segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ESPORTES

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Márcio Oliveira, sobre o Mané: “É um excelente campo!”

Técnico da Seleção Brasileira de futebol feminino elogiou a arena de Brasília e convidou a torcida para prestigiar o torneio internacional. Jogadoras estão felizes em jogar em um dos estádios da Copa do Mundo

A Seleção Brasileira de futebol feminino desembarcou na capital federal na tarde deste domingo (08/12). A equipe chegou na cidade ontem para disputar o Torneio Internacional de Brasília, que será realizado entre os dias 12 e 22 de dezembro no Estádio Mané Garrincha.
O grupo vai enfrentar as seleções do Chile, Escócia e Canadá. As duas melhores jogarão a final, no dia 22. A competição, que a princípio seria feita em São Paulo, foi transferida para Brasília por decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Para o técnico Márcio Oliveira, a mudança foi positiva.
“É importante trazer o torneio para outras cidades, pois isso dá uma visibilidade maior para o futebol feminino e faz com que a torcida crie uma identidade com a nossa seleção. Com certeza vamos nos dedicar muito dentro de campo para conquistar o título”, afirmou o treinador.
Reconhecimento – As quatro delegações, que já estão hospedadas na cidade, participarão de um evento de apresentação do torneio na próxima terça-feira (10/12), no Mané Garrincha. Na ocasião, as jogadoras e as comissões técnicas farão o reconhecimento da arena.
“Já tive oportunidade de estar no estádio, é um excelente campo!”, elogiou Márcio Oliveira. “Esperamos que a torcida compareça e prestigie o futebol feminino, e que a gente consiga fazer um grande espetáculo ali dentro”, disse, otimista.
Palco da Copa – A Seleção Brasileira entrará em campo com o objetivo de disputar pela quinta vez a medalha de ouro do torneio. E as partidas terão um gostinho especial para as jogadoras, que farão a bola rolar no gramado que será palco de sete partidas da Copa do Mundo de 2014™.
A atacante Cristiane, um dos destaques da seleção, pretende fazer alguns gols no campo onde já passaram craques como Neymar e Fred. “Pra gente é um prazer poder jogar em um estádio que vai sediar o Mundial masculino. Esse torneio é muito importante, não apenas pelo título, mas para divulgar o futebol feminino”, ressaltou.
Para a volante Formiga, é um privilégio mostrar a força do futebol feminino em uma cidade que não tem tanto a cultura do esporte. “Ficamos muito felizes em saber que o torneio seria aqui, até porque pode ajudar a modalidade por aqui”, disse. “Estamos quebrando tabus, pois, até um tempo atrás, havia muita dificuldade em realizar jogos do futebol feminino em um estádio desse nível”, comemorou Formiga.

Programação –
 A competição no Mané Garrincha será em quatro rodadas, com dois jogos em cada dia. Na quinta-feira (12/12), o Brasil estreia contra o Chile, às 21h50. No mesmo dia, Canadá e Escócia se enfrentam, às 19h30.

Motorista sem habilitação atropela criança dentro de casa

Ele perdeu o controle do veículo, invadiu o imóvel e fugiu sem prestar socorro


Carro parou dentro da sala do imóvel e ficou com a frente totalmente destruídaReprodução / TV Record Brasília
Um motorista de 18 anos sem habilitação perdeu o controle do veículo e invadiu uma casa no Sol Nascente, em Ceilândia (DF), na madrugada desta segunda-feira (9). Na sala, uma criança estava dormindo no sofá e foi atropelada pelo carro.

A dona do imóvel, Francisca Lima, tirou fotos do estrago minutos após o acidente. Por conta do impacto, móveis, parede e até porta ficaram destruídos. Os destroços ficaram espalhados no chão da sala.

O carro ficou parado dentro da sala e o motorista fugiu sem prestar socorro. O acidente, que aconteceu por volta das 3h, deixou a moradora bastante assustada. 

— Meu filho estava dormindo no sofá que ficava encostado na parede e acordou gritando por mim embaixo da estante, televisão e som. Foi um susto muito grande.

