domingo, 22 de dezembro de 2013

Quase sete entre dez fumantes largam o vício depois de tratamento na rede pública do DF 

Mais de 15 mil pessoas foram atendidas em 2013


Um dos objetivos é proteger fumantes passivosPedro Ventura/ Agência Brasília
Até setembro deste ano, 15.593 fumantes iniciaram tratamento na rede pública de Saúde para abandonar o cigarro. Uma média de 68% deles já deixou de fumar, ou seja, 10.603 usuários, segundo os dados do "Programa de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer no DF".  
Segundo a assistente social da Coordenação do programa, Maria Suélita de Lima, o objetivo é fazer que os fumantes larguem o vício para também proteger a população dos riscos do tabagismo passivo. Qualquer pessoa pode procurar o tratamento:   
— Para ser inserido no programa, o fumante deve procurar uma unidade de tratamento mais próxima de sua casa ou trabalho para se inscrever, e é chamado na medida em que se formam os grupos de tratamento.   
As unidades do Recanto das Emas e de São Sebastião disponibilizam as agendas uma vez ao mês para o início do tratamento e os que buscam o atendimento neste dia são acolhidos.  
Também há unidades que trabalham com agenda aberta, onde os pacientes são acolhidos no dia do atendimento em grupo, sem lista de espera, como o Hospital Universitário de Brasília e o Centro de Saúde nº14, do Cruzeiro Velho. O atendimento é realizado sempre às quartas-feiras.  
Os pacientes atendidos nos Centros de Referência recebem o apoio comportamental e medicamentoso por meio de sessões semanais individuais ou em grupo, realizadas por equipes multiprofissionais.  
Inicialmente participam de quatro sessões, mas permanecem em acompanhamento com sessões de manutenção até completar um ano do início do tratamento, período que se pode considerar que uma pessoa é um ex-fumante - após um ano de abstinência.  
FONTE: R7 DF       

Com goleada, Brasil desbanca o Chile e vence Torneio Internacional de Futebol Feminino 

País leva o tetracampeonato com cinco gols 

Brasil vence com cinco golsAndré Borges/ Agência Brasilia
A seleção brasileira de futebol feminino venceu a quinta edição do Torneio Internacional de Brasília - a primeira que acontece na capital brasileira. O Brasil entrou em campo com a vantagem do empate para ficar com o título, mas venceu por 5 x 0 com gols do triunfo foram anotados por Formiga, Marta, Darlene, Cristiane e Debinha, no Estádio Nacional Mané Garrincha.
Logo aos oito minutos, o Brasil abriu o placar em Brasília com um rebote de Formiga. O segundo gol foi da melhor jogadora do mundo, Marta, que invadiu a área e finalizou à esquerda de Endler. 
Aos 11 minutos do segundo tempo, o Brasil marcou seu terceiro com outro rebote, dessa vez de Darlene. Aos 19 minutos, Debinha foi lançada por Formiga, invadiu a área e foi parada por Endler, que praticou grande defesa. 
A camisa 10 da seleção, Marta, saiu aos 23 minutos do segundo tempo com dores no tornozelo e abandonou o campo,  e foi substituída por Andressa Alves. O quarto gol foi marcado por Cristiane, aos 32 minutos e Debinha finalizou a goleada no fim da partida. 
Nesta edição do Torneio, o Brasil já tinha derrotado o Chile na estreia da competição por 2 a 0. Marta e Thaísa marcaram os gols da Seleção Brasileira.   
FONTE: R7 DF








'Tudo indica que o motorista dormiu', diz delegado sobre acidente na Régis

Acidente matou 14 pessoas na madrugada deste domingo na Grande SP.
Motorista será indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar.


Polícia diz ter indícios de que motorista dormiu (Maíra Coelho/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

