terça-feira, 29 de outubro de 2013

Jovem diz ter sido agredido em pub mesmo após pagar a conta

Ele discordou do valor e foi expulso do local após receber golpe no pescoço


O gerente executivo do O’Rilley, João Roberto, informou por meio de nota que não houve cobrança em excesso, tampouco qualquer excesso por parte dos segurançasRenata de Paula, do R7
O publicitário Nil Oliveira de Andrade, 28 anos, relatou em seu perfil no Facebook um episódio vivido por ele que classificou como “inadmissível e inexplicável”. Segundo Nil, ele foi agredido por seguranças do pub irlandês O’Rilley, instalado na quadra CLS 409 da Asa Sul, área central de Brasília.   
Na noite do último sábado (26), ele e a namorada Lorrane Ribeiro foram ao pub comemorar o aniversário da cunhada. Na hora de pagar a conta, já na madrugada do domingo (27), Nil percebeu que a conta estava errada. Segundo ele, a própria caixa teria admitido que tinha cobrado o valor errado.   
— Paguei, mas fiz as contas e vi que estava errado, e ali mesmo no caixa contestei a funcionária de modo totalmente pacífico. Ela me informou que realmente estava errado, mas não poderia fazer nada porque é o computador que faz os cálculos.  
No mesmo instaste, segundo Nil, um gerente do pub perguntou porque ele estava demorando para pagar. Ele teria informado que fez o pagamento errado e queria a devolução do dinheiro. De modo grosseiro, o gerente teria respondido para ele se retirar da fila.  
— Ele mandou chamar o segurança enquanto continuamente me desrespeitava com palavras de baixo calão sem querer me ouvir. Eu insisti para que ele me ouvisse, para que ele entendesse o porquê do meu questionamento, já que eu tinha pagado a mais. Sem conversa, sem aviso, e sem educação, um segurança agarrou meu pescoço por trás e me estrangulou até eu desacordar.   
Após a suposta agressão, Nil teria sido expulso do local com a namorada. Ela também teria levado um tapa no rosto de um segurança ao tentar filmar a situação. Sem conseguir falar com o responsável pelo estabelecimento, Nil e a namorada procuraram a delegacia da Asa Sul, onde registraram ocorrência.   
O gerente executivo do O’Rilley, João Roberto, informou por meio de nota que não houve cobrança em excesso, tampouco qualquer excesso por parte dos seguranças. Segundo o gerente, a comprovação de que não houve agressão física, supostamente praticada pelos seguranças, é a ausência de laudo de exame de corpo de delito, que comprovaria as lesões.   
A respeito dos valores praticados pela casa, João esclareceu que no caso de o cliente ser convidado de aniversariante está isento de pagamento de entrada, mediante ter o nome na lista e informado na entrada do estabelecimento. Nil e Lorrane não teriam seguido essas exigências para receber o desconto.   
A Divisão de Comunicação da Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada na 1ª Delegacia de Polícia que apura o caso como injúria, estelionato e violência arbitraria.  
FONTE: R7 DF

Secretário de Segurança dá explicações a parlamentares sobre desaparecido no DF

Homem sumiu no dia 26 de maio após ser acusado de roubo em Planaltina


Antônio Pereira não tem antecedentes criminais nem passagens na políciaReprodução TV Record
O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, informou na tarde desta terça-feira (29) que vai se reunir com a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, senadora Ana Rita (PT-ES), e com a deputada federal Erika Kokai (PT-DF) para dar esclarecimentos a respeito das investigações do desaparecimento do auxiliar administrativo Antônio Pereira, de 32 anos.
Antônio sumiu no dia 26 de maio deste que foi visto pela última vez pelos familiares no bairro Araponga, em Planaltina (DF). Segundo o irmão do desaparecido, Silvestre Pereira, a família recebeu a informação de que o auxiliar administrativo teria sido preso por tentativa de roubo a uma chácara da região. O irmão dele procurou a delegacia da cidade e afirma que não havia registro sobre roubo a chácara na região.
Ele registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.    
Segundo o secretário Sandro Avelar, as investigações estão a cargo da DRS (Delegacia de Repressão ao Sequestro) que trabalha com várias linhas de apuração, inclusive de homicídio. Os seis policiais que teriam levado Antônio para a delegacia já foram ouvidos além de outras testemunhas.   
De acordo com a Secretaria de Segurança, Antônio Pereira não tem passagens na polícia nem antecedentes criminais. Para Sandro Avelar, ainda é cedo para apontar responsabilidades e tem demorado para ser desvendado por conta da complexidade. 
FONTE: R7 DF

Casal montanhista morre após ficar preso em escalada na Nova Zelândia

Jovem avisou polícia sobre localização após namorado morrer.
Ela também morreu logo após a chegada das equipes de resgate.