As marcas de pneu ficaram na garagem da residência. Depois de bater, o jovem fugiu, mas a dona de casa registrou ocorrência na delegacia da cidade.  

Horas mais tarde, o condutor se apresentou, acompanhado da mãe, à delegacia. Aos 18 anos, ele admitiu que não tinha carteira de motorista. 

— Meu filho nasceu de novo. 

Para a artesã Brenda Gomes, acidentes como esse acontecem com frequência na região por falta de sinalização. 

— Não sei se os motoristas se aproveitam de ser um balão largo e sem sinalização alguma. Eles vem correndo, derrapam e provocam os acidentes. A gente tem medo e pede providência, porque não queremos que outro imóvel seja invadido por um carro ou ônibus.

A criança não se machucou com gravidade e passa bem.
FONTE: R7 DF

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Os destaques do Portal Brasília na Copa:

Márcio Oliveira, sobre o Mané: “É um excelente campo!”
Técnico da Seleção Brasileira de futebol feminino elogiou a arena de Brasília e convidou a torcida para prestigiar o torneio internacional. Jogadoras estão felizes em jogar em um dos estádios da Copa do Mundo. 
“Mané: um estádio à altura do País”
Em entrevista ao Portal Brasília na Copa, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, comemora o “gigantesco sucesso” do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, "uma resposta contundente a várias críticas que foram feitas de que o estádio seria um fiasco, um elefante branco e não teria retorno para a cidade", e afirma que os gestores públicos precisam pensar grande para garantir o futuro do País. 
Marta entra em campo no Mané
Craque afirma em entrevista exclusiva ao portal Brasília na Copa que não vê a hora de jogar no Estádio Nacional de Brasília na próxima quinta-feira e convida torcedores para prestigiar Torneio Internacional de Futebol Feminino. Seleção já está na cidade. 
FIFA recomeça a vender ingressos
Dois dias depois de o mundo conhecer a tabela da Copa do Mundo da FIFA™, a entidade começou a segunda fase de vendas de ingressos. Não é preciso correr porque haverá sorteio. 
Só metade do orçamento aos desastres naturais foi aplicada pelo governoVerba antienchente parada nos cofres públicos. A temporada de tempestades volta a fazer vítimas
Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, foi uma das cidades atingidas em 2011, com mais de mil mortes (Márcia Foletto/Agência O Globo)Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, foi uma das cidades atingidas em 2011, com mais de mil mortes
As fortes chuvas de verão, que acontecem todos os anos nos meses de dezembro e janeiro, já começaram a causar mortes e destruição em várias partes do país. Na madrugada de domingo (8/12), oito pessoas foram vitimadas em Lajedinho (BA). Na semana passada, quatro morreram no Rio de Janeiro. Apesar de as tempestades serem previsíveis pelos meteorologistas para este período, as autoridades públicas brasileiras ainda continuam patinando com as políticas de prevenção a enchentes e deslizamentos. O principal programa federal que trata do tema, chamado de gestão de riscos e resposta aos desastres, ficou longe da prioridade governamental vista nos discursos oficiais.

Os seis ministérios que têm verba do programa — Integração Nacional, Cidades, Defesa, Ciência e Tecnologia, Minas e Energia e Meio Ambiente — tiveram R$ 5,2 bilhões este ano para desembolsar em ações de defesa civil, contenção de encostas, sistemas de drenagem urbana e manejo de águas pluviais e desassoreamento e recuperação de bacias. Porém, passados mais de 11 meses, as pastas, juntas, desembolsaram somente 51% do total do montante, o que equivale a R$ 2,7 bilhões.

FONTE: R7 DF
Choque de trem com caminhão-tanque deixa quatro mortos na IndonésiaA empresa que administra a ferrovia informou que 600 passageiros estavam no trem no momento do acidente
Equipe de resgate tenta levantar trem depois que colidiu no distrito Bintaro, em Jacarta (Beawiharta/Reuters)Equipe de resgate tenta levantar trem depois que colidiu no distrito Bintaro, em Jacarta
Bintaro - Quatro pessoas morreram no choque de um trem com um caminhão-tanque nesta segunda-feira (9/12) em Jacarta, o que provocou o descarrilamento de um vagão que transportava apenas mulheres e que pegou fogo.

