Mostrando postagens com marcador Engenhão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Engenhão. Mostrar todas as postagens

domingo, 16 de julho de 2017

ESPORTES

Sem público e com pouca 

inspiração, Vasco e Santos 

empatam

https://ogimg.infoglobo.com.br/in/21597905-f9a-af5/FT1500A/550/xvasco_engenhaovazui.jpg.pagespeed.ic.gzRDY1PQFo.jpg
Vasco e Santos jogaram diante de um Engenhão vazio, com portões fechados - Márcio Alves / Agência O Globo
 
 
 
Sem torcedores e com pouco futebol, Vasco e Santos não passaram de um 0 a 0 insosso na tarde deste domingo, no Estádio Nilton Santos. A partida foi disputada com portões fechados, sem presença de público, em punição ao Vasco após os incidentes registrados no clássico contra o Flamengo, sábado passado, em São Januário.
- Com certeza a torcida do Vasco fez falta, mas tínhamos que ter superado isso. Valeu a luta. Fizemos um grande jogo, contra uma grande equipe. Tivemos oportunidades de fazer gols e não conseguimos - disse Thalles, um dos destaques do Vasco.
O Vasco volta a campo na quarta-feira, enfrentando o São Paulo, às 21h45m, no Morumbi. O Santos joga no mesmo dia, às 19h30m, contra a Chapecoense.
TABELA: Jogos e classificação do Brasileiro
A melancolia das arquibancadas vazias parece ter afetado o ânimo e inspiração dos jogadores, especialmente no primeiro tempo.
Foram 46 minutos de muitas faltas e pouquíssimas finalizações, com Nenê e Lucas Lima tentando criar algo de lado a lado, mas esbarrando nos sistemas defensivos.
O Vasco tentou um pouco mais, e ameaçou em uma cabeçada de Rafael Marques e em uma cobrança de falta de Yago Pikachu — a bola passou perto do travessão nos dois lances.
Na única conclusão que foi efetivamente na direção do gol, aos 30 minutos, Jean chutou tão fraco que o lance quase pareceu uma recuada de bola para o goleiro santista.

— Não existe pressão do lado de fora. A motivação e concentração têm que vir de dentro — disse Nenê na saída para o intervalo, comentando a falta de público.
O Vasco voltou um pouco mais aceso do vestiário. Logo aos cinco, Nenê cruzou da esquerda e Thalles cabeceou com muito perigo. Pouco depois, o camisa 9 pressionou bola recuada pela zaga e quase desarmou o goleiro João Paulo.
Thalles mostrou que era mesmo o atacante mais perigoso em campo. Aos 15, ele apanhou bola na intermediária e soltou uma pancada, com efeito, que João Paulo espalmou do jeito que deu, como se fosse um líbero de vôlei. O rebote sobrou para Madson chutar na rede pelo lado de fora.
O time de Milton Mendes, porém, não conseguiu manter a mesma intensidade. Aos poucos o jogo foi novamente se tornando sonífero, com poucas tramas de ataque e alguns chutes descalibrados - Thalles quase mandou a bola fora do Engenhão em uma tentativa. Aos 33, Nenê bateu com precisão de fora da área, e aí João Paulo apareceu bem para espalmar.
Aos 41, novamente Nenê colocou João Paulo para trabalhar, em outro chute colocado de fora da área. Antes, aos 38, o Santos perdeu Daniel Guedes, expulso após falta em Guilherme. Com um a menos em campo, o time paulista se retraiu ainda mais, segurando o empate até o apito final.
O Globo