Uma montanhista morreu na Nova Zelândia logo após ser encontrada por equipes de resgate - depois de passar a noite presa em uma caverna de gelo ao lado do corpo de seu namorado, que morreu devido às condições climáticas.  
Segundo o jornal "Daily Mail", Nicole Sutton, de 29 anos, havia enviado diversas mensagens de texto para a polícia informando sobre sua localização perto do topo do Monte Taranaki. As equipes de resgate sabiam a exata localização do casal, mas não conseguiram chegar antes devido aos fortes ventos.
Foto mostra Hiroki Ogawa e Nicole Sutton em foto divulgada nesta segunda-feira (28). Os dois morreram após ficarem presos em uma montanha durante escalada na Nova Zelândia (Foto: New Zealand Police/AFP)Foto mostra Hiroki Ogawa e Nicole Sutton em foto divulgada nesta segunda-feira (28). Os dois morreram após ficarem presos em uma montanha durante escalada na Nova Zelândia (Foto: New Zealand Police/AFP)
Nicole e o namorado, Hiroki Ogawa, de 31 anos, ficaram presos durante uma tempestade de neve. Quando o resgate chegou, encontrou a jovem ainda viva, com poucos sinais vitais mas consciente ao lado do corpo do namorado, que havia morrido durante a noite.
Os médicos tentaram desesperadamente salvar a montanhista, que desmaiou logo depois e morreu. Os corpos do casal foram retirados da montanha na manhã desta terça-feira (29).
O pai de Nicole, Keith Sutton, disse ter recebido mensagens da filha enquanto ela estava presa na montanha. “Nós sabíamos que Nicole não acreditava que sobreviveria baseado nas mensagens que ela nos mandou”, afirmou.
Nicole e Hiroki estavam juntos há dois anos. Eles se conheceram depois que o rapaz, que era de Tóquio, no Japão, se mudou para a Nova Zelândia.  Segundo a família de Nicole, Hiroki era um montanhista experiente e já havia escalado o Monte Taranaki diversas outras vezes.
FONTE: G1 DF

Prova é aplicada com palavrão em tirinha da Turma da Mônica no AC

Exame foi aplicado para alunos da 4ª série; mãe diz ter ficado chocada.
'Descuido com os alunos', diz assessoria de Mauricio de Sousa.


Tirinha da Turma da Mônica vem com palavrão em prova de escola no Acre  (Foto: Eliane Sinhasique/Arquivo pessoal)
Tirinha da Turma da Mônica adulterada foi aplicada em prova (Foto: Eliane Sinhasique/Arquivo pessoal)
Uma questão de prova para o 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Luiza Batista de Souza, emRio Branco, causou polêmica, na última sexta-feira (25). Uma tirinha da Turma Mônica com um palavrão gerou questionamentos entre os pais das crianças. A escola alega que o erro ocorreu na hora da digitalização da atividade, porém, nega que a expressão tenha sido usada de forma maldosa pela professora.
A tirinha mostra uma conversa entre Cebolinha, Magali e um pipoqueiro.
- Eu quelo um saco de pipoca — pede Cebolinha.
- E a garotinha? — pergunta o pipoqueiro.
- Uma pica! — responde Magali.
A economista Efigênia Ferreira, de 36 anos, foi uma das mães que questionou o uso da palavra no exame. "Eu expliquei que no linguajar popular a expressão é usada como um termo pejorativo do órgão masculino. Porém, ela [a professora] disse que a maldade está na cabeça do adulto e não da criança e que isso não era um palavrão", explica.
De acordo com Efigênia, o fato causou constrangimento durante uma reunião entre pais e professores, após o pai de um aluno questionar o uso daquela palavra. "A professora disse que tinha elaborado as provas, mas que a coordenadora tinha visto e não via nenhum problema na palavra", disse.
Efigênia Ferreira  (Foto: Eliane Sinhasique/Arquivo pessoal)Efigênia Ferreira diz que vai procurar a coordenação
da escola (Foto: Eliane Sinhasique/Arquivo pessoal)
A economista disse que ao chegar em casa foi analisar a prova e não conseguia entender como positivo o conteúdo da atividade. Ela conta ainda que chegou a conversar com seu filho sobre a questão e o garoto afirmou que os estudantes teriam alertado a professora para uma 'imoralidade na prova', mas a professora negou o termo maldoso.
Efigênia decidiu postar a foto da prova em sua rede social para avaliar a opinião de outras pessoas. Após o ocorrido, a economista pretende voltar à escola e conversar com a coordenadora e também com a professora para saber o que realmente aconteceu.
"Meu procedimento agora é ir até a escola e saber o que aconteceu, se realmente a coordenadora viu essa prova e deu o aval, pois nem na prova de vestibular acontece isso", ressalta.
Tirinha da web
A professora que a economista se refere é Francisca Ermelinda, 50 anos, ela está dentro da sala de aula há 26 e conta que houve um erro na hora da secretária digitalizar a prova. Na tirinha original magali responde 'O que sobrar'. "No rascunho era outra expressão, aí a moça que elabora a prova puxou a tirinha da internet e não percebeu que ela estava com a expressão errada", explica.
Apesar do problema, ela diz que nenhum dos alunos nas quatro turmas em que a prova foi aplicada chegou a comentar algo dentro da sala de aula. "Quando a gente recebeu a prova, vi a expressão e não achei maldade nenhuma. A gente trabalha com as crianças para tirar a maldade, esse mau pensamento, essa coisa ruim do pensamento deles", diz.
A coordenadora pedagógica do colégio, Jorgineide Santos Jacinto, conta que chegou a revisar a versão da prova já com a expressão, antes dela ser aplicada. Porém, diz ter acreditado que como se tratava de uma questão de interpretação o uso da palavra era intencional.
rascunho tirinha acre rio branco prova (Foto: Yuri Marcel/G1)Professora mostra rascunho original da prova em que aparece a expressão correta (Foto: Yuri Marcel/G1)
"Quando peguei a prova, não tive acesso à expressão original. Eu olhei e vi a palavra como a omissão da sigla pipoca", comenta. A coordenadora diz ainda que gostaria de conversar com os pais que se sentiram ofendidos para explicar a situação.
Na tirinha original, Magali responde "O que sobrar" (Foto: Reprodução)Na tirinha original, Magali responde "O que sobrar" (Foto: Reprodução)FONTE: G1 DF