O porta-voz do ministério dos Transportes indonésio, Bambang Ervan, confirmou o balanço de quatro mortos, incluindo o condutor do trem. A empresa que administra a ferrovia informou que 600 passageiros estavam no trem no momento do acidente.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

Ultraleve cai na hora do pouso e deixa dois feridos em Brasília

Vítimas sofreram apenas ferimentos leves e passam bem


Apesar de o ultraleve ter ficado bastante danificado, as vítimas não correm risco de morteReprodução / TV Record Brasília
Um ultraleve caiu na hora do pouso e deixou duas pessoas feridas na noite deste sábado (7) no Aeroclube de Brasília, Asa Norte, região central da capital federal.

Na aeronave estava um casal que sofreu ferimentos leves e foi levado de ambulância ao Hospital de Base.

Os bombeiros informaram que o piloto teve ferimentos na perna, mas a namorada do rapaz ficou estável.

Ainda não se sabe as causas do acidente e apenas o laudo pericial poderá dizer o que de fato aconteceu. Os resultados devem ficar prontos nos próximos 30 dias.
FONTE: R7 DF

Moradores interditam rodovia DF-080 e provoca longo congestionamento no local

Manifestantes reivindicam melhorias na cidade


Não há previsão de término do protesto até que um representante do Estado de Goiás compareça ao local da manifestaçãoReprodução TV Record
Moradores da região do Entorno do DF interditaram na manhã desta segunda-feira (9) a rodovia DF-080, estrada que liga Padre Bernardo (GO) a Brazlândia (DF). Os manifestantes pedem asfalto, água potável e energia elétrica para as comunidades Vendinha, Ouro Preto e Monte Alto.    
Todos os atalhos de estrada de chão também foram interditados. A Polícia Militar do DF foi chamada para monitorar a manifestação. As vias foram interditadas com barreiras de pneus em chamas.     
De acordo com o líder do movimento Francisco Chagas, vários pedidos foram feitos as autoridades do governo do DF e nada foi feito. Segundo ele, a área é regularizada e as casa foram adquiridas por meio de programas habitacionais do governo.    
Não há previsão de término do protesto até que um representante do Estado de Goiás compareça ao local da manifestação. O trânsito no local está interditado e um longo congestionamento se formou no local. 
FONTE: R7 DF

Ciclistas encontram 20 filhotes de cães abandonados em matagal

Animais foram recolhidos e encaminhados para doação


Cães serão encaminhados para entidades de proteção aos animaisReprodução TV Record
Os participantes de um passeio ciclístico tiveram uma surpresa neste domingo (9) durante o percurso que envolvia asfalto e estrada de terra em Sobradinho. Eles encontraram pelo menos 20 filhotes de cães abandonados em um matagal.    
A maioria dos animais é filhote, alguns ainda estavam mamando na cadela mãe que também foi deixada o local. Um gato pequeno também foi encontrado no local. Os ciclistas colocaram os animais em uma caixa de papelão. Eles foram levados para uma clínica veterinária, onde devem passar por exames e depois serão adotados.
FONTE: R7 DF
Jogos Abertos da Melhor Idade são realizados com incentivo e total apoio da Prefeitura

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Maria de Lourdes: disposição de sobra

Com total apoio da Prefeitura e organizados pela coordenação do Projeto Conviver (da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho), os Jogos Abertos da Melhor Idade aconteceram no último dia 4, no complexo esportivo do Centro. Mais de 200 integrantes do projeto participaram das atividades.

Foram realizadas diversas competições esportivas, entre elas: futebol de salão, arremesso de disco, bocha e corrida com peso. Os vencedores de cada modalidade foram premiados com medalhas.

