domingo, 8 de dezembro de 2013


Marta entra em campo no Mané

Craque afirma em entrevista exclusiva ao portal Brasília na Copa que não vê a hora de jogar no Estádio Nacional de Brasília na próxima quinta-feira e convida torcedores para prestigiar Torneio Internacional de Futebol Feminino. Seleção desembarca hoje na cidade

Brasília, 8 de dezembro de 2013 – Marta, atacante da Seleção Brasileira, diz que não vê a hora de jogar no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Eleita a melhor do mundo por cinco vezes, e concorrendo a mais um título este ano, a jogadora estreia no Torneio Internacional de Futebol Feminino nesta quinta-feira (12), às 21h50, contra o Chile, em competição que reunirá ainda as seleções do Chile, Escócia e Canadá.

“A nossa expectativa é que este torneio seja um espetáculo bonito. Estou super ansiosa para conhecer o Estádio Mané Garrincha. E espero que o público de Brasília compareça para nos prestigiar, pois eu já estava com saudade desse clima de seleção, de estar no Brasil e compartilhar o futebol com a nossa torcida”, destacou a jogadora da seleção em entrevista exclusiva ao Portal  Brasília na Copa concedida na Costa do Sauipe, onde participou, na última sexta-feira, do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014.

Para Marta, que atualmente joga no time do Tyresö, da Suécia, as novas arenas, como a de Brasília, serão de fundamental importância para incentivar o futebol feminino no Brasil. “São estádios de alto nível e que vão valorizar a nossa modalidade, com certeza”, ressaltou.

O TORNEIO - Os jogos serão realizados entre 12 e 22 de dezembro e as jogadoras brasileiras entrarão em campo com a missão de disputar pela quinta vez a medalha de ouro do torneio. A disputa no Mané Garrincha será em quatro rodadas, com dois jogos em cada dia. Na quinta-feira (12), o Brasil entra em campo em rodada dupla que também terá  Canadá e Escócia, a partir das 19h30.

VIOLÊNCIA

CARRO FOI TOMADO POR DOIS ASSALTANTES NA TARDE DESTE DOMINGO EM ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS, O CARRO QUE ESTAVA SENDO CONDUZIDO POR KAMILLA QUE TINHA ACABADO DE SAIR DA CASA DE SEU PAI, PARA IR A SUA CASA TROCAR DE SAPATO, MAIS QUANDO CHEGOU EM FRENTE SUA CASA FOI SURPREENDIDA POR DOIS ELEMENTOS QUE A MANDARAM SAIR DO VEICULO, SEGUNDO A VÍTIMA OS ASSALTANTES ESTAVAM SEGUINDO O VEICULO QUE ELA CONDUZIA DE PROPRIEDADE DO SR LÉO, ELA QUE ESTAVA NA COMPANHIA DE AMIGOS FOI ALERTADA A SAIR RAPIDAMENTE DO VEICULO MAIS ANTES DE SAIR FOI ABORDADA COM UMA ARMA NA CABEÇA. O VEICULO DA MARCA FIAT SIENA COR PRATA E COM PLACA JKF1834 FOI LEVADO DO JARDIM BRASÍLIA.

ESPORTES

Lateral da seleção brasileiral admite que Espanha é a melhor do mundo


O lateral esquerdo Marcelo, do Real Madrid, comemora gol contra o Sporting Gijon, em Gijon (03/12/2011)
O lateral esquerdo Marcelo, do Real Madrid, comemora gol contra o Sporting Gijon, em Gijon 

"A Espanha é a melhor seleção do mundo", disse Marcelo, lateral esquerdo do Brasil e do Real Madrid. O jogador acredita que os espanhóis são os favoritos da Copa de 2014, mesmo após a seleção brasileira ter conquistado o título da Copa das Confederações. 
"Atualmente, a Espanha é a a melhor seleção do mundo e temos muito respeito. Existem muitas outras seleções boas também, mas a espanhola está acima acima de todas elas, em minha opinião", afirmou. 
Sobre a goleada na final da Copa das Confederações, quando o Brasil ganhou de 3 a 0 da Espanha, Marcelo acredita que este feito não concedeu o favoritismo à seleção. 
Em relação às seleções que o Brasil terá que enfrentar no grupo A, Marcelo mostra apreensão. "É complicado mesmo não estando no grupo da morte. Sabemos que temos que começar bem a competição diante da Croácia. Vai ser um prazer jogar contra o Luka Modric", disse. 
Falando sobre rivalidades, o jogador acredita o encontro com o México será sem ressentimentos. "Não temos um sentimento de revanche depois de perder a medalha de outro nos Jogos Olímpicos. Já jogamos duas vezes contra os mexicanos e ganhamos. O que aconteceu na Olimpíada já passou e agora pensamos no Mundial", acrescentou. 
Marcelo também aproveitou para falar da possibilidade de Kaká jogar o Mundial. "Acredito que o Scolari disse que ele tem as portas da seleção sempre abertas e ele está atuando bem no Milan. Tenho certeza de que ele pode ser uma opção", pontuou. 
FONTE: UOL ESPORTES 

