sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Onda de violência pode ter matado 370 pessoas em 2012, diz defensoria

Levantamento considera mortos entre maio a dezembro do ano passado.
No período, 320 civis e 50 agentes policiais morreram em confrontos.


Vista panorâmica da comunidade de Paraisópolis, com nuvens carregadas ao fundo (Foto: Marcelo Mora/G1)
Paraisópolis, na Zona Sul de SP, teve policiamento reforçado no fim de 2012. (Foto: Marcelo Mora/G1)
Levantamento da Defensoria Pública de São Paulo aponta que 370 pessoas podem ter sido mortas no estado, entre maio e dezembro de 2012, como resultado da onda de violência entre criminosos da facção que age dentro e fora dos presídios e policiais militares. O número corresponde a 10% do total das vítimas assassinadas no período.
A Defensoria, que usou como base dados de reportagens, quer agora acesso a dados de boletins de ocorrência e prepara uma ação contra o estado para pedir indenização para parentes de vítimas. Para isso, os defensores públicos Carlos Weis e Daniela Skromov ainda buscam identificar todas as vítimas.
O termo onda de violência contempla o aumento dos índices criminais durante determinado período, principalmente o de homicídio, mas tem sido utilizado por entidades de direitos humanos e de estudos da violência para designar o conflito entre criminosos e policiais, principalmente militares.
Assim como em 2012, segundo o Núcleo de Estudos de Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP) em 2001 e 2006 ocorreram atentados contra agentes das forças de segurança e, como resposta, ataques contra os suspeitos.
Em 2001, uma mega rebelião em quase 30 presídios paulistas deixou cerca de vinte mortos. Naquela ocasião, a facção se rebelou por causa da transferência de suas lideranças. Em 2006, quando ocorreu a maior onda de violência que deixou quase 500 mortos, segundo a pesquisadora do NEV Camila Nunes Dias, houve uma resposta dos criminosos contra extorção policial.
De acordo com análise do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos do órgão, 126 dos mortos não foram identificados em 2012. Ainda segundo o documento, das 370 pessoas assassinadas, 320 eram civis e 50, agentes das forças de segurança estadual e municipais, que são policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários e guardas-civis. A vítima mais jovem desse conflito foi uma criança de 1 ano e sete meses e a mais velha, um idoso de 83 anos que havia servido na Polícia Militar (PM) e estava aposentado.

Números da violência em 2012
Onda de ataques deixou 370 mortos em 38 cidades paulistas.
Entre as vítimas havia duas crianças, 26 adolescentes, 225 adultos e dois idosos. Ao todo, 115 não tiveram a idade revelada.
50 eram agentes de segurança (PM, guarda-civil, policial civil ou agente penitenciário).
Dia mais violento foi 21 de novembro de 2012, quando 24 pessoas foram mortas.
Cidades com mais ocorrências:
São Paulo (159 mortos)
Guarulhos (30 mortos)
Guarujá (17 mortos)
Além dos parentes de mortos por PMs, familiares dos policiais militares mortos por criminosos, durante o trabalho ou de folga, também estão entrando com processos judiciais para que o Estado pague algum benefício a elas. Em novembro passado, o governador Geraldo Alckmin anunciou o aumento do seguro de vida para PMs. "Autorizei que o seguro no caso de morte passasse de R$ 100 mil para R$ 200 mil. E não será apenas para o policial no seu trabalho, mas é na sua condição de policial", disse à época.
Onda de violência: início
A onda de violência começou em maio de 2012, quando seis criminosos foram mortos pela PM na Penha, Zona Leste da capital paulista, segundo investigações do Ministério Público. Para vingar essas mortes, presos ordenaram ataques contra agentes. Os policiais reagiram e mataram integrantes da organização criminosa que atua dentre e fora das prisões. Depois, criminosos passaram a incendiar ônibus, e moradores de comunidades carentes relataram toques de recolher.
Em outubro passado, a PM ocupou a favela de Paraisópolis, na Zona Sul da capital, alegando que dali partiram os atentados para assassinar policiais. Um gabinete criminal de crise temporário foi criado no Tribunal de Justiça e durou por cerca de 120 dias (até meados de março de 2013), com a missão de administrar pedidos e decisões relacionados a presos, transferências e saídas temporárias. Após divergências políticas, o governo estadual e o federal assinaram acordo em novembro para transferência de detentos suspeitos de planejar a ofensiva contra às forças de segurança.
Questionado sobre a ocupação de Paraisópolis pela PM, o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, afirmou que pasta tem planos para a comunidade. "Paraisópolis foi ocupada por três meses. Temos atualmente uma base [da PM] próxima. E estamos estudando implantar uma base [da PM] na comunidade", disse.
Apesar de a Defensoria Pública ainda não ter formalizado pedido à Secretaria de Segurança Pública para a identificação dos casos individuais relativos à onda de violência, os defensores afirmaram que procuraram policiais civis do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) sobre a possibilidade de ter acesso a dados de mortes durante a onda de violência.  “Não tinham nada. Só estavam investigando casos suspeitos”, disse Carlos Weis.

DHPP investiga casos 'suspeitos'
Procurado para comentar o assunto, o delegado Itagiba Franco, diretor da Divisão de Homicídios do DHPP, afirmou que a investigação policial concluiu que os seis suspeitos mortos pela Rota em 28 de maio foram executados. “Três PMs foram presos em flagrante pelos assassinatos e indiciados. Soubemos que o Ministério Público os denunciou pelos crimes, foram julgados, mas todos acabaram absolvidos e foram soltos”.
Na nossa visão, durante alguns meses o estado não tomou medidas adequadas para conter essa onda de violência. Isso enquanto um policial era morto num lugar e sempre ocorria uma chacina próxima a esse local"
Carlos Weis,
defensor público
O departamento especializado da Polícia Civil investiga as mortes decorrentes de confrontos entre policiais militares e criminosos.  A Corregedoria da Polícia Militar também apura se existe envolvimento de PMs em milícias ou grupos de extermínio. Os responsáveis pelo levantamento sobre os mortos no ano passado ainda não tiveram acesso às conclusões desses inquéritos.