Maria de Lourdes Alves dos Santos, que está no Projeto Conviver há doze anos, participou de várias provas. “Eu adoro tudo o que fazemos no projeto. Me sinto mais disposta. Até meus amigos falam que estou mais jovem e feliz. É uma terapia para o corpo e mente. Os jogos foram maravilhosos; no próximo ano, estarei aqui mais uma vez”, ressaltou.
Punição branda faz com que partidos avancem com campanhas antecipadasO TSE já recebeu nove representações denunciando propaganda antecipada de presidenciáveis, a maioria contra Dilma Rousseff. Como as penas são leves e a publicidade nem sempre é explícita, os partidos não se preocupam muito com as consequências
Faltam sete meses para o início oficial da campanha eleitoral, mas qualquer brasileiro que tenha parado alguns minutos em frente à tevê ou próximo a um rádio este ano já percebeu que a disputa começou faz tempo. No horário da novela ou do jornal, inserções e programas partidários em todo o país estão recheados de pré-candidatos ressaltando a própria trajetória e mostrando o que pensam sobre tudo. A prática é proibida, mas, como a punição é tímida, o preço que se paga para ter exposição em horário nobre é pequeno, em comparação com os benefícios.

Uma das queixas contra a presidente Dilma é que peças publicitárias do governo (E) seguem a mesma linha da propaganda petista de 2010 (abaixo) (Reprodução/PSDB)
Uma das queixas contra a presidente Dilma é que peças publicitárias do governo (E) seguem a mesma linha da propaganda petista de 2010 (abaixo)


 (Reprodução/PSDB)


Somente este ano, chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nove representações contra presidenciáveis. Duas são de autoria do PT contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano. As demais questionam a atuação da presidente Dilma Rousseff — quatro apresentadas pelo PSDB, duas pelo PPS e uma pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Desse total, somente duas têm decisão, uma para cada lado.

Dilma e PT foram acusados de usar o horário da propaganda política para promover a presidente, tanto nos programas da legenda como em pronunciamentos oficiais. O PSDB e o PPS, por exemplo, alegam existir “inegável semelhança entre a publicidade institucional e as peças da campanha eleitoral de 2010” da petista. O TSE se pronunciou sobre uma das representações do PPS, negando o prosseguimento da causa. As demais ainda não foram julgadas.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

Soldados que defendem fronteiras da Amazônia vivem na 'idade da pedra'

G1 visitou seis das 24 bases do Exército na divisa da selva com 5 países.
Vigilância militar é diária para reprimir crimes e tráfico de armas e drogas.


fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Soldado do Exército brasileiro faz guarda em área de fronteira com a Colômbia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Vinte minutos para abrir uma página na internet. Racionamento de energia elétrica, provida por até 16 horas diárias por um gerador. Sinal de celular, nem pensar. Telefonia fixa? Apenas um orelhão. Água da chuva para beber e água do rio para tomar banho, lavar roupa e louça. Abastecimento de comida e remédio a cada 30 ou 45 dias, dependendo da disponibilidade de um avião.
Esta é a realidade dos militares que vivem em bases isoladas nas fronteiras para defender a Amazônia. São 24 pelotões especiais de fronteira (PEF), com efetivo entre 20 e 80 soldados cada um. Eles começaram a ser criados em 1921 nas divisas do Brasil com Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela e Guiana para reprimir narcotráfico, contrabando de armas, biopirataria, exploração ilegal de madeira e minérios, além de impedir invasões estrangeiras.
"Grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente. Quem visita estas unidades volta com um sentimento de indignação", diz o general Guilherme Theophilo de Oliveira, responsável pela logística nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima. "Eu não admito hoje, no século XXI, que um pelotão sobreviva da caça e da pesca, como os índios viviam", afirma.

G1 visitou seis pelotões, alguns localizados nas tríplices fronteiras, onde os militares vivem em condições piores do que as enfrentadas pelos colegas que vão para a missão de paz no Haiti. Em 2012, em uma série de reportagens sobre a situação de sucateamento do Exército,o G1 mostrou que o país possui munição para se defender por apenas uma hora de guerra e que a Amazônia é preocupação número 1 dos militares.
"Na Amazônia, a logística é uma dificuldade natural, pois os meios de transporte são precários. Não há rodovias e o sistema hidroviário não é equipado para usarmos. Além disso, em grande parte do ano, os rios não são navegáveis. Mas essas dificuldades não nos atrapalham na defesa das fronteiras", garante o comandante da Amazônia, General Eduardo Villas Boas.