Casillas questiona sorteio após Holanda e Espanha caírem no mesmo grupo


02.out.2013 - Iker Casillas se aquece antes da partida entre Real Madrid e Copenhague pela Liga dos Campeões
 Iker Casillas se aquece antes da partida entre Real Madrid e Copenhague pela Liga dos Campeões

O goleiro da Espanha, Iker Casillas, não ficou nada satisfeito com o sorteio da Copa do Mundo, realizado na última sexta-feira. Em entrevistas à imprensa espanhola, o jogador disse não entender como a campeã do mundo pode cair no mesmo grupo de a subcampeã, a Holanda. "É verdade que não estou de acordo como o sorteio é feito, mas não somos nós que tomamos as decisões e nem estamos na posição de decidir que seleção é melhor que a outra", declarou. 
Casillas também falou que a atual campeã não pretende perder o título e se esforçará para ganhar novamente. "Sabemos que todos os adversários vão se dedicar 100% para nos vencer, mas vamos tentar revalidar nosso título e fazer com que as pessoas fiquem orgulhosas. Podemos prometer esforço e dedicação", garantiu. 
Questionado sobre os favoritos, o arqueiro aposta todas as fichas em sua equipe. "Foi um sorteio difícil para o nosso grupo. Começamos com a subcampeã do mundo, que fez uma boa fase de classificação. Depois vem o Chile, que nos deu trabalho nos últimos anos. Vamos com a ideia de ganhar os três primeiros pontos e depois veremos... Sei que todos nos enxergam como uma das favoritas por tudo o que fizemos. Estamos conscientes de que, junto com os elogios, também virão com mais vontade de nos ganhar."
FONTE: UOL ESPORTES 

Mostra de imagens conta a história das regiões administrativas do DF

Exposição, em cartaz na Câmara Legislativa do DF, faz parte do projeto  "Cidades & Memória"


Prédio da Câmara Legislativa sedia a mostra, que ficará em cartaz até fevereiro: visitação aberta de segunda a sexta, das 8h às 19hSilvio Abdon / CLDF
A Câmara Legislativa inaugurou uma mostra de imagens históricas das regiões administrativas do Distrito Federal, em parceria com o ArPDF (Arquivo Público do DF). A exposição faz parte do projeto "Cidades & Memória", que tem por objetivo divulgar a história das ocupações urbanas no DF. Aberta gratuitamente ao público, a mostra pode ser visitada na Galeria do Espelho d'Água da Câmara Legislativa do DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, até o início de fevereiro.

Na solenidade de lançamento do projeto, na sexta-feira (6), o presidente da Casa, deputado Wasny de Roure (PT), ressaltou a importância do resgate da memória local.
— As histórias das nossas cidades estão se perdendo por falta de divulgação e interesse. É preciso relembrar a luta dos pioneiros que levantaram toda essa beleza de Niemeyer e é fundamental que as escolas estejam envolvidas.
O superintendente do ArPDF e curador da mostra inaugural do projeto, Gustavo Chauvet, lembrou várias histórias das cidades e defendeu o estudo da história local nas escolas da rede pública.
— Por que ensinamos sobre os quilombos da Bahia quando poderíamos estudar os quilombos da nossa região? Os estudantes aprendem sobre a pré-história das cavernas francesas, quando temos sítios arqueológicos de mais de 7 mil anos no Gama e em Formosa. Nada é ensinado sobre as ocupações das áreas de Taguatinga ou do Paranoá.
Segundo Chauvet, o Arquivo Público vem abrindo seu acervo para divulgação.
— São 4 milhões de documentos e mais de um milhão de fotos. Vamos publicar tudo na Internet.

Estudantes da regional de ensino do Cruzeiro participaram da solenidade de lançamento do projeto e conferiram a mostra, que deve receber a visita de alunos de escolas de várias regiões administrativas do DF até fevereiro - já que um dos objetivos da iniciativa é ajudar a levar a discussão sobre o valor da memória, a necessidade de preservação da história e a construção da identidade local para as salas de aula.
FONTE: R7 DF
Desesperado, Fluminense visita o Bahia de olho em rivais