Ainda segundo o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, o órgão pretende ingressar com uma ação civil pública contra o governo de São Paulo ‘por conta da ocorrência de dano moral coletivo’. “O estado não pode, através de sua ação ou de sua inação, agravar a sensação de insegurança. Na nossa visão, durante alguns meses o estado não tomou medidas adequadas para conter essa onda de violência. Isso enquanto um policial era morto num lugar e sempre ocorria uma chacina próxima a esse local”, disse Carlos Weis.
Policial fiscaliza morador durante operação na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. (Foto: Nacho Doce/Reuters)PM fiscaliza morador de Paraisópolis em ocupação
da comunidade (Foto: Nacho Doce/Reuters)
‘Outubro e novembro vermelhos’
Pelo relatório da Defensoria Pública, 38 cidades do estado foram alvos dos ataques. A capital concentrou a maioria dos mortos em relação aos outros municípios: 159. Ainda de acordo com o levantamento do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, entre maio e dezembro, o estado de São Paulo teve 23 dias com mais de seis mortes em 24 horas.

Outubro, com 90 mortes, e novembro, com 162 assassinatos, foram os meses mais violentos no estado. O dia mais sangrento em SP ocorreu em 21 de novembro, quando 24 pessoas foram assassinadas. As mortes aconteceram em Praia Grande, Osasco, São Paulo, Guarulhos, Osasco e Itaquaquecetuba. Os dois dias anteriores, 19 e 20 de novembro, também foram extremamente violentos, com 13 mortes cada.

Pesquisa
O levantamento feito pela Defensoria Pública contou com o trabalho de 37 defensores e foi concluído em 12 dezembro. Eles buscaram informações sobre vítimas e casos de homicídios em diversos veículos de comunicação para subsidiar a atuação do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos.
Foram analisadas 913 notícias de mortes, pesquisadas em mídias  impressas e digitais, de maio a 5 de dezembro. As reportagens foram classificadas em quatro categorias:

- provavelmente sim (a morte pode estar relacionada à onda de violência);
- provavelmente não (a morte não está relacionada à onda de violência);
- talvez (como informações não foram precisas, órgãos de segurança pública foram procurados para tentar identificar casos que poderão ser ou não incluídos na pesquisa);
- impossível classificar (não há dados suficientes para considerar caso)
“O objetivo é exatamente mapear as informações públicas para que tenhamos elementos suficientes para buscar informações junto aos órgãos de segurança pública, partindo para uma terceira fase da pesquisa em que será possível buscar padrões de violações de direitos humanos e então traçar uma estratégia de atuação”, disse Daniela Skromov.
Mas para isso é necessário confrontar os dados da pesquisa com boletins de ocorrência sobre os casos de homicídios. “Nesse sentido, será possível analisar de forma qualificada se há e quais são as relações entre as mortes de civis e agentes do Estado”, diz o documento da Defensoria.
FONTE: G1 DF

Vítima de três atentados em SP, policial diz viver 24 horas armado

Ao G1, homem diz que não larga da arma nem quando vai tomar banho.
Rotina de família mudou após onda de violência entre criminosos e policiais.


Policial militar anda com arma 24 horas por dia por temer atentados de criminosos de facção (Foto: Paulo Toledo Piza / G1)
Policial militar anda com arma 24 horas por dia por temer atentados (Foto: Paulo Toledo Piza / G1)

A onda de violência que deixou ao menos 370 mortos no estado de São Paulo, segundo a Defensoria Pública, entre maio a dezembro de 2012, afetou diretamente a vida do policial militar Marcos (nome fictício), de 45 anos. Ele conta ter sido vítima de três atentados no ano passado, que mudaram a rotina familiar: saídas de casa foram limitadas e câmeras de segurança foram instaladas na frente e dentro de casa. “Também não desgrudo de minha arma. Fico 24 horas por dia com ela. Até quando tomo banho levo para o banheiro.”
No primeiro ataque, os criminosos tentaram enganá-lo passando-se por entregadores. “Dois motoqueiros bateram na minha casa dizendo que traziam pizza. Eu não tinha pedido pizza nenhuma. Eles deram tiros, mas fugiram”, disse. “As outras duas eles tentaram me matar na porta de casa, quando eu voltava do trabalho”, conta.
Marcos saiu ileso fisicamente de todos os ataques. Interiormente, porém, viu brotar uma tensão permanente. Além de não desgrudar de sua arma, vive preocupado com a mulher e os filhos. Todos tiveram de se acostumar a evitar ficar até tarde na rua e a viver atentos ao menor sinal de perigo. “Hoje, eu é que sou o preso. Hoje, a minha esposa vive em cárcere. Hoje, os meus filhos vivem em cárcere. Essa é a verdade.”
Com o tempo, a tensão ganhou uma companheira, que é a revolta. Diariamente ele se lembra de todos os que prendeu e que acabaram soltos por brechas na lei ou por pagamento de fiança. “O policial é desmotivado. Não só pelo salário, mas pela frustração quando ele vê que não consegue deixar um bandido preso”, disse.
Para o policial, o maior problema que a segurança pública enfrenta atualmente não surgiu nos quartéis nem nas delegacias, mas nas casas legislativas. “A lei brasileira não permite que eu termine meu serviço, que é deixar o bandido preso na cadeia.” Além de normas que garantam a permanência do criminoso em cárcere, Marcos aponta a criação de uma lei específica que puna quem atacar policiais como os primeiros passos para vencer a guerra contra o crime organizado.
O descontentamento, porém, superou a esperança de mudança e o faz considerar seriamente abandonar 25 anos de carreira na PM. “Devido a esses níveis de violência que vivemos hoje, eu particularmente quero ir embora do Brasil”, afirmou. “Estou trabalhando, tirando do meu suor, honestamente, todos os dias, para ir embora do Brasil. Amo esse país e me dói muito querer ir embora. Sou patriota, mas não idiota.”
Violência
A onda de violência começou em maio de 2012, quando seis criminosos foram mortos pela PM na Penha, Zona Leste da capital paulista, segundo investigações do Ministério Público. Para vingar essas mortes, presos ordenaram ataques contra agentes. Os policiais reagiram e mataram integrantes da organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. Depois, criminosos passaram a incendiar ônibus, e moradores de comunidades carentes relataram toques de recolher.
De acordo com análise feita pelo Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública, dos 370 mortos no estado durante a onda de violência, 50 eram agentes das forças de segurança estadual e municipais. “Infelizmente o policial hoje virou a caça”, disse o sargento Elcio Inocente, presidente da Associação dos PMs Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo (APMDFESP).
A organização dá suporte para policiais incapacitados por ferimentos e para a família deles. A entidade possui clínica de fisioterapia e oferece atendimentos com psicólogos, fonoaudiólogos, terapia ocupacional, médicos, assistência jurídica e social, entre outros.
O sargento, que ficou paralítico após ser atingido por três tiros durante uma ocorrência de assalto com refém em 1979, lembra da época em que, apesar da violência, o policial não temia sair de casa fardado. “Houve o tempo em que o policial era o caçador. Ele prendia o marginal, ele era respeitado. Hoje, o policial, por andar uniformizado, é visto por todos e o marginal tem a possibilidade de ficar escondido.”
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Presidente da Associação de PMs Deficientes fala que policial se tornou 'alvo' (Foto: Kleber Tomaz / G1)Presidente da Associação de PMs Deficientes fala que policial se tornou 'alvo' (Foto: Kleber Tomaz / G1)
FONTE: G1 DF