O delegado Renato Gonçalves Coletes disse na tarde deste domingo (22) que a hipótese mais provável para o acidente que matou 14 pessoas e deixou 32 feridos na Rodovia Régis Bittencourt é que o motorista tenha dormido na direção do ônibus. “Tudo indica que o motorista dormiu ao volante”, afirmou. O condutor será indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e lesão corporal culposa. 
O veículo com 54 pessoas deixou Curitiba (PR) às 20h15 deste sábado (21) em direção ao Rio de Janeiro (RJ). De acordo com a PRF, o acidente ocorreu por volta das 2h30 na altura do km 300 da Régis Bittencourt, no sentido São Paulo, na altura de São Lourenço da Serra. O ônibus da Viação Nossa Senhora da Penha saiu da pista, caiu numa ribanceira de aproximadamente dez metros de altura e tombou ao bater no solo.
O caso foi registrado na Delegacia Central de Itapecerica da Serra, mas será investigado pela delegacia de São Lourenço da Serra. O motorista prestou depoimento, realizou o teste do bafômetro, que não detectou presença de álcool no sangue, e foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) para o exame toxicológico, que irá analisar se ele dirigia sob efeito de alguma substância. Depois, deve ser liberado para responder ao processo em liberdade.
O delegado disse que não há sinais de frenagem ou de óleo na pista, o que reforça a ideia de que o motorista "apagou". "Pelo que o motorista falou, tudo compreende que ele apagou. Quando indaguei o que se lembra do acidente, disse que só se lembra de quando estava com o ônibus dentro do mato”, afirmou.
Coletes entende que ocorreu “uma fatalidade”. Ele ressaltou que o motorista trabalha há 24 anos na mesma rota, há seis anos na mesma empresa, e nunca havia se envolvido em acidentes com mortes antes.
Carros de funerária deixam delegacia em direção ao IML de SP (Foto: Kleber Tomaz/G1)Carros de funerária deixam delegacia em direção
ao IML de São Paulo (Foto: Kleber Tomaz/G1)
O motorista contou à polícia que viajou de Guarulhos para Curitiba na madrugada de sábado (21), chegou ao destino por volta das 7h e dormiu até a viagem da noite. Ele deixou Curitiba às 20h15, parou em Registro, onde tomou um café, e seguia até Guarulhos quando ocorreu o acidente. No município da Grande São Paulo, seria rendido por outro motorista, que conduziria o ônibus até o Rio de Janeiro.
Os corpos das vítimas foram levados nesta tarde para o IML Central de São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista, porque o IML de Taboão da Serra não tem gavetas suficientes.
Empresa
A empresa, que tem sede em Curitiba, informou que o ônibus saiu da capital paranaense às 20h15 e deveria chegar ao Rio por volta das 10h. A viação atua em linhas interestaduais para Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. O advogado da empresa, Marcelo Munhoz, esteve no local do acidente e disse que a viação irá prestar toda assistência para as famílias. 
Uma passageira que sobreviveu ao acidente falou com o G1 sem se identificar e informou que só escapou com vida porque estava no andar de baixo do ônibus, que não foi esmagado como o andar superior - o ônibus tinha dois andares com bancos. Ela não se machucou.
Mapa acidente Rodovia Régis Bittencourt - v2 (Foto: Arte/G1)
No momento do acidente, ela contou que o ônibus não estava acima da velocidade permitida e que ouviu dizer que o veículo pode ter derrapado. Algumas pessoas, ainda segundo relato da passageira, disseram ter visto óleo na pista da rodovia.
A passageira Elizabeth Souza Lima estava feliz porque localizou a bolsa e conseguiu avisar os filhos que estava bem. Ela contou à Globo News como aconteceu o acidente. “Eu estava dormindo, provavelmente acordei com o baque, é como se ele tivesse batido em algum lugar e depois começado a rolar. Depois soubemos que ele bateu em uma placa na estrada. E começou a virar cambalhota. O que eu pensava era: quando isso vai parar de rodar?”, disse.
Segundo a Polícia Rodoviária, o veículo estava com lotação máxima, 51 passageiros, mais duas crianças, além do motorista, quando caiu na ribanceira.
O inspetor Ricardo de Paula, da PRF, disse que não são comuns acidentes nessa curva porque o trecho é conservado e bem sinalizado. Ele reafirmou que as investigações trabalham com três hipóteses: o motorista ter dormido, sofrido um mal súbito ou uma pane mecânica no veículo.