Rede anuncia camiseta com frase em inglês que diz 'ótimos estupradores'

Camisa com frase 'great rapers tonight' não está mais à venda em site.
Reprodução da imagem com o produto à venda circulou em redes sociais.

Camiseta com a frase 'great rapers tonight' não está mais em site (Foto: Reprodução)
Camiseta com a frase 'great rapers tonight' não
está mais em site (Foto: Reprodução)

A rede de lojas Marisa colocou à venda em seu site na internet uma camiseta juvenil com a frase “great rapers tonight” que, na tradução livre para português, significa “ótimos estupradores esta noite”.

A reprodução da imagem com o produto à venda, por R$ 9,99, circulava nesta manhã em redes sociais.  A camiseta não está mais à venda no site.

De acordo com o dicionário de tradução do inglês para o português, a palavra “raper” significa “estuprador”. Contudo, a palavra em inglês “rapist” também quer dizer estuprador em português - e é, inclusive, mais usual do que “raper”.

G1 aguarda um posicionamento da empresa sobre a venda do produto e se foi algum erro de impressão.
Por telefone a rede confirmou ao G1 que a camiseta estava à venda mas já foi retirada do site.
FONTE: G1 DF

Após 82 dias de greve, aulas na rede municipal do Rio voltam nesta terça

Direção de cada unidade vai avaliar como será a reposição de aulas.
Cronograma da Secretaria prevê aulas aos sábados e inclui janeiro.


Alunos retornam às aulas na manhã desta terça-feira no Rio (Foto: Armando Paiva/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
Alunos retornam às aulas na manhã desta terça
(Foto:Armando Paiva/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