'Quero meu olho', diz garota que acusa PM de usar bala de borracha

Além dela, Defensoria Pública de SP recebeu 33 denúncias contra PMs.
Moradores relatam ação do ‘bonde do careca’ de policiais em Paraisópolis.


Mãe e filha mostram foto de jovem morto pela PM no ano passado (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Mãe e filha mostram foto de jovem morto pela PM no ano passado (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Antes vaidosa e independente, a estudante Dayane de Oliveira, de 17 anos, diz que uma bala de borracha disparada por um policial militar em uma viela de Paraisópolis, favela da Zona Sul de São Paulo, mudou sua vida. No começo deste ano, a adolescente perdeu o olho esquerdo depois de um tumulto em um bar na Rua Melchior Giola.
Dayane atualmente prefere ficar na casa sem número onde mora com os pais e irmãos, numa das centenas de vielas da favela de Paraisópolis. Questionada sobre qual é seu maior desejo, respondeu sem titubear: “Queria ter meu olho de volta”.
Seu caso é um dos 34 denunciados de abuso policial reunidos pela Defensoria Pública desde que a PM ocupou a comunidade, no fim de outubro de 2012, durante a onda de violência entre policiais militares e criminosos.
O incidente foi registrado no 89º Distrito Policial, Portal do Morumbi (Zona Sul de SP), como lesão corporal. Procurada para comentar o assunto, a PM informou por meio de nota que também apura a denúncia feita pela garota e por outros moradores.
As queixas dos moradores começaram em novembro passado, mas intensificaram-se em janeiro e fevereiro de 2013. A maioria é de agressão verbal e física, incluindo o uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral e disparos com bala de borracha para dispersar grupos. Foi o que aconteceu com Dayane em 12 de janeiro.

Segundo a adolescente contou ao G1, por volta das 3h ela se divertia com o namorado e o irmão mais velho em um bar quando viu um carro da PM parar. Ela afirma que policiais desceram e mandaram o grupo sair do local. Para apressar, eles jogaram bombas de gás.
A PM informou, em nota, que na ocasião "os policiais militares foram acionados para atender ocorrência de perturbação do sossego, originada em baile funk em via pública (pancadão)". Os policiais alegam, segundo a assessoria da corporação, que "os participantes se negaram a ser socorridos ou auxiliados".
Na correria, parte do grupo se refugiou em uma viela. Temendo ser pisoteada, Dayane foi para outro beco. “Eu olhei para baixo e vi as bombas caindo perto de mim. Quando levantei o rosto, senti uma pancada forte”, disse.
Jovem mostra foto de antes do incidente envolvendo a polícia (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Jovem mostra foto de antes do incidente envolvendo a polícia (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Percebendo o vestido ensanguentado, a jovem inicialmente pensou que tinha sido baleada no corpo. “Procurei a marca da bala, mas não encontrava. Daí reparei que as pessoas olhavam para o meu rosto de um jeito estranho.” O irmão e o namorado de Dayane a encontraram ferida e levaram a jovem a um posto de saúde próximo. Por conta da gravidade do ferimento, foi transferida para o Hospital das Clínicas, que recebeu a informação da jovem que ela foi atingida por uma bala de borracha.
Exames médicos apontaram que o impacto do projétil, além de destruir seu globo ocular, causou fraturas complexas no lado esquerdo do rosto. Duas de oito cirurgias previstas já foram feitas. A expectativa é a de que o tratamento seja demorado e que leve anos até que Dayane possa colocar uma prótese.
Por causa da deficiência, a adolescente hoje em dia sai pouco de casa. Quando isso acontece, ela precisa estar acompanhada.de parentes ou amigos. “Às vezes eu não vejo os carros passarem. Tenho medo que me atropelem.” Além disso, ela disse que, desde que foi atingida, fica em pânico ao passar por policiais. “Só de ver, eu começo a tremer inteira.”
O incidente também atrapalhou seus planos profissionais. Desde que o globo ocular foi retirado, ela deixou de trabalhar como faxineira e abandonou os estudos por temer ser vítima de bullying.
Depois do tiro, a família de Dayane se esforça para tornar a vida da jovem mais confortável. O tratamento é caro. Segundo a empregada doméstica Maria Iracema de Oliveira, de 43 anos, entre gazes, colírios, pomadas e antiinflamatórios, para o rosto da filha e ansiolíticos para controlar seus medos já foram gastos mais de R$ 6 mil.
A mulher afirmou ter mais motivos para temer policiais. Em fevereiro de 2012, um de seus quatro filhos, Marcos de Oliveira, conhecido como Mike, foi morto a tiros por policiais em uma viela. A família disse que o jovem, que fumava maconha com um amigo, assustou-se com a chegada dos PMs, correu e foi atingido. A corporação alegou que os agentes foram recebidos a tiros e reagiram, atingindo o jovem e seu amigo. O outro rapaz sobreviveu.
Questionada se teme denunciar policiais que atuam na favela, a mãe de Dayane disse não ter nada a perder. “Destruíram a vida do meu filho, acabaram com a vida da minha filha. Agora só quero justiça. Tenho sede de justiça.”
Defensoria Pública
O caso da adolescente chegou ao conhecimento da Defensoria Pública após moradores de Paraisópolis se mobilizarem e procurarem ONGs para denunciar a ação dos policiais militares. Além do caso, defensores do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos receberam 33 outras denúncias contra a Polícia Militar.
São reclamações de invasões a domicílio, ameaças, agressões físicas e verbais, revistas constantes, toques de recolher no comércio e nas ruas, furtos e roubos. A maioria relata que os abusos de autoridade são praticados pelo “bonde do careca”, grupo formado por PMs que raspam a cabeça.