Em 16 de novembro, os geradores de dois pelotões pararam ao mesmo tempo, devido ao uso de combustível adulterado. O general Theophilo teve que pedir ajuda à FAB que, apesar das restrições de horas de voo, ajudou, em caráter de urgência, a repô-los. A tropa ficou mais de 24 horas sem energia e a carne congelada foi mantida sob gelo. Outros dois pelotões estão com pistas de pouso ruins e curtas demais, sem condições para grandes aeronaves. Por isso, ao invés de 60 homens,  apenas 17 são mantidos no local. Familiares que viviam com eles foram retirados.

Nos últimos 10 anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa gira em torno de 1,5%, segundo números do Ministério da Defesa. Em 2013, o orçamento aprovado foi de R$ 64,9 bilhões - sendo R$ 46.332 bilhões para pessoal e encargos sociais e outros R$ 18.635 bilhões para custeio e investimento. Contudo, houve contingenciamento de recursos. Desde 2010, este bloqueio vem atingindo altos patares, chegando a até 22% do total.

Para 2014, o Projeto de Lei Orçamentária prevê a destinação de R$ 72,8 bilhões, sendo 68,6% para despesas com pessoal e R$ 16,2 bilhões para custeio e investimento. Os comandantes das Forças Armadas reclamam, porém, que a verba é insuficiente e seria necessário quase o dobro – R$ 29,8 bilhões para atender às ideias da Estratégia Nacional de Defesa, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1998 e ajustada ano a ano.
A Estratégia Nacional de Defesa, que ainda caminha devagar e pouco saiu do papel, prevê o Brasil com capacidade para controlar todo o espaço aéreo, marítimo e os 17 mil kms de divisas terrestres com 10 países até 2030, em busca de um assento no Conselho de Segurança da ONU. Um dos projetos do documento é o "Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)", que pretende vigiar com radares e sensores os 17 mil quilômetros de divisas com 10 países ao custo de R$ 12 bilhões até 2030. A iniciativa começou a ser implantada no Centro-Oeste em 2013 e chegará em 2014 ao Acre e a Rondônia.

Dinheiro, pra quê?
Devido a restrições orçamentárias, a Aeronáutica faz só uma viagem por mês a cada unidade. Quem precisa sair de férias ou precisa de algo da cidade, como medicamento, tem que esperar o próximo avião chegar. Por estarem na fronteira, os soldados recebem um adicional de 20% no salário, que é guardado ou serve para ajudar a família. De 24 pelotões, apenas 13 possuem terminais do Banco do Brasil, mas em só 1 ele está ativo. O dinheiro fica na carteira. Até porque não há nenhum bar, farmácia ou loja por perto na selva.

Em Boa Vista, o avião que apoia 6 pelotões de Roraima teve um problema e permaneceu parado para manutenção por mais de uma semana. "Reduzi o efetivo e tirei os familiares de pelotões onde a pista está com problema, pois não temos condições de mandar comida para todos. Ao invés de pousar um avião capaz de levar 6 ou 7 toneladas, a FAB só pode operar com aeronaves menores, que levam até 600 quilos", avalia o general Theopilo.
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Garrafas de refrigerante e de cachaça servem para
guardar vinagre em base (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Em Pari-Cachoeira, na divisa com Colômbia, militares
reclamam de alojamentos (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Cantis usados na selva são guardados em base
militar de Vila Bittencourt (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Só neste ano o Exército conseguiu fazer um levantamento da infraestrutura disponível em cada um dos 24 pelotões da Amazônia: no total, há 38 geradores, mas menos da metade (16) está disponível para uso. Eles são de 13 marcas diferentes, o que dificulta a manutenção.