Desesperado, Fluminense visita o Bahia de olho em rivais
Assim como em 2009, o Fluminense tenta evitar o rebaixamento para a Série B
Desesperado e sem depender dos próprios resultados para evitar um rebaixamento. Esse é o Fluminense que neste domingo, às 17 horas (de Brasília), visita o Bahia na Arena Fonte Nova, em Salvador, na última rodada Brasileiro. Na 18ª posição com 43 pontos, o time tricolor tem que ganhar e torcer por outros dois resultados: derrotas do Coritiba diante do São Paulo, em Itu (SP), e do Vasco diante do Atlético-PR na Arena Joinville, em Joinville (SC).
Já os baianos, com 48 pontos, afastaram qualquer risco de queda na semana passada, quando superaram o campeão Cruzeiro por 2 a 1. Portanto, praticamente cumprem tabela e buscam apenas uma boa despedida da temporada.
Dorival Júnior, técnico do Fluminense, passou a semana trabalhando o aspecto psicológico de seus jogadores. "Eu continuo acreditando nos jogadores da equipe e sei que eles podem tirar o time desta situação. Tenho convicção de que vamos conseguir um bom resultado contra o Bahia", disse o comandante.
Os jogadores dão sinais de preocupação com o fato de a equipe não depender dos próprios resultados, mas prometeram adotar a tática de não se preocuparem com os outros. "Nós vamos precisar de tranquilidade, buscar o nosso jogo, procurar fazer a nossa parte dentro de campo. Não vai ser um jogo tranquilo, mesmo com o Bahia garantido. Falo isso porque eles vão querer se despedir de seus torcedores com alegria e, além disso, são profissionais. O Fluminense vai entrar precisando do resultado e por isso deve focar apenas em seu próprio jogo. Se ficarmos pensando em tudo o que vai acontecer na rodada podemos perder a concentração e colocar tudo a perder", disse o zagueiro Gum.
Os cariocas também demonstram preocupação com o fato de o Bahia ser um franco-atirador. "Vamos ter dificuldades para superar o Bahia independentemente da situação que ele se encontre, pois lá tem profissionais que entendem a seriedade de uma competição como o Campeonato Brasileiro. Eles estarão tranquilos e nós precisando demais do resultado. Mas vamos precisar saber lidar com essa situação", disse o volante Jean.
Os donos da casa prometem fazer de tudo para estragar os planos dos rivais cariocas de permanecerem na elite. "O Bahia está focado em ganhar e conseguir a melhor colocação possível, pois isso pode ser determinante mais na frente para conseguirmos, por exemplo, vaga na Copa Sul-Americana", disse o atacante Fernandão, que vai se despedir da torcida neste jogo, já que está se transferindo para o futebol turco.
Dorival Júnior fez mistério na escalação do Fluminense. O zagueiro Digão, que vinha atuando de forma improvisada na lateral esquerda, recebeu o terceiro cartão amarelo no empate por 2 a 2 com o Atlético-MG e cumpre suspensão. Assim, Wellington Silva, que chegou a se submeter a uma cirurgia no joelho direito este ano, será a novidade no setor.
Disposto a dar maior poder de fogo ao time o treinador optou pela entrada do atacante Kenedy no posto do volante Rafinha, vetado por conta de uma pancada na perna esquerda recebida contra o Galo.
No Bahia, em relação ao jogo contra o Cruzeiro, o técnico Cristóvão Borges fará uma alteração: volante Hélder, com dores no tornozelo direito, será preservado e seu posto ficará com Feijão, que volta de suspensão.
No primeiro turno do Campeonato Brasileiro as duas equipes se enfrentaram no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), e o Fluminense levou a melhor ganhando por 1 a 0, com um gol de Biro-Biro.

FONTE: MSN

Prestes a deixar Casa Civil, Gleisi diz que superou 'pouca experiência'

Em entrevista ao G1, ministra fez balanço de sua atuação no governo.
Auxiliar de Dilma Rousseff é potencial candidata ao governo do Paraná.


A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em entrevista exclusiva ao G1 (Foto: Juliana Braga / G1)
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em entrevista exclusiva ao G1 (Foto: Juliana Braga/G1)