As atividades na rede municipal do Rio de Janeiro foram retomadas nesta terça-feira (29), depois de 82 dias de paralisação dos professores. Sem ir às escolas desde 8 de agosto, os alunos voltam com a possibilidade do ano letivo se estender até janeiro de 2014, e com aulas nos finais de semana de verão.
Em nota, a Secretaria municipal de Educação informou que caberá à direção de cada unidade escolar avaliar o tamanho das faltas ocorridas durante a paralisação e elaborar o plano de reposição.
Segundo a pasta, os alunos que ficaram sem aulas vão receber recuperação emergencial de aprendizagem por reforço escolar além de leitura e dever de casa com material preparado para a reposição.
  Também poderá haver aulas na semana prevista para o período de recesso do mês de dezembro de 2013, os sábados e os dias em que não estejam previstas atividades regulares nas unidades escolares, horários vagos na grade escolar e também o mês de janeiro de 2014.
O retorno foi decidido no dia 25, em uma assembleia tensa e tumultuada. Após cinco horas e três votações, 1.085 votaram a favor do fim da greve e 888 votaram pela continuidade da paralisação. A escolha do início para terça-feira foi porque a segunda (28) era feriado do Servidor Público.
Greve, manifestações e acordos
No dia 8 de agosto, os docentes da rede municipal deflagraram a greve, sob a reivindicação de um  plano de carreira unificado para professores e funcionários administrativos, reajuste de 19%, fim da política de meritocracia do governo e maior autonomia das escolas. No primeiro dia do movimento, o Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) estimou a adesão em 60%. O número foi contestado pela Prefeitura do Rio.
Durante os quase três meses de paralisação, a categoria fez várias manifestações nas ruas e ocupou as escadarias da Câmara Municipal, onde foi votado e aprovado no dia 1º de outubro, o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), proposto pela base governista. O projeto, publicado no dia seguinte no Diário Oficial, foi alvo de discussões dentro e fora do plenário. A sessão chegou a ser cancelada pela Justiça em 11 de outubro, mas a liminar foi cassada no dia 16 e o plano voltou a valer.
No novo plano, a prefeitura oferece ao professor que tenha doutorado e cumpra as 40 horas um salário de R$ 6.349, 78, no fim da carreira. Com os triênios, o valor chega a R$ 9.842,14. Já os docentes pleiteavam a remuneração de R$ 14.852,73, que com os triênios chegaria a R$ 23.021,73.
No dia 15, quando se comemorou o dia do mestre, uma manifestação - que começou pacífica, mas terminou com cenas de vandalismo - teve 64 presos e 20 menores apreendidos em flagrante, no Centro do Rio. Desse total, 27 foram autuados com base na nova Lei do Crime Organizado (Lei 12.850/2013), por crimes como dano ao patrimônio público, formação de quadrilha, roubo e incêndio. Os delitos são inafiançáveis.
Acordo no STF
O impasse se aproximou do fim no dia 22, quando ocorreu a audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o ministro Luiz Fux se reuniu com docentes e representantes das esferas municipal e estadual.
De acordo o ministro do STF na ocasião, ficou decidido que não haverá corte do ponto nos salários em relação aos dias parados. Ainda segundo Fux, os governos estaduais e municipais terão que devolver os valores já descontados e os professores deverão repor os dias parados.
FONTE: G1 DF

Criminosos agridem jovens e estupram adolescente grávida no Rio

Vítimas foram atacadas porque teriam vindo da favela da Rocinha.
Tortura, que durou duas horas, ocorreu no Morro do Banco, Itanhangá.



Um rapaz de 18 anos e um casal de adolescentes foram torturados na noite de segunda-feira (28) por um grupo de traficantes, como mostrou o Bom Dia Rio. O crime aconteceu no Morro do Banco, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio. A polícia contou que a favela foi invadida por criminosos que fugiram do conjunto de favelas do Lins, pacificado no início do mês de outubro. Uma das vítimas é uma menina de 14 anos que está grávida e foi estuprada.
O jovem de 18 anos ficou com marcas pelo corpo, resultado da tortura cometida por traficantes, que ele sofreu com outros dois amigos: um de 16 anos e outra de 14. Duas das vítimas tinham se mudado recentemente da Rocinha para a comunidade.
“Falaram que a gente era X9, que a gente estava no morro deles para ver como que estava o tráfico lá para gente ir pra Rocinha e falar como que estava o tráfico lá. Eu acho que é porque eles pensavam que a gente era olheiro”, contou uma das vítimas.
O jovem contou com detalhes os momentos de terror que viveu.
“Quando a gente foi ver eles estavam vindo com um monte de pedaço de madeira. Aí mandaram a gente estender a palma da mão e a palma do pé e começaram a bater: coronhada de arma, muita coisa. Aí pegaram a fita isolante, enrolaram a gente, fizeram a gente tipo de balanço, um pelo pé e pela mão e jogaram a gente no mato. Tinha mais de 15, no começo tinha cinco, aí foi chegando. Chegou até um viciado aí eles falaram: aí, não quer dar uma porrada nele não? Aí deram uma madeira para o viciado e o viciado bateu na gente”, revelou a vítima.
Além de torturada, a menina de 14 anos, que está grávida de dois meses, também foi estuprada. “Estupraram uma delas. Levaram ela para um canto e estupraram ela. Um só estuprou ela. Eu acho que era o traficante que era o dono de lá, chefe do tráfico”, disse o jovem.
A sessão de tortura durou pelo menos duas horas. Depois de agredidas, as vítimas foram amarradas e abandonadas em um matagal. Quando eles perceberam que os bandidos não estavam mais por perto, conseguiram se soltar e pedir ajuda à polícia.
Duas vítimas foram levadas pelos policiais militares para a delegacia da Barra da Tijuca. A garota violentada foi encaminhada para um hospital da região. “Me sinto um pouco com medo, mas melhor. Eu pensei que eu não ia sobreviver”, disse uma das vítimas.
FONTE: G1 DF