Os passageiros que estavam no ônibus e ficaram feridos foram levados para três hospitais da região: Pronto-Socorro Municipal de Itapecerica da Serra, Hospital Geral de Itapecerica da Serra e Hospital Geral de Pirajussara, em Taboão da Serra.
Hospital Geral de Itapecerica da Serra
Procurada pelo G1, a Secretaria de Estado da Saúde informou que, no Hospital Geral de Itapecerica da Serra, 12 pessoas foram socorridas, mas uma delas, uma mulher de 58 anos, morreu na unidade médica.
acidente ônibus régis bittencourt (Foto: Giovana Sanchez/G1)Corpos no local do acidente na Rodovia Régis 
Bittencourt, em SP (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Outra mulher, de 28 anos está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ter sido operada para colocação de “fixador externo”. Seu estado de saúde é instável. As demais dez pessoas estão estáveis: uma mulher de 39 anos (fraturou o ombro), uma adolescente de 14 anos (escoriações e hematomas no braço direito), e oito pessoas do sexo masculino, sendo um bebê de 1 ano, que está em observação, um adolescente de 15 anos (ferido no rosto), e seis homens com idades entre 18 e 53 anos, que tiveram fraturas nas mãos e pernas.
PS Municipal de Itapecerica da Serra
Procurado, o Pronto-Socorro Municipal de Itapecerica da Serra não havia dado informações sobre o número e  estado de saúde dos feridos até as 10h20.
Hospital Geral de Pirajussara
Ainda segundo a Secretaria de Estado da Saúde, seis feridos foram levados para o Hospital Geral de Pirajussara, em Taboão da Serra: cinco mulheres e um homem.
A mais grave é a uma mulher que sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. Os médicos conseguiram reanimá-la e a passageira estava na sala de cirurgia no fim desta manhã. Um outra mulher teve um trauma abdominal e precisou retirar o baço. Uma terceira passageira sofreu várias contusões, mas nenhuma fratura, e estava estável.
Outra vítima sofreu fratura no ombro direito e deve passar por cirurgia. A quinta passageira teve diversas fraturas nos membros superiores e inferiores e aguardava avaliação para saber se passará por cirurgia. O único homem atendido teve fratura de coluna.
A concessionária Autopista Régis, que administra a rodovia, informou que dez equipes do Corpo de Bombeiros foram deslocadas ao local do acidente, além de seis ambulâncias da concessionária e uma âmbulância do município de São Lourenço da Serra.
A Autopista informou, por volta das 8h, que, das três faixas da rodovia, duas estavam interditadas no sentido São Paulo por causa dos carros das equipes de resgate e da polícia. Não havia registro de lentidão no horário e o tráfego fluía bem nos dois sentidos.
Confira a íntegra da nota da empresa sobre o acidente:
"A Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha S/A, profundamente comovida, cumpre com o dever de informar que ocorreu um acidente com o ônibus nº 6002, que partiu no dia 21/12/2013, as 20:15 horas de Curitiba, com destino a cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com as informações apuradas, o acidente ocorreu por volta das 02:00 horas do dia 22/12/2013, na BR 116, nas proximidades do Município de Itapecerica da Serra/SP. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra/SP (11-4668-8988), Hospital Geral de Pirajussara/SP (11-3583-9400) e Pronto Socorro de Embu das Artes/SP (11-4785-0154).
Passageiros sem ferimentos foram conduzidos aos seus respectivos destinos. Maiores informações serão prestadas no decorrer do dia, assim que disponíveis. Os familiares dos passageiros dispõem do seguinte telefone gratuito para obter informações adicionais: 0800-646-2122.
A empresa, desde já, solidariza-se com os familiares e amigos das vítimas."
(*Colaborou G1 PR)
acidente ônibus régis bittencourt (Foto: Nelson Antoine/FotoArena/Estadão Conteúdo)Veículo caiu em ribanceira na Rodovia Régis Bittencourt (Foto: Nelson Antoine/FotoArena/Estadão Conteúdo)
acidente ônibus régis bittencourt (Foto: Nelson Antoine/FotoArena/Estadão Conteúdo)Equipes recolhem malas das vítimas no local (Foto: Nelson Antoine/FotoArena/Estadão Conteúdo)FONTE: G1