Uma empresa colocou sistemas de internet em 23 deles – mas em apenas 7 está operando. Há 20 anos, 6 pequenas centrais hidrelétricas foram instaladas em 6 pelotões, mas, distantes das bases, foram inutilizados devido às dificuldades de apoio e o alto custo de manutenção. A ideia do general Theophilo é repassá-las agora para concessionárias estaduais.

Os investimentos nos pelotões são feitos pelo programa Calha Norte do governo federal, que busca habitar áreas remotas do Norte do país para garantir soberania. Em 2012, o programa recebeu R$ 72 milhões para pequenos investimentos e resolver problemas pontuais, como goteiras e remendos. Contudo, até dezembro, apenas 80% dos recursos havia sido liberado. E a estimativa é que seria necessário ao menos R$ 150 milhões anuais só para manter o que existe.
Atualmente, o Exército possui 12 helicópteros em Manaus, como o Black Hawk e o Cougar, mas eles são usados apenas em operações e não para logística (como distribuição de comida), devido ao alto custo da hora de voo, que chega a US$ 4.500 (R$ 10.620). Segundo o general Villas Boas, a partir de 2014 chegarão a Amazonas 8 novos helicópteros franceses de maior capacidade e também balsas, que serão usadas para apoiar as tropas isoladas. Em 2013, duas lanchas blindadas foram compradas da Colômbia, mas nem começaram a ser usadas nas fronteiras.

Histórico de confrontos 
Apesar das dificuldades, as histórias de confrontos com guerrilheiros, traficantes ou criminosos na Amazônia rodam de boca em boca entre os soldados. O temor de reações às tropas, que param todas as embarcações que passam pelos rios nas divisas, é real.

O maior confrono ocorreu em 1991, quando integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) atacaram o pelotão Traíra, matando três militares brasileiros, ferindo outros 29 e roubando armas e munições. Na ocasião, o então presidente Fernando Collor autorizou uma retaliação, e os militares fizeram uma operação na Colômbia para tentar recuperar o material levado.
Depois disso, outros dois incidentes ocorreram, ambos em pelotões visitados pelo G1: em 2002, o Exército matou guerrilheiros que navegavam pelo Rio Japurá, perto do pelotão de Vila Bittencourt, onde 49 soldados guardam a divisa com a Colômbia.

Com cerca de 200 moradores e localizada a cerca de 1.498 km de Manaus, o único acesso à comunidade é por avião: leva-se uma hora de voo a partir de Tabatinga, cidade amazonense que faz fronteira com a colombiana Letícia. Lá, o único orelhão não funciona e a população usa a internet da base militar com banda de 64 Kbps (kilobits por segundo). Para se ter uma ideia, é considerada banda larga web com velocidade de transmissão de dados ao menos quatro vezes superior, de 256 Kbps.

"Temos só dois caixas eletrônicos aqui, do Banco do Brasil, que foram instalados em 2009. Nenhum deles têm dinheiro para sacar. Só é possível fazer transferência em um deles, porque o tenente deu um jeito nisso", afirma a professora Maria do Socorro, de 50 anos. Os caixas ficam dentro da academia dos soldados.
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Dos 24 pelotões de fronteira, 13 tem caixa eletrônico.
Desses, um funciona, mas nele não é possível sacar
dinheiro (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Em Cucuí, tríplice fronteira com Venezuela e Colômbia,
avião da FAB pousa em clareira de 800 metros
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Araras andam soltas e brincam com militares em 
Yauretê, comunidade na Cabeça do Cachorro, divisa
com a Colômbia (Foto: Tahiane Stochero/G1)
O tenente Éricson Maciel, comandante do pelotão do Exército, é a única autoridade no local. "A maior dificuldade aqui é logística. Estamos distantes de tudo, a 50 minutos de voo de Tabatinga ou 8 horas de rio da primeira cidade. O rio é cheio de pedras, com cachoeiras, é complicado navegar. Só recebemos comida para a tropa, mas por vezes precisamos apoiar a população. Água para a comunidade somos nós que fornecemos, porque tiramos do rio e não existe tratamento. Para beber, é da chuva (tratada com hipoclorito de sódio). A própria natureza já toma conta disso", afirma o tenente.
Outro confronto lembrado pelas tropas brasileiras na Amazônia ocorreu em 2006, segundo o tenente David Dias, que comanda o pelotão de Cucuí, à beira do Rio Negro, e na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e Colômbia. Na época, o oficial que comandava a base militar no local teve a iniciativa de atacar uma embarcação com criminosos que estavam trazendo droga para o Brasil, matando alguns suspeitos.

