terça-feira, 10 de dezembro de 2013

TSE deve julgar ação que mantém mandato do distrital Benedito DomingosO deputado distrital teve o mandato cassado pelo TRE em maio de 2012 e mantém o mandato por meio de uma cautelar no TSE
Deputado distrital Benedito Domingos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)Deputado distrital Benedito Domingos na Câmara Legislativa do Distrito Federal
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar nesta terça-feira (10/12) a ação cautelar do deputado distrital Benedito Domingos (PP) no processo aberto por captação ou gasto ilícito de recurso financeiros na campanha eleitoral de 2010. A ação de Benedito deve ser a primeira pauta a ser julgada na sessão de hoje. Mesmo se tiver um decisão desfavorável, o distrital poderá recorrer no próprio TSE.

O deputado distrital teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE/DF) em maio de 2012 e mantém o mandato por meio de uma cautelar no TSE. Na ação de hoje, o distrital pretende suspender a decisão do TRE.

Em 2012, por quatro votos a dois, os magistrados da Corte presentes em plenário acataram a denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e suspenderam o registro do deputado distrital do PP por supostas irregularidades na prestação de contas durante a campanha de 2010. Na ocasião, Benedito já havia antecipado que iria recorrer ao TSE.

Outro caso
Há uma semana (3/12), Benedito Domingos foi notificado sobre a abertura de processo de cassação contra ele na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) após ser condenado em outubro pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) por crimes como corrupção passiva, formação de quadrilha e fraude a licitações (crime continuado 22 vezes). No mesmo dia, Benedito, juntamente com os deputados Aylton Gomes (PR) e Rôney Nemer (PMDB), se tornaram réus no processo criminal do escândalo conhecido como Mensalão do DEM.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

Planetário de Brasília é reaberto ao público após 16 anos

Monumento será inaugurado nesta quarta-feira (11) a partir das 10h30
    A nova estrutura tem sala de projeção e cúpula para exibição das imagens, biblioteca digital e até salas para reuniõesMary Leal/Divulgação/GDF
    Após 16 anos com as portas fechadas para a população, o Planetário de Brasília entra em contagem regressiva para a reinauguração. O monumento brasiliense capaz de sintetizar entretenimento, ciência e cultura para os olhos e mentes de crianças, jovens e adultos será reaberto nesta quarta-feira (11), às 10h30.

    TV Record Brasília, no entanto, teve acesso com exclusividade ao local e algumas crianças tiveram a oportunidade de conhecer o monumento antes da inauguração oficial. A garotada assistiu, em primeira mão, a um filme no novo Planetário.

    Além de revitalizar o antigo equipamento de projeção, a reforma trouxe para a população um novo modelo com tecnologia de ponta. O novo Planetário tem potencial para projetar imagens com perspectivas tridimensionais e imersivas dignas dos melhores cinemas contemporâneos. Equipamentos em sincronia com a projeção ficam responsáveis por produzir som em alta qualidade.

    O espaço recebeu R$ 10,5 milhões de investimento. As obras de infraestrutura receberam R$ 7,4 milhões, e R$ 3,1 milhões foram destinados à recuperação do antigo projetor e à aquisição de oito aparelhos digitais de alta tecnologia, produzidos na Alemanha.  

    A nova estrutura do Planetário oferece sala de projeção e cúpula para exibição das imagens; biblioteca digital equipada com computadores com acesso à internet, e mobiliário adaptado, como cadeiras inclinadas para proporcionar a visualização adequada das projeções, além de três salas para reuniões e área de alimentação.

    O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Gláuco Rojas, explicou que a obra é uma ferramenta pública capaz de receber um amplo leque de filmes para diferentes públicos, indo de histórias infantis até peças científicas para levar conhecimento e entretenimento à população.

    Sob os cuidados do secretário, os trabalhos de reforma foram realizados pela Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil) e a pasta se encarregou da gestão, aquisição e modernização dos equipamentos. 

    Capacidade

    A reforma deixou a cúpula de projeção com capacidade para receber 82 pessoas, considerando duas delas para obesos, e dois espaços para cadeirantes. Para o conforto do público, foi estabelecida a distância de 57 centímetros entre os assentos.

    Inicialmente, haverá sessões das terças-feiras aos domingos. Nos dias da semana, estão programadas duas sessões pela manhã, duas pela tarde e uma à noite. Aos fins de semana, estão previstas três apresentações por dia: 14h, 15h15 e 16h30.

    A reforma permitiu ao prédio uma capacidade de 600 visitantes por dia. Para entrar, é necessário levar apenas um quilo de alimento não perecível por pessoa a cada sessão.

    Passeios escolares

    A escolas também poderão levar alunos agendando os horários de visitação. O contato poderá ser feito por telefone. Informações mais detalhadas sobre filmes, horários e como proceder, estão disponíveis no site www.secti.df.gov.br

    FONTE: R7 DF

    Obras da Copa 'produzem sem-teto', diz relatora da ONU em visita a PE

    Raquel Rolnik critica desapropriações; famílias atingidas relatam problemas.
    Governo diz que há diálogo com famílias e que indenização segue normas.


