teria tanto a esclarecer, porque temos por escrito sua intervenção, que é muito clara quanto ao fato de que os atrasos de pagamento não configuram operação de crédito", afirmou.
O documento também conta com alguns pedidos, as chamadas preliminares. Dessa vez, a defesa vai pedir a nulidade da última sessão no Senado, que aprovou o prosseguimento do processo. Isso porque, segundo Cardozo, o relator do processo Antonio Anastasia (PSDB-MG) teria ampliado a denúncia contra Dilma ao incluir em seu relatório que a presidente teria obrigação de pagar atrasos de pagamentos de 2008 em 2015.
"Não se trata de uma tipificação criminal diferente. Ele inclui um fato novo, um novo dispositivo legal de imputação. Nesse caso, para se alterar o libelo acusatório, era preciso que o processo voltasse à Câmara dos Deputados. Nesse caso, pedimos aqui que a sessão seja anulada", explica.

Caso Cunha

O advogado também comentou a decisão da Câmara dos Deputados de deixar o julgamento da cassação do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha para setembro, após o julgamento do impeachment de Dilma. "É uma questão para se analisar e perceber o que está por trás do processo de impeachment. Parece que há uma preocupação muito grande que ele não seja colocado em julgamento agora. Será que temem que ele fale algo que possa abalar o processo de impeachment? Será que temem que ele possa trazer alguma declaração que vá atingir o governo interino de Michel Temer?", indaga o advogado.
Cardozo também fez um paralelo entre os dois processos, afirmando que, enquanto tentam acelerar o impeachment, buscam atrasar a cassação de Cunha e apontou participação do Palácio do Planalto nas negociações.
Fonte: Uol Notícias 

OLIMPÍADAS

Atual campeão, Murray sofre, mas bate Johnson e vai à semifinal


Nesta sexta-feira, Andy Murray, vice-líder do ranking mundial e atual campeão olímpico, avançou à semifinal de simples dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O britânico derrotou o norte-americano Steve Johnson, 22º do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/0, 4/6 e 7/6 (7-2).
No primeiro set, a impressão que ficou foi a de que só Murray entrou em quadra. Soberano, o britânico se aproveitou dos erros de rival e sobrou. Dos 34 pontos vencidos, 26 foram de Andy. Assim, o atual campeão olímpico quebro todos os serviços de Johnson e aplicou um pneu.
Contudo, na segunda parcial, Steve encontrou seu jogo e complicou a vida do oponente. Com um break logo no primeiro game, o norte-americano abriu vantagem e administrou-a durante todo o set, igualando o duelo.
A etapa final começou equilibrada. No sétimo game, Johnson chegou à quebra e ficou em vantagem. Porém, Murray se recuperou na sequência e devolveu a quebra. A definição foi para o tie-break. No desempate, o dono da medalha de ouro em Londres 2012 foi superior e confirmou o favoritismo.
Na semifinal, Andy enfrenta o vencedor do confronto entre o japonês Kei Nishikori, sétimo melhor do mundo, e o francês Gael Monfils, 11º do ranking.
No feminino, porto-riquenha surpreende e vai à final
Puerto Rico's Monica Puig reacts after winning a point against Czech Republic's Petra Kvitova during their women's singles semi-finals tennis match at the Olympic Tennis Centre of the Rio 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro on August 12, 2016. / AFP PHOTO / JAVIER SORIANO
Puig tem apenas 22 anos (Foto: Javier Soriano/AFP)
Na primeira semifinal da chave feminina, a porto-riquenha Monica Puig, 34ª do ranking mundial, avançou à final. Grande surpresa até o momento, a tenista venceu, nesta sexta-feira, a tcheca Petra Kvitova, 14ª da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6 e 6/3.
Na decisão, Puig enfrenta a vencedora do confronto entre a vice-líder do ranking mundial, a alemã Angelique Kerber, e a norte-americana Madison Keys, 9ª do mundo.
Em sua carreira, Monica conquistou apenas um título do circuito feminino, sagrando-se campeã do WTA de Estrasburgo, na França, em 2014. Nos Jogos Pan-Americanos, Puig foi prata em Guadalajara 2011 e bronze em Toronto 2015.