Homem decapitado na Zona Oeste do Rio é ex-jogador de futebol

Vítima era marido de policial militar da UPP de São Carlos.
Cabeça foi encontrada pela esposa dentro da mochila da vítima.



homem que foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) em Realengo, na Zona Oeste do Rio, era ex-jogador de futebol, informou Bruno Santos, amigo da vítima. De acordo com ele, João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos, não tinha inimigos e já jogou no Bangu, no Madureira, no Botafogo do Distrito Federal e em times da Suécia e Honduras.
"Era um homem bom, de família. Vivia para o futebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou Bruno, que acrescentou que a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais, na Rua Piraquara, em Realengo.
Ex-jogador de futebol João Rodrigo foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) (Foto: Reprodução / TV Globo)Ex-jogador de futebol João Rodrigo foi decapitado
(Foto: Reprodução / TV Globo)
Segundo o cunhado da vítima, que não quis se identificar, a esposa, que é policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, na Zona Norte, passou a madrugada na expectativa da chegada do marido. A polícia informou que ele teve a cabeça deixada dentro da sua mochila, na porta da casa, Rua Laura Dias, número 19, por volta das 6h.
“Todo carro que passava ela ia ver. Por volta das 4h30 da manhã, ela escutou um barulho, abriu o portão e estava a mochila dele. Quando ela abriu, era a cabeça. Eu não quis ver, mas o pessoal que viu, falou que arrancaram os olhos e a língua. Testemunhas disseram que viram ele sendo abordado por homens que o levaram dentro do próprio carro. Pelo que eu saiba, ele não tinha inimigos e a mulher dele também não”, declarou o irmão da PM.
A esposa de João Rodrigo disse para a polícia que o marido não tinha recebido nenhuma ameaça. A polícia investiga o que motivou o crime, mas já se sabe que foi uma execução. Nos próximos dias, agentes vão começar as buscas pelo corpo. Imagens de câmeras de segurança serão analisadas.
As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. A Polícia Militar procura os responsáveis. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram para o local para realizar perícia.
O delegado adjunto Willian Pena Júnior, da Delegacia de Homicídios, afirmou que nenhuma linha de investigação foi descartada, tanto milícia quanto assalto e tráfico. “Há duas equipes nas ruas. Uma delas analisa as imagens de câmeras do local e a outra está buscando testemunhas. Segundo o depoimento do funcionário do ex-jogador e de outras testemunhas, João manteve sua rotina normal no dia do crime”, explicou o delegado. “O modelo e a cor do carro dos criminosos já foram identificados, e a perícia tenta identificar a placa do veículo”, acrescentou. Ainda de acordo com o delegado, a mulher da vítima vai passar por uma equipe de psicólogos.
Chacina em Realengo
Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam invadido a casa encapuzados.
FONTE: G1 DF

Em coma após AVC, enfermeira dá à luz a bebê prematuro em Campinas

Mulher sofreu derrame durante o trabalho no Caism, na Unicamp, em julho. 
Gestante ficou dois meses internada até médicos realizarem o parto.


Grávida de cinco meses, a enfermeira Aline Piton, de 32 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico enquanto trabalhava no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas (SP), e entrou em coma. Caso raro na medicina, ela deu à luz ao menino Guilherme após dois meses internada. O bebê já tem um mês de vida e a mãe ainda permanece em tratamento, mas sem ter recuperado a consciência.
"Em todo instante eu penso que quero ver minha esposa abrançando nosso filho. No dia a dia, esse desejo é maior que tudo", afirma o marido e pai da criança, Daniel Piton. Representante comercial, ele conseguiu a licença maternidade para cuidar do filho durante os primeiros meses de vida.

Segundo ele, a mulher mantinha hábitos saudáveis e estava de plantão no dia 21 de julho quando sofreu o AVC hemorrágico, motivado pela combinação de uma má formação arterovenosa que ela desconhecia e a brusca mudança de hormônios desencadeada pela gravidez. "Ela foi atendida de imediato, tudo aconteceu para salvar a vida dela. Ela estava do lado da sala de UTI e os médicos e enfermeiros amigos dela que a socorreram", conta Piton.
Enfermeira Aline Zavarizzi Lucatto sofreu AVC durante o trabalho e permanece em coma há quatro meses (Foto: Reprodução EPTV)Enfermeira Aline Zavarizzi Lucatto sofreu AVC
durante o trabalho (Foto: Reprodução EPTV)
A decisão dos médicos foi a manutenção da gravidez e, após dois meses em coma, Guilherme nasceu. "No 7º mês, já estava propício para ele nascer sem correr riscos", conta o pai. Aline permanece internada em coma e Piton tem no filho o estímulo para não perder as esperanças. "Eu estou cuidando dele e ele está servindo de estímulo para todo mundo. Não tem como chegar perto dele e não abrir um sorriso", conta o pai.
"O sonho maior dela era ser mãe", relembra a irmã de Daniel Piton, Niceli Marini. Segundo ela, o irmão não mede esforços para que Aline acorde e fique junto do filho. "Tudo que ele acha que pode ajudá-la a recobrar a consciência, ele faz. A gente fala que cada dia a mais é um dia a menos para ela retornar", afirma ela.