À frente da Casa Civil da Presidência da República desde junho de 2011, a ministra Gleisi Hoffmann se prepara para deixar o posto. Para concorrer ao governo do Paraná, ela deve sair na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende promover no início do ano que vem. Pela legislação, ministros têm de deixar o cargo seis meses antes da eleição.
Gerente de programas estratégicos da administração federal, Gleisi fez ao G1 um balanço dos dois anos e meio em que tem comandado uma das principais pastas da Esplanada dos Ministérios. Ela lamentou ter assumido o cargo com “pouca experiência”.
“Me ressinto de várias questões que poderia ter feito de forma melhor [na Casa Civil]. Talvez, a que eu mais me ressinto é a pouca experiência que tinha quando entrei para exercer o cargo. Pouca experiência na esfera federal, em um posto com essa dimensão", afirmou a ministra ao G1.
Me ressinto de várias questões que poderia ter feito de forma melhor [na Casa Civil]. Talvez, a que eu mais me ressinto é a pouca experiência que tinha quando entrei para exercer o cargo."
Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República
Eleita em 2010 para seu primeiro mandato como senadora pelo Paraná, Gleisi assumiu a Casa Civil na esteira de um escândalo que derrubou o então titular da pasta, Antonio Palloci, que era considerado o homem-forte do governo Dilma. Formada em direito e com especialização em gestão de organizações públicas e administração financeira, Gleisi estreou na política no movimento estudantil, em Curitiba. Casada com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, com quem tem um casal de filhos, ela se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 1989, ano da primeira candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
Antes de assumir a Casa Civil, a ministra já tinha sido secretária de Estado em Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública em Londrina (PR). Em 2002, participou da equipe de transição para o governo Lula. Em seguida, foi convidada pelo ex-presidente para ser diretora Financeira da Itaipu Binacional.
"Já tinha exercido cargos executivos em outras instituições públicas, federal, como foi Itaipu, e no âmbito de estado e município, mas não [um posto] da envergadura da Casa Civil. Acredito que no início foi mais difícil e eu devo ter perdido tempo em situações que poderiam ser mais agilizadas e com melhor resultado”, declarou.
Apesar de falar sobre a possibilidade de deixar a pasta em 2014, Gleisi evita falar sobre a hipótese de candidatura à sucessão do governador paranaense Beto Richa (PSDB). “Definição sobre eleição e conversa sobre campanha cabem a 2014, não agora”, desconversou.
Ao deixar a Esplanada, Gleisi reassumirá o cargo de senadora, para o qual foi eleita com 3,1 milhões de votos. Ao longo dos quatro meses em que ocupou a cadeira no Senado, se destacou pela afinidade com presidente e pelo estilo aguerrido com que defendeu os interesses do Palácio do Planalto. Devido ao estilo contundente que adotou no parlamento, ganhou o apelido de "dama de ferro".
Às vésperas de retornar para os carpetes azuis do Senado, ela diz não ter receio de enfrentar divergências com os colegas de Legislativo em razão dos desentendimentos que colecionou no comando da Casa Civil.
“Tenho uma relação muito boa com os meus pares, com os senadores, com muitos deputados. Sempre procurei manter essa relação, não só por uma questão de relacionamento pessoal, por eu ser parlamentar, mas também por causa do governo. As críticas são naturais, nem sempre você tem convergência em todos os temas. Mas eu acredito que, hoje, a relação do governo com o Congresso é muito saudável”, disse.
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em entrevista exclusiva ao G1 (Foto: Juliana Braga / G1)Gleisi em seu gabinete no Palácio do Planalto
(Foto: Juliana Braga / G1)
Lamento
Ao analisar sua atuação na Casa Civil, a ministra disse lamentar a possibilidade de ter de deixar a pasta antes de concluir as concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos ao setor privado.
“Eu gostaria de ter encerrado o processo de concessões. Obviamente, que sabia que isso não ia acontecer porque o cronograma já extrapolava o ano. Mas gostaria de ter entregado de forma completa”, afirmou.
Na retrospectiva de sua gestão, ela também fez comentários a chefe, a presidente Dilma Rousseff. Apesar da fama de durona, a ministra julga “muito positiva” a cobrança que a presidente exerce sobre a Casa Civil.
“Ela [Dilma] conhece muito o funcionamento da Casa Civil e isso dá a ela condições de cobrar de forma mais detalhada o desempenho da função e também nossas respostas”, observou.
Gleisi, no entanto, evita falar sobre a eventual participação que Dilma – que já esteve quatro vezes no Paraná somente em 2013 – na possível campanha ao governo paranaense.
“A presidente Dilma Rousseff vai ter um papel na campanha eleitoral dela e de todos os candidatos que vier a apoiar”, esquivou-se.
FONTE: G1

STF deve decidir nesta semana se empresa pode financiar campanha

OAB pede ao Supremo para julgar ilegal doação de empresas a candidatos.
Ação é o primeiro item da pauta de julgamentos do STF de quarta-feira (11).


O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir na próxima quarta-feira (11) se empresas privadas podem fazer doações para candidatos e partidos políticos durante campanhas eleitorais.
Está na pauta de julgamentos do tribunal uma ação na qual a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pede que sejam declarados ilegais trechos da legislação que autorizam o financiamento de campanhas eleitorais por pessoas jurídicas.
O processo, cujo relator é o ministro Luiz Fux, é o primeiro item da pauta da sessão de quarta. Mas cabe ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, decidir o que será julgado primeiro.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi protocolada pela OAB em 2011. A entidade pediu uma decisão liminar (provisória) para proibir que as empresas financiassem campanhas, mas Fux decidiu que o tema deveria ser avaliado em definitivo pelo plenário em razão da "inegável relevância social".
Em junho, Fux realizou audiência pública para ouvir argumentos favoráveis e contrários a doações de empresas para candidatos e partidos.
Em outubro do ano passado, a Procuradoria Geral da República enviou parecer concordando com a ação da OAB e opinando pela inconstitucionalidade do financiamento por parte de empresas.
O documento, assinado pelo ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel afirmou que "a opção legislativa pela possibilidade de doações por pessoas jurídicas permite uma nefasta cooptação do poder político pelo poder econômico".
Gurgel afirmou ainda ser contrário à regra que permite uso de recursos próprios dos candidatos durante a disputa por causar, segundo ele, "disparidade crassa entre as possibilidades competitivas e de êxito eleitoral dos cidadãos ricos e pobres".
A Procuradoria pediu que, caso o Supremo declare as normas inconstitucionais, dê prazo de 24 meses para que o Congresso Nacional faça uma nova lei sobre financiamento de campanha para não se criar uma "lacuna jurídica".
O atual procurador Rodrigo Janot deve falar em plenário sobre o tema na próxima quarta.
Em fevereiro deste ano, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, pediu ao STF, logo após assumir o mandato na entidade, "preferência" para a análise do tema.
FONTE: G1

