Feito corretamente, corte protege a copa do excesso d raios solares, preservando a saúde das plantas
17/04/2020 11h59 - Atualizada em 17/04/2020 13h14
Por Aline Miranda (EMATER)
Por Aline Miranda (EMATER)
Experiências do escritório local da Empresa da Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Medicilândia, na Transamazônica, indicam que a poda cirúrgica de ramos na lavoura de cacau pode aumentar a produtividade em até 30%. O objetivo é evitar a retirada de galhos e ramos quaisquer e fazer o corte estabelecido cientificamente daqueles não-produtivos, doentes ou praguejados. A poda correta protege a copa à intensidade dos raios solares, preservando a saúde das plantas.

“Isso considerando a realidade do nosso município e os projetos que desenvolvemos aqui. São dados empíricos”, ressalta o chefe do escritório local da Emater, o técnico em Agropecuária Sidevaldo de Jesus.
A prática é acessível para as finanças do agricultor, podendo ser executada com ferramentas típicas do dia a dia das propriedades (facão, serra, tesoura, canivete) e exige equipamentos de proteção programáveis para cooperativas, associações e até mesmo para aquisição individual: botas, luvas, óculos, entre outros.
Sem a poda, o cacau plantado pode atingir até oito metros de altura (na natureza selvagem, alcança 20 metros, já que precisa disputar luz do sol com outras espécies). A altura descontrolada é um entrave tanto para a colheita comercial, tanto para a distribuição nutricional da planta, para a qual, quanto mais concentração, melhor, em termos de produtividade.
“Quando a planta lança ramos em sua copa com alto poder de crescimento em busca de luz, os ramos não produzem frutos de modo satisfatório, consomem energia e nutrientes para a própria manutenção e causam desequilíbrio na arquitetura da copa do cacaueiro, deixando-o com baixa produtividade. Além disso, essa retirada reduz a incidência de pragas e doenças” - Técnico em Agropecuária Sidevaldo de Jesus, chefe do escritório local da Emater.

agência pará
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