A tia de Guilherme se diz orgulhosa do irmão que dá toda atenção necessária ao filho. "Hoje em dia, qual pai, qual marido faz o que ele está fazendo? De repente, você vê alguém que acabou de casar, passa por esse problema todo e está com a esposa", diz Niceli.
Rápido socorro
O médico neurocirurgião da Unicamp Enrico Ghizoni afirma que é fundamental que o paciente com AVC seja atendido rapidamente. "Assim é possível identificar que tipo de AVC ele está sofrendo e tomar as medidas necessárias". Durante o Dia Mundial do AVC, comemorado nesta terça-feira (29), várias ações são realizadas para concientizar a população sobre prevenção e cuidados em caso de derrame.
Ele explica que é importante procurar o pronto-socorro ao sentir dormência no braço, fraqueza em um lado do corpo e uma dor de cabeça súbita. "O paciente que tem dor de cabeça, percebe que é diferente porque é uma dor súbita e em explosão", explica o médico.
Bebê nasceu durante o 7º mês de gravidez durante coma da mãe em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)Bebê nasceu durante o 7º mês de gravidez durante coma da mãe em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)FONTE: G1 DF

Cientistas descobrem mapa de resistência humana ao vírus da Aids

Objetivo foi entender estratégias do corpo para se defender contra o HIV.
Pesquisa cruzou 3 mil mutações de vírus com genoma de 1.071 pessoas.


Um grupo de pesquisadores suíços elaborou o primeiro mapa de resistência humana ao vírus da Aids, que mostra a defesa natural do corpo contra a doença, um avanço que poderá ter aplicações como a criação de novos tratamentos personalizados.
Cientistas da Escola Politécnica de Lausanne (EPFL, sigla em francês) e do Hospital Universitário do Cantão de Vaud, ambos na Suíça, publicam nesta terça-feira (29) os resultados de seu estudo conjunto sobre a doença na revista científica "E.Life".
Através da pesquisa com cepas do vírus HIV em um hospedeiro humano, os pesquisadores puderam identificar mutações genéticas específicas, um sinal que reflete os ataques produzidos pelo sistema imunológico.
Com esse sistema, os cientistas podem reconhecer as variações genéticas que ocorrem em algumas pessoas mais resistentes ao vírus e em outras mais vulneráveis, além de usar essa informação para criar tratamentos individualizados.
Concepção artística do vírus HIV (Foto: Divulgação/NIH)Imagem mostra uma concepção artística do
vírus HIV (Foto: Divulgação/NIH)
Com a ajuda de um supercomputador, os cientistas cruzaram mais de 3 mil mutações possíveis no genoma do vírus, com mais de 6 milhões de variações do genoma de 1.071 pessoas soropositivas.
"Tínhamos que estudar as cepas virais de pacientes que ainda não tivessem recebido nenhum tratamento, o que não é comum", explicou o pesquisador da EPFL, Jacques Fellay, através de um comunicado.
Por esse motivo, os cientistas basearam o estudo em bancos de amostras criados nos anos 1980, quando ainda não havia tratamentos eficazes contra o vírus.
Fellay detalhou que o corpo humano desenvolve sempre estratégias de defesa contra o HIV, mas infelizmente "o genoma do vírus muda rapidamente, na razão de milhões de mutações por dia", o que dificulta a tarefa de combatê-lo.
Segundo os autores do estudo, esse trabalho permitiu obter uma visão mais completa dos genes humanos e a resistência imune ao HIV, o que pode gerar novos tratamentos inspirados nas defesas genéticas naturais do corpo humano.
FONTE: G1 DF

Lula compara Sarney a Ulysses em sessão pelos 25 anos da Constituição

'O senhor merece minha homenagem pelo seu comportamento digno.'
Ex-presidente e atual senador discursaram no plenário do Senado.