A defensora Daniela Skromov disse ter levado os relatos ao conhecimento da Secretaria da Segurança Pública (SSP) em março. Com medo de represálias, os denunciantes não se identificaram. “Logo que procuramos a SSP, a Corregedoria da PM foi acionada. Eles queriam telefone da menina para fazer reconhecimento, mas ela estava abalada e não quis falar naquela ocasião“, disse Daniela sobre o caso de Dayane.

A respeito das outras denúncias, a procuradora afirmou que ainda não foi procurada por nenhum órgão policial para ajudar na identificação das vítimas. “O documento foi levado para SSP, onde pedimos providências no sentido de instaurar uma investigação propesctiva, métodos investigativos para acompanhar esses policiais porque tudo indica que novas violações ocorrerão. A Polícia Civil e a Polícia Militar poderiam apurar essas denúncias, mas ainda não houve resposta”.

Questionada sobre a ocorrência envolvendo Dayane, a PM afirma que "foi instaurado Inquérito Policial Militar para apurar responsabilidades, que já foi relatado e enviado à Justiça Militar Estadual". O comunicado acrescenta que o "Inquérito Policial Militar apura que tipo de armamento foi utilizado". A PM ainda se posicionou a respeito das mais de 30 denúncias informando que "todos os casos relacionados com a Favela de Paraisópolis no período estão incluídos no Inquérito Policial Militar, ora em andamento."
A Polícia Civil instaurou inquérito número 224/2013 para investigar o crime de lesão corporal dolosa contra Dayane. O caso é apurado pelo 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi, Zona Sul. A vítima, o irmão que estava com ela e a mãe foram ouvidos. A adolescente relatou que uma bala de borracha atirada por um policial acertou seu olho. Ela, no entanto, não sabe identificar o PM. Ainda faltam os depoimentos dos policias militares envolvidos. Também são aguardados os resultados dos exames do Instituto Médico Legal (IML) sobre a gravidade da lesão no rosto da garota.

Outras denúncias
As denúncias se intensificaram após a PM ocupar Paraisópolis em 29 de outubro de 2012, alegando que dali partiram os atentados para assassinar policiais militares. As ordens foram dadas por presos de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. O motivo: vingar a morte de seis suspeitos pelas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em 28 de maio, na capital. Eles estavam reunidos no estacionamento de um bar na favela Tiquatira, na região da Penha, Zona Leste. Em junho daquele mesmo ano, como represália, 11 policiais foram assassinados.

Pouco tempo depois da ocupação, moradores fizeram duas denúncias contra PMs: uma tratava da agressão de “um menino de 10 anos só porque correu” e outra, de um homem que levou tapas na cabeça de policiais estavam procurando um suspeito de roubo de carros. Há relatos ainda de que a PM tenha agido com violência para impedir bailes noturnos nas ruas da favela, jogando bombas de gás, segundo os moradores.

Trinta e uma denúncias ocorreram em janeiro e fevereiro. Entre elas estão relatos da ação de um grupo violento formado por policiais militares, chamado “bonde do careca”. “Careca” seria um PM responsável por coordenar os policiais nas incursões à favela. Em apoio ao colega para dificultar a identificação dos policiais, os agentes rasparam a cabeça e deixaram de usar o nome no uniforme. “Os policiais jogam bomba de pimenta dentro de casa. Um menino de 3 anos ficou sufocado”, afirma uma denúncia de 17 de fevereiro.
Segundo a pesquisadora Marisa Feffermann, doutora em psicologia e membro da ONG Tribunal Popular, uma rede de movimentos sociais independentes foi mobilizada para colher essas denúncias. Para a especialista, a repressão aos pobres não ocorre apenas em Paraisópolis e é recorrente. “No Brasil, a vítima é considerada algoz. Enquanto o algoz está livre, a vítima permanece presa, com medo de sair de casa.”
FONTE: G1 DF

Participantes do Fábrica Social fazem curso de Educação Financeira


Participantes do Fábrica Social fazem curso de Educação Financeira

Aula será ministrada por representante da Secretaria do Trabalho, como parte do programa de microcrédito "Prospera"
BRASÍLIA (1/11/13)- Alunos do programa de qualificação profissional do GDF "Fábrica Social" participam hoje (1) de um curso de Educação Financeira promovido pela Secretaria de Trabalho, como parte de outro programa promovido pela pasta, o "Prospera", que fornece microcrédito a pequenos empresários, entre outras ações.
 
"Já tenho um negócio na área de alimentação e agora pretendo abrir algo relacionado a corte e costura, que eu sempre quis. Eu e minha família estamos tendo problema em administrar o dinheiro, queremos saber como investir melhor", contou a capacitanda Eliza Ferreira, moradora da Estrutural.
 
