27/04/2020 18h47 - Atualizada em 27/04/2020 19h11
Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)
Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)

Há 32 anos trabalhando como boieira no Ver-o-Peso, Eliana Maria da Silva se viu em uma situação difícil com a pandemia tendo que cumprir o isolamento social, o que a deixou sem renda para comprar seus produtos. Foi quando um amigo resolveu escrever a boieira e suas companheiras no programa Fundo Esperança. “Eu estava adoecendo em casa, sem ter como comprar o material de trabalho e graças ao Fundo Esperança, hoje aluguei um ponto em parceria com um amigo e estou produzindo a comida e entregando por delivery”, contou.
Para Mara Souza, empresária do ramo de material de construção, medidas assim são bem-vindas, pois trazem liquidez e ajudam na manutenção da empresa neste momento de pandemia. “A linha de crédito chegou em boa hora, pois vou poder cobrir as despesas que, até momento, não sabia como resolver e desta forma manter meu empreendimento de portas abertas”, comentou.
Ao todo, o Fundo oferece R$ 200 milhões em créditos de até R$ 15 mil a empresários, com juros de 0,2%, carência de 60 dias, e 36 meses de prazo para pagamento. O objetivo é aquecer o setor econômico paraense no período de menor fluxo do comércio.
O programa é gerenciado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e operacionalizado pelo Banpará em parceria com o Sebrae-Pará (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).


agência pará
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