Fonte: Gazeta Esportiva 

OLIMPÍADAS

Medalhista olímpico alemão sofre acidente e está em estado grave



Stefan Henze (e) segue em estado grave após passar por cirurgia (Foto: Aris Messinis/AFP)
Stefan Henze (d) segue em estado grave após passar por cirurgia (Foto: Aris Messinis/AFP)

Medalhista de prata nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, Stefan Henze sofreu um grave acidente na madrugada desta sexta-feira, quando retornava à Vila Olímpica junto com Cristian Katini, cientista esportivo da equipe de remo alemã. O ex-atleta que atualmente trabalha na comissão técnica do país teve de passar por procedimento cirúrgico e segue em estado delicado.
Stefan e Cristian voltavam para a Vila Olímpica de táxi quando o veículo em que estavam acabou colidindo na Avenida das Américas, principal via da Barra da Tijuca, bairro em que se encontram boa parte das instalações do Rio 2016. Sem prestar socorros, o taxista fugiu do local e os alemães foram encaminhados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge pelo Corpo de Bombeiros.
Sem maiores complicações, Cristian Katini não sofreu ferimentos graves e logo recebeu alta para voltar à Vila Olímpica. Já Stefan Henze teve de passar por procedimento cirúrgico com um neurologista e segue em estado grave de saúde. Campeão mundial em 2013 e prata em Atenas 2004, Henze participava de mais uma Olimpíada, desta vez como integrante da comissão técnica de remo da Alemanha.
O diretor de comunicação do Rio 2016, Mário Andrada, comentou sobre o caso em entrevista coletiva nesta sexta-feira e adiantou à imprensa que o integrante da delegação alemã está sendo assistido pela organização. “A Rio 2016 está dando todo o apoio necessário para eles e para a delegação da Alemanha”.

Fonte: Gazeta Esportiva 

OLIMPÍADAS

Suécia esquece favoritismo dos EUA e vai à semifinal no futebol feminino


A seleção norte-americana entrou em campo na tarde desta sexta-feira não considerando outra alternativa a não ser se classificar para as semifinais do futebol feminino do Rio 2016. Atuais medalhistas de ouro, as jogadoras dos EUA só não contavam com a forte resistência da Suécia no Mané Garrincha, que após empate no tempo regulamentar, por 1 a 1, e na prorrogação, acabou vencendo as favoritas nos pênaltis, por 4 a 3, para avançar à próxima fase.
Cientes da superioridade das adversárias, a Suécia procurou se manter firme na defesa antes de qualquer tentativa no setor ofensivo desde o começo da partida. Cautelosas na marcação, a seleção europeia conseguiu conter o ímpeto dos EUA, que tiveram dificuldades para encontrar espaços e criar boas chances de gol.
A tônica do primeiro tempo se repetiu na etapa complementar e a Suécia seguiu exigindo muita paciência das norte-americanas. As tentativas da equipe favorita não surtiram efeito e após muita insistência passaram a apelar para as jogadas de bola aérea. Aproveitando a situação, as suecas encaixaram bom contra-ataque e conseguiram realizar o propósito inicial, que era explorar os espaços deixados pelos EUA para balançar as redes com Blackstenius.
Apesar de abrir o placar, a seleção sueca não durou muito tempo à frente do marcador. Mesmo contando com o apoio da torcida que compareceu ao Mané Garrincha, elas acabaram sofrendo o empate após a bola desviar em Samuelsson e sobrar para Morgan concluir de primeira, deixando tudo igual em Brasília.
Com o empate no tempo regulamentar, a partida acabou se encaminhando para a prorrogação, onde a igualdade se manteve. Assim, as equipes tiveram que decidir seus respectivos futuros na competição nas cobranças de pênalti. Desperdiçando duas batidas, os EUA ainda tentaram desestabilizar Dahlkvist, responsável pela última batida da Suécia. Hope Solo retardou a cobrança adversária alegando problemas com a luva, porém, mesmo assim acabou sofrendo o gol que garantiu a classificação para a Suécia.

