quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CIÊNCIA

Ciência não consegue explicar misterioso objeto perto de Netuno



  • Nasa
Niku significa "rebelde" em chinês. E, agora, é também o nome de mais um mistério a ser desvendado por astrônomos.
Astronômos descobriram um corpo celeste localizado no sistema solar exterior depois de Netuno que se movimenta em uma órbita atípica, numa direção diferente da traçada por planetas ou asteroides que orbitam o Sol.
Segundo a revista New Scientist, o brilho do objeto é 160 mil vezes mais fraco que o de Netuno, o que significa que ele pode ter menos de 200 km de diâmetro.
Mas o grande mistério é de sua órbita, na direção contrária da grande maioria dos objetos do sistema solar - inclusive da Terra. Além disso, orbita um plano que tem uma inclinação de 110º graus em relação ao sistema solar.
Por isso, ganhou o nome de "Niku", rebelde.
"Espero que todo mundo tenha apertado os cintos de segurança, porque o sistema solar externo acaba de ficar muito mais estranho", tuitou a astrônoma Michele Bannister, da Queens University, em Londres.
De acordo com cientistas, sistemas planetários costumam ser planos, já que a nuvens de gás formadoras de estrelas criam um disco achatado de poeira e gás ao seu redor. As forças atuam para que todas as partículas ali girem na mesma direção.
Por isso, para qualquer coisa girar em outra direção ou ter uma inclinação diferente, ela tem que ter sido atingida por um outro objeto. Mas os cientistas ainda não sabem o que pode ter causado o fenômeno nesse caso.
"Sempre que há algo que não conseguimos explicar no sistema solar exterior, é muito interessante porque, de certa forma, está antecipando uma nova descoberta", disse à New Scientist Konstantin Batygin, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.
Uma hipótese que chegou a ser cogitada é a de que o objeto esteja sendo atraído pela mesma força gravitacional que age sobre um grupo de corpos celestes alinhados de forma pouco usual no Cinturão de Kuiper - área no limite extremo do sistema solar após Netuno. Esse grupo seria atraído por um planeta gigante que orbita o sol uma vez a cada 10 mil a 20 mil anos, o hipotético "Planeta Nove".
Mas Niku está perto demais do centro do sistema solar para fazer parte deste grupo.
Também se cogitou que poderia haver por ali um planeta anão, como Plutão, que ocasionasse esse efeito. Mas, até agora, nada foi descoberto.

Fonte: Uol Notícias

ECONOMIA


Petrobras registra lucro de R$ 370 milhões após 3 trimestres de prejuízo

Depois de três trimestres de prejuízo, a Petrobras registrou lucro de R$ 370 milhões no segundo trimestre de 2016, queda de 30% com relação aos R$ 531 milhões do mesmo período do ano anterior.
Houve melhora, porém, com relação ao resultado do trimestre quando a empresa teve prejuízo de R$ 1,246 bilhão. No acumulado do primeiro semestre, a Petrobras tem prejuízo de R$ 876 milhões.
Segundo a companhia, o resultado do segundo trimestre reflete maiores exportações de petróleo e derivados e redução nas despesas financeiras, além das melhores condições de câmbio e preço do petróleo com relação ao primeiro trimestre.
A valorização do real frente ao dólar no período ajudou também a reduzir o endividamento líquido da estatal, que caiu 15%, de R$ 450,015 bilhões, ao fim do primeiro trimestre, para R$ 397,760 bilhões.
O balanço divulgado nesta quinta (11) traz provisão de R$ 1,2 bilhão para pagar benefícios a cerca de 4 mil empregados que aderiram ao plano de demissão voluntária e baixa de R$ 1,1 bilhão no valor do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que teve o tamanho novamente reduzido.
A receita da estatal foi de R$ 70,337 bilhões no segundo trimestre, queda de 12% com relação ao verificado no mesmo período de 2015.
Já a geração de caixa medida pelo Ebitda caiu 4%, para R$ 20,317 bilhões.
A empresa fechou o segundo trimestre com fluxo de caixa livre positivo de R$ 10,8 bilhões. Foi o quinto trimestre consecutivo gerando mais dinheiro do que gasta, após anos de perdas com subsídios aos preços dos combustíveis e altos investimentos.


