BRASIL
Ele disse atender a um pedido de apoiadores evangélicos e católicos
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Jair Bolsonaro — Foto: AP Foto/Andre Borges
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta noite que, atendendo a um pedido de apoiadores evangélicos e católicos, convocará a população a fazer um dia de jejum, como forma de livrar o país do coronavírus.Ao encerrar uma entrevista à Rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que a população tem que tomar cuidados básicos para evitar o vírus, mas que o país “precisa continuar” com sua rotina, e pediu que as pessoas tenham fé e acreditem em Deus.“Paz, tranquilidade. Para quem tem fé, papai do céu está conosco. Acredito em Deus. De acordo com a decisão aqui de evangélicos e católicos, eles têm pedido para mim para que a gente possa marcar um dia de um jejum de todo o povo brasileiro para a gente ficar livre deste mal [coronavírus] o mais rápido possível”, afirmou.
Ao longo da entrevista, ele voltou a dizer que há uma histeria sobre a doença no Brasil, que pessoas que não estão no grupo de risco não estão morrendo e que 90% dos óbitos são de pessoas acima de 60 anos ou que tinham doenças graves. Ele voltou a provocar governadores, prefeitos, deputados e senadores a irem ao encontro do povo nas ruas.“Eu vou no meio do povo, se o povo está contaminado eu vou lá”, garantiu. “60% ou 70% da população será infectada, não teremos como fugir desta realidade”.
Sobre reportagens que afirmaram nesta semana que Bolsonaro havia chorado ao falar com ministros sobre o seu isolamento político na crise do coronavírus, ele afirmou: “Eu choro, mas por este motivo [crise do coronavírus] não [chorei]”.Apresentado a reportagens da imprensa internacional que mostram um cemitério em São Paulo se preparando para receber mortos por coronavírus, Bolsonaro disse que o prefeito Bruno Covas “busca sensacionalismo” com o caso.“Tivemos outras gripes mais graves no passado e vencemos”, argumentou. “Não precisa se apavorar, na minha comitiva 20 se infectaram e todos se curaram”.
FONTE: Valor/Por Matheus Schuch, Valor — Brasília
Ele disse atender a um pedido de apoiadores evangélicos e católicos
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Jair Bolsonaro — Foto: AP Foto/Andre Borges
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta noite que, atendendo a um pedido de apoiadores evangélicos e católicos, convocará a população a fazer um dia de jejum, como forma de livrar o país do coronavírus.Ao encerrar uma entrevista à Rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que a população tem que tomar cuidados básicos para evitar o vírus, mas que o país “precisa continuar” com sua rotina, e pediu que as pessoas tenham fé e acreditem em Deus.“Paz, tranquilidade. Para quem tem fé, papai do céu está conosco. Acredito em Deus. De acordo com a decisão aqui de evangélicos e católicos, eles têm pedido para mim para que a gente possa marcar um dia de um jejum de todo o povo brasileiro para a gente ficar livre deste mal [coronavírus] o mais rápido possível”, afirmou.
Ao longo da entrevista, ele voltou a dizer que há uma histeria sobre a doença no Brasil, que pessoas que não estão no grupo de risco não estão morrendo e que 90% dos óbitos são de pessoas acima de 60 anos ou que tinham doenças graves. Ele voltou a provocar governadores, prefeitos, deputados e senadores a irem ao encontro do povo nas ruas.“Eu vou no meio do povo, se o povo está contaminado eu vou lá”, garantiu. “60% ou 70% da população será infectada, não teremos como fugir desta realidade”.
Sobre reportagens que afirmaram nesta semana que Bolsonaro havia chorado ao falar com ministros sobre o seu isolamento político na crise do coronavírus, ele afirmou: “Eu choro, mas por este motivo [crise do coronavírus] não [chorei]”.Apresentado a reportagens da imprensa internacional que mostram um cemitério em São Paulo se preparando para receber mortos por coronavírus, Bolsonaro disse que o prefeito Bruno Covas “busca sensacionalismo” com o caso.“Tivemos outras gripes mais graves no passado e vencemos”, argumentou. “Não precisa se apavorar, na minha comitiva 20 se infectaram e todos se curaram”.
FONTE: Valor/Por Matheus Schuch, Valor — Brasília
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