Divergências voltaram a aparecer nesta safra em análises feitas por tradings, mas agricultores estão acionando classificadores do Ministério da Agricultura para tirar a prova
Por Pedro Silvestre, de Cuiabá (MT)
Com mais da metade da segunda safra de milho colhida em Mato Grosso, produtores e tradings mais uma vez divergem sobre a classificação do grão. A falta de fiscalização no determinador de umidade dos armazéns é a principal reclamação dos produtores.
Em Lucas do Rio Verde, o ritmo das máquinas é acelerado na propriedade de Denis Ogliari. A colheita do milho segunda safra está praticamente encerrada na área de cinco mil hectares e, apesar da falta de chuva durante o ciclo da cultura, o agricultor comemora o resultado. A produtividade média ficou em 115 sacas por hectare.
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Marco Aurélio Guerra Pimentel, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Milho e Sorgo, afirma que a classificação dos grãos é uma etapa determinante para o produtor.
“É muito importante o estabelecimento ser certificação de que os equipamentos tenham sido aferidos e calibrados, se não você pode ter uma diferença muito grande. Já notamos aqui na pesquisa que isso ocorre no Brasil e é bastante preocupante, porque pode causar prejuízos enormes ao agricultor”, diz.
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