terça-feira, 28 de abril de 2020

Covid-19: MPF recomenda que Caixa Econômica adote medidas para evitar aglomerações em agências na Baixada Santista (SP)



Agências e lotéricas devem organizar filas, controlar o fluxo de clientes e higienizar os locais de atendimento ao público
Foto com a expressão "novo coronavírus" sobre a imagem de profissional de saúde segurando um tubo de ensaio
Arte: Secom / PGR
O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação à Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, para que sejam implementadas medidas em agências e casas lotéricas com o objetivo de reduzir o risco de disseminação do novo coronavírus nesses ambientes. A atuação do MPF foi motivada por reportagens e denúncias de aglomeração de pessoas que aguardavam atendimento. Essa situação pode se agravar porque os beneficiários do auxílio emergencial, criado pelo governo federal, irão se somar aos clientes regulares da Caixa e das lotéricas.
Para diminuir a concentração de pessoas, as medidas recomendadas são limitar o número de clientes no interior das casas lotéricas e agências, inclusive nas áreas de autoatendimento em caixas eletrônicos, e organizar filas internas e externas de modo que a distância mínima entre as pessoas seja de dois metros, sempre priorizando o atendimento de idosos e de pessoas dos grupos de risco, como cardíacos e diabéticos. Se necessário, agências e lotéricas podem abrir uma hora mais cedo, no mínimo, para realizar esse atendimento prioritário e distribuir senhas com hora marcada.
A higienização também merece atenção especial. Álcool gel 70% deve ser disponibilizado gratuitamente para os clientes e as áreas utilizadas pelo público, como caixas eletrônicos e balcões de atendimento, devem ser limpas constantemente.
O documento foi enviado para a superintendência da Caixa e também para ciência das prefeituras de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente. A Caixa tem até cinco dias para implementar as medidas.
Leia a íntegra da recomendação.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Estado de São Paulo

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