27/04/2020 15h55 - Atualizada em 27/04/2020 17h00
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)

Em Mocajuba, a implantação de procedimento começou no dia 2 de abril. Após a retomada de controle, houve a higienização e manutenção da casa penal; além da entrega de kits de higiene pessoal e uniformização. Houve ainda atendimentos odontológicos, consultas e medicações, em parceria com a Prefeitura do município. Da mesma forma ocorreu em Cametá, que teve o início da implantação dos procedimentos em 5 de abril. Nas duas unidades também ocorreram revistas estruturais.
No CRRMOC foram apreendidos: 1 celular aparelho celular com chip, 1 carregador de celular com cabo USB, 2 cabos USB, 3 chips, 1 cartão de memória micro, 08 estoques - armas artesanais -, 12 lâminas de barbeador a vulsa, 3 lâminas de tesoura e 1 isqueiro. Em Cametá foram encontrados 4 aparelhos celulares, 9 esouras, 3 cortadores de unhas, 1 fone de ouvido tipo head fone bluetooth, 1 pinça, 3 relógios de pulso 2 pen drive, R$318,00 em dinheiro, 1 bateria de celular, 10 estoques, 1 pedaço de vergalhão, 5 lâminas de barbear avulsas, 2 carregador de celular, 1 chip de celular, 1 bobina de ventilador, 2 benjamins, 1 cabo USB, 7 extensões e 1 fio de cobre. O dinheiro apreendido foi revertido para reforma.
Os agentes prisionais das duas unidades também participaram de capacitação, ministrada pelo COPE. Foram destacadas a vigilância aproximada, controle de pátio, a importância da humanização da pena e repassadas orientações sobre o papel do servidor penitenciário para o controle do cárcere.
De acordo com o tenente coronel Vicente Neto, comandante do COPE, a implantação do procedimento vem para garantir humanização e dignidade a pessoa privada de liberdade. "Nosso objetivo não é apenas a disciplina do custodiado, mas também garantir que ele tenha um espaço digno para cumprimento da pena, podendo estudar, trabalhar e conquistar a ressocialização", afirma.
O diretor de Administração Penitenciária, Ringo Alex Frias, avalia de forma positiva os resultados apresentados para as duas unidades prisionais. "O trabalho realizado foi de excelência. A realidade do CRRMOC e CRRCAM foram completamente mudadas. Vamos trabalhar para manter as unidades prisionais dessa forma, que é a ideal para os custodiados, servidores e a segurança pública do Estado. Externo ainda os agradecimentos aos dois diretores que atuaram na operação: Alexandre Franco e Arnaldo Neto, que conseguiram implantar os procedimentos e fazer a manutenção destes", ressalta.
A padronização das unidades penais é uma medida do Governo do Estado para garantir a redução da criminalidade. O objetivo é que todas as unidades prisionais do estejam padronizadas e executando os procedimentos até o fim do primeiro semestre deste ano.
agência pará
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