Brasil derrota a Sérvia, faz história e é campeão mundial de forma invicta

Seleção feminina supera pressão de 20 mil torcedores na Arena Belgrado, passa pelas donas da casa na final e entra para a história da modalidade no país


Fernanda comemoração Brasil handebol final Sérvia Mundial (Foto: AFP)

Essa é uma história de dedicação, luta, derrotas, vitórias e sonhos. E não poderia ter outro fim. A primeira medalha do handebol brasileiro em mundiais não é de bronze, nem de prata. É de ouro. Diante de uma Arena Belgrado fervendo e barulhenta, contra 20 mil e mais sete rivais em quadra, as meninas do Brasil não se intimidaram. Vibraram quando tinham que vibrar. Fizeram faltas quando foi necessário. Reclamaram da arbitragem. E jogaram. Jogaram muito. Frias, Alexandra e cia. calaram a Sérvia, venceram por 22 a 20 e entraram para a história da modalidade no país, conquistando o título mundial de forma invicta. Mais cedo, a Dinamarca derrotou a Polônia e garantiu o bronze. 
A vitória diante das sérvias foi a segunda no Mundial, a nona em nove jogos na competição, para não deixar dúvidas sobre a conquista invicta. Para completar, Babi ainda entrou para a seleção do Mundial como a melhor goleira, e Duda foi eleita a MVP (sigla em inglês para jogadora mais valiosa) da competição. Alexandra Nascimento, atual melhor do mundo, foi a artilheira da decisão com seis gols anotados.
Sem se importar com a pressão da torcida sérvia, o Brasil começou a decisão marcando bem. Babi, com três minutos, já tinha feito duas defesas salvadoras, e Fernanda, colocado a seleção na frente por 2 a 1. Ana Paula fez mais um. Dara, aos cinco, levou suspensão de dois minutos, e a Sérvia diminuiu com Damnjanovic. Alê, em contra-ataque tramado com Deonise, fez 5 a 3. Em quatro minutos, as anfitriãs viraram com Cvijic (duas vezes) e Damnjanovic: 6 a 5. Pressionada, a arbitragem irritava as brasileiras.
torcida handebol final Mundial (Foto: Thierry Gozzer)
Maré vermelha: 20 mil torcedores sérvios lotaram a Arena Belgrado para a final contra o Brasil (Foto: Thierry Gozzer)
Aos 16, a Sérvia abriu 8 a 6, mas Ana Paula logo diminuiu. Civjic, impossível no ataque, levou dois minutos por falta em Dani Piedade. Após quatro minutos sem gols dos dois lados, Alê empatou: 8 a 8. Sem sair da margem de um gol, a seleção mantinha o jogo sob controle, mesmo perdendo por 10 a 9, até Alê, com um golaço por cobertura, empatar. Déborah Hannah, dois minutos depois, colocou o Brasil de novo na frente: 11 a 10. Fria, Alê abriu três gols de vantagem aos 29, fechando a primeira etapa em 13 a 11, com as sérvias ficando seis minutos sem gols.
O Brasil voltou para a segunda etapa com o mesmo ritmo. Com cinco minutos, vencia por 16 a 11, abrindo cinco gols com Duda (duas vezes) e Deonise. Aos sete, a Sérvia fez dois gols com Lekic e Ognjenovic: 16 a 13. O ginásio foi ao delírio quando Tomasevic pegou dois sete metros seguidos, mantendo o placar intacto. Aos 12, a Sérvia voltou a apertar o marcador. Com Zivkovic e Damnjanovic, trouxe a diferença para um gol apenas. Com duas suspensões de dois minutos, as anfitriãs levaram mais um gol de Alê. Na metade da etapa, a seleção vencia por 18 a 16.
Fernanda handebol Brasil final contra Sérvia Mundial (Foto: AFP)Fernanda salta para marcar mais um gol para o Brasil contra a Sérvia (Foto: AFP)

Sem funcionar na segunda etapa, Babi deu a vaga para Mayssa no gol. Com a torcida jogando junto, a Sérvia dificultava cada ataque do Brasil, marcando muito. Ana Paula, aos 19, colocou de novo a seleção no jogo: 19 a 17. Aos 22, na pressão, a Sérvia conseguiu diminuir para um gol com Krpez. Quando a Sérvia ia empatar, Mayssa, incrível, parou Damnjanovic no contra-ataque, cara a cara, com o pé esquerdo. Nisavic, aos 20, empatou o jogo em 19 a 19. Dani Piedade, no pivô, colocou o Brasil mais uma vez na frente. Lekic empatou de novo, em 20 a 20. Déborah, um monstro quando entrou, fez 21 a 20. Aos 29, Ana paula fez um golaço, Mayssa salvou lá atrás e o Brasil abriu dois gols: 22 a 20.
A 50 segundos do título mundial, a seleção brasileira teve sabedoria e calma para administrar o jogo e manter a posse de bola. Quando o placar mostrou o fim do jogo, choro e sorrisos tomaram conta das jogadoras e dos membros da comissão técnica do Brasil. Um título inédito e histórico. Até então, a melhor campanha do país em um mundial tinha sido o quinto lugar em São Paulo 2011.
comemoração Brasil campeão handebol Mundial (Foto: AP)Jogadoras da seleção comemoram muito o título inédito do Mundial de Handebol (Foto: AP)FONTE: GLOBOESPORTE
Acidente na BR-040 deixa pelo menos uma pessoa morta neste domingoAinda não há informações sobre as causas do acidente
Pelo menos uma pessoa morreu após um acidente na BR-040 neste domingo (22/12). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão frontal ocorreu no km 43, próximo ao Posto Corujão, depois da cidade de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A PRF segue para o local. Ainda não se sabem as causas do acidente e se há mais vítimas.

Nesse sábado (21/12), acidentes graves resultaram em pelo menos seis mortes, sendo que quatro pessoas perderam a vida em apenas um acidente envolvendo dois carros próximo a um outlet na rodovia federal entre Brasília e Goiânia. Na BR-020, uma capotagem deixou pelo menos um bebê ferido.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

Mais de 400 famílias assinam contrato de financiamento do Residencial Parque do Riacho