O pelotão de Cucuí é o mais vigiado de todas as visitadas pela reportagem: canhões de luz ficam postados nas margens e seis soldados e um sargento ficam de prontidão 24 horas fortemente armados. Um deles leva uma submetralhadora.
"Aqui, nossa missão é difícil, combatemos transporte de ilícitos, como contrabando de animais silvestres, armas e drogas. Toda embarcação é obrigada a parar para ser revistada. Quem descumprir a ordem, vamos atrás ou avisamos as tropas localizadas em bases mais à frente para tentar para-los", explica o tenente Dias.
O isolamento em Cucuí é enorme e é preciso uma verdadeira maratona para chegar na base militar: de São Gabriel da Cachoeira,  cidade de 36 mil habitantes localizada na tríplice fronteira, são mais 30 minutos de voo. Avista-se, aberta em uma clareira no meio da selva, uma pista de asfalto ruim, esburacada, não sinalizada e curta - cerca de 800 metros - onde só aviões da Aeronáutica conseguem pousar. De lá, mais um quilômetro de caminhada na mata fechada para, enfim, chegar à beira do rio e embarcar em uma voadeira - um pequeno barco de madeira movido a motor a diesel.
Militares defendem tríplice fronteira com Colômbia e Venezuela (Foto: Tahiane Stochero/G1)Soldados defendem divisa com Colômbia e
Venezuela em Cucuí, onde Exército afundou barco
com drogas em 2006 (Foto: Tahiane Stochero/G1)
São mais 30 minutos de voadeira até chegar ao monte Cucuí, que abriga o pelotão. Do outro lado do Negro, a Venezuela. À frente, a Colômbia.

Uma antiga ponte, que ligava uma estrada de chão à comunidade, foi incendiada pelos índios em 2010, após a morte de um deles acidente ao cair da ponte. Desde então, a área, que chegou a ter até 5 mil moradores, viu a população diminuindo aos poucos: hoje menos de 800 pessoas. A única rodovia que permitiria o acesso a Cucuí, a BR-307, foi planejada durante o regime militar e ficou pela metade, por incluir áreas indígenas e de conservação ambiental.
Em julho, um homem foi preso e outro morto após troca de tiros com agentes da Polícia Federal no rio Solimões. Com eles, havia drogas, armas e munição. A mesma lancha havia escapado de uma abordagem em maio, após tiroteio. Histórias semelhantes são ouvidas nos quartéis, mas ninguém confirma datas ou suspeitos mortos.
Em Vila Bittencourt, o soldado Valdecir Curico de Souza, de 26 anos, tem a missão de "dar o primeiro tiro" caso alguma embarcação suspeita não pare ao ser abordada na entrada do Brasil. Ele diz, porém, que o maior perigo não é o criminoso, mas os insetos.

"Aqui neste pelotão é tranquilo o trabalho. Em algumas outras bases, os insetos atacam o dia inteiro", diz. "O que precisa melhorar aqui? Muita coisa... o colchão que eu durmo veio há mais de 20 anos  e está um buraco só. E a farda já está amarelada, como a senhor pode ver".
FONTE: G1

Torcedores do Vasco são levados para presídio após briga em estádio

Três homens foram detidos na noite de domingo e levados na madrugada.
Eles foram indiciados por tentativa de homicídio e associação ao crime.


