Preço da lista de material escolar pode variar em até R$ 100 no Amapá, aponta Procon

 BRASIL

Instituto de Defesa do Consumidor pesquisou valores em papelarias e importadoras de Macapá e Santana. Órgão recomenda a consulta em vários locais para garantir economia.

       Valores foram coletados em papelarias e importadoras — Foto: John Pacheco/G1

O Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon-AP) divulgou nesta segunda-feira (25) a lista de preços de itens do material escolar pesquisados pelo órgão em 11 estabelecimentos, sendo 8 em Macapá e 3 em Santana.

O objetivo do levantamento é orientar o consumidor sobre a importância de pesquisar os preços entre os locais na busca pelo melhor custo-benefício. Os valores foram coletados em papelarias e importadoras no período de 18 e 22 de janeiro.

• O custo total da lista de material, composta por 50 itens, onde o Procon contabilizou o menor preço encontrado em cada local, variou R$ 111,93 em Macapá entre o estabelecimento mais caro e o mais barato. Em Santana, a variação foi de R$ 71,37.

"São os itens que todos os anos se pede aos pais. Uma variação de 83% é muito significativa do menor para o maior. A variação mostra que pesquisar sempre vale a pena", orientou Eliton Franco, diretor-presidente do Procon.

Cadernos são os itens que mais impactam no preço da lista — Foto: John Pacheco/G1

Na capital, os itens que mais tiveram alternância entre preços foram os cadernos, que são os mais consumidos e têm impacto maior na lista.

O mesmo caderno, de 10 matérias, foi encontrado com preços entre R$ 7,43 e R$ 19,90. O de 15 matérias estava entre R$ 10 e R$ 27. De 20 matérias, o valor ficou entre R$ 13,38 e R$ 27,90.

"Os cadernos nos chamaram muito a atenção. A variação muito acima de 100%. Vamos informar quais são esses estabelecimentos para que nós possamos facilitar a vida desse consumidor. Às vezes, ele tem 2, 3, 4 filhos, então vale a pena, muito", completou Franco.

O Procon alertou ainda que os consumidores, caso identifiquem preços abusivos, podem denunciar ao órgão.

A entidade informa também que as escolas não podem indicar lojas nem marcas de materiais para compra do consumidor, assim como pedir itens de uso coletivo, como papel higiênico, descartáveis e álcool em gel.

FONTE: G1 AMAPÁ