    Algumas famílias desapropriadas moravam na margem esquerda desta foto, que mostra as obras do trecho externo do Ramal da Copa. (Foto: Luna Markman/G1)
    Algumas famílias moravam na margem esquerda da via em obras da foto acima (Foto: Luna Markman/G1)
    Moradores que adoeceram seriamente após serem obrigados a deixar suas casas, famílias desesperadas diante de um iminente despejo, indenizações com valor baixo e pagamentos pendentes. Esses são alguns dos problemas enfrentados por quem foi afetado pelas obras para a Copa do Mundo 2014 na Grande Recife, segundo entidades que acompanham os processos de desapropriações ouvidas pelo G1.
    G1 publica, entre 9 e 15 de dezembro, uma série de reportagens sobre os preparativos para a Copa do Mundo 2014. Segundo levantamento,75% das obras de mobilidade estão atrasadas ou foram descartadas.
    A relatora especial das Nações Unidas para o Direito à Moradia, Raquel Rolnik, visitou áreas de desapropriação e afirma que o Estado está "produzindo sem-tetos". A visita, ocorrida no dia 29 de novembro, fez parte da programação do seminário "Legados e Relegados da Copa do Mundo".
    Raquel Rolnik - ONU (Foto: Divulgação / Nações Unidas)Raquel Rolnik diz que direito à moradia adequada
    não está sendo respeitado com desapropriações
    da Copa em PE (Foto: Divulgação/Nações Unidas)
    O que está acontecendo aqui é que estão produzindo mais famílias sem-teto"
    Raquel Rolnik, relatora especial das
    Nações Unidas para o Direito à Moradia
    Casa desapropriada em Camaragibe. (Foto: Luna Markman/ G1)Além de casas, pontos comerciais e igrejas foram
    desapropriados em PE (Foto: Luna Markman/ G1)
    Eu tive até um AVC quando recebi a notícia. Não aceitamos o valor de R$ 289 mil e entramos na Justiça. Não quero atrapalhar a obra, mas estão expulsando a gente com quase nada no bolso"
    Nelson Gregório, mecânico desempregado
    "Parece-me que o marco internacional que define como se dão as remoções forçadas, respeitando o direito à moradia adequada, não está sendo observado em várias dimensões, como a falta de projetos alternativos para minimizar remoções", diz a relatora.
    "Também existe uma regra de ouro que diz que, quando acontece uma remoção, a situação da moradia da pessoa que vivia ali nunca pode piorar. Uma opção é o reassentamento ou a indenização que permita que ela compre um lugar no mínimo igual ao que tinha, e o que está acontecendo aqui é que estão produzindo mais famílias sem-teto", diz Rolnik.
    Os moradores cujas casas são alvo de desapropriação – perda da posse em troca de uma indenização – para dar lugar a grandes obras de mobilidade para a Copa reclamam ainda que, quase um ano após assinarem os acordos, ainda não receberam o dinheiro. Eles já deixaram as casas onde moravam e agora pagam aluguel. Parte das famílias recorreu à Justiça.
    No bairro do Coque, Centro do Recife, famílias estão sendo removidas para a pavimentação do Canal Ibiporã, que dará novo acesso ao terminal de ônibus e estação de metrô Joana Bezerra. A obra não está diretamente ligada à Copa, mas as indenizações de até R$ 4 mil chocaram a relatora da ONU. Alguns moradores estão pagando R$ 200 de aluguel para morar em palafitas ao longo do Rio Capibaribe.
    No Loteamento São Francisco, no bairro do Timbi, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, famílias estão sendo desapropriadas para obras do Corredor Leste-Oeste, Ramal da Copa, TI Camaragibe e Avenida Belmino Correia.
    O mecânico desempregado Nelson Gregório mora com os três filhos em um terreno de 300 metros quadrados. "Eu tive até um AVC [acidente vascular cerebral] quando recebi a notícia. Não aceitamos o valor de R$ 289 mil e entramos na Justiça. Não quero atrapalhar a obra, mas estão expulsando a gente com quase nada no bolso", reclama.

