"Foi uma das maiores decepções da minha carreira", diz T. Cecílio após demissão
Toninho Cecílio foi demitido logo após a vitória do Guará sobre o América-RN
Uma das maiores decepções da sua carreira no futebol. Assim Toninho Cecílio classificou a sua demissão do Guaratinguetá, ocorrida no final da noite do último sábado, logo após a vitória de 2 a 0 sobre o América-RN, no Ninho da Garça, pela 24ª rodada da Série B.Nesta terça-feira, o ex-técnico do Guará enviou um comunicado ao programa Jogo Aberto da TV Band Vale, no qual deu mais detalhes sobre a sua inesperada saída do comando da equipe.
"Minutos após a vitória do Guaratinguetá por 2 x 0 no último sábado contra o América-RN, concedi minha entrevista coletiva e, em seguida, fui chamado à sala do diretor de futebol Rubens Gomes, o Rubão. Fui comunicado por ele, na presença do Supervisor Flávio Alves, que estava demitido do clube. O motivo alegado pelo Diretor Rubens Gomes foi a falta de compatibilidade que ele tinha com a minha forma de trabalhar", disse o ex-treinador do Guará.
"Ouvi a demissão calado e me retirei da sala. Foi uma das maiores decepções da minha carreira no futebol, seja como atleta, dirigente ou técnico. Vinha trabalhando motivado e com a transparência e retidão que marcam a minha vida profissional", acrescentou.
Contratado na metade de agosto, Toninho Cecílio comandou o Guaratinguetá em sete partidas, conquistando quatro vitórias e três derrotas.
"Deixo a equipe com uma evolução visível e com percentual de aproveitamento de 57% dos pontos conquistados, o equivalente à quarta colocação da competição (atualmente o Joinville). A equipe tinha 5 vitórias em 17 jogos. Conseguimos 4 em 7 jogos. Assumi o Guaratinguetá com o mesmo número de pontos que o primeiro time na zona do rebaixamento e entrego com seis pontos longe do grupo dos times que cairiam à Série C", completou o treinador.
Também na última terça-feira, o presidente do Guará, Israel Vieira, deu sua versão sobre a saída de Toninho Cecílio. Segundo ele, o que houve foi uma incompatibilidade na filosofia de trabalho entre diretoria e treinador.
"Ele saiu devido a filosofia de trabalho. O Toninho chegou ao clube e como já havia trabalhado aqui sabia como as coisas funcionavam. Hoje o clube vive outro momento e por isso algumas coisas começaram a não dar certo. Não houve atrito nenhum. A conversa foi feita em cima de uma relação de trabalho. Ele deixou as portas abertas e pode voltar ao clube no futuro", disse o mandatário.
Ainda sem um novo técnico, o Guaratinguetá – atual 13º colocado da Série B, com 30 pontos – segue se preparando para o jogo de sexta, contra o Joinville, na Arena Joinville, pela 25ª rodada da Série B.
Fonte: Bol Notícias