ESPORTES


Os destaques do Portal Brasília na Copa:


FIFA recomeça a vender ingressos hoje
Dois dias depois de o mundo conhecer a tabela da Copa do Mundo da FIFA™, a entidade vai começar a segunda fase de vendas de ingressos. Não é preciso correr porque haverá sorteio. 
Planaltina vai ao Mané
Na quarta edição do projeto GDF Junto de Você, comunidade de Planaltina conhece a arena brasiliense e elogia grandiosidade e beleza do monumento. 
Brasil tem vantagem histórica sobre adversários
Com vitórias em todos os jogos contra Croácia, México e Camarões em Copas do Mundo, Seleção Brasileira é favorita nos confrontos da 1ª fase em 2014. 
Voo direto para torcedores de Portugal
Secretário de Turismo do DF destaca acesso fácil a Brasília e programa de hospedagem alternativa. 
Embaixadores comemoram jogos no Mané
Diplomatas de Portugal e Equador ficam entusiasmados com partidas das suas seleções no Estádio Nacional de Brasília. 

ESPORTES

CBF aceita “invasão estrangeira”

CBF autoriza o aumento de três para cinco jogadores estrangeiros por jogo nas competições nacionais a partir do ano que vem
Profissionais do desporto brasileiro estão criticando a alteração no regulamento das competições da CBF, que aumentará o número de estrangeiros possíveis de serem utilizados nas partidas. A principal justificativa para as críticas é que esta decisão desvaloriza o jogador jovem brasileiro, pois diminui as oportunidades de atuarem nas equipes profissionais.
Assim também é o entendimento da maioria dos sindicatos, como o Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo (SAPESP), o Sindicato dos Atletas de Futebol do Rio de Janeiro (SAFERJ), o Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, como já veiculado pela imprensa.
A medida fora adotada por conta do pedido formal apresentado pelo Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, em nome do influente Presidente Fábio Koff. Ainda que fora tão somente declarada tal alteração, certamente valerá para o ano de 2014, em que ocorrerá a Copa do Mundo no Brasil.
Discordei, com o maior respeito, de quase todos os posicionamentos que alegam a diminuição de oportunidades para os jovens atletas brasileiros.
Não é limitando ou proibindo estrangeiros de atuarem no futebol brasileiro que teremos maiores oportunidades para os atletas das categorias de base.
Na verdade, este entendimento apenas tapa os furos e o descaso com as categorias de base dos clubes brasileiros. E isso por conta de clubes e também da CBF.
Não digo propositalmente por quem alega, longe disto. Até porque muitos profissionais de caráter e respeito estão tratando a matéria da mesma forma. Digo que tapa os furos, porque se sabe que no Brasil não há fortes investimentos, transparência nos trabalhos com os jovens atletas e principalmente qualificação profissional.
Ainda que o futebol seja o esporte mais popular e com maior giro econômico no País, infelizmente peca por esse lado. Talvez, o entendimento da maioria que se posicionou contra a alteração promovida pela CBF, se dá por conta do vício que, nós brasileiros, temos em sempre procurarmos a forma mais rápida de solucionar algo que poderá se tornar problema. E isto, justamente por sabermos que os trabalhos realizados no “coração” do futebol brasileiro, que são as categorias de base, seguirão sem maiores evoluções.
Alguns planejamentos podem ser realizados para a valorização dos jovens atletas brasileiros, sem que seja necessária a proibição ou algum tipo de limitação à atuação de estrangeiros no País, tais quais:
1. Se a CBF, como algumas associações nacionais européias já fazem, alterasse o regulamento para que ordenasse limitadamente na relação de cada partida (contanto os jogadores reservas) válida pelos campeonatos nacionais em, no mínimo, 3 (três) atletas oriundos das categorias de base do clube, obrigariam os clubes a qualificarem mais seus jovens atletas.
2. Se a CBF trabalhasse, com interesse, conjuntamente aos representantes do Poder Legislativo para a criação de determinados projetos de leis, que, se aprovados, determinassem um percentual mínimo e respeitável, em cima de determinadas receitas passíveis desta obrigatoriedade, para investimentos nas camadas jovens do futebol, teríamos maior qualidade nos jovens profissionais.
3. Se já tivéssemos leis de responsabilidade dos dirigentes desportivos, o lado profissional do futebol já seria tratado com maior transparência e seriedade.
4. Se os clubes trabalhassem de acordo ao que oferece a Lei 11.438 (Lei de Incentivo ao Esporte), também haveria maior valorização e qualificação dos jovens atletas.
5. Se os clubes trabalhassem para a qualificação dos jovens atletas ao invés de trabalharem para a conquista de títulos em competições de base, o crescimento qualitativo destes atletas faria, por si só, com que houvesse maior aproveitamento.
O Brasil não está revelando um número menor de jogadores, se compararmos com alguns anos passados, por acaso.
Limitando o número de estrangeiros no futebol brasileiro, estaríamos desperdiçando grandes jogadores, o que eu acharia uma péssima ideia, pois há muito talento no futebol da América do Sul. E estes, certamente cabem aqui no nosso futebol nacional.
Cássio Cruz trabalha na área jurídica e se especializa em Direito Desportivo