O senador José Sarney (esq.) e o ex-presidente Lula durante sessão comemorativa dos 25 anos da Constituição no plenário do Senado (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
O senador José Sarney (esq.) e o ex-presidente Lula durante sessão comemorativa dos 25 anos da Constituição no plenário do Senado (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou uma homenagem nesta terça-feira (29) ao senador e também ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) durante sessão comemorativa dos 25 anos da Constituição de 1988 no plenário do Senado Federal.
Lula comparou Sarney ao deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte, por seu comportamento como presidente da República no período em que a Constituição foi elaborada.
"Tenho consciência que o senhor não teve facilidade e muito menos moleza. E eu quero colocar sua presença na Presidência [da República] durante o período da Constituinte em igualdade de condições com o companheiro Ulysses Guimarães porque em nenhum momento, mesmo quando o senhor era afrontado dentro do Congresso Nacional, o senhor levantou um único dedo, disse uma única palavra para criar qualquer dificuldade para os trabalhos da Constituinte, que certamente foi o trabalho mais extraordinário que o Congresso Nacional já viveu", disse Lula a Sarney.
Sarney e Lula receberam a Medalha Ulysses Guimarães, destinada a homenagear pessoas que se destacaram na promoção da cidadania e do fortalecimento das instituições democráticas.
Lula comentou que, quando deputado constituinte pelo PT, era "muito jovem, muito impetuoso" e "mais ousado do que hoje". Disse que Sarney ouviu "desaforos" sem tentar interferir nos trabalhos da Constituinte.
"Já que Ulysses Guimarães não está entre nós, estão apenas as suas ideias e o seu comportamento, eu quero lhe dizer [Sarney], claramente, que o senhor merece minha homenagem pelo seu comportamento digno, como presidente da República, de permitir que nós disséssemos aqui dentro todos os desaforos que pensávamos que tínhamos direito de dizer ao senhor e, em nenhum momento, o senhor se sentiu afrontado por isso", afirmou.
Parabenizando Sarney, o petista também defendeu que os governantes devem estar preparados “para saber que não são donos do país”.
“Eu acho que para chegar a presidente da República, as pessoas têm de estar preparadas para saber que não são donas do país, são apenas donas de um mandato que tem tempo de validade, hora de chegada e hora de saída. E foi assim que o senhor se comportou. Parabéns”, disse.
Sarney
Antes de Lula, o senador José Sarney falou rapidamente sobre Lula no momento em que dizia que a Constituição Federal deu condições para que o Brasil alcançasse conquistas sociais.
Ele citou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirmou que Lula ampliou as políticas sociais e disse que a presidente Dilma Rousseffdá continuidade a esse projeto.

Sarney comentou ainda que, quando Lula escolheu Dilma como sua sucessora, muitos diziam que ela era uma “técnica”. “Mas eu posso dizer que ele não só escolheu uma técnica, porque ela esconde muito bem ser uma grande política”, declarou.
O ex-presidente Lula aproveitou o discurso para negar a versão de que o PT não assinou a Constituição. Segundo ele, os petistas votaram contra o projeto aprovado porque tinham um projeto próprio, que não foi adiante.
“Até brinquei outro dia na Ordem dos Advogados do Brasil que, se a nossa Constituição [do PT] tivesse sido aprovada, eu teria tido um pouco de dificuldade de governar o país”, brincou. Segundo ele, no entanto, o PT assinou, “como todos os demais constituintes”, o projeto aprovado.
FONTE: G1 DF

Comércio fecha portas por temor de novos protestos na Zona Norte de SP

Bairros vivem terceiro dia de tensão após morte de adolescente.
Movimentação é abaixo do normal em ruas dos bairros.


