TRAGÉDIA CT DO FLAMENGO
Apesar de o lateral Samuel Tomás Rosa nunca ter reclamado das instalações, tio lamentou que atleta dormisse em container no CT do clube
Alojamento do CT é criticado por parentes das vítimas
Lance
Acostumados a visitar o Ninho do Urubu, CT do Flamengo, em Vargem Grande, zona oeste do Rio, para torcer pelos meninos da base, familiares estiveram nesta sexta-feira (8) no local para ter notícias e identificar vítimas da tragédia que deixou ao menos dez mortos e três feridos.
O tio do lateral-direito Samuel Tomás Rosa, Sebastião Rosa, confirmou que o sobrinho está entre os mortos. Apesar de o adolescente de 15 anos nunca ter reclamado da estrutura, ele criticou as instalações do clube oferecidas aos meninos.
“Fiquei decepcionado com essa estrutura que vi. Quem teria container para jogador dormir seria time pequeno. Até mesmo na Baixada Fluminense isso não acontece. Acho lamentável dar essa estrutura para os atletas dormirem”.
Já o pai do volante Jorge Eduardo, que também morreu no incêndio, falou rapidamente com a imprensa. Ele disse que “tudo era da melhor qualidade” e que o incêndio foi uma fatalidade.
Entre os funcionários ninguém quis comentar a tragédia. Em conversa informal, alguns chegaram a dizer que vítimas foram retiradas pelos seguranças pelas janelas. No entanto, eles demostravam estar abalados, já que consideravam os meninos como filhos.
Mais cedo, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, disse em nota que " o clube está colaborando com as autoridades para que as causas do incêndio possam ser apuradas. Ninguém mais do que nós tem total interesse para que isso ocorra. Todos no clube estão de luto", afirmou Landim.
Procurado, o clube informou que apenas o presidente do clube, Rodolfo Landim, falou neste momento.
Procurado, o clube informou que apenas o presidente do clube, Rodolfo Landim, falou neste momento.
Homenagem
Integrantes de seis torcidas organizadas se reuniram em frente ao CT nesta tarde. Fla Manguaça, Raça Rubro-Negra, Jovem fla, Império Rubro-Negro, Urubuzada e Nação 12 deixaram uma bandeira e fizeram orações pelas vítimas na entrada do Ninho do Urubu.
FONTE: R7
