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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

FBI procura polícia de Goiás para saber sobre denúncias contra João de Deus

BRASIL
Autoridades dos EUA teriam recebido retados de supostas vítimas do médium

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Foto: Wildes Barbosa/ Folhapress


O FBI, espécie de polícia federal americana, e a embaixada dos Estados Unidos entraram em contato com a Polícia Civil de Goiás para trocar informações sobre os supostos abusos sexuais de mulheres cometidos pelo médium João Teixeira de Farias, o João de Deus.Conforme investigadores do caso, as autoridades dos EUA receberam denúncias de mulheres daquele país que teriam sido molestadas. Também querem obter dados sobre os casos de americanas reportados no Brasil à Polícia Civil e a promotorias de estados diversos.Por ora, há relatos de violações contra cidadãs de seis países, além do Brasil. Além dos EUA, os casos se referem a mulheres de Alemanha, Austrália, Bélgica, Bolívia e Suíça.A Polícia Civil de Goiás informou que ainda não está definida que será a atuação do FBI no caso. Uma reunião de investigadores com representantes da embaixada americana, em Brasília, foi acertada para a semana que vem.
"Semana passada a embaixada dos Estados Unidos fez contato com a Polícia Civil manifestando interesse em uma reunião em Brasília por causa de algumas manifestações que eles receberam lá e também para denotar se há cidadã americana como vítima", informou o delegado-geral de Goiás, André Fernandes.João de Deus está preso desde o domingo no núcleo de custódia de Aparecida de Goiânia. Nesta terça (18), a Justiça negou liminarmente seu pedido de libertação.Ele é suspeito de abusar sexualmente de mulheres que procuravam atendimento na casa Dom Inácio de Loyola, seu hospital para cirurgias espirituais em Abadiânia (GO). Os casos começaram a se tornar públicos no sábado (8), após 13 supostas vítimas relatarem violações à TV Globo e ao jornal O Globo.Na segunda (10), Aline Sales, 29, contou à Folha que esteve na casa dom Inácio em 2012, foi levada para um banheiro, posta de costas e que João de Deus colocou a mão dela em seu pênis.Desde então, a força-tarefa montada pelo Ministério Público de Goiás recebeu 506 relatos de supostos abusos cometidos pelo médium. A maioria chegou por email e as denunciantes estão sendo chamadas a prestar depoimentos.Na última sexta (14), a Justiça decretou a prisão preventiva do médium. Ele ficou escondido num sítio na zona rural de Abadiânia até se entregar na tarde de domingo (16) e ser levado para a prisão em Aparecida de Goiânia. O momento da apresentação foi registrado com exclusividade pela colunista Mônica Bergamo, da Folha.No depoimento que prestou à polícia, o médium negou qualquer tipo de culpa nos abusos sexuais dos quais é suspeito, e sua defesa tentou desqualificar as denunciantes. "Ele não admite [envolvimento]. Apresenta suas versões e cabe à polícia provar", afirmou o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes, que acompanhou a oitiva.O médium falou por mais de duas horas a duas delegadas. Segundo a delegada Karla Fernandes, ele respondeu a todas as perguntas e se recordou de alguns atendimentos feitos a mulheres que o denunciaram. O suspeito disse que a regra era recebê-las coletivamente, e não em recintos individuais, como consta dos relatos de supostas vítimas. O delegado espera concluir os inquéritos sobre violências relatadas por 15 mulheres em 15 dias, quando será tomada a decisão sobre eventuais indiciamentos. Por ora, os crimes em apuração são os de estupro e violação sexual mediante fraude (no caso específico usar a fé para obter sexo).A delegada Karla disse que a prisão poderá aumentar o número de denúncias. Além dos 15 casos sob análise da polícia, o Ministério Público recebeu centenas de relatos de abusos. "Entendemos que, com a prisão, haverá o encorajamento de vítimas e isso pode levar a um aumento da procura", declarou.

FOLHA DE S. PAULO

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Notícias de Abadiânia - Prefeitura de Abadiânia faz parceria com colégio profissionalizante a fim de qualificar mão de obra local

ENTORNO GOIÁS


A baixa qualificação da mão de obra brasileira ainda é uma realidade. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, entre os 124 países que tiveram o nível da qualificação profissional avaliada, o Brasil ficou em 78º lugar. Na América Latina, por exemplo, o país ficou na 15º colocação.
Essa realidade coloca o país no rumo do fracasso, caso a qualidade dos recursos humanos de uma empresa seja um dos fatores principais de seu sucesso. De acordo com o Sebrae, a baixa qualificação da mão de obra pode ser medida por meio da avaliação dos níveis de educação, distribuição da mão de obra, mercado de trabalho, percepção de negócios e treinamento das empresas, entre outros, dos empregados.
Em Abadiânia, o prefeito municipal, Zé Diniz, tem realizado uma gestão em prol da capacitação profissional dos cidadãos. Cursos profissionalizantes e palestras vocacionais têm sido realizados constantemente na cidade. O mais recente feito foi o anúncio da parceria entre a Prefeitura de Abadiânia e o Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec) e a Rede Itego.
A junção dos segmentos deverá proporcionar aos trabalhadores de Abadiânia dois cursos profissionalizantes: Informática Básica e Auxiliar Administrativo. O público alvo dos cursos são jovens, com idade acima de 16 anos, e adultos.
Os interessados devem fazer suas matriculas na Secretaria de Assistência Social (NAF). Os cursos são gratuitos e ao término serão disponibilizados diplomas aos participantes.
“Mesmo com a crise econômica, o mercado brasileiro precisa de mão de obra qualificada em diversos postos de trabalho. Nesse sentido, o curso livre oferece uma oportunidade de aprender determinados conteúdos rapidamente e contribuir para o crescimento das empresas”, explica o prefeito Zé Diniz.
Outro entusiasta com cursos profissionalizantes é o prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango. Para ele, a capacitação profissional do trabalhador vai além da qualificação da mão de obra, é um recurso para o aumento da cidadania.
“Vários órgãos governamentais têm se preocupado com o aumento das populações marginalizadas, principalmente nos países subdesenvolvidos. Nesse sentido, a educação profissionalizante se torna de extrema importância, pois os países em desenvolvimento necessitam de pessoas preparadas para um mercado de trabalho num mundo globalizado”, diz Hildo.

FONTE: ASCOM AMAB