Ao todo, já são mais de 1,1 mil atendidos pelos mutirões


Mutirão para assinatura dos contratos foi realizado neste fim de semanaDivulgação / GDF
Mais de 400 famílias que irão morar no Residencial Parque do Riacho foram atendidas, neste fim de semana, por um mutirão para assinatura do contrato, com o Banco do Brasil, de financiamento das unidades habitacionais. Com os novos contratos assinados, já são mais de 1,1 mil famílias atendidas pelos mutirões.  
O contrato com o banco é a etapa final de um processo do programa "Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem", que tem início na habilitação das famílias - quando é analisada a documentação das pessoas para verificar se elas estão de acordo com a política habitacional do DF e aptas a receber a moradia.  
Natália Queiroz é moradora do DF desde 1958 e espera por uma moradia há 20 anos.   
— Sair do aluguel é uma bênção. Eu já sou aposentada e, agora, depois de 20 anos de inscrição, assino a minha casa própria.  
O empreendimento possui 42 condomínios e beneficiará 5.904 famílias. São 4.624 apartamentos de dois quartos e 1.280 de três quartos.  
O Residencial Parque do Riacho é voltado a famílias faixa dois do programa" Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem", ou seja, que têm renda mensal de R$ 1,6 mil a R$ 3.275,00.
FONTE: R7 DF

HRAN deve duplicar atendimentos a pacientes com fissura labiopalatal

Este ano, 200 crianças foram atendidas na unidade de saúde


200 crianças foram operadas no HRAN em 2013Reprodução / TV Record Brasília
O Serviço Multidisciplinar de Fissurados do HRAN (Hospital Regional da Asa Norte), inaugurado em março deste ano, já atendeu mais de 200 crianças. O local realiza desde julho, em parceria com a ONG Smile Train, o acompanhamento e, quando necessário, a cirurgia dos pacientes.  
Para o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, esse número reflete o comprometimento com os pacientes fissurados.   
Os pais de crianças portadoras de fissuras, ainda segundo Barbosa, não têm a cultura de levar os filhos ao hospital para tratar o problema.  
— O número é satisfatório quando levamos em consideração os anos anteriores. Porém, ainda há muitos para serem tratados. Basta que os pais procurem o atendimento que a Secretaria de Saúde oferece. 
O serviço conta com atendimento de ortodontistas, cirurgiões plásticos e fonoaudiólogos, entre outros profissionais. Para o cirurgião plástico Alexandre Figueiredo, que compõe a equipe de atendimento, a expectativa para o próximo ano é ampliar as salas de cirurgia e, com isso, duplicar o número.  
O interessado deve procurar a direção do HRAN e solicitar o atendimento. Para o próximo ano, a expectativa é que o serviço tenha uma secretária própria para realizar as marcações de consultas.
FONTE: R7 DF

Caesb executará projetos de cooperação entre Brasil e Alemanha

Acordo prevê financiamento de até € 80 milhões para obras


Caesb foi escolhida para participar de acordo entre Brasil e AlemanhaGDF
O Distrito Federal receberá, no próximo ano, uma linha de crédito especial de até € 80 milhões para obras de infraestrutura. O financiamento é fruto de um programa de cooperação entre o Brasil e a Alemanha, firmado este mês, em Berlim, ocasião em que a Caesb (Companhia de Saneamento do Distrito Federal) foi escolhida como única empresa de saneamento nacional a participar do acordo.  
A partir de janeiro, o grupo de trabalho que envolve diversos profissionais se reunirá para chegar a um detalhamento da presença da companhia nesta cooperação binacional.  
Pela parceria, que durará até 2015, o Banco de Desenvolvimento da Alemanha, com a participação da Agência de Cooperação Alemã, será o responsável pela parte de financiamento. A Caesb, por sua vez, integrará a cooperação com a execução das obras no DF.  
O acordo foi firmado durante viagem à Alemanha, organizada pela Agência Brasileira de Cooperação do Itamaraty, que contou com a presença do secretário de Obras, David José de Matos, do então presidente da Caesb, Célio Biavati Filho, e do assessor de Projetos Especiais da Caesb, Klaus Neder.
FONTE: R7 DF
Os efeitos da castração caninaO procedimento é corriqueiro em consultórios veterinários, mas pode desencadear importantes mudanças no comportamentodo pet. Entenda

 (Zuleika de Souza/CB/D.A Press)

Castrar seu cãozinho macho é uma opção que deve ser considerada por todos aqueles que moram em apartamento ou têm outros animais em casa. A castração diminui os níveis hormonais do bicho, o que teoricamente também reduz seus instintos de marcação de território e a probabilidade de confrontos com outros cachorros. Em contrapartida, o procedimento tende a contribuir para a obesidade, a letargia e o envelhecimento precoce da mascote.

Segundo a veterinária Tatiana Andrade, além de ser uma operação muito segura, a castração dos cães traz muitos benefícios — e os malefícios são geralmente fáceis de contornar. “Trata-se de um procedimento amplamente indicado caso o criador não tenha intenções reprodutivas. Dependendo da idade em que é feito, facilita muito o trato diário e até um possível adestramento do animal”, diz ela. E completa: “Em relação aos malefícios, não é difícil neutralizá-los. De fato, muitos cães castrados precisam de mais exercício que os outros. Algumas vezes, a dieta deve ser adaptada a eles, mas não significa muito trabalho adicional ao dono. Compensa, e muito, pelos benefícios”, enfatiza a especialista.