FONTE: UOL ESPORTES 

ESPORTES

"Messi apresenta melhora, mas não jogará até janeiro", diz jornal espanhol


De acordo com o jornal As, da Espanha, Messi já dá sinais de melhora e deve voltar em breve aos campos. O craque do Barcelona está na Argentina há uma semana, onde treina no CT da seleção. 
Segundo o diário, o jogador fechou uma semana de trabalho com uma sessão matutina e uma ressonância magnética que mostrou uma evolução de sua perna esquerda, lesionada desde o dia 10 de novembro.

FONTE: UOL ESPORTES 

ESPORTES

Felipão vê dificuldade nos rivais da primeira fase e das oitavas na Copa

Sorteio colocou o Brasil com a possibilidade de enfrentar Espanha ou Holanda nas oitavas de final


Luiz Felipe Scolari não achou o grupo da Seleção fácil e não quer pensar nas oitavas (AFP PHOTO / VANDERLEI ALMEIDA)
Luiz Felipe Scolari não achou o grupo da Seleção fácil e não quer pensar nas oitavas

Luiz Felipe Scolari não sorriu quando viu a definição, um a um, dos adversários do seu grupo. Nem esboçou qualquer reação de alívio. Mais do que manter o estilo sisudo ou exagerar no respeito aos adversários, desde a revelação do cabeça de chave do grupo B, ele já tinha motivo suficiente para se preocupar. Multiplicado quando a Holanda apareceu fazendo companhia à Espanha, na mesma chave B. O Brasil sentiu, ali, o peso de uma possibilidade que tem tudo para virar sentença: deve encarar a atual campeã ou vice-campeã mundial já nas oitavas de final.

Felipão, como esperado, passou longe de classificar a chave brasileira como fácil. “Acho que teve um ou dois grupos com uma dificuldade maior que o nosso. Mesmo assim, não tem chave fácil. O sorteio indicou e tem que jogar e se preocupar em passar”, afirmou Felipão, que fez uma breve análise sobre os adversários brasileiros. “A Croácia vai para sua sexta Copa, Camarões para a quinta e o México é outra equipe tradicional”, completou.

O treinador não quis, no entanto, comentar sobre as fases posteriores à de grupos. O cruzamento com alguém do grupo B, formado por Espanha, Holanda, Chile e Austrália. “A gente tem que pensar na primeira fase. Se pensar na segunda, na terceira, deixamos de lado os oponentes da primeira, que são importantes. A Crocácia tem um futebol bonito, Camarões tem suas proezas em Copas e o México é sempre um adversário difícil. Vamos passar e depois vemos o que vai acontecer”, afirmou.

Parreira 
Ao contrário do técnico Luiz Felipe Scolari, o assistente-técnico Carlos Alberto Parreira não se esquivou e falou com tom de lamentação a chance ter ter que encarar um dos dois últimos finalistas já no primeiro mata-mata do Mundial. Primeiro, evidente tratou de elogiar os primeiros adversários.

“Todas as equipes são experientes em Copas. A Croácia vai para a sua quinta (na verdade é a quarta), Camarões já esteve em seis e o México em umas 15 (foram 14), e sempre é um adversário que dá dor de cabeça”, avaliou.

FONTE: SUPER ESPORTES 

"Brasil paga caro por insistir em equívocos", diz Delfim Neto ao CorreioEconomista critica o fato de o Banco Central "namorar" o teto da meta de inflação, de 6,5%
 (Leonardo Carvalho/Esp. CB/D.A Press - 30/10/08)
São Paulo — Um dos principais conselheiros da presidente Dilma Rousseff, o economista Delfim Netto, que comandou os ministérios da Fazenda e do Planejamento no governo militar, acredita que o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), que caiu 0,5% no terceiro trimestre, decorre de políticas econômicas equivocadas. Ele reconhece que há sérios problemas na área fiscal, que minaram a credibilidade do país, e alerta que a falta de investimentos produtivos é resultado de um longo período de valorização do real ante o dólar, fato que destruiu boa parte da indústria de transformação.

Apesar de todos os problemas, Delfim considera exagerado o pessimismo dos investidores e do empresariado em relação ao país. “A situação não está tão boa como o governo gostaria que estivesse, mas não tão ruim como se imagina”, diz. Para ele, o Planalto não deveria insistir em equívocos como o de manter a estatal Valec à frente dos projetos ferroviários do país. É essa a razão de as concessões na área de ferrovias ainda terem decolado. “A Valec é coisa para a Polícia Federal”, avisa. Veja os principais trechos da entrevista de Delfim concedida durante a entrega do Prêmio CNH de Jornalismo Econômico, nesta semana.