    A relatora também se encontrou com representantes do governo estadual e da Prefeitura do Recife. A visita não foi oficial, mas a relatora garante que vai produzir uma carta-alegação para chamar a atenção do governo federal sobre o problema.
    Imóveis grandes, indenizações pequenas
    Em outra área entre Camaragibe e Recife, imóveis e terrenos de até 800 metros quadrados foram desapropriados para a construção do Ramal da Copa e do Terminal Cosme e Damião. Os primeiros valores oferecidos pelo governo estadual foram negados pela maioria. Sem acordo, os moradores tiveram que deixar os locais à força, e a negociação foi parar na Justiça.
    Pedreiro chegou a comprar telha para construir nova casa. (Foto: Luna Markman/G1)Pedreiro comprou telhas para construir nova casa, 
    mas diz que valor prometido não foi pago e que
    está perdendo materiais (Foto: Luna Markman/G1)
    Eles nem negociaram direito. Disseram que a gente não devia recorrer, porque ia perder mesmo, meio que coagindo a gente a não procurar nossos direitos"
    Lucicleide Mari, dona de casa
    Josafá segura cópia de comprovante de depósito judicial. (Foto: Luna Markman/G1)Josafá segura a cópia de comprovante de depósito
    judicial pelo seu terreno  (Foto: Luna Markman/G1)
    O pedreiro Reginaldo Zeferino afirma que até aceitou a oferta inicial de R$ 160 mil para o terreno de 800 metros quadrados, mas não entende o motivo de o valor pago ter sido menor, R$ 115 mil. "O roubo começou por aí, pois eles não cumpriram o acordo. Logo depois da desapropriação, eu comprei até material, como areia, telha, madeira, para construir uma nova casa em outro canto, mas está tudo perdido por causa dessa demora [em receber o dinheiro]", afirma.
    A dona de casa Lucicleide Mari morava com três filhos e o neto em um terreno de 650 metros quadrados que a mãe dela herdou do marido. Uma das filhas dela, Kelly dos Santos, já tinha investido R$ 8 mil na construção de uma nova casa no mesmo local. Só faltava colocar o telhado quando a notícia da desapropriação chegou.
    "Eles nem negociaram direito. Disseram que a gente não devia recorrer, porque ia perder mesmo, meio que coagindo a gente a não procurar nossos direitos", denunciou Kelly. "Eles pagaram somente R$ 153 mil, e vamos ter que dividir esse dinheiro entre nove pessoas, não vai sobrar nada. Nós não pedimos para sair e agora estou pagando R$ 350 de aluguel, o que é muito caro para quem sobrevive apenas com um salário mínimo", diz.
    O comerciante Josafá dos Santos guarda todos os documentos referentes ao problema. Um deles é o comprovante do depósito de R$ 164.375,60, feito pela Secretaria das Cidades, referente ao terreno de 600 metros quadrados que ele tinha. Outro é um protocolo que mostra a última visita feita à Defensoria Pública do Estado, em 5 de junho de 2013, para se informar sobre o andamento do processo. "Eles disseram para a gente ficar aguardando em casa, e acho que botaram uma pedra em cima do assunto", criticou.
    Justiça
    A defensora pública Daniele Monteiro afirma que recebeu cerca de 300 casos desse tipo. "Quem ainda permanece sem receber indenizações são pessoas que estão com pendências judiciais no que diz respeito à prova da propriedade e regularidade fiscal, como débito de IPTU, Imposto de Transmissão e Imposto Causa-Morte", diz.
    Famílias foram desapropriadas para construção do TI Cosme e Damião. (Foto: Luna Markman/ G1)Famílias foram desapropriadas para construção do
    TI Cosme e Damião (Foto: Luna Markman/ G1)
    A estratégia é a do contato individualizado e diálogo em tom de ameaça, sem negociação em termos de valores, quando na verdade deveria haver audiência pública. As famílias são de baixa renda, sem acesso à Justiça, tornando-as ainda mais frágeis"
    Rudrigo Souza e Silva, do Comitê do Centro
    Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social
    Segundo ela, foi preciso abrir processos paralelos na Vara Cível para regularizar primeiro os títulos de propriedade. "Estamos esbarrando em questões legais para o cartório dar ao cidadão esse título. A Defensoria Pública está tentando ao máximo. Infelizmente, é o tipo de causa que não tem previsão de liminar, a legislação é contrária ao cidadão e a favor do estado, é bem arcaica", disse.
    O juiz Djalma Andrelino, da 4° Vara da Fazenda Pública, explica que o poder público pode desapropriar qualquer imóvel visando o interesse público. "O depósito tem que ser feito imediatamente, mas a Justiça só libera quando tem prova segura da propriedade do imóvel, até para proteger o interesse de terceiros", diz.
    O Comitê Popular da Copa em Pernambuco, formado por um conjunto de organizações da sociedade civil, afirma que cerca de duas mil famílias no Recife, em Camaragibe e em São Lourenço da Mata foram atingidas por obras visando o Mundial.
    A entidade critica a forma como o governo estadual está lidando com a situação. "A estratégia é a do contato individualizado e diálogo em tom de ameaça, sem negociação em termos de valores, quando na verdade deveria haver audiência pública. As famílias são de baixa renda, sem acesso à Justiça, tornando-as ainda mais frágeis", afirma Rudrigo Souza e Silva, representante no Comitê do Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec-PE).
