Objetivo é verificar, em um período de 18 meses, comportamento das plantas, competição nutricional e produtividade
02/04/2020 12h07 - Atualizada em 02/04/2020 12h59
Por Aline Miranda (EMATER)
Por Aline Miranda (EMATER)
O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Baião, nordeste do Estado, estabeleceu, no início de março, a segunda Unidade de Referência Tecnológica (URT) de tutores para pimenta-do-reino. Tutor é a árvore cujo tronco serve de apoio para o crescimento de plantas trepadeiras, como é o caso da pimenta. A primeira foi criada em fevereiro, dentro da comunidade quilombola São Tomé Bracinho de Icatu, tendo como base o tutor vivo gliricídia.

O objetivo é verificar, em caráter preliminar em 18 meses, aspectos como comportamento das plantas, competição nutricional e produtividade, entre outros. O experimento com tutores vivos em comparação à tradição dos tutores mortos se relaciona a questões ambientais e de sustentabilidade, visto que a madeira é um recurso escasso e sua extração desordenada pode provocar desmatamento e danos aos ecossistemas.
“Além de ser uma oportunidade de avaliarmos a adaptação das técnicas à realidade do município, tem-se o fato de que todas a cultivares são plantas já estabelecidas em campo. Em pouco tempo, podemos contar com material genético de qualidade para o processo de multiplicação”, anuncia o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Emanoel Pantoja.
agência pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário