COVID-19
Fonte: Perrone
A prefeitura de Manaus enviou resposta à Secretaria de Governo (Segov), ligada à presidência da República descartando pedir ajuda federal para o transporte de caixões para evitar uma possível carência de urnas funerárias na capital do Amazonas durante a pandemia de Covid-19. Foi apontada uma solução caseira para reforçar o estoque local.
Fonte: Perrone
A prefeitura de Manaus enviou resposta à Secretaria de Governo (Segov), ligada à presidência da República descartando pedir ajuda federal para o transporte de caixões para evitar uma possível carência de urnas funerárias na capital do Amazonas durante a pandemia de Covid-19. Foi apontada uma solução caseira para reforçar o estoque local.
O ofício foi enviado após a Segov indagar à prefeitura se seria necessário o envio de 2.000 caixões para abastecer o estoque da cidade por meio de transporte aéreo a ser disponibilizado pelo Governo Federal. A Abredif (AssociaçãoBrasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário) havia solicitado que o governo federal providenciasse transporte aéreo de 2.000 caixões para Manaus, alegando que a demora para fazer o envio por via terrestre poderia ocasionar a falta de urnas.
Em nota enviada ao blog nesta sexta (1º), a Segov declara que "a prefeitura da cidade de Manaus informou, via ofício, que 'não possui qualquer interesse em solicitar apoio ao Governo Federal em relação às demandas referentes a serviços funerários"'.
Ainda segundo o comunicado, a ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas) está "disponibilizando a mão de obra para a fabricação de caixões/urnas, sendo, portanto, desnecessária uma logística mais complexa, a fim de evitar eventual desabastecimento do referido item, bem como fomentar o polo moveleiro do Estado'".
Diante das informações recebidas, o "Comitê de Crise do Governo Federal considera que a demanda apresentada pela Abredif pode ser sanada dentro da competência municipal e local".
A prefeitura de Manaus havia enviado nota ao blog no último dia 28 afirmando que tinha estoque de caixões para os próximos 30 dias e que já estava providenciando novas compras. Vale lembrar que as urnas da Abredif são da iniciativa privada.
Abaixo leia nota da Segov sobre o tema.
"Em relação à solicitação feita pela Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor
Funerário (ABREDIF), informamos que:
1- Após a Secretaria de Governo da Presidência da República, por meio da Secretaria Especial de Assuntos Federativos (SEAF), enviar pedido de esclarecimento para apurar a real necessidade do pedido de transporte aéreo proposto pela ABREDIF na última segunda-feira (27), a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e a prefeitura de Manaus (AM) responderam:
2- Segundo a Nota Pública, a ADS colocou à disposição, das funerárias particulares do estado do Amazonas, "disponibilizando a mão de obra destes para a fabricação de caixões/urnas, sendo, portanto, desnecessária uma logística mais complexa, a fim de evitar eventual desabastecimento do referido item, bem como fomentar o polo moveleiro do Estado".
3- Já a prefeitura da cidade de Manaus informou, via ofício, que "não possui qualquer interesse em solicitar apoio ao Governo Federal em relação às demandas referentes a serviços funerários".
4- Levando em conta os argumentos supracitados, o Comitê de Crise do Governo Federal considera que a demanda apresentada pela ABREDIF pode ser sanada dentro da competência municipal e local, de forma a atender às necessidades imediatas da população amazonense. O Comitê de Crise se mantêm aberto para o diálogo com as autoridades amazonenses.
5 – Reiteramos que o Governo Federal, via Comitê de Crise, já adotou ações para minimizar os impactos do novo coronavírus no estado do Amazonas, entre elas a entrega de 55 respiradores; 488.600 máscaras; 46.560 Testes Rápidos; e o envio de 29 profissionais da Força Nacional do SUS (8 médicos, 19 enfermeiros e 2 fisioterapeutas)."
Nenhum comentário:
Postar um comentário