"Existe um desconforto com a inflação reprimida, que está em torno de 2%. Quando incorporar esse índice, o IPCA passará para 8% ou 8,5%”

"A situação não é tão boa como o governo gostaria que estivesse, mas não é tão ruim como se imagina”

"O grande problema desse governo é que ele não é socialista. Tem uma tendência espiritista. Não pode ver nada funcionando que põe um encosto”

FRUSTRAÇÃO COM O PIB

Como estávamos com grande entusiasmo quando saiu o resultado do segundo trimestre (alta de 1,8%), entramos em um processo de desilusão com a queda de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre. Mas não podemos levar esse resultado como uma projeção. Tudo indica que terminaremos o ano com crescimento de 2,5%. A minha ideia é que, se o PIB do terceiro trimestre tivesse dado zero, terminaríamos com uma alta do PIB de 2,7%. Não esperava a queda (de 2,2%) no investimento. Isso me surpreendeu. Esperava, no máximo, uma estagnação. Enfim, a situação não é tão boa como o governo gostaria que estivesse, mas não é tão ruim como se imagina.

FALTA DE INVESTIMENTOS


Há muito tempo, os investimentos estão aquém do desejado no país. Já faz 30 anos que não temos uma grande obra. E como se fazia? Na verdade, havia uma carga tributária de 24% do PIB e se investia 5% do Produto. Hoje, temos uma carga tributária de 36% do PIB e não investimos nem 2% do Produto. Ou seja, na verdade, perdeu-se a eficiência do uso de recursos. Ainda não temos grandes projetos de infraestrutura. No passado, havia um imposto único sobre combustíveis e lubrificantes que financiava as obras públicas. Não faltavam recursos. Por isso, fez-se coisas como a Hidrelétrica de Itaipu e todo o resto que está aí. 

É importante ressaltar que, no caso do transporte ferroviário, que o governo quer conceder à iniciativa privada, há um problema fundamental. O modelo está errado, pois inclui a estatal Valec. Vou dizer com toda a franqueza. Não se pode pôr uma empresa como a Valec em qualquer coisa. A Valec é coisa para a Polícia Federal. O grande problema desse governo é que ele não é socialista. Tem uma tendência espiritista. Não pode ver nada funcionando que põe um encosto. 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 
Primo de JK relata os bastidores da mudança da capital para BrasíliaO ex-deputado federal Carlos Murilo Felicio dos Santos, 86 anos foi decisivo para a transferência ao atuar nos bastidores do Congresso Nacional
O ex-deputado federal entrou para a política cedo, quando cursava direito na Universidade Federal de Minas Gerais (Ed Alves/CB/D.A Pres)O ex-deputado federal entrou para a política cedo, quando cursava direito na Universidade Federal de Minas Gerais
Carlos Murilo Felicio dos Santos, 86 anos, não tem o peso do sobrenome Kubitschek, mas foi tão importante quanto o primo Juscelino para a concretização da mudança da capital do país para o Planalto Central. Sem ele, talvez, o projeto de Brasília teria enfrentado mais obstáculos no Congresso Nacional. Voz do presidente na Casa, impediu a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras que estavam a todo vapor em 1959 — isso poderia atrasar a construção. Carlos Murilo chegou a tomar decisões em nome do presidente, sem nem mesmo consultá-lo, a fim de agradar aos colegas e aprovar a ideia. Fez mais: acompanhou JK em todas as viagens ao DF durante a construção e, depois, mudou-se para a nova capital.

O ex-deputado federal entrou para a política cedo, quando cursava direito na Universidade Federal de Minas Gerais. Foi no lar da família, em Diamantina, que, a partir dos 7 anos, surgiu a vontade de se tornar um político. A mãe era irmã do pai de JK. Por isso, acompanhava fascinado os encontros do primo com os aliados. “Ele me incentivou a seguir a carreira, disse que precisava de mim ao seu lado. No segundo ano da faculdade, eu trabalhei na campanha de Juscelino para governador. O PSD (partido ao qual se filiou) cresceu entre os estudantes e fazíamos comícios pela cidade”, contou. Quando JK se mudou para Belo Horizonte e assumiu a prefeitura, Carlos Murilo seguiu com ele à capital para estudar.

