MUNDO
A deterioração das relações entre Brasil e Estados Unidos alcançaram outro patamar nesta semana, após o governo de Donald Trump abrir uma investigação contra o que chama de práticas ''comerciais desleais" brasileiras.
A isso, soma-se a posição de Trump de defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e acusar a Justiça brasileira de perseguir o ex-presidente, alvo de uma operação da Polícia Federal na sexta-feira (18/7).
Em reação a Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem defendendo a "soberania" das instituições brasileiras. Em recente entrevista à imprensa americana, o brasileiro disse que Trump quer ser o "imperador do mundo".
Na última semana, as tensões políticas e comerciais cresceram, após as operações de autoridades brasileiras que tiveram Jair Bolsonaro como alvo. O governo americano reagiu cancelando o visto americano do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Mas as rusgas de Trump com um governo estrangeiro nesses seus primeiros seis meses de mandato não são exclusividade do Brasil, país que inicialmente tinha sido um dos menos atingidos por tarifas — recebendo a taxa mínima de 10% no tarifaço anunciado pelo americano no começo de abril.
Agora Trump ameaça o Brasil com tarifas de 50% a partir de 1º de agosto — a maior alíquota entre todos os parceiros comerciais americanos.
Em meio à sua guerra tarifária praticamente mundial, o presidente americano fez ameaças e críticas a governos de países como México, Canadá e China.
Confira abaixo como cada país respondeu às ameaças de Trump e como estão atualmente as relações entre essas nações e os EUA.
BBC News Brasil em São Paulo e Londres
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