A defesa de Chauvin, representada pelo advogado Eric Nelson, rebateu dizendo que a condenação teria sido influenciada pela polarização social que o país enfrentava e que a Justiça não pode ser contaminada pela opinião pública. "Minha esperança sincera é a de que, quando a poeira baixar, o impacto na comunidade traga um debate de princípios e deixe um efeito positivo em Minneapolis e nos Estados Unidos”, disse.
Nelson é conhecido por defender policiais acusados de má conduta. Horas antes da audiência, tentou adiar a sessão, afirmando que a Promotoria teria ameaçado testemunhas e que havia muita influência midiática no caso.
O assassino de George Floyd, o ex-policial Derek Chauvin, de 45 anos, foi sentenciado nesta sexta-feira (25) a 22 anos e meio de prisão.
Os procuradores haviam pedido uma pena de 30 anos de prisão para o ex-policial, argumentando que ele "cometeu um assassinato brutal, traumatizou a família da vítima e gerou um choque na consciência da nação". Era esperado, inclusive, que o juiz Peter Cahill, do condado de Hennepin, aplicasse uma sentença ainda maior.
Quatro fatores agravantes apresentados pela Promotoria foram acatados pelo juiz em maio. O primeiro seria o abuso de sua posição de confiança e autoridade enquanto policial. O segundo, que foi dado a Floyd um tratamento particularmente cruel. O terceiro ponto é a presença de crianças e adolescentes no local do crime. E o último é a participação de outros três agentes.
FONTE: YAHOO NOTÍCIAS
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