Furacão vai à Libertadores e rebaixa Vasco em jogo com briga de torcidas (Foto: Gustavo Rotstein)
Torcedores foram identificados por imagens feitas
na Arena Joinville na tarde de domingo (8)
(Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)

Foram encaminhados ao Presídio Regional deJoinville os três torcedores do Vasco presos por envolvimento na pancadaria que marcou o jogo entre Atlético-PR e Vasco da Gama na tarde de domingo (8), no estádio Arena Joinville, no Norte Catarinense. De acordo com a Polícia Civil, o trio foi preso pela Polícia Militar e depois identificado por imagens feitas no local do incidente.
Os homens saíram da Central de Polícia de Joinville a caminho do presídio por volta das 2h30 desta segunda-feira (9). Eles foram indiciados por tentativa de homicídio, associação ao crime, danos ao patrimônio e por ferirem alguns artigos do Estatuto do Torcedor.
Torcedores foram identificados por imagens feitas na Arena Joinville (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)Torcedores foram identificados por imagens feitas
na Arena Joinville na tarde de domingo (8)
(Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)
Segundo a Polícia Civil, dois torcedores foram detidos na saída do estádio, logo após o jogo. O terceiro foi encontrado no banheiro de um ônibus da torcida organizada do Vasco, quando deixava a cidade. Um dos homens aparece em fotos e vídeos feitos no local com um pé de mesa na mão. Nas imagens, é possível vê-lo usando o objeto para espancar um torcedor adversário.
Segundo a Polícia Civil, as investigações continuarão para identificar outros envolvidos e os responsáveis por iniciar a confusão, que deixou quatro pessoas hospitalizadas. Três torcedores continuvam internados em unidades de saúde do município até a manhã desta segunda-feira.
Nesta manhã, permaneciam em hospitais Estevão Viana, de 24 anos, Gabriel Ferreira, de 29, e William Batista. Por volta das 22h de domingo, Batista foi levado ao hospital da Unimed. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital São José, onde o paciente recebeu o primeiro atendimento, ele havia sofrido traumatismo craniano.
Policiamento
A tenente-coronel da Polícia Militar de Santa Catarina Claudete Lehmkuhl informou ao G1 que no momento da briga não havia policiais militares dentro do estádio. De acordo com ela, o motivo para a ausência de policiamento foi uma determinação do Ministério Público do estado. Segundo Claudete, após a briga entre as torcidas, 160 militares passaram a atuar dentro da Arena Joinville e 20, fora do estádio.
Em nota emitida pela Polícia Militar de Santa Catarina às 22h50 deste domingo (8), a corporação afirmou que "esteve presente na parte externa do estádio durante o evento, atendendo à uma Ação Civil Pública, por parte do Ministério Público, que propôs que o Poder Judiciário proíba a participação de policiais militares em atividades que fujam da competência constitucional da Corporação".
A nota afirma ainda que 113 policiais militares integraram as equipes de policiamento ostensivo a pé, de trânsito, montado, de resgate médico, motocicletas e aéreo. “Dentre esses policiais militares, encontrava-se um efetivo composto pelas Guarnições de Policiamento Tático, inclusive com reforço de cidades vizinhas, pronto para atuar em caso de conflito. Essa atuação deu-se justamente quando começaram os atos de violência entre os torcedores", destacou o texto.
Na noite deste domingo (8), o Ministério Público do estado afirmou que não fez "nenhuma recomendação ou ação que impeça a Polícia Militar de atuar no interior do estádio Arena em Joinville". De acordo com a assessoria de imprensa do MP-SC, uma ação civil pública que pede mudanças estruturais na segurança do estádio foi protocolada em 2 de dezembro, mas o Fórum de Joinville não havia aceitado o pedido até a noite deste domingo (8). Ainda segundo a assessoria, a ação não pede que policiais deixem de atuar na Arena Joinvillee que a ação só passa a ser uma determinação depois de aceita pelo Judiciário.
Leone Mendes da Silva, 23 anos, bateu em atleticano e foi preso (Foto: Raphael Zarko)Leone Mendes da Silva, 23 anos, bateu em atleticano e foi preso (Foto: Raphael Zarko)
FONTE: G1