O curso está sendo realizado em dois turnos hoje (das 9h30 às 11h30 e das 14h30 às 16h30), no Centro de Múltiplas Funções da Estrutural, ministrado pelo subsecretário de Microcrédito e Empreendedorismo do "Prospera", Max Brito Coelho.
 
A capacitação é um pré-requisito para que os capacitandos do "Fábrica Social" tenham acesso às condições especiais de crédito do "Prospera".
 
No conteúdo oferecido serão abordados temas como: Melhor uso do dinheiro; Gerenciamento de dívidas; Como obter crédito e qual sua finalidade.
 
"A possibilidade de criar mecanismos de transformação nas vidas das pessoas é maravilhoso, e o microcrédito tem esse poder. Na verdade estamos dando os instrumentos, pois a transformação são eles (capacitandos) que vão conseguir realizar", afirmou Coelho.
 
Entre as condições especiais para os participantes do "Fábrica Social", o "Prospera" oferecerá bônus de pagamento em dia, taxas de juros de 0,41% ao mês, prazos para pagamento de 20 meses mais quatro meses de carência para capital de giro, e 34 meses mais oito de carência para investimento.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Após mais de 20 tremores, Defesa Civil manda esvaziar cidade do RN

O maior abalo, de 3,5 graus, foi registrado na noite de quinta em Pedra Preta, a 115 km de Natal

Após mais de 20 tremores, Defesa Civil manda esvaziar cidade do RN

FORTALEZA - A Defesa Civil do Rio Grande do Norte ordenou que os mais de 2 mil moradores de Pedra Preta, a 115 quilômetros de Natal, deixem a cidade o mais breve possível. Da noite de quinta-feira, 31, até a madrugada desta sexta-feira, 1, foram anotados mais de 20 terremotos acima da magnitude de dois graus na escala Richter. Seis tremores foram acima de 2,5 graus. O maior, de 3,5 graus, aconteceu às 22h46 da quinta-feira. Já na manhã desta sexta, por volta das 8h51, ocorreu um tremor de 3,3 graus
Inicialmente, a orientação da Defesa Civil era a de que os moradores de Pedra Preta ficassem em casa, levando em consideração que situação semelhante ocorreu na década de 1980 em João Câmara (RN) e Palhano (CE). Mas, com o terremoto de 3,5 graus, o órgão decidiu retirar os moradores, que estão assustados.
A evacuação se dá no sinal de alerta emitido pelo Corpo de Bombeiros, que teme que as casas caiam. Uma equipe do Laboratório Sismológico do Nordeste (LabSis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, está em Pedra Preta.
A atividade sísmica em Pedra Preta vem se manifestando desde dezembro de 2010 com fases de alta e baixa atividade, segundo o LabSis. A atual fase, de alta atividade, começou em 24 de outubro. Um levantamento feito a partir dos registros da estação Riachuelo a aproximadamente 46 quilômetros do epicentro em Pedra Preta mostra que já foram registrados 170 tremores. A fase atual é de intensa atividade sísmica.

FONTE: MSN

Diário de Amor à Vida

'Amor à Vida': Bomba na família! Denizard choca Gina ao dizer que ela é filha de Herbert


Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)

SÃO PAULO - Herbert (José Wilker) se deixou levar pelo sentimento e acabou apaixonado por Gina (Carolina Kasting). O médico até resolveu pedir a mão da jovem à família dela, mas uma grande confusão está para acontecer.
Ele chega à casa de Denizard (Fulvio Stefanini), que, sem cerimônias, já vai oferecendo uma bebida ao noivo da filha. Do quarto, Gina e Ordália (Eliane Giardini) escutam a chegada de Herbert e vão para a sala.
Basta Ordália bater os olhos nele para ficar chocada. “Herbert? É você o homem que a Gina esperava. Você?”, dispara.
Indignada, a enfermeira conta toda a história com o médico e revela que ele a fez de gato e sapato. Para piorar ainda mais a situação, Denizard chega a uma conclusão que cai como uma bomba na família.
“Se é ele o homem que te abandonou antes de mim, ele é o pai da Gina. É o pai!”, afirma o dono do bar, que explica que Ordália já estava grávida de outro homem quando a conheceu. O choque é geral!
A cena vai ao ar na sexta-feira (1).

Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)

SÃO PAULO - A confusão está armada! Gina (Carolina Kasting) achou que estava vivendo um conto de fadas, no qual Herbert (José Wilker) era seu príncipe encantado.
Mas, na hora em que o pretendente chega para conhecer a família da noiva, seu castelo literalmente desmorona.
A cozinheira desmaia e cai durinha ao ouvir Denizard (Fulvio Stefanini) dizer que o médico só pode ser o pai dela.
Tudo por conta da revelação feita por Ordália (Eliane Giardini) de que teve uma relação conturbada com Herbert no passado.
O médico fica tão transtornado quanto Gina. Ele até tenta ajudá-la, mas acaba sendo convidado por Bruno (Malvino Salvador) a se retirar da casa.
Agora, resta a Ordália explicar toda essa confusão.
A cena vai ao ar na sexta-feira (1).

Herbert se desespera ao ouvir que seria pai de Gina e procura Pilar para desabafar


Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)

SÃO PAULO - Herbert (José Wilker) vai ficar transtornado depois de ouvir que Gina (Carolina Kasting) seria sua filha e sairá sem rumo por São Paulo.
Como não tem amigos com quem possa desabafar, o médico procura Pilar (Susana Vieira), colega de faculdade e namorada de outros tempos.
'Em certos momentos, só uma mulher pode compreender o desespero de um homem', diz Herbert, ao revê-la.
A ex de César (Antonio Fagundes) pergunta o que aconteceu, mas, para sua surpresa, o médico não conta nada sobre o drama que está vivendo.
Herbert pede apenas que ela fique ao seu lado enquanto chora. Comovida, Pilar garante que estão sozinhos, e ele pode colocar toda sua dor para fora.
A cena vai ao ar na sexta-feira (1).

