segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Covid-19: vacina Sputnik V começará a ser produzida no DF na sexta-feira

COVID-19

Inicialmente, o objetivo é que a vacina seja exportada para países da América Latina. A farmacêutica brasileira União Química protocolou o pedido de teste 3 da vacina no Brasil, e o DF está na lista de unidades da Federação para testagem

CRÉDITO OLHAR DIGITAL

A produção da vacina Sputnik V no Distrito Federal deve começar na próxima sexta-feira (15/1), informou a farmacêutica brasileira União Química ao Correio. A empresa é uma das parceiras do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para a elaboração das doses do imunizante contra a covid-19, as quais devem ser desenvolvidas pela Fábrica Bthek.  De acordo com a farmacêutica, após a fase de produção, a vacina será envasada e fracionada em Guarulhos (SP). A empresa informou que submeteu o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).   Embora o Brasil seja prioridade para a União Química, a princípio, as doses produzidas no DF serão exportadas para países da América Latina que já registraram a Sputnik V, como Argentina e Bolívia. Para a distribuição e uso em território nacional, é necessário que a empresa tenha autorização da Anvisa.  Procurada pela reportagem, a Anvisa informou que analisa o pedido de teste fase 3 da Sputnik V no Brasil — recebido em 29 de dezembro. "A agência pediu complementação de informações. 

Até o momento, não recebemos os dados necessários para continuar a análise", esclareceu a pasta.   A União Química explicou que entregará as informações solicitadas pela Anvisa nesta semana. A partir da liberação da autarquia, ocorrerá os testes clínicos do imunizante. O Correio apurou que o DF está entre as unidades da Federação que farão parte do estudo.  

O Ministério da Saúde (MS) também foi procurado para informar sobre o processo de produção da Sputnik V, contudo, até a mais recente atualização desta matéria, não respondeu aos questionamentos. O espaço segue aberto para futuras manifestações.  


  CORREIO BRAZILIENSE/Sarah Peres









FOTO: CNN BRASIL


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