ESPORTES

Foto: Reprodução
Exonerado da Secretaria Especial de Esportes do Governo Federal (veja aqui) na última segunda-feira (15), pelo Diário Oficial da União (DOU), o campeão olímpico Emanuel Rego disse à coluna Painel o jornal Folha de S. Paulo que as ações da pasta foram paralisadas desde a chegada de Marcelo Magalhães ao comando no lugar do general Décio Brasil em março. O novo chefe foi padrinho de casamento do senador Flávio Bolsonaro (sem partido).
"A mudança causou uma parada na Secretaria. A liderança do General Décio Brasil foi importante para compor o corpo técnico nas secretarias nacionais e colocar em prática as políticas públicas esportivas, orientadas pelo plano estratégico. Com a mudança de liderança, a execução foi interrompida e trouxe expectativas pela nova proposta de gestão que, por causa da pandemia, ainda não foi apresentada pelo novo secretário especial", declarou.
Na Secretaria Especial do Esporte, Emanuel ocupava o cargo de secretário nacional de alto rendimento desde maio do ano passado. Ele fazia parte do governo desde o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em janeiro de 2019. Ex-jogador de vôlei de Praia, ele foi exonerado da pasta na última segunda, cinco dias após a sua esposa, a ex-jogadora de vôlei e senadora, Leila Barros (PSB-DF) criticar o ministro da Educação Abraham Weintraub. Desde a última segunda, Emanuel ainda não recebeu nenhuma explicação sobre sua exoneração, que ficou sabendo apenas pela publicação no DOU.
"Não tive explicação ainda sobre a decisão", disse. "Prefiro acreditar que os motivos tenham sido outros. Eu e Leila sempre tivemos trajetórias independentes, sem influências em nossas decisões. Sempre priorizei as questões técnicas para realizar as políticas públicas esportivas", completou.
Na carreira de jogador, Emanuel conquistou a medalha de ouro no Vôlei de Praia nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004.
FONTE: BAHIA NOTÍCIAS
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