Félix pressiona Edith a revelar como conheceu César


Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)

SÃO PAULO - Félix (Mateus Solano) está cada vez mais cismado com a ligação de César (Antonio Fagundes) com Edith (Bárbara Paz) depois que descobriu os imóveis que o pai passou para o nome da nora.
Direto como ele só, o presidente do San Magno pergunta para a mulher como ela entrou no seu caminho.
'Da maneira tradicional, seu pai me contou que tinha um filho que talvez eu gostasse de conhecer e me chamou para aquela festa', tenta enrolar a estilista.
É claro que Félix não cai nesse papinho e continua pressionando a esposa. Para se livrar do assunto, ela encerra a questão dizendo que não se lembra direito.
Afinal, o que importa é que eles estão juntos e têm um filho, certo? Calma, Edith, não vai ser assim tão fácil escapar dessa enrascada. Para sorte dela, a campainha toca e Félix vai ver quem é.
A cena vai ao ar na sexta-feira (1).

Patrícia desconfia de Guto ao perceber que ele sente ciúme de Silvia


Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)


SÃO PAULO - Para variar, a galera do San Magno está toda confraternizando no bar dos médicos. Patrícia (Maria Casadevall) e Michel (Caio Castro) não poderiam faltar e levam seus respectivos marido e mulher a tiracolo.
Tudo corre bem até que Silvia (Carol Castro) reconhece Jonas (João Cunha) do tribunal, quando ele defendeu Márcia (Elizabeth Savalla). Ela ainda lembra que o advogado ficou babando por suas pernas.
O garçom explica que ainda não exerce a profissão em tempo integral e aquela foi sua única causa. Silvia promete tentar ajudá-lo, mas Guto (Márcio Garcia) acha que ela está dando em cima dele.
Michel entra na pilha e também fica incomodado. Quem não gosta nada da cena é Pat.
“Você está com ciúme da Silvia, Guto?”, questiona. É a deixa para os amantes disfarçarem e mudarem logo de assunto.
A cena vai ao ar na sexta-feira (1).

Joana termina tudo com Luciano após ouvi-lo dizer a colegas que ela é sua tia


Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)

SÃO PAULO - Foi um caminho longo e tortuoso, mas finalmente chegou a hora de Luciano (Lucas Romano) se tornar médico. Mas nem tudo será motivo de alegria neste dia tão aguardado. Enquanto Ordália (Eliane Giardini) é só orgulho com a conquista do filho, Joana (Bel Kutner) tem uma grande decepção.
Luciano apresenta duas colegas aos familiares e, quando chega na hora da namorada, elas perguntam se ela é uma tia. O mais novo médico tem a cara de pau de confirmar e a deixa arrasada.
Ela sai sem que o namorado perceba e nem mesmo uma lição de Ordália o faz perceber a mancada que deu.
Mais tarde, já no apê de Joana, Luciano vê sua mala de roupas prontinha para que ele parta de vez de lá.
“Você agiu como se eu fosse sua tia, Luciano. Eu vi, ouvi. Eu fiz tudo por você, paguei a faculdade, a formatura... Vai embora, por favor. Vai!”, dispara Joana.
Luciano some e a deixa humilhada e sem saber mais o que fazer.
A cena vai ao ar na sexta-feira (1).

Novo amor? Vivian e Valentin se beijam


Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)

SÃO PAULO - Parece que a sorte de Vivian (Angela Dip) está mudando! Depois de ser internada com cirrose, assumir a dependência da bebida e procurar ajuda, a dona do bar encontra em Valentin (Marcelo Schmidt) um bom amigo. Aliás, bem mais que isso.
Na noite em que Herbert (José Wilker) passa pelo bar transtornado e acaba deixando seu uísque todo no copo, ela quase cai em tentação. Adoniran (Gabriel Chadan) chega bem na hora, impedindo a patroa de se render ao vício.
Fragilizada, Vivian liga para Valentin, que vai correndo ao seu encontro e a leva para o galpão.
'Eu te protejo de você mesma', diz ele, abraçando-a com carinho. Com esse clima de encantamento no ar, um beijo rola entre os dois.
A cena vai ao ar na sexta-feira (1).

Ordália revela fase periguete e não sabe quem é o pai de Gina


Saiba o que acontece na trama das 21h da Rede Globo - 1 (© Divulgação TV Globo)

RIO DE JANEIRO - Depois de ver a filha desmaiar de susto ao descobrir que Herbert (José Wilker) seria seu pai, Ordália (Eliane Giardini) decide contar toda a verdade sobre seu passado para Gina (Carolina Kasting).
A enfermeira revela que teve um romance com o médico antes de conhecer Denizard (Fulvio Stefanini) e até achou que iria se casar com ele.
Mas aí veio a decepção! Na época, ele já arrasava corações e teve um caso com Márcia (Elizabeth Savalla), além de outras funcionárias do hospital.
Na fossa, Ordália pirou e deu uma de periguete, saindo com vários homens ao mesmo tempo. Ou seja, ela não sabe quem é o pai de Gina!
Comovida com a história da mãe, a cozinheira promete nunca mais se aproximar do diretor do San Magno.

FONTE: MSN
A jornal, Juvenal garante: Muricy e Ceni estarão em campo em 2014

A jornal, Juvenal garante: Muricy e Ceni estarão em campo em 2014
Mosaico São Paulo Muricy Ramalho Rogério Ceni
Juvenal Juvêncio garantiu que tanto o técnico Muricy Ramalho como o goleiro Rogério Ceni não só seguirão no São Paulo em 2014 como estarão em campo, mesmo ainda não tendo em mãos contratos assinados com ambos.
O presidente tricolor falou sobre o assunto em entrevista ao "Lance!", publicada nesta sexta-feira. "A renovação está garantida. Já falamos na véspera do primeiro contrato", afirmou o dirigente, referindo-se ao treinador que chegou no dia 9 de setembro e tirou o time da maior crise de sua história.  
Sobre o arqueiro de 40 anos (fará 41 em 22 de janeiro), que anteriormente planejara aposentar-se ao final da atual temporada, Juvenal disse confiar nas "prosas" que tem com o mesmo para ratificar que ele seguirá jogando.
Quando questionado se o camisa 01 seguirá na ativa, foi direto: "Sim". Dentro ou fora das quatro linhas? "Nas quatro linhas", respondeu. Por que tamanha confiança? "Porque temos tido prosas sobre o assunto, e as prosas são boas."
Muricy, que já abriu campanha pública para que Rogério siga jogando, ainda ganhará um aumento. Sempre que pode, o treinador cita que aceitou fechar com o São Paulo por um valor menor do que normalmente receberia, e Juvenal já garantiu que vai melhorar a quantia.
"Ele não está pobre. É que falei para ele fazer o contrato sem pedir nada porque era uma emergência. E ele não pediu nada. Só tem me lembrado agora (risos). Ele está certo, sabe que aqui no São Paulo as coisas funcionam", explicou o mandatário tricolor.   