Fonte: Gazeta Esportiva 

OLIMPÍADAS

Larissa e Talita vencem alemãs, seguem invictas e vão às quartas de final


Nesta sexta-feira, Larissa e Talita avançaram às quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A melhor dupla feminina de vôlei de praia do mundo segue invicta, e venceu as alemãs Britta Büthe e Karla Borger por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/19.
No primeiro set, as alemãs começaram melhores, abrindo 4 a 1. Contudo, as brasileiras se encontraram na partida e, apoiadas pela empolgada torcida presente na Arena localizada em Copacabana, dominaram a parcial. Larissa e Talita viraram o jogo, abrindo quatro pontos: 13 a 9.
Com a vantagem, as atletas nacionais não tiveram maiores dificuldades para administrarem a vantagem e confirmarem a vitória no primeiro set por 21 a 17.
Na segunda parcial, Büthe e Borger foram para o tudo ou nada e dificultaram a vida das donas da casa. Após Larissa e Talita terem saído na frente, abrindo 7 a 5, as europeias foram buscar e passaram à frente, 12 a 9. Contudo, as brasileiras foram buscar e cresceram na partida, liderando por 15 a 14.
Aproximando-se do final do set, Larissa e Talita foram superiores no momento decisivo. Mesmo perdendo um match point, as brasileiras confirmaram o favoritismo e fecharam a partida, apoiadas pelos inflamados torcedores, que assistiram os pontos decisivos em pé.
Com o resultado, Larissa e Talita se preparam para disputar as quartas de final das Olimpíadas. Quem também atuará é a outra dupla feminina brasileira, Ágatha e Bárbara Seixas, que confirmou a classificação nesta sexta.

Fonte: Gaeta Esportiva 

MUNDO

Japão reativa reator nuclear parado desde catástrofe de Fukushima

Reator número 3 da usina de Ikata foi acionado nesta sexta-feira (12).
Maioria da população se opõe à reativação das centrais nucleares.


Imagem do reator número 3 da usina nuclear der Ikata (Foto: Jiji Press / via AFP Photo)Imagem do reator número 3 da usina nuclear der Ikata (Foto: Jiji Press / via AFP Photo)
Um reator nuclear parado há mais de cinco anos, desde a catástrofe de Fukushima, foi reativado nesta sexta-feira (12) no Japão. Ele deverá começar a gerar eletricidade na segunda (15). Até então apenas dois reatores seguiam em operação.

A companhia Shikoku Electric Power informou que o reator número três de sua usina em Ikata - 700 km a sudoeste de Tóquio - alcançará seu nível operacional total em dez dias.

O abastecimento de eletricidade para a rede comercial começará em setembro, depois de verificações finais.
Antes do tsunami de 2011, quando a água invadiu a central nuclear de Fukushima, provocando o maior desastre nuclear mundial desde Chernóbil, em 1986, havia 54 reatores nucleares em operação no Japão.

Após as perícias, o governo decidiu fechar definitivamente 12 reatores nucleares e suspender a operação dos demais enquanto eram realizados trabalhos para melhorar a segurança. Posteriormente, foram reativados os reatores Sendai 1 e 2, que eram os únicos em operação até o momento.

Outras duas unidades que tinham começado a operar no início do ano, Takahama 3 e 4, foram paralisadas semanas depois por uma ordem judicial. A maioria da população japonesa se opõe à reativação das centrais nucleares impulsada pelo governo.
Fonte: G1