Fonte: Folha de S.Paulo

MUNDO

Enviados da ONU para Síria querem cessar-fogo de 48 horas em Alepo




Staffan de Mistura e Jan Egeland rejeitaram proposta russa de uma trégua diária de três horas; para eles, isso não é tempo suficiente para levar ajuda humanitária à região.
Staffan de Mistura. Foto: ONU/Violaine Martin

O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, e o conselheiro especial para o país, Jan Egeland, querem um cessar-fogo de 48 horas todas as semanas em Alepo, na Síria.
Em Genebra, esta quinta-feira, eles falaram a jornalistas sobre a operação para a entrega de ajuda humanitária na região.
Crime de Guerra
De Mistura afirmou que a proposta feita pela Rússia, de uma trégua diária de três horas em Alepo, não é suficiente. Ele disse ainda que o ataque com gás cloro na Síria pode ser considerado "crime de guerra", mas declarou que não tem confirmação de que a ação realmente tenha ocorrido.
Jan Egeland também disse que a proposta da Rússia de cessar-fogo por três horas "não é nada". Segundo ele, é necessário, pelo menos, 48 horas.
Egeland explicou que a "logística para levar ajuda humanitária para Alepo é tão grande que é preciso obter uma pausa de 48 horas todas as semanas".
Ataques
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, também falou sobre a Síria dizendo que está profundamente preocupado com os ataques a acampamentos para deslocados internos no estado de Idleb, nos últimos 10 dias.
Segundo o Acnur, esses ataques indicam um "desrespeito total pela vida de civis". A agência pediu a todas as partes envolvidas no conflito que garantam a segurança e a dignidade da população.
Além disso, a ONU reiterou a importância das forças do governo e da oposição permitirem o acesso das pessoas à segurança e ao respeito pelo caráter humanitário dos acampamentos.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

África, Paz e Segurança – Episódio 3: Cenário do Sudão do Sul




Especialista sénior da ONU aborda contornos da situação considerada "tensa"; Valéria de Campos Mello fala de unidade necessária para um contexto de perigo; última extensão do mandato da missão de paz termina esta sexta-feira.
Refugiados suk-sudaneses. Foto: Acnur/N.Rost

As Nações Unidas atuam para manter a paz e proteger civis vulneráveis na capital sul-sudanesa Juba e em outras áreas marcadas por confrontos e atos de violência do país.
A ONU considera a situação tensa e que "piora a situação humanitária e dos direitos humanos".
Evolução
Falando para a série sobre paz e segurança em África, produzida pela Rádio ONU, em Nova Iorque, a analista das Nações Unidas Valéria de Campos Mello fez uma leitura das complicações e divergências que acenderam os confrontos**.
"Chegamos a uma situação de crise de liderança nas autoridades do país com o conflito de dimensao étnica, infelizmente. A etnia Dinka, do presidente Salva Kiir, e a etnia Nouer, do vice-presidente Riek Machar. Vemos que a retomada do conflito é em larga escala. A situação é extremamente preocupante e está levando ao deslocamento de populações dentro do país."
Rivalidade
A responsável pela região da África Austral e do Oceano Índico no Departamento de Assuntos Políticos das Nações Unidas revela como o cenário de instabilidade envolve diretamente os dois principais líderes sul-sudaneses.
"Existe uma falha das lideranças atuais em considerar o bem do país, a tendência de perpetuar esses conflitos étnicos e a rivalidade entre o presidente e o vice-presidente agora com o anúncio de que seria nomeado um outro para substituir o vice-presidente Riek Machar, que está ausente. Há, ao mesmo tempo, a questão de como realmente conseguir que o mandato das Nações Unidas seja realmente operacionalizado."
O papel da ONU na mais nova nação do mundo inclui proteger civis, lidar com a questão humanitária e com abusos de direitos humanos. Mas Campos Mello disse que essa postura deve merecer mais uma maior atenção internacional após a violência recente.
"Com as dificuldades que estão surgindo sabemos que vários países estão retirando suas forças da missão, com ou sem o acordo das Nações Unidas. Esse é um outro desafio da organização, ou seja, como manter a unidade no contexto que está cada vez mais perigoso e isso temos que reconhecer. Nós temos a urgência e o imperativo moral de garantir que as forças das Nações Unidas sejam ativas no contexto da proteção."
Mandato
Esta sexta-feira termina o mandato da Missão da ONU no país Unmiss, que foi renovada em finais de julho.
Foi no mês em que combates voltaram com mais intensidade, que a  Unmiss  documentou 120 relatos de violência sexual e estupro cometidos por soldados uniformizados e homens à paisana contra civis.
As vítimas incluíam menores em torno da Casa das Nações Unidas e em outras áreas de Juba.
O conflito no Sudão do Sul marcou o terceiro episódio da série África, Paz e Segurança que na sequência destaca os esforços para garantir sociedades mais pacíficas como prevê o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 16.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

FAO quer US$ 108 milhões para ajudar famílias vulneráveis na África Austral8




Investimento deve servir para agricultores e pastores de gado no período de escassez até março de 2017; meta é melhorar acesso à comida, melhorar a produção e a análise de dados sobre o El Niño e La Niña.
Foto: FAO/Desmond Kwande

Cerca de US$ 108 milhões são necessários para ajudar a mais de 3,4 milhões de famílias vulneráveis de agricultores e pastores de gado da África Austral, até março do próximo ano.
São pelo menos 19 milhões de pessoas a serem cobertas pelo Plano de Resposta ao El Niño da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.
Disparidades
Os valores devem ajudar a reduzir as disparidades de acesso aos alimentos, melhorar a oferta de comida nutritiva além de proteger e melhorar a criação de gado.
A FAO pretende também reforçar o sistema de coordenação, informação e análise dos fenómenos climáticos El Niño e La Niña e atividades de agricultura em todos os níveis.
A seca intensa na África Austral piorou nos primeiros momentos da campanha agrícola 2015/16. A situação foi agravada pelo desempenho lento na economia de alguns países e a depreciação de moedas nacionais.
Insegurança Alimentar
Análises preliminares indicam que 39,7 milhões de pessoas devem sofrer insegurança alimentar aguda na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Sadc, durante a época de escassez entre janeiro e março de 2017.
O número poderá mudar após as avaliações que decorrem em Angola, Moçambique, República Democrática do Congo, Madagáscar e Tanzânia.
Apesar do fenómeno El Niño estar no fim, o seu impacto continua a ser sentido esperando-se um agravamento em toda a África Austral.
Populações
Os efeitos sobre a segurança alimentar e a produção agrícola na região são graves e o resultado da seca e da insegurança alimentar deve atingir o pico entre outubro e março de 2017. Pelo menos 70% da população depende da agricultura para a sua subsistência na região.
Angola e Moçambique também tiveram um grande défice de água tal como ocorreu no Botsuana, em Madagáscar, no Malaui, na África do Sul, na Zâmbia e no Zimbabué. A época de chuvas, entre novembro de 2015 a abril de 2016, foi a mais seca dos últimos 35 anos.
A seca teve um impacto negativo para a segurança alimentar e a nutrição a médio e longo prazo na África Austral. Mais de 30 milhões de pessoas já enfrentam insegurança alimentar na sequência das más colheitas desde 2014.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Guiné-Bissau: ONU atua com autoridades para baixar crimes em Buba




Escritório regional aponta falta de prisões e dificuldade de acesso à justiça na província do Sul; coordenadora do Uniogbis revelou à Rádio ONU os desafios na região de Quinara.
Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé

A província Sul da Guiné-Bissau tem apenas um local para julgar processos criminais de três regiões administrativas do país.
Trata-se do Tribunal de Buba, sede regional de Quinara, que deve atender casos de uma população de mais de 190 mil guineenses.
Dificuldades
Falando à Rádio ONU, a coordenadora provincial do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, Lucinda Gomes Barbosa Eucarié, revelou que a situação reflete dificuldades para lidar com sentenças.
"Temos aqui questões dos condenados que, já lá vai um ano e tal, estão aqui sem poder ter um local. Estão aqui sentados na polícia sem prisão, não há prisões nesta zona Sul, como também é difícil levar os condenados para a prisão de Bafatá porque só tem um único juiz de execução penal."
Acesso a Justiça
O Escritório é um dos três distribuídos no país coordenados pelo representante especial do secretário-geral da ONU que está a cargo das setores de Estado de Direito, da polícia e de segurança.
Lucinda Gomes Barbosa Eucarié frisou os desafios de acesso à justiça no sul do país e a falta de prisões na província tida como zona de prevalência de crimes de homicídio.
Casamento Forçado
Os casos de mutilação genital feminina e de casamento forçado ou precoce tendem a diminuir embora continuem em alguns setores, de acordo com a também especialista sénior em Direito Penal. A Coordenadora no Uniogbis anunciou as perspetivas em relação à situação dos direitos humanos no sul.
"Estamos a preparar um plano de sensibilização sobre a questão de vida humana que é para as pessoas poderem dar importância a este bem jurídico. Os motivos que levam a homicídios, embora nada o justifique, por uma coisa insignificante acabam-se por tirar uma vida a uma ou outra pessoa."
Mandato
A instituição registou relatos de furto e violação sexual, que culminaram com a morte de uma mulher no Sul.
O Escritório regional trabalha com autoridades locais e organizações não-governamentais para diminuir a prevalência de criminalidade na zona.


A coordenadora revelou que a ONU fornece apoio técnico e operacional à justiça, polícia e sistema penitenciário no âmbito do direito penal. As autoridades locais recebem assistência para mobilizar recursos e auxílio em questões sobre reforma da defesa e segurança.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Guiné-Bissau: ONU atua com autoridades para baixar crimes em Buba




Escritório regional aponta falta de prisões e dificuldade de acesso à justiça na província do Sul; coordenadora do Uniogbis revelou à Rádio ONU os desafios na região de Quinara.
Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé

A província Sul da Guiné-Bissau tem apenas um local para julgar processos criminais de três regiões administrativas do país.
Trata-se do Tribunal de Buba, sede regional de Quinara, que deve atender casos de uma população de mais de 190 mil guineenses.
Dificuldades
Falando à Rádio ONU, a coordenadora provincial do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, Lucinda Gomes Barbosa Eucarié, revelou que a situação reflete dificuldades para lidar com sentenças.
"Temos aqui questões dos condenados que, já lá vai um ano e tal, estão aqui sem poder ter um local. Estão aqui sentados na polícia sem prisão, não há prisões nesta zona Sul, como também é difícil levar os condenados para a prisão de Bafatá porque só tem um único juiz de execução penal."
Acesso a Justiça
O Escritório é um dos três distribuídos no país coordenados pelo representante especial do secretário-geral da ONU que está a cargo das setores de Estado de Direito, da polícia e de segurança.
Lucinda Gomes Barbosa Eucarié frisou os desafios de acesso à justiça no sul do país e a falta de prisões na província tida como zona de prevalência de crimes de homicídio.
Casamento Forçado
Os casos de mutilação genital feminina e de casamento forçado ou precoce tendem a diminuir embora continuem em alguns setores, de acordo com a também especialista sénior em Direito Penal. A Coordenadora no Uniogbis anunciou as perspetivas em relação à situação dos direitos humanos no sul.
"Estamos a preparar um plano de sensibilização sobre a questão de vida humana que é para as pessoas poderem dar importância a este bem jurídico. Os motivos que levam a homicídios, embora nada o justifique, por uma coisa insignificante acabam-se por tirar uma vida a uma ou outra pessoa."
Mandato
A instituição registou relatos de furto e violação sexual, que culminaram com a morte de uma mulher no Sul.
O Escritório regional trabalha com autoridades locais e organizações não-governamentais para diminuir a prevalência de criminalidade na zona.


