
1 de 3 A partir da esquerda, a Lincoln Room, com um retrato do ex-presidente, a fachada da Blair House e a suíte principal. Ao lado, a Rainha Elizabeth II com a então primeira-dama Barbara Bush, e Winston Churchill com Harry S. Truman, em 1941.
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Parte do complexo que abriga a sede do governo federal dos EUA, o imóvel hospeda apenas líderes escolhidos pelo presidente americano, com suas respectivas famílias e comitivas. É uma deferência que não cabe a qualquer governante, mas foi dada aos quatro últimos presidentes do Brasil. Jair Bolsonaro foi a convite de Donald Trump. Dilma Rousseff e Lula, de Barack Obama. Mas foi Fernando Henrique Cardoso o último a fazer uma visita de Estado, em 1995, durante o primeiro mandato de Bill Clinton. Ele recebeu todas as honrarias, incluindo conversas privadas com os presidentes da Casa Legislativa e do Judiciário.
Além de governantes, a Blair House também sedia jantares e recepções oficiais, caso da reunião de cúpula de ministros do exterior do G8 em 2012, comandada pela então secretária de Estado Hillary Clinton. As famílias de ex-presidentes americanos falecidos também podem se hospedar por ocasião do funeral, como fez em 2007 a ex-primeira-dama Betty Ford, que ali recebeu as condolências pela morte do marido, Gerald Ford.
CINCO ESTRELAS Ainda que mantenha seu nome original, a Blair House é hoje formada por quatro casas conectadas, com 120 cômodos e área total de 6,5 mil m2. À disposição em tempo integral, uma equipe de 18 funcionários supervisiona qualquer problema durante a estadia. O imóvel tem 14 suítes, três salas de jantar formais, duas salas de conferência, cozinhas quente e fria com chef executivo e subchefe, salão de beleza, academia, lavanderia, jardins e pátio interno. A biblioteca era o local favorito de Chelsea, filha de Hillary e Bill Clinton, para fazer a lição de casa. Ali estão reunidos mais de 1,5 mil livros com temas americanos, e outros tantos doados por hóspedes estrangeiros sobre seus países de origem. Nos ambientes, chamam atenção as capas de assentos bordadas por esposas de membros do Gabinete de John F. Kennedy, vistosos lustres de cristal, coleções de arte, papéis de parede e murais pintados à mão por artistas como o nova-iorquino Robert Jackson.
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