sábado, 30 de março de 2024

SMS anuncia fim da epidemia de dengue no Rio

 BRASIL

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, houve queda nos casos e melhora da situação no município. Rio registrou 7 óbitos para quase 100 mil casos da doença.

FOTO: REPRODUÇÃO G1 RIO

A prefeitura do Rio encerrou o decreto que determinou estado de epidemia devido ao aumento do número de casos de dengue na cidade. O anúncio do fim da emergência foi feito pelo Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, na manhã deste sábado.

Segundo Soranz, o número de casos da doença vem caindo nos últimos dias. No pico da epidemia, a capital fluminense chegou a registrar 2.600 casos por dia. Agora, o número é de 500 confirmações diárias. O secretário avaliou que este deve ser um momento de desaceleração na contaminação da arbovirose e diz que o foco agora será prevenir a população para chegada da gripe.


"A redução muito grande do número de atendimentos dos casos de dengue embasou essa decisão, são menos de 500 casos por dia. Hoje a gente vê os polos de hidratação, como esse que a gente está aqui, com zero pacientes ou com muito poucos pacientes atendidos. Então, gradativamente a gente vai deslocar toda essa força de trabalho para a prevenção e a influenza."

Apesar do cenário menos grave, ainda são necessários cuidados. Nos últimos dias, o Rio contabilizou mais duas mortes por dengue. As vítimas são duas mulheres, uma de 17 anos e outra de 51 anos. Elas moravam uma no Recreio, na Zona Oeste, e Cordovil, na Zona Norte. Ao todo, são 7 vítimas apenas na capital Fluminense. Até o momento, a cidade já soma quase 82 mil casos confirmados.

Soranz reforça que a população ainda precisa contribuir para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

"Todo carioca tem que estar atento ainda e não deixar a proliferação do mosquito na sua casa. Lembrando que as temperaturas ainda estão muito instáveis, com o período de chuvas a gente facilita a proliferação do mosquito, então é muito importante as pessoas se manterem alertas e evitarem a acumulação de água, que pode gerar a proliferação do mosquito e causar doença. Às vezes uma calha mal colocada, um vasinho de planta, uma área de gelo atrás da geladeira, um quintal com lixo, com garrafas, com pneus, pode acumular água e esse acúmulo de água ser fatal".

FONTE: CBN RIO


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