Estabelecimentos fechados no Jaçanã, na Zona Norte de SP (Foto: Rosane D´Agostino)
Estabelecimentos fechados no Jaçanã, na Zona Norte de SP (Foto: Rosane D´Agostino)
Estabelecimentos comerciais localizados em bairros da Zona Norte de São Paulo marcados pelos protestos desde domingo (27) voltaram a fechar as portas na tarde desta terça-feira (29).  As manifestações começaram após a morte do adolescente Douglas Rodrigues, de 17 anos, atingido pelo disparo de arma de fogo de um policial militar. O policial alegou que o tiro foi acidental. Ele foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e está detido no presídio da Romão Gomes, da Polícia Militar, também na Zona Norte da capital paulista.
O comércio da Avenida Edu Chaves foi fechado por volta das 14h30. Segundo os comerciantes, não houve toque de recolher, mas o temor de que o vandalismo ocorrido na noite desta segunda-feira (28) se repita.
"Estamos com medo de quebrarem tudo de novo", diz o funcionário de uma farmácia na avenida, que prefere não dar o nome. "Vários comércios foram invadidos na madrugada, saquearam. Hoje vamos fechar mais cedo", completou.
Os comerciantes relataram que as lojas estão fechando ainda mais cedo nesta terça-feira. Farmácias, padarias e açougues seguiam abertos, mas com as portas fechadas até a metade para o caso de confusão. “Ontem, as lojas fecharam às 15h. Hoje, a gente começou às 14h”, afirmou. “A gente teme, mas não tem nada o que possa fazer”, disse o comerciante Paulo Ricardo, de 50 anos, proprietário de uma loja de rações.
Comércio com portas semiabertas na Zona Norte de SP na tarde desta terça (Foto: Paulo Toledo Piza)Comércio com portas semiabertas na Zona Norte de
SP na tarde desta terça (Foto: Paulo Toledo Piza)
Ele tem receio de que seu estabelecimento comercial seja depredado por vândalos. “Eles querem só bagunça, querem quebrar”, disse. Dono de uma banca de jornal na região, Eduardo de Oliveira, de 54 anos, disse que, em 30 anos em que trabalha na região da Vila Sabrina, nunca viu situação semelhante. “A gente não sabe o que pode acontecer. A coisa foi brava. Para mim, isso foi tudo baderna."
Segundo Oliveira, não houve um pedido de toque de recolher. “A gente foi fechando enquanto os outros iam fechando. Parece domingo de tarde”, opinou. "Não ouvi nada de toque de recolher, apenas que o pessoal está vendo na televisão que pode ter problema de novo", afirma Mário Benevides Silva, 47, que mora no Parque Edu Chaves.
Morte de adolescente
A morte do adolescente Douglas Rodrigues, atigindo por um policial militar, motivou protestos na região da Vila Medeiros, Jaçanã e Tremembé por duas noites seguidas. Na segunda, grupos tomaram a rodovia após o enterro do estudante, realizado na tarde de segunda.
Mapa do protesto em SP (Foto: Arte/G1)
Na segunda (28), ao menos três ônibus e sete caminhões foram incendiados na rodovia ou em ruas próximas. Outros veículos foram depredados, além de três agências bancárias. O comércio, que já tinha fechado as portas no meio da tarde, teve lojas saqueadas.
Na noite de segunda, a PM disse ter prendido 90 pessoas. Nesta terça, revisou o número para 77. Elas foram liberadas por falta de provas. Segundo policiais civis do 39º Distrito Policial, na Vila Gustavo, o último detido permanece na delegacia por estar sem documento.
Outro grupo formado por dois adolescentes e um adulto foi levado na manhã desta terça-feira para o DP suspeito de cometer saques durante o protesto. Segundo os policiais, o trio alega ter encontrado bermudas e camisetas de surf e uma TV de LED na rua. Funcionários de uma loja invadida devem ir até a delegacia para fazer reconhecimento dos objetos.

Cooperação estratégica
Em entrevista à rádio CBN na manhã desta terça (29), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que conversou com o secretário de segurança pública do estado de São Paulo, Fernando Grella, e que governo federal e estadual combinaram a ação da PRF na rodovia.

"Ontem [segunda-feira], diante da situação que se verificou na estrada Fernão Dias, tive contato com secretário de Segurança, Fernando Grella, e combinamos uma reunião operacional para discutir detalhes de ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e a polícia do estado de São Paulo. A ideia é que possamos ter ações mais integradas e maior agilidade em situações desta natureza", afirmou o ministro à rádio.

"A partir de hoje, já vamos dialogar. A diretora-geral da PRF manterá contato com a Secretaria de Segurança Pública para que equipes técnicas já possam se sentar à mesa hoje para verificar questões de efetivo. Precisamos uma sintonia maior entre as duas forças policiais", completou Cardozo.

O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), Fernando Grella Vieira, afirmou também nesta terça-feira (29) em entrevista à rádio CBN que irá “intensificar” e “reforçar” o policiamento na rodovia após os protestos violentos ocorridos durante a tarde e noite de segunda-feira (28) que bloquearam a via.

Morte de estudante e prisão
As duas noites de protesto em pontos da Zona Norte ocorreram após a morte do esudante Douglas Rodrigues. O policial militar Luciano Pinheiro, de 31 anos, preso por suspeita de matar o adolescente, alega que o tiro que atingiu o estudante foi acidental.

O policial militar havia sido "autuado em flagrante delito por homicídio culposo (quando não há a intenção)" pela Polícia Civil. O policial foi detido por determinação da corporação e levado para o presídio Romão Gomes.

A família diz que o adolescente passava com o irmão de 12 anos em frente a um bar da Rua Bacurizinho, esquina com a Avenida Mendes da Rocha, quando um policial militar que chegou ao local para averiguar uma denúncia atirou.
Na noite de domingo, o incidente gerou um violento protesto por parte de moradores da Vila Medeiros, que incendiaram três ônibus, atiraram pedras em veículos e destruíram lixeiras e telefones públicos neste domingo.

A Força Tática da PM precisou recorrer a bombas de gás lacrimogêneo e a disparos de balas de borracha para dispersar os manifestantes. Duas agências bancárias da Avenida Roland Garros também foram danificadas, além de um carro da polícia apedrejado.
FONTE: G1 DF