    Para Rudrigo, o governo tem aproveitado o fato de a maioria das famílias não ter a posse formal dos imóveis para subvalorizar as indenizações. "Tivemos relatos de que quatro pessoas já faleceram nesse processo por depressão, estresse, problemas cardíacos. E nós criticamos não apenas as indenizações, pois acreditamos que poderia ter sido feito um plano habitacional para essas famílias serem relocadas para áreas próximas, porque tempo houve. Além disso, a gente também critica que as intervenções mudam a cada momento e não são apresentadas ao Conselho Estadual das Cidades para serem discutidas. Achamos os projetos urbanisticamente frágeis e questionamos o interesse social deles", apontou.
    G1 conseguiu contato com duas famílias dos quatro casos de mortes citados por Rudrigo Souza. "Quando começou a notícia da desapropriação, ela [a mãe] começou a ficar preocupada com o paradeiro da gente. Ficou sem dormir direito, comer bem. Quando viu as coisas acontecerem mesmo, foi a gota d´água. Ainda não analisei se vamos entrar com uma ação contra o Estado", disse Analice Ferreira, filha de Severina Maria de Lima, de 70 anos, que morreu em novembro de 2012 de infarto. Ela mora no Timbi, em Camaragibe, e ainda não sabe a data exata do despejo.
    Já Maria Ferreira de Araújo tinha 85 anos quando morreu, em março deste ano, por causa de complicações decorrentes de uma pneumonia. "Minha mãe era uma senhora e já estava doente, mas ela ficou muito deprimida quando soube de tudo. Ela ficou muito preocupada com a gente, porque a indenização não ia cobrir a compra de outro lugar, e a situação só foi piorando. Agora, só falta a minha casa e a do vizinho serem desapropriadas. O terreno é grande, com quatro casas, onde moram meus irmãos, e com a indenização partilhada só sobra R$ 3 mil para mim, que não dá para nada. Eu não sei o que vou fazer", disse a filha dela, Maria Zuleide Ferreira.
    O terceiro caso de morte detalhado pelo Comitê Popular da Copa em Pernambuco diz respeito a um homem que foi vítima de um acidente vascular cerebral. Ele teria ficado muito estressado com a notícia da desapropriação. Em uma quinta-feira, houve uma discussão sobre o valor do imóvel e ele ficou muito nervoso, morrendo no domingo seguinte.
    Montagem mostra relatório entregue à Secretaria Executiva de Desapropriação para obras do TI Camarabige e Avenida Belmino Correia, junto com fotos de audiências e ata de presença. (Foto: Divulgação/ PGE)Montagem mostra o relatório entregue à Secretaria
    Executiva de Desapropriação, junto com fotos de
    audiências e ata (Foto: Divulgação/ PGE)
    Uma equipe multidisciplinar, formada por engenheiros, arquitetos, assistentes sociais e advogados, vem conduzindo o processo de desapropriação e disponibilizando, constantemente, um canal de diálogo com a comunidade"
    Analúcia Cabral, secretária executiva
    estadual de Desapropriações de PE
    Resposta do governo
    A secretária executiva estadual de Desapropriações, Analúcia Cabral, afirma que 441 imóveis estão sendo desapropriados nas obras da Copa. O órgão afirma que a conta foi feita por imóveis residenciais e mistos (residencial e comercial) desapropriados, e não por famílias. Também entraram na contagem as terras nuas (sem edificações) e imóveis institucionais, como igrejas.
    Cabral assegura que uma série de ações foram realizadas para orientar e esclarecer os afetados sobre as desapropriações. "Uma equipe multidisciplinar, formada por engenheiros, arquitetos, assistentes sociais e advogados, vem conduzindo o processo de desapropriação e disponibilizando, constantemente, um canal de diálogo com a comunidade. Nas audiências públicas, os moradores e comerciantes tiveram a oportunidade de assistir as apresentações dos projetos da Copa e obter informações completas do processo de desapropriação, além de esclarecer dúvidas. A presença da comunidade de Camaragibe, Recife e Olinda ocorreu em, pelo menos, seis audiências públicas que aconteceram em escolas estaduais", disse.
    Sobre a reclamação referente ao valor das indenizações, a secretária informou que os laudos são baseados em preços de mercado e definidos conforme a NBR 14.653, regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "A ausência de regularidade na documentação dos imóveis faz com que a desapropriação seja judicial, sendo ajuizadas ações com valores médios de mercado", diz.
    A secretária acrescentou que o valor das indenizações da maioria das desapropriações é superior aos valores de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida, "sendo mais vantajoso para as famílias receber as indenizações pagas pelo Estado".
    Ela diz que o Projeto de Lei Ordinária nº 1743/2013, do Poder Executivo, tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco e vai possibilitar o pagamento do auxílio moradia e posterior reassentamento para os expropriados do Ramal Cidade da Copa e da Navegabilidade do Rio Capibaribe. A redação final do texto foi aprovada no último dia 4 de dezembro e segue para sanção ou veto governamental. O prazo é de 15 dias.
    FONTE: G1