FONTE: MSN

Som prefácio de Galvão Bueno, livro narra vida de Acelino Freitas, o Popó


Quatro vezes campeão mundial de boxe, Acelino de Freitas, mais conhecido como Popó, recebeu, em 2003, um convite para posar nu para uma revista masculina. "Como não era compatível com seus objetivos de vida, o boxeador recusou", revela trecho de sua biografia - autorizada - Com as próprias mãos (Ed. Panda Books), escrita pelo jornalista Wagner Sarmento.
Outra revelação foi a de que o empresário de Popó quis que ele se naturalizasse americano e residisse permanentemente nos Estados Unidos, para aprender inglês e assim aproveitar melhor as chances de publicidade. Em nome do "amor pelo Brasil", o boxeador rejeitou a ideia e ficou por aqui mesmo.
Atualmente deputado federal, Popó tem sua vida contada no livro desde a infância difícil na Baixa de Quintas, bairro pobre de Salvador, até o triunfo no boxe. Venceu quatro títulos por duas categorias diferentes e estabeleceu marcas como 29 nocautes consecutivos.
O livro é prefaciado por Galvão Bueno, que narrou a maioria das lutas de Acelino Freitas.
FONTE: UOL ESPORTES
Secretaria de Segurança zera crime de latrocínio no DF neste mês de outubro
De janeiro a outubro houve queda de 54% quando foram registrados 18 casos neste ano contra 39 no memso período do ano passado

Dados da Secretaria de Segurança apontam que não ocorreram casos de latrocínio (roubo seguidos de morte) no Distrito Federal em outubro deste ano, o que aponta uma redução de 100%, se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 5 casos. Na comparação com o periodo acumulado de janeiro a outubro de 2012/2013 a redução foi de 54% (de 39 para 18).
“Esse tipo de crime é considerado de alto potencial ofensivo, hediondo e a pena prevista é de pelo menos 20 anos de reclusão. E o programa “Ação pela vida”, que atua com a força conjunta das polícias Civil e Militar em todo o DF, tem contribuído de forma significativa no combate a esse tipo de crime e os números mostram isso”, afirmou o Secretário de Segurança, Sandro Avelar.  
Desde abril do ano passado, quando foi implantado o Programa “Ação pela vida”, que integra operações das polícias Civil, Militar, além do Corpo de Bombeiros e Detran nas Regiões Administrativas ocorreu uma redução sifnificativa, como por exemplo, emCeilândia. Os dados consolidados na maior cidade do DF apontam uma redução de 80% noscasos de latrocínio, quando foram registrados cinco casos no ano passado contra apenas um registro neste ano. 
Em Samambaia, os números tambémforam positivos e apenas dois latrocínio foram registrados na cidade. No mesmo período do ano passado foram quatro casos.

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FONTE: Divisão de Comunicação
DF registra queda 24,6% nos casos de homicídio
Ocorreram 52 mortes violentas no mês de outubro deste ano, contra 69 no mesmo período do ano passado

BRASÍLIA (31/10/13) – Balanço divulgado hoje pela Secretaria de Segurança Pública aponta que foram registrados 52 homicídios no decorrer do mês de outubro, contra 69 no mesmo período do ano passado, queda de 24,6%, fato que reforça a luta diária contra a criminalidade no Distrito Federal.

"As mortes violentas têm diminuído sobremaneira no DF, isso graças ao eficiente trabalho desempenhado pelas nossas forças de segurança, o que reforça a tese de que avançamos muito quando atuamos de forma integrada e colaborativa”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Quando o número de homicídios é comparado no período de janeiro a outubro, a queda chega a 17% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 659 mortes violentas em 2012 contra 547 casos ocorridos nos primeiros dez meses deste ano..

"Reduzimos mês a mês os casos de homicídios e com isso foram mais de 100 assassinatos a menos este ano, em relação ao ano passado", ressaltou Avelar.

Além disso, os crimes de tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) também apresentaram redução significativa ente 1º de janeiro e 31 de outubro deste ano, quando foram registrados 87 casos em 2013, contra 102 neste ano, redução de 15%.

Outra importante marca foi alcançada no mês de setembro deste ano, quando o DF registrou o menor índice mensal de homicídios ao longo do ano, com 43 mortes violentas registradas – uma redução de 36,7% em comparação às 64 ocorrências registradas no mesmo período do ano passado, segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do DF.
FONTE: Divisão de Comunicação

Zagueiro Juan não treina e Inter deve ter Alan na zaga no domingo

Com lesão na virilha, veterano fica fora da partida contra o Atlético-PR, em Curitiba


PORTO ALEGRE - A lesão na virilha sofrida no treino da última quinta-feira deve fazer com que o zagueiro Juan desfalque o Internacional diante do Atlético-PR neste domingo, em Curitiba, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele não participou da atividade desta sexta e deve dar lugar a Alan no confronto do fim de semana. Alan ocupou a vaga de Juan no treinamento, superando a concorrência do experiente Índio e de Ronaldo Alves, titular em boa parte da campanha do Inter no Brasileirão. Com isso, o jogador deverá formar uma jovem dupla de zaga titular com Jackson, já que ambos têm 23 anos.
O trabalho desta sexta-feira foi dividido em duas partes. Na primeira, o técnico Clemer comandou um treino em campo reduzido, sem indicação de time titular. Já na segunda, houve um coletivo entre titulares e reservas. Sem poder contar com João Affonso, suspenso, e Leandro Damião, lesionado, Clemer armou o time do Internacional com: Muriel; Gabriel, Jackson, Alan e Kleber; Airton, Willians, Alex, Jorge Henrique e D''Alessandro; Scocco. 
FONTE: JORNAL ESTADÃO DE SÃO PAULO
DILMA CRITICA ATOS DE VIOLÊNCIA E VANDALISMO NAS MANIFESTAÇÕES
EM REFERÊNCIA CLARA AO BLACK BLOC, ELA DISSE QUE A VIOLÊNCIA SE DÁ “TAMPANDO A FACE DAS PESSOAS”

Dilma miope
Presidenta Dilma Rousseff

A presidenta Dilma Rousseff criticou nesta sexta-feira (1º) os atos de vandalismo nas manifestações populares. Ontem (31), ela fez um acordo com os governos do Rio e de São Paulo que cria um grupo para conter a violência em protestos. “Nós no governo federal somos a favor de manifestações pacíficas, achamos que são fundamentais, expressam o fato de termos evoluído democraticamente no país”, disse, em entrevista a rádios de Salvador, onde pretende inaugurar obras de mobilidade urbana.
Ela declarou ainda que os brasileiros devem “repudiar integralmente o uso da violência”. Em referencia clara ao grupo de vândalos Black Bloc, Dilma disse que a violência se dá “tampando a face das pessoas”. “Destrói patrimônio público e privado, provoca ferimentos, machucam e mostram não a civilidade da democracia, mas a barbárie”, afirmou.
A presidenta anunciou que o acordo feito com Rio e São Paulo para conter a violência e o vandalismo nas manifestações também será firmado com outros estados. “Pretendo fazer com todos os estados”, informou. “Essa reunião [de ontem] foi basicamente para definir ações cooredenadas entre as políciais, definir métodos e formas de atuação”, explicou.
FONTE: DIÁRIO DO PODER
PROFISSIONAIS DO MAIS MÉDICOS SÃO REPROVADOS NO REVALIDA
GRUPO DE 48 MÉDICOS DO PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL É REPROVADO EM EXAME

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Dentre os 681 selecionados para a primeira rodada do programa Mais Médicos, uma turma de 48 profissionais foi reprovada no Revalida, exame federal para revalidar diplomas de médicos formados no exterior. No entanto, esses médicos irão atuar em áreas de atenção básica, no interior do país, como prevê o Programa Mais Médicos do governo federal.
Os 48 médicos formados no exterior e reprovados no programa, ainda irão poder revalidar o diploma,  em universidade que possua procedimento próprio para revalidação. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Revalida é uma “medida mínima de conhecimentos básicos na medicina”. No entanto, o Ministério da Saúde afirma que os profissionais do programa, podem atuar “exclusivamente” na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).
FONTE: DIÁRIO DO PODER

Complexo Cultural da República terá virada cultural neste fim de semana


Complexo Cultural da República terá virada cultural neste fim de semana

Evento se inicia no sábado e terá atrações de música, teatro e artes visuais
BRASÍLIA (1/11/13) - O Complexo Cultural da República recebe, amanhã (2) e domingo (3), o Festival Satélite 061 - 24 horas no ar. Em formato de virada cultural, o evento terá dezenas de artistas que apresentarão músicas, teatro, arte urbana e artes visuais.
 
"A intenção do Satélite 061 - 24h no ar é que as pessoas tenham vontade de ficar muitas horas, que elas saiam de um espetáculo de dança, vejam uma exposição, assistam um espetáculo de teatro", explicou a coordenadora do evento e presidente da Ossos do Ofício – Confraria das Artes, Marta Carvalho.
 
Esta é a segunda edição do festival, que em 2012 lotou o complexo do Museu da República e o Teatro Nacional. A estrutura terá um palco para artistas do DF e de outros Estados e espaço para diferentes apresentações culturais.
 
O festival contará com um palco de alto nível para os artistas locais e nacionais, com programação para público de todas as idades. Na programação musical estão artistas como Ellen Oléria, Céu, Afrobombas e Karina Buhr.
 
No Palco Radiofusão se apresentarão os DJs Jeff Bass, Babz Brutal e Soares, além do primeiro DJ do Brasil, Seu Oswaldo (SP).

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Agefis fiscaliza cemitérios no dia de Finados


Agefis fiscaliza cemitérios no dia de Finados
Plano mobiliza 144 servidores em cinco cidades
Brasília (01/11/13) – A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) vai deflagrar uma operação especial de inspeção nos cemitérios de Brasília, Taguatinga, Gama, Sobradinho e Planaltina, no dia de Finados, a partir de hoje, 144 servidores vão fiscalizar limpeza e comércio irregular.
 
Os inspetores de limpeza urbana vão coibir o uso de faixas nas proximidades dos cemitérios e também orientarão ambulantes autorizados quanto ao correto descarte dos resíduos sólidos.
 
Já as equipes de auditores fiscais atuarão com o objetivo de desobstruir as calçadas e evitar a presença de ambulantes não autorizados nesses lugares.
 
A fiscalização será mais intensa nos cemitérios Campo da Esperança, na Asa Sul, e no Cemitério de Taguatinga, ambos recebem grande número de visitantes no dia de finados e nos dias anteriores e posteriores a esta data.
 
Todo o material apreendido será encaminhado para o depósito da Agefis no SIA.
 
"Nosso objetivo é garantir que os acessos aos cemitérios estejam livres, com calçadas sem ambulantes irregulares" afirmou o Superintendente de Fiscalização de Atividades Econômicas da Agefis, Cláudio Caixeta.
 
As mercadorias poderão ser recuperadas mediante a apresentação de nota fiscal e o pagamento das multas e taxas decorrentes da operação de apreensão. Participarão desta ação auditores, inspetores e apoios da Agefis com o apoio de policiais militares.
 
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA