Ataques
para tirar sites do ar no
Brasil crescem 138% em 2016
Páginas falsas de bancos e lojas eletrônicas foram ataques que cresceram em relação a 2015.
Em um ataque de negação de serviço, um hacker controla computadores para sobrecarregar um servidor. No entanto, às vezes os acessos dos próprios usuários já é suficiente para derrubar o serviço. (Foto: Arte/G1)
O que é? O que é? Centenas de máquinas acessam um site ao mesmo tempo.
Poderiam ser fãs do Coldplay ou U2 tentando comprar ingressos. Mas o
assunto é um ataque de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês).
Essa tentativa continuada de acesso é feita para derrubar um site.
Esse tipo de investida cresceu 138% em 2016, informou nesta
segunda-feira (17) o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de
Segurança no Brasil (CERT.br), organização que acompanha incidentes de
segurança no mundo virtual brasileiro.
Durante o ano passado, o CERT.br recebeu 60.432 notificações de
máquinas que se envolveram em algum ataque de DDoS, quase 10% de todos
os incidentes virtuais registrados.
A maior parte deles eram equipamentos da “internet das coisas”, em que
dispositivos interagem uns com os outros por meio da internet. Mal
configurados, esses aparelhos são infectados com um malware que os
integra a uma rede zumbi. A partir daí, passam a ser controlados à
distância por criminosos que ordena que acessem de forma artificial o
sistema a ser sobrecarregado.
O número de ataques de negação de serviço cresceu, enquanto caiu em 10%
a quantidade de notificações de incidentes de segurança, para 647 mil.
Ataques cibernéticos no Brasil em 2016
País registrou 647 mil incidentes de segurança, 10% a menos que em 2015.
G1
es reportados de janeiro a dezembro 59,Fonte: Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERTOutro tipo de incidente que cresceu foram os casos de páginas falsas de
bancos e páginas de lojas eletrônicas. Esses incidentes subiram 3O ataque mais comum em 2016 continuou sendo as varreduras, em que redes
de computadores são vistoriadas para que interessados em cometer
ataques saibam quais máquinas estão ativas, quais serviços são
executados e qual brecha nelas podem ser aproveitadaComo são um preparativo para ataques invasivos, as varreduras estão na
origem do aumento das investidas por redes zumbis para derrubar
sistemas. Os alvos são eletrônicos que conectam outros dispositivos,
como modems e roteadores Wi-FiJá as tentativas de fraude, segundo ataque mais cometido no Brasil, caíram 39%, para 102,7 mil.Fonte: G1
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