A coordenadora revelou que a ONU fornece apoio técnico e operacional à justiça, polícia e sistema penitenciário no âmbito do direito penal. As autoridades locais recebem assistência para mobilizar recursos e auxílio em questões sobre reforma da defesa e segurança.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Unido: preço do petróleo a afectar indústria da mineração




Extração de petróleo bruto corresponde a quase 90% do sector em países ricos; relatório fala em barril a US$ 49,5 no ano passado, contra US$ 109,5 em 2012; Angola citada no documento.
Plataforma de petróleo. Foto: ONU/Brownie Harris
Leda Letra, da 
A produção global no sector da mineração continuou baixa no ano passado e foi muito afectada por preços mais baixos do petróleo bruto, ou seja, antes de ser processado.
Esta é a principal conclusão de um relatório apresentado esta quinta-feira pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Unido.
Gás e Energia
Em países ricos em petróleo, a extração da matéria-prima corresponde a quase 90% da indústria de mineração.
O documento da Unido traz estatísticas sobre mineração, eletricidade, gás, ar-condicionado e manejo de lixo. Com a diminuição dos recursos minerais, a produção é afectada de forma negativa.
Valores
O declínio em anos recentes foi causado pela fraca demanda e queda nos preços. Por exemplo, em 2012, o preço médio do barril de petróleo era de US$ 109,5, sendo que no ano passado foi de US$ 49,5.
Entre 2010 e 2015, o crescimento médio anual do sector de minérios em países industrializados foi de 1%.
Apesar do declínio da atividade de mineração nessas nações, a Unido lembra que o sector continua a ter papel dominante em algumas economias em desenvolvimento em África.
Angola
Em anos recentes, a contribuição da mineração para o Produto Interno Bruto aumentou de forma significativa em Angola e na Guiné E        quatorial, informa o documento.


Por outro lado, os Estados Unidos contribuem com mais de 15% do valor total obtido na mineração, gás, eletricidade e etc, enquanto a China vem a seguir. Outras economias com papel de destaque são Catar, Kuweit, Noruega e Brunei Darussalam.

Fonte: Rádio das Nções Unidas

MUNDO

Nigéria relata primeiros casos de pólio vírus selvagem desde 2014




OMS opera com autoridades nacionais e parceiros para evitar a propagação do vírus; as duas vítimas são menores que ficaram paralisados no Estado nordestino de Borno.
Primeiros casos de pólio na Nigéria, desde 2014. Foto: ONU/JC McIlwaine

A Nigéria anunciou esta quinta-feira a descoberta de dois primeiros casos de pólio desde 2014, que deixaram menores paralisados no Estado nordestino de Borno.
O governo disse que vai tomar medidas imediatas para tentar garantir a contenção do surto de pólio vírus selvagem. A série de ações inclui campanhas de imunização em grande escala e sistemas de vigilância reforçada.
Propagação
O último caso confirmado de pólio no continente africano foi registado em julho de 2014 na Nigéria. Dois anos antes, o país teve mais de metade dos casos de pólio do mundo.
O governo nigeriano anunciou que colabora com a Organização Mundial de Saúde, OMS, e outros parceiros para evitar a propagação do vírus.
Progressos
A diretora regional da OMS para África expressou “profunda tristeza ” pela notícia da paralisação das crianças, em nota que ressalta que o país tinha feito “progressos significativos” para erradicar a doença nos últimos anos.
Matshidiso Moeti define como “prioridade absoluta” uma campanha de imunização rápida contra a poliomielite no país africano.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Após incêndios, turismo na Ilha da Madeira volta à normalidade




Informações foram passadas à Organização Mundial do Turismo; atmosfera em Funchal é de "serenidade"; turistas que haviam sido evacuados retornam aos hotéis; pelo menos três pessoas morreram.
Bandeira de Portugal
Leda Letra, da 
Após incêndios que mataram pelo menos três pessoas na Madeira, o turismo na região está sendo normalizado. A informação foi passada à Organização Mundial do Turismo, OMT, pela Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura da ilha portuguesa.
Segundo agências de notícias de Portugal, mais de 100 pessoas ficaram feridas e o fogo também destruiu várias habitações e um hotel de luxo. Segundo a Secretaria, muitos turistas precisaram abandonar seus hotéis devido aos incêndios e as temperaturas mínimas chegaram a quase 30° C.
Solidariedade
Voluntários e funcionários dos hotéis prestaram apoio aos deslocados e o órgão público fala em uma "onda de solidariedade sem precedentes, que foi muito elogiada pelos visitantes da Madeira".
Os turistas já retornaram aos seus hotéis e a situação deve ser totalmente normalizada ainda nesta quinta-feira. A Secretaria de Turismo destaca que a atmosfera em Funchal é de "serenidade" e muitas pessoas já estão fazendo excursões e passeios de barco pela região.
Apesar da situação estar controlada na Ilha da Madeira, os incêndios continuam atingindo dezenas de cidades de Portugal.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