    'Trabalho é demorado', diz delegado sobre identificação de torcedores

    Polícia irá instaurar um novo inquérito para identificar envolvidos em briga.
    Feridos deram depoimento à polícia e dizem que não se lembram de 'nada'.


    Torcedores do Vasco são levados para presídio após briga em estádio (Foto: Reuters)
    Polícia tenta identificar torcedores (Foto: Reuters)

    Identificar os responsáveis e os envolvidos pela briga generalizada que deixou quatro feridos na Arena Joinville será um trabalho minucioso e demorado, segundo o coordenador da Central de Polícia da cidade catarinense, Isaias Cordeiro. “É a primeira vez que atendemos um problema como esse aqui em Joinville, com esta gravidade”, avalia. Ele acompanha as investigações que são presididas por outro delegado da equipe e destaca que é necessário juntar muitas peças para confirmar as responsabilidades dos envolvidos.
    Segundo a Polícia Civil, será instaurado um novo inquérito para continuar as investigações sobre os participantes do confronto. O primeiro que foi aberto é da prisão em flagrante de três torcedores do Vasco. Arthur Barcelos Lima Ferreira, de 26 anos, Jonathan Fernandes dos Santos, de 30, e Leone Mendes da Silva, de 23, tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça de Joinville no final da tarde desta segunda-feira (9). Eles estão no Presídio Regional da cidade e foram indiciados por tentativa de homicídio, associação ao crime, danos ao patrimônio e por ferirem alguns artigos do Estatuto do Torcedor.
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    Torcedor é atendido em campo depois de briga generalizada no jogo entre Atlético-PR e Vasco (Foto: Heuler Andrey/Estadão Conteúdo)Feridos dizem que não se lembram de nada
    (Foto: Heuler Andrey/Estadão Conteúdo)
    Feridos não se lembram de 'nada'
    No último domingo, os três torcedores feridos que ficaram no Hospital Municipal São José foram ouvidos pelos delegados. Em depoimento, Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, Estevão Viana e Gabriel Ferreira, todos de 24 anos, falaram que não se recordavam de nada.
    “Eles sabem que iniciou um tumulto, perderam a consciência e acordaram no hospital. Então, inicialmente, eles não tiveram como contribuir, mas foram ouvidos”, afirma Cordeiro. William Batista continua internado no Hospital da Unimed e até o final da noite desta segunda não havia sido ouvido. A Polícia Civil deve colher novos depoimentos ainda esta semana.
    Prisão preventiva
    Ao decretar a prisão preventiva, a juíza Karen Francis Schubert Reimer argumentou ser necessário manter os suspeitos detidos para  “para preservar a ordem pública". A magistrada destacou que "os delitos pelos quais foram presos em flagrante são de extrema gravidade e os réus tentaram fugir à responsabilidade se escondendo da polícia". Além disso, como não são moradores de Santa Catarina, isso poderia prejudicar o processo, caso eles fossem colocados em liberdade.

    A juíza citou ainda que não se sabe se os réus possuem antecedentes criminais. Cordeiro explica que, a partir desta terça-feira (10), serão buscadas informações no sistema de dados da Polícia Civil do Rio de Janeiro, para tentar identificar se os homens presos já estiveram envolvidos em outros confrontos de torcidas ou crimes.
    “Essas pessoas já foram identificadas pelas imagens que estão correndo o mundo aí. Claro que há outras pessoas que podem ter participado, mas este é um trabalho minucioso e demorado. Temos que fazer uma série de diligências agora”, explica Cordeiro.
    O delegado afirma que já foi solicitada a relação de torcedores das torcidas organizadas que estiveram na Arena Joinville no último domingo (8). Também foram feitos contatos com representantes dos clubes e dos torcedores. “Os times já se colocaram à disposição para passar o que eles têm. As torcidas organizadas também, nós temos que ouvir os diretores, presidentes, a relação dos que estavam nos ônibus. Aí pegar este pessoal, identificar através do sistema daqui, do Paraná e do Rio de Janeiro, e juntar as imagens para identificar. Então, por isso, será instaurado um outro inquérito para apurar mais participantes e, quem sabe, pelo crime de tentativa ou de outros”, detalha.
    FONTE: G1
    Polícia Civil alcança 77,7% de solução de crimes no Itapoã e Paranoá
    Entre os meses de agosto de 2012 e agosto de 2013 houve redução de 36,8% nos casos de homicídios

    O ‘Ação Imediata’, projeto especial da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), implantado nas cidades do Paranoá e Itapoã em agosto ano passado, na forma de Projeto Piloto, comemora redução de 36,8% nas ocorrências de homicídios registradas na região após um ano e quatro meses. Foram 36 casos de mortes violentas neste ano, contra 57  no mesmo período  do ano anterior.

    O Projeto Piloto está em andamento na 6ª Delegacia de Polícia Civil do DF (6ª DP) sob a responsabilidade da Coordenação de Repressão a Homicídios (Corvida) da Polícia Civil e já alcançou o percentual 77,7% de solução de crimes. "É inquestionável o sucesso deste projeto e a efetividade alcançada pela Polícia Civil. Quando investigadores entram no caso com maior velocidade o apontamento da autoria e a prisão do autor é praticamente certa", destacou o secretário de segurança Sandro Avelar.

    O Ação Imediata proporciona maior celeridade na elucidação de crimes e encerramento dos inquéritos policiais. A indicação de autoria (quem praticou o crime) foi reduzida para uma média de 43 dias. Consequentemente, houve aumento do número de prisões preventivas chegando a  28 mandados de prisão cumpridos.

    Foram realizadas, ainda, 41 prisões temporárias, duas espontâneas e dez adolescentes foram apreendidos e conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Todos os mandados de prisão no período analisado foram cumpridos. "O sucesso das ações resultou em maior confiabilidade da população no trabalho policial, bem como na redução da sensação de impunidade e queda da criminalidade", disse o diretor-geral da Polícia Civil, delegado Jorge Xavier.

    Nesse primeiro ano do projeto, a população também se beneficia da desburocratização da comunicação entre a esfera policial, o Poder Judiciário e seus operadores. Além disso, houve a implantação de um fluxo informal de comunicação com os agentes de atendimento local da Central de Atendimento e Despacho (CIADE) – Secretaria de Segurança –, Polícia Militar, 6ª DP, atividade de perícia e a Corvida.
    STJ julga hoje se assassino de casal em São Paulo pode ser soltoChampinha é o assassino confesso do casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé, crime brutal ocorrido em 2003
    O Superior Tribunal de Justiça deve decidir nesta terça-feira (10/12) se Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, pode ser solto. Há dez anos, ele comandou um crime brutal em São Paulo: o sequestro e o assassinato do casal de namorados Liana Friedenbach e Felipe Caffé, na época com 16 anos e 19 anos, respectivamente. A sessão está prevista para começar às 14h. Os detalhes sobre o processo são desconhecidos, pois o caso está em segredo de Justiça.

    A morte do casal ocorreu em novembro de 2003. Liana Friedenbach e Felipe Caffé acampavam em uma zona rural, a 36km do centro de São Paulo, quando foram surpreendidos por criminosos, entre eles Champinha, na época com 16 anos. As vítimas foram mantidas em cativeiro e torturadas. Felipe foi morto com um tiro na nuca. A jovem ainda foi violentada diversas vezes antes de morrer esfaqueada até a morte por Champinha. Os corpos deles só foram encontrados cinco dias após o crime.

    Imagem mostra o casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé: crime brutal
    Imagem mostra o casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé: crime brutal


    Presos e julgados, os quatro comparsas de Champinha foram condenados. Ele não foi julgado, por ser menor de idade. Recebeu a penalidade máxima, por ato infracional grave, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de internação de no máximo três anos em uma unidade específica para adolescentes infratores.

    Em 2006, quando o período de internação terminou, o Ministério Público de São Paulo apresentou uma ação de interdição civil, que foi acolhida pela Justiça. Champinha só não foi colocado em liberdade porque laudos psiquiátricos apontaram que ele tinha problemas mentais e a Justiça determinou que ele deveria continuar internado. Para cumprir a ordem, o governo de São Paulo criou a Unidade Experimental de Saúde, na Zona Norte da capital paulista, onde o assassino está até hoje.

    Em novembro deste ano, o Ministério Público pediu à Justiça que Champinha passasse por uma nova avaliação médica, cujo resultado ainda não foi divulgado.

    FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

    Delegado afirma que porteiro convenceu comparsa para matar casal Villela em troca de dinheiro

    Depoimento de policial abre primeira sessão de julgamento do Crime da 113 Sul 


    Caso começa a ser julgado após quatro anos e quatro meses do triplo homicídio conhecido como Crime da 113 SulReprodução/TV Record
    Começou na manhã desta terça-feira (10) a primeira sessão de julgamento que vai apontar os culpados pelo triplo homicídio conhecido como Crime da 113 Sul. O primeiro depoimento foi do delegado Renato Nunes Henrique, que prendeu o porteiro Leonardo Campos Alves em Montalvânia (MG). Ele afirmou que o acusado convenceu o comparsa Paulo Cardoso a participar do crime porque receberia “dinheiro fácil”, já que as mortes foram encomendadas pela filha das vítimas, Adriana Villela.   
    O caso ganhou notoriedade devido aos vários desdobramentos e pela crueldade empregada no assassinato do ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela, 73 anos; da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, 69 anos; e da empregada da família Francisca Nascimento Silva.   
    Durante o depoimento, o delegado Renato Nunes reclamou que a policia do DF foi a Montalvânia prender Leonardo e sequer avisou a polícia da cidade. Com medo de que os policiais ferissem os procedimentos legais da profissão, o delegado disse ter mandado os agentes de Montalvânia acompanhar tudo. Já que ele acreditava que a polícia do DF "não era legalista".   
    O julgamento começou com uma hora de atraso no Tribunal do Júri de Brasília. A defesa de Leonardo ainda tentou adiar alegando a falta de uma testemunha importante, mas o juiz não acatou. A presença da delegada Marta Vargas, chamou a atenção. Ela foi a primeira delegada de polícia a investigar o caso, mas foi afastada por suspeita de plantar provas e até de ter consultado uma vidente para esclarecer os casos. A delegada foi exonerada da Policia Civil e foi arrolada como testemunha de defesa do ex-porteiro Leonardo Campos Alves.  
    Além de Leonardo, Francisco Mairlon Barros será julgado pelo júri popular. Eles chegaram escoltados do Complexo da Papuda onde estão presos desde 2010. Segundo o Ministério Público, o ex-porteiro do prédio onde o casal Villela morava, confessou ter matada o ex-ministro, a mulher dele e a empregada da família com  mais de 70 facadas. Mas defesa do réu quer mostrar aos jurados, que o cliente confessou depois de ter sido torturado. Fato que, segundo o advogado, deixou o acusado quase surdo.  
    O julgamento não deve terminar nesta terça-feira. Entre os suspeitos está ainda a filha do casal assassinado Adriana Villela. Ela é acusada de ser a mandante do crime e de ter contratado os outros suspeitos para executar os pais e a empregada da família. Não há previsão de quando será o julgamento de Adriana. Ela aguarda o resultado do recurso em liberdade.  
    FONTE: R7 DF