De acordo com o veterinário Luciano Campos, o procedimento é dos mais comuns realizados hoje em dia em pequenos animais. “Depois de a anestesia ser aplicada, é realizada a assepsia do local da incisão. Com o local limpo, a incisão é feita um pouco acima do escroto. Os testículos são então localizados e retirados. Logo após, veias e artérias são checadas à procura de possíveis sangramentos. Depois, a incisão é suturada e limpa. O procedimento inteiro dura cerca de uma hora”, diz Luciano.

Para Tatiana Andrade, a castração deve inclusive ser feita antes de o animal atingir a vida adulta. “Quando o procedimento é realizado antes da maturidade sexual, há menos chances de desenvolver comportamentos ‘territorialistas’, como urinar para demarcar território, fazer buracos no gramado ou até brigar com outros cães”, diz Tatiana.
Nietzsche, o schnauzer do estudante Artur Mazzoleni, 25 anos, foi castrado logo cedo, aos 6 meses, por indicação veterinária. “Logo que ele veio para casa, o levamos ao veterinário e ele já marcou a cirurgia para 3 meses depois. Segundo a orientação do médico, seria mais fácil eliminar os costumes incômodos de macho sexualmente ativo se o procedimento fosse feito com o cão ainda jovem”, diz Artur. E completa: “Acabou dando muito certo. O Nietzsche é um cão extremamente educado, não nos dá trabalho nem em casa nem quando descemos com ele. Sempre foi muito calmo e não é de latir muito também”, conta o estudante.

Luciano Campos acredita que a castração pode ser muito positiva tanto para o animal quanto para a família, mas deve ser pensada com muita cautela e responsabilidade. “Por ser um procedimento definitivo, os donos do pet devem ter bastante certeza de que não têm interesse na reprodução. Há casos em que o animal castrado acaba ganhando uma companheira canina em casa, e os donos vêm me procurar para reverter a cirurgia. É impossível”, diz Luciano.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

Cultura destinou R$ 51 milhões para financiamento de projetos no DF

Maior liberação de recursos é acompanhada por democratização de contratações 


Ao longo de 2013 foram disponibilizados R$ 51,2 milhões para financiar projetos pelo FACPedro Ventura/Agência Brasília
Segundo dados da Secretaria de Cultura do DF, ao longo dos 12 meses foram disponibilizados R$ 51,2 milhões para financiar projetos pelo FAC (Fundo de Apoio à Cultura).  
Com isso, 272 trabalhos selecionados, conforme normas dos editais públicos, receberam apoio para custear a produção de filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras produções artísticas apresentadas em várias cidades do DF.  
A Secretaria de Cultura também lançou um novo Sistema de Contratações Artísticas, o Siscult, que democratiza o acesso dos artistas locais aos eventos promovidos com dinheiro público.  
Apenas no primeiro mês de credenciamento, o GDF aumentou em quase 400% o número de contratações artísticas, sem aumentar o valor gasto com eventos culturais. Com isso, a média de contratações por mês passou de 34 para 127.  
A expectativa da Secretaria de Cultura é chegar a 1,7 mil contratações por ano ao garantir o acesso de todos os artistas aos eventos realizados com dinheiro público.  
As regras permitem, por exemplo, o rodízio nas contratações, evitando que um mesmo grupo, banda ou cantor tenha mais privilégios que outros. Além disso, o credenciamento também prevê a prefixação de cachês em edital, o que aumenta a transparência, o controle e a agilidade dos processos.
FONTE: R7 DF
FUTEBOL PRAIA - SELEÇÃO NACIONAL

PORTUGAL SEM SEGUNDO


Portugal sem segundo

Após duas vitórias, a Seleção Nacional de futebol de praia não conseguiu superiorizar-se ao Brasil na luta pelo título na Copa das Nações.
À partida para a última ronda, Portugal e Brasil somavam duas vitórias, pelo que no derradeiro encontro joga-se o título na Copa das Nações.

A formação "canarinha" venceu o encontro, por 7-4, e festejou o título na Praia da Boaviagem, em Recife (Brasil).

Para além de Portugal e Brasil, participaram na prova a Suíça e o Uruguai.

Eis o quadro de resultados:
Portugal 7-1 Uruguai
Brasil 6-4 Suíça
Portugal 6–3 Suíça 
Brasil 6-1 Uruguai
Suíça 5-3 Uruguai
Brasil 7-4 Portugal
Ficha de jogo (Em atualização)
3.ª jornada da Copa das Nações 
Praia da Boaviagem, Recife (Brasil) 
Árbitro: Hernan Fernández (Argentina).  
Árbitros Assistentes:  Patrício Blanca (Chile) e Renato de Carlo (Brasil). 
Quarto Árbitro:  Filipe Varejão (Brasil).

