sexta-feira, 24 de abril de 2020

Dois nomes são cotados para substituir Moro no Ministério de Justiça

BRASIL
Ambos são ligados ao presidente Jair Bolsonaro
Depois do pedido de demissão de Sérgio Moro nesta sexta-feira (24), informações correm nas redes sociais que já existe dois nomes como favoritos da presidência para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Moro deixou o cargo durante coletiva de imprensa alegando diversas divergências com o presidente Jair Bolsonaro, já que a exoneração sem justificativa direta do diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo teria sido a “gota d'água”. 
Conforme ventilado nos bastidores, o primeiro é o atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que hoje acumula a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ).
Ele é major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e homem de confiança do presidente Jair Bolsonaro. Oliveira também é cotado para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) quando o ministro Celso de Mello, se aposentar, no fim deste ano.
O segundo nome nas apostas é o do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que é delegado da Polícia Federal e foi chefe de gabinete do ex-deputado federal Delegado Fernando Francischini (PSL-PR) por oito anos. Torres também é cotado para assumir a chefia da PF.
O delegado coordenou a atividade de inteligência da PF entre 2007 e 2008 em ações contra o tráfico internacional de drogas, e investigações contra o crime organizado em Roraima, entre 2003 e 2005. Também atuou na coordenação de comissões sobre temas relacionados à segurança pública na Câmara dos Deputados. 
Moro chegou a comentar sobre os possíveis cotados e citou até que teria um ‘delegado’ cotado, mas que ele “teria passado mais tempo no Congresso do que na ativa da Polícia Federal”. 
Segundo informações, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal participou de audiência nesta semana com Bolsonaro ao lado do governador Ibaneis Rocha (DF). Ibaneis deixou a reunião afirmando que Torres seria um ministro da Justiça “muito melhor do que Moro”.
DIVISÃO DA PASTA
Não está descartada ainda que Bolsonaro realize o seu desejo de dividir o ministério em duas pastas, conforme manifestado em janeiro deste ano. Nesse caso, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo do presidente da República, também passa a ser cotado para o Ministério da segurança Pública. 
*Com informações do Gazeta do Povo FONTE: CORREIO DO POVO / Bruna Aquino

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