    Quadrilha de homens é flagrada roubando produtos de beleza em loja do Sudoeste

    Além do dinheiro, eles roubaram óleos para massagem, cremes hidratantes e maquiagem
      A ação da quadrilha, que durou cinco minutos foi filmada pelas câmeras de segurança da lojaReprodução/ TV Record Brasília
      Quatro homens entraram em uma loja no Sudeste neste fim de semana e roubaram, além de dinheiro, diversos produtos de limpeza como óleos para massagem, cremes hidratantes e maquiagem.  
      A ação, que durou cinco minutos foi filmada pelas câmeras de segurança da loja. Dois homens entraram para roubar e outros dois ficaram de fora para dar cobertura. Ao todo, eles roubaram R$280 em dinheiro e diversos produtos.  
      Uma das clientes, que preferiu não ser identificada, conta que ficou assustada com a ação dos bandidos. Segundo testemunhas, eles estavam bem vestidos e aparentavam ter 30 anos.  
      No mesmo dia, outras cinco lojas da região também foram roubadas e os comerciantes desconfiam que o crime tenha sido cometido pela mesma quadrilha.  
      Em nota, a polícia militar informou que o patrulhamento no Sudoeste é realizado pelo 7- Batalhão com diversas viaturas. Segundo dados da Secretaria de Segurança, já foram registrados 2792 furtos em comércio no DF neste ano.
      FONTE: R7 DF

      Sem estômago, menina de 16 anos precisa de leite especial para se alimentar

      Família pede ajuda para comprar o único alimento que o organismo da jovem aceita

      Andrea Luiza nasceu prematura, teve meningite e paralisia cerebralReprodução / TV Record Brasília
      Andrea Luiza tem 16 anos e é uma menina especial. Há dois anos, a família descobriu que o estômago dela não funcionava e os médicos precisaram removê-lo às pressas. Por conta do procedimento, a jovem ficou cinco meses internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), teve parada cardiorrespiratória e chegou a pesar dez quilos.

      A jovem nasceu prematura, com apenas seis meses de gestação. A mãe sofria com pressão alta e o parto induzido foi inevitável. Hoje, ela sofre as consequências de uma meningite adquirida aos 28 dias de vida: a paralisia cerebral.

      Andrea ficou impossibilitada de andar, falar, sentar e até mesmo engolir. Passa o dia e a noite em casa, deitada na cama e toma remédios controlados. Todos são comprados com o auxílio-doença que a família recebe do governo, no valor de um salário-mínimo.

      Em 2011, a cirurgia bastante agressiva para remoção do estômago deixou marcas irreparáveis na jovem, que hoje só consegue se alimentar por meio de sonda. O único alimento que o organismo dela aceita é um leite especial da marca Fortini. 

      A dona de casa e mãe da jovem, Daniela Ribeiro do Carmo, disse que sempre conseguiu pegar o alimento na Secretaria de Saúde, mas há um mês não conseguiu mais o benefício. 

      — Eles falam que não tem mais desse leite e chegaram a passar outro, mas ela passou muito mal. A gente gasta uma lata por dia e não temos condições de comprar, seriam pelo menos R$ 300 a mais no orçamento.

      Daniela contou que a secretaria disse que não nem previsão para chegada do leite. 

      — Falaram que pode chegar agora ou o ano que vem, mas não podem dar nenhum prazo porque ninguém sabe de nada.

      Preocupada, a mãe da garota mantém a casa sozinha, já que não tem marido e vive com outros três filhos que ainda não trabalham. A vida de Daniela é para cuidar da família e encher Andrea de carinho.

      Por isso, ela pede ajuda, porque a filha não pode com nenhum tipo de dieta artesanal.