Brasil 7-4 Portugal (3-2 no final do 1.º período e 6-3 no final do 2.º período)
Brasil: Mão, Sousa, Bruno Xavier - Cap., Datinha e Buru.   
Suplentes: Anderson, Daniel, Sidney, Fernando Didi, Mauricinho, Cesinha e Lucão.
Treinador: Junior Negão.

Portugal: 
Hidalgo, José Maria, Madjer - Cap., Jordan e Torres. 
Suplentes:  Duarte Vivo, Tiago Petrony, Alan, Rui Coimbra, Lúcio Carmo . 
Treinador: Mário Narciso. 
Golos: Lúcio, José Maria (2) e Madjer.
Disciplina: 
Cartão amarelo Duarte Vivo e Alan.
 
FONTE: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL 

Após 25 anos, viúva de Chico Mendes diz não perdoar assassinos

Ilzamar Mendes relembra vida ao lado do ambientalista.
Fotos mostram o cotidiano de Mendes em Xapuri, AC.


Chico Mendes cortando seringa (Foto: Arquivo Pessoal)
Chico Mendes trabalhando em corte de seringa (Foto: Arquivo Pessoal)

Um tiro de espingarda calibre 22 disparado na noite do dia 22 de dezembro de 1988 matou o ambientalista Chico Mendes, deixando sua mulher Ilzamar Mendes viúva e os dois filhos do casal, Elenira e o Sandino, órfãos de pai. Vinte e cinco anos depois, Ilzamar conta que a dor diminuiu, mas a saudade continua, assim como a incapacidade de perdoar os assassinos.
"Infelizmente eu ainda não estou preparada para dizer 'eu perdoo'. Não desejo mal, mas não quero nenhum contato, nem aproximação. Que eles vivam em paz e que a justiça seja feita. Porque se a do homem falhou, ou é falha, a de Deus não falha. Se eles ainda não pagaram o que fizeram comigo e meus filhos, com certeza da justiça divina eles não vão escapar", desabafa.
A viúva diz que encontrou no legado deixado pelo marido força para continuar. "A gente convive com a saudade. O Chico está sempre nas nossas memórias. Todos os dias, toda a data de aniversário dele, nas conversas com a Elenira e o Sandino, ele sempre vai estar presente. Mas o que faz a gente conviver com a perda é o legado que ele deixou. São vários 'Chico Mendes' no Acre, no Brasil e no mundo que abraçaram esta causa, esta luta que o Chico começou", diz.
Chico Mendes e Ilzamar no dia do casamento (Foto: Arquivo de família)Chico Mendes e Ilzamar no dia do casamento
(Foto: Arquivo Pessoal)
Reencontro
Ilzamar relembra que conheceu o seringueiro ainda criança. "Ele foi meeiro do meu pai. Foi ele quem me alfabetizou, eu e meus seis irmãos. Por alguns anos, ele se afastou, na época que começou a montar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, com o Wilson Pinheiro [que seria presidente do sindicato]. Depois de anos, a gente se reencontrou de novo. Veio o namoro e, após três anos, o casamento", relembra.
De acordo com a viúva, Chico Mendes era uma pessoa especial, humilde, carinhosa e dedicada à família. Por causa dos compromissos com o sindicato e a luta pela preservação da floresta, ele viajava muito, chegando a passar até um mês fora de casa. Ilzamar, no entanto, diz que era compreensiva. "Sempre entendia esse lado, estava ajudando, aguardando com muito amor e carinho", diz.