Em 1954, assumiu uma cadeira de deputado estadual, também influenciado pelo primo. “Ele (JK) me chamou um dia e disse para eu me preparar, que eu seria candidato. Perguntei o que devia fazer, e ele respondeu: ‘Faz o que eu fiz’”. Depois, Carlos Murilo percorreu o caminho trilhado pelo parente e amigo. Percorreu as cidadezinhas em busca de votos. “Naquela época, os deputados não tinham contato com o povo. Os caminhões paravam nas fazendas distribuindo quentinhas, e as pessoas não sabiam em quem votavam. O ex-presidente fez diferente, percorreu a cavalo casa por casa dizendo por que era candidato e, que se o cidadão não pudesse votar nele, que o fizesse para defender a democracia”, disse.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 
Sul-africanos estão unidos nas última homenagens a Nelson MandelaAs cerimônias do funeral serão transmitidas ao vivo pela televisão e em vários telões gigantes espalhados pelo país
Joanesburgo - Milhares de sul-africanos se uniram espontaneamente neste sábado para prestar homenagem a Nelson Mandela, enquanto são organizadas as cerimônias para o último adeus ao ícone da luta contra o apartheid, do qual participarão várias autoridades estrangeiras.

Nas ruas e nos meios de comunicação só se fala de Tata (pai) Mandela e de tudo o que este país de 53 milhões de habitantes deve a ele. Metade da população sul-africana tem menos de 25 anos e não acompanhou grande parte da luta contra a segregação racial do ícone dos direitos humanos.
 (Carl de Souza/AFP)
As pessoas continuavam chegando à casa do ex-presidente, onde foi improvisado um pequeno memorial com velas e flores, e em outros locais emblemáticos, como a antiga casa de Mandela, em Soweto, em meio a um ambiente descontraído que contrastava com a paranoia em torno da segurança em um país com altas taxas de criminalidade.

"Felizmente, minha filha hoje vai ao colégio com negros, brancos, mestiços, indianos, todos juntos", algo impensável durante o apartheid, contou Dineo Matjila, em frente à casa do ex-presidente.

Em Qunu, aldeia onde Mandela passou sua infância, o clima era de silêncio e tristeza. O rei Thembu, o clã dos Mandela, Dalindyebo, deve viajar a Johannesburgo para se reunir com a família do líder da luta contra o preconceito e preparar a cerimônia tradicional, um dia antes do enterro.

No próximo domingo, espera-se que lideranças mundiais, artistas e líderes espirituais de todo o mundo participem do enterro. Também podem assistir a outro serviço fúnebre, no estádio Soccer City de Soweto, na terça-feira. Foi lá que Mandela fez sua última aparição pública, durante a final da Copa do Mundo de 2010, já muito debilitado.

Barak Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, viajará para a África do Sul na semana que vem, anunciou a Casa Branca, assim como os ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton, juntando-se a diversos dirigentes de todo o mundo que marcarão presença em uma grande cerimônia no dia 10 de dezembro.

As cerimônias serão transmitidas ao vivo pela televisão e em vários telões gigantes espalhados pelo país. O ministro sul-africano da Presidência, Collins Chabane, agradeceu em nome de todos os sul-africanos "a generosidade, a amabilidade e o calor com que milhões de pessoas reagiram à morte" de Mandela, o fundador da África do Sul moderna e o primeiro chefe de Estado negro do país, na quinta-feira aos 95 anos.

"Entramos neste período com pesar e tristeza", disse o ministro, "mas também com a valentia, a continuidade e a esperança no futuro que Madiba desejava para seu país", acrescentou, no momento em que a África do Sul vive uma época de desencanto e pressão daqueles que querem algo a mais para a maioria negra do que o direito de voto conquistado em 1994, como emprego, habitação e um ensino público de qualidade.

Vários países, como o Chade ou Senegal, decretaram luto nacional, enquanto em outros, como os Estados Unidos, as bandeiras tremulavam a meio-mastro.

Na África do Sul, o período de luto vai durar dez dias, anunciou na sexta o presidente Jacob Zuma. Na segunda-feira, o Parlamento vai realizar uma sessão extraordinária, após uma jornada ecumênica de reflexão e orações na qual os sul-africanos serão convocados a ir a igrejas, mesquitas, sinagogas e outros templos religiosos.

Os restos mortais de Mandela serão levados em procissão por Pretória na quarta, na quinta e na sexta-feira e velados em Union Building, a sede da Presidência sul-africana, em Pretória, para que seus compatriotas possam dar um último adeus. No dia 15 de dezembro, será realizado um funeral de Estado em seu povoado natal, Qunu.

Nas últimas horas foram feitos grandes preparativos logísticos para receber personalidades de todo o mundo, que viajarão à África do Sul para prestar homenagem a um estadista universalmente respeitado.

Apesar do aumento das homenagens que já vinham sendo organizadas mesmo antes da morte do líder histórico, algumas vozes ressaltaram que todas deixam de lado parte da verdade: "Quando se fala do milagre sul-africano, muitos confundem a conclusão com a própria luta", disse à AFP Tokyo Sexwale, um ex-dirigente do Congresso Nacional Africano (ANC, nas siglas em inglês) ligado a Mandela e que já chegou a ser cotado para sucedê-lo na Presidência.

"Houve 30 anos de violência do apartheid contra a qual nós reagimos. Aqueles que falam de transição pacífica se equivocam nas análises", explicou, antes de acrescentar: "A luta na África do Sul não aconteceu sem violência. Nelson Mandela era o comandante-em-chefe de nosso braço armado".

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE