ENTORNO GOIÁS

A
baixa qualificação da mão de obra brasileira ainda é uma realidade. Segundo
dados do Fórum Econômico Mundial, entre os 124 países que tiveram o nível da
qualificação profissional avaliada, o Brasil ficou em 78º lugar. Na América
Latina, por exemplo, o país ficou na 15º colocação.
Essa
realidade coloca o país no rumo do fracasso, caso a qualidade dos recursos
humanos de uma empresa seja um dos fatores principais de seu sucesso. De acordo
com o Sebrae, a baixa qualificação da mão de obra pode ser medida por meio da
avaliação dos níveis de educação, distribuição da mão de obra, mercado de
trabalho, percepção de negócios e treinamento das empresas, entre outros, dos
empregados.
Em
Abadiânia, o prefeito municipal, Zé Diniz, tem realizado uma gestão em prol da
capacitação profissional dos cidadãos. Cursos profissionalizantes e palestras
vocacionais têm sido realizados constantemente na cidade. O mais recente feito
foi o anúncio da parceria entre a Prefeitura de Abadiânia e o Colégio
Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec) e a Rede Itego.
A
junção dos segmentos deverá proporcionar aos trabalhadores de Abadiânia dois
cursos profissionalizantes: Informática Básica e Auxiliar Administrativo. O
público alvo dos cursos são jovens, com idade acima de 16
anos, e adultos.
Os
interessados devem fazer suas matriculas na Secretaria de Assistência Social (NAF).
Os cursos são gratuitos e ao término serão disponibilizados diplomas aos
participantes.
“Mesmo
com a crise econômica, o mercado brasileiro precisa de mão de obra qualificada
em diversos postos de trabalho. Nesse sentido, o curso livre oferece uma
oportunidade de aprender determinados conteúdos rapidamente e contribuir para o
crescimento das empresas”, explica o prefeito Zé Diniz.
Outro
entusiasta com cursos profissionalizantes é o prefeito de Águas Lindas de
Goiás, Hildo do Candango. Para ele, a capacitação profissional do trabalhador
vai além da qualificação da mão de obra, é um recurso para o aumento da
cidadania.
“Vários
órgãos governamentais têm se preocupado com o aumento das populações
marginalizadas, principalmente nos países subdesenvolvidos. Nesse sentido, a
educação profissionalizante se torna de extrema importância, pois os países em
desenvolvimento necessitam de pessoas preparadas para um mercado de trabalho
num mundo globalizado”, diz Hildo.
FONTE: ASCOM AMAB