Perseguição
Entre as décadas de 1970 e 1980, com a chegada ao Acre dos "paulistas", como eram chamados os pecuaristas vindos das regiões Sul e Sudeste do país, começaram os conflitos de terra no estado. Os fazendeiros haviam comprado áreas de floresta dos antigos donos dos seringais e tentavam expulsar os seringueiros que viviam nesses locais para derrubar árvores e transformar as áreas em campos de pasto. Os seringueiros reagiram e alguns perderam a vida por isso, sem que os culpados fossem punidos.
Eu via que realmente a qualquer hora ia acontecer o pior com o Chico"
Ilzamar Mendes, viúva de Chico Mendes
Chico Mendes incomodava cada vez mais os fazendeiros da região, seja realizando "empates", como eram chamadas as manifestações promovidas pelos seringueiros para impedir derrubadas, ou denunciando a devastação da floresta amazônica para instituições internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, as ameaças a ele e sua família aumentavam.
"A perseguição era constante, [a ponto] de eu ver os pistoleiros em frente a nossa casa, todos armados. Estacionavam as caminhonetes, sentavam na carroceria, levantavam a blusa e mostravam o revólver. Eu via que realmente a qualquer hora ia acontecer o pior com o Chico", lamenta a viúva.
Dias contados
Ilzamar relata que, nos dias que antecederam a morte de Chico Mendes, ele já dizia que estava com os dias contados. "Em 15 de dezembro, dia do aniversário dele, ele me chamou até o quarto, sentou as crianças no colo, olhou para nós três e disse que aquele seria o último aniversário que passaria conosco. E isso foi ruim. Era uma facada no peito por saber que aquela pessoa que tanto você ama, que desenvolvia um trabalho importante, tanto para o Acre, como para o Brasil e para o mundo, estava sendo perseguido e ameaçado de morte", conta.
Era uma facada no peito por saber que aquela pessoa que tanto você ama, que desenvolvia um trabalho importante, estava sendo perseguido e ameaçado de morte"
Ilzamar Mendes, viúva de Chico Mendes
Ilzamar confessa que o medo de perder o marido fez com que ela tentasse convencê-lo a fugir. "Falei pra ele: 'largue tudo, abandone tudo que você faz e vamos embora'. Aí, ele olhou para mim e disse: 'para onde? nós não temos para onde ir embora'. Eu rebati: 'vamos morar em um seringal bem longe, com 4 dias de viagem no meio da mata pra que ninguém possa te encontrar'. Aí ele falou: 'não posso fazer isso porque não vou trair os meus companheiros e a minha causa é justa. Eu sei que, se não valer a pena pra mim, vai valer para os nossos filhos e para todas as outras crianças que vão aprender sobre toda a luta que eu defendo'", relembra.
Chico Mendes em momento de descontração com a família (Foto: Arquivo Pessoal)Chico Mendes em momento de descontração com a família (Foto: Arquivo Pessoal)
Morte
Ilzamar conta que, como a casa em que moravam não tinha banheiro interno e ela já vivia com medo, sempre deixava um balde com água dentro da residência para que Chico Mendes não precisasse sair para tomar banho. Porém, na noite do crime, o seringueiro decidiu tomar banho nos fundos de casa e levar junto o filho Sandino, que tinha então dois anos, mas Ilzamar não deixou. "Pedi o Sandino e tirei do colo dele. Quando eu tentei caminhar até a sala, em um espaço de tempo de menos que dois minutos, ele foi atingido no peito."
No momento em que viu o marido caído, a mulher conta que, apesar do desespero, já sentia como se soubesse que aquilo ia acontecer. "Por tudo que ele já vinha me falando, tudo que eu já estava vendo. Quando eu ouvi o tiro, a sensação foi a mesma de quando acontece o que já era esperado", diz.
Chico Mendes ao lado da mulher e da filha Elenira (Foto: Arquivo de família)Chico Mendes ao lado da mulher e da filha Elenira (Foto: Arquivo de família)
Darly e Darci
Nos dias que se seguiram à morte de Chico Mendes, houve comoção mundial pela partida do seringueiro. Diferente dos casos de outros líderes sindicais mortos no Acre dos anos 80, os suspeitos de planejar e matar Mendes foram logo identificados e presos. Eram eles o fazendeiro Darly Alves da Silva e seu filho Darci Alves Ferreira. A viúva de Chico Mendes, entretanto, chegou a pensar que eles sairiam impunes. "Na hora eu até achava, a exemplo de outros casos como o do Ivair [Higino, morto em junho de 88] e do Wilson Pinheiro [morto em junho de 80], que todos ficariam impunes."

Darly e Darci foram condenados em 1990 a 19 anos de detenção. Eles fugiram da prisão em 1993, e foram recapturados em junho de 1996.

Porém, mesmo com a condenação de Darly e Darci, Ilzamar não acredita que todos os responsáveis pela morte do marido tenham sido punidos. "Na minha opinião, existem pessoas por trás de tudo isso que deveriam ter sido investigadas e presas. Porque o Darcy disparou a arma, o Darly organizou, mas a gente sabe que existiam outras pessoas. Não eram só eles que estavam interessados na morte do Chico", ressalta.

Ela lamenta ainda que os condenados não tenham cumprido toda a pena em regime fechado. "O Darly passou muito pouco tempo na cadeia, ficou foragido. O Darcy também. Hoje, infelizmente, eles circulam livremente na cidade de Xapuri, onde a gente tem o desprazer de conviver em restaurantes, fila de banco, na praça. Aonde a gente vai. Quem perdeu uma pessoa tão querida, que tanto nos faz falta, fomos nós: eu e meus filhos, companheiros e o movimento que o tinha como uma base maior dessa luta."
FONTE: G1