      — Como ela não tem estômago, não pode de jeito nenhum e tem que ser esse leite, porque qualquer outro faz mal para ela. Só queria que dessem o jeito de trazer esse leite para minha filha, só isso que eu peço, não quero mais nada. 
      Indisponibilidade
      A Secretaria de Saúde do DF disse desconhecer a informação de que o leite especial não está mais disponível. E informa que os pacientes podem retirar a fórmula de nutrição enteral na Central de Nutrição Domiciliar, que fica no SIA (Setor de Indústria e Abastecimento).
      O problema, segundo a pasta, é que agora só é disponibilizada a versão líquida do produto, pela facilidade na manipulação. Mas, de acordo com a família, para tomar a forma líquida é preciso o acompanhamento de um enfermeiro, o que não seria possível.
      FONTE: R7 DF

      Adolescentes desaparecidas em Bauru são localizadas no Centro

      Garotas foram encontradas em praça por amigo da família.
      Amigas sumiram depois de ir ao shopping no sábado (7).


      Gabriela e Ana Vitória estão desparecidas desde sábado  (Foto: arquivo pessoal / Tânia Guimarães/ Ricardo Alves )
      Gabriela e Ana Vitória estavam desparecidas desde sábado (Foto: Arquivo pessoal/Tânia Guimarães/Ricardo Alves)Duas adolescentes de 14 anos que estavam desaparecidas desde sábado (7) foram localizadas na noite de segunda-feira (9) em Bauru, no interior de São Paulo. Segundo informações de parentes de Gabriela Guimarães Soares e Ana Vitória dos Santos, um amigo da família viu as meninas na Praça Rui Barbosa, na região central da cidade, e avisou os pais delas.
      Uma prima da mãe de Gabriela, que mora perto do Centro, também contou à polícia que viu as garotas na praça. As duas estavam bem e fugiram por conta própria, após terem ido a um shoppping center no sábado. A polícia chegou a trabalhar com a hipótese de sequestro ou homicídio, e refez o roteiro que as adolescentes teriam feito no fim de semana.
      Entenda o caso
      No perfil de Ana Vitória em uma rede social, uma frase chamou atenção da polícia: "Eu sei que vai doer, mas às vezes na vida a gente precisa fazer a coisa certa".
      Os pais da garota registraram boletim de ocorrência no domingo (8) e tentaram contato com a filha pela internet, mas não tiveram resposta.
      “O comportamento dela em casa é normal. Como toda criança na faixa de idade dela, na adolescência, às vezes tem algum problema, mas a gente procura conversar bastante", afirma o pai de Ana Vitória, Ricardo Alves Gomes.
      FONTE: G1

      Com greve policial, 6 morrem em meio a saques na Argentina

      Saques e protestos ocorrem em meio à greve policial em várias províncias.
      Manifestações violentas começaram em Córdoba, com 52 presos.

      Quatro pessoas morreram nas últimas horas na província de Chaco (nordeste) e outros dois em Jujuy (norte) da Argentina, informaram fontes governamentais.
      Ao todo, chegam agora a oito o número de mortos desde que começaram os saques, abusos e manifestações em meio a greve de policiais que afeta várias províncias argentinas.
      População saqueia lojas durante protestos na província de Tucuman, na Argentina (Foto: La Gaceta/Reuters)População saqueia lojas durante protestos na província de Tucuman, na Argentina (Foto: La Gaceta/Reuters)
      "Temos quatro mortos: três civis, que cremos que haviam participado dos saques, e um sucomissário (policial) de 35 anos", disse uma fonte do governo de Chaco, que pediu anonimato.
      Já na província de Jujuy, "houve duas mortes: uma na cidade de San Pedro e outra em Perico", informou outra fonte do governo.
      Os protesos policiais geraram um alerta logo que uma onda de saques começou em Córdoba  (710 km ao norte de Buenos Aires) deixando um primeiro saldo de dois mortos, quase cem feridos e 52 detidos.
      FONTE: G1

      Estrutura metálica de galpão em construção desaba e deixa três operários feridos

      Vítimas foram levadas de ambulância ao hospital, mas ainda não se sabe o estado delas

      Defesa Civil foi acionada para ver se há risco de novos desabamentosReprodução / TV Record Brasília
      A estrutura metálica de um galpão em construção desabou na manhã desta terça-feira (10) e deixou pelo menos três operários feridos em São Sebastião (DF).

      O major Paulo César, do Corpo de Bombeiros, explicou que o acidente aconteceu por volta das 10h30 e que equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel Urgente) também estiveram no local para prestar apoio.

      As vítimas receberam os primeiros socorros e foram levadas ao hospital, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde delas.

      — Ainda não sabemos a gravidade dos ferimentos nem para os hospitais que elas foram levadas. O mais provável é que o resgate as tenha levado para o Hospital Regional do Paranoá porque é mais próximo da região.

      O galpão fica perto de um condomínio na Avenida Comercial da cidade, na altura da quadra 05.

      O Subsecretário de Operações da Secretaria de Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, disse que uma equipe está a caminho para acompanhar os trabalhos.

      — Estamos indo para ver se há risco de novos desabamentos e descobrir o motivo que levou à ruína. Vamos checar se há engenheiro responsável e se existe algum tipo de alvará.

      A área está isolada para realização da perícia, que vai apontar o que aconteceu. O laudo deve sair em 30 dias.
      FONTE: R7 DF