ONU: prisão não é a solução para crise de migrantes na Bulgária



Alto comissário para Direitos Humanos citou decisão de criminalizar migrantes por entrarem ou saírem do país de forma irregular; Zeid Al Hussein citou fatos positivos também como prazo para refugiados pedirem asilo.
Migrantes da Síria em Sofia, capital da Bulgária. Foto: Irin/Jodi Hilton

O alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, afirmou que criminalizar migrantes e refugiados por entrarem ou saírem do país de forma irregular não é a solução para os desafios de migração na Bulgária.
Zeid disse que "um dos problemas mais sérios é a detenção de todas as pessoas que entram no país" sem a documentação correta.
Prisão
O representante da ONU declarou que "pior ainda, é que eles podem ser processados e sentenciados a um ano ou mais de prisão, se tentarem deixar a Bulgária".
Ele explicou que "o ato de sair do país é criminalizado apesar do direito de cada cidadão, de acordo com a lei internacional, de deixar um país, incluindo o seu próprio". Para Zeid, isso "é desumano e inaceitável".
O alto comissário citou também alegações constantes de abusos e roubos cometidos pelos agentes de segurança búlgaros nos postos de fronteira. Segundo Zeid, esse ataques contra migrantes e refugiados são raramente punidos.
O representante da ONU declarou que "o aumento da xenofobia, da islamofobia e do racismo estão entre as ameaças mais preocupantes aos direitos humanos na Europa atualmente".


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Banco Mundial mobiliza US$ 81 bilhões para combater mudança climática




Dinheiro vem de seis maiores Bancos Multilaterais de Desenvolvimento e de outros grandes investidores; em 2015, instituições financeiras disponibilizaram mais de US$ 25 bilhões em projetos de mitigação e adaptação.
Fatores ligados ao clima contribuem para a insegurança alimentar. Foto: FAO/Eliza Deacon

O grupo Banco Mundial conseguiu mobilizar US$ 81 bilhões para projetos de combate à mudança climática financiados pelos seis maiores Bancos Multilaterais de Desenvolvimento, MDBs pela sigla em inglês, e outros investidores.
A contribuição global dessas instituições financeiras ganhou reforço em dezembro do ano passado, depois da reunião do Acordo de Paris, na COP21.
Mitigação e Adaptação
Em 2015, os MDBs liberaram mais de US$ 20 bilhões para atividades de mitigação e outros US$ 5 bilhões para projetos de adaptação dos países às mudanças climáticas.
As atividades de mitigação envolvem projetos para a redução das emissões de gases que causam o efeito estufa. Eles serão feitos através da adoção de medidas de eficiência energética e do uso de fontes de energia limpa e renováveis.
Desde 2011, os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento já disponibilizaram mais de US$ 131 bilhões em financiamentos para questões sobre o clima.
Energia Renovável
A Europa e as regiões não-europeias do continente além da Ásia central receberam a maior parte do dinheiro, aproximadamente 20%. Em seguida estão o sul da Ásia, América Latina e o Caribe, leste da Ásia e Pacífico e as regiões Subsaariana, leste, central e norte da África.
Os financiamentos de adaptação foram feitos principalmente nos setores de abastecimento de água e saneamento básico, energia, transporte e infraestrutura. Já em relação à mitigação, os financiamentos foram para os setores de agricultura, energia renovável e transporte de baixo carbono.


O diretor-sênior do Grupo Banco Mundial, John Roome, disse que "2015 ficará na história como o fim do primeiro capítulo da transição mundial para um futuro de baixo carbono e mais resiliente".


Fonte: Rádio das Nações Unidas