Sespa e Opas buscam implementar a atenção integral à saúde das crianças menores de 5 anos, através de uma metodologia que organiza e estrutura essa assistência
03/03/2020 11h03 - Atualizada hoje 12h04
Por Mozart Lira (SESPA)
Por Mozart Lira (SESPA)
A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) iniciou, nesta segunda-feira (02), a primeira oficina de formação de facilitadores da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), módulo Criança. Com duração de 40 horas, a capacitação conta com a parceria da Organização Pan-Americana em Saúde (Opas), e ocorrerá até sexta-feira (06), no auditório da Escola de Governança do Pará (EGPA), em Belém.

A diretora de Políticas de Atenção Integral à Saúde da Sespa, Samia Borges, explica que a estratégia veio ao encontro das ações do Pacto pela Redução das Mortalidades Materna e Infantil no Estado e que a oficina é composta por dois momentos. “Nesse, especificamente, ocorre a qualificação de 40 profissionais médicos e enfermeiros da atenção básica dos 13 Centros Regionais de Saúde que vieram participar da atividade. O segundo momento acontece em abril, com a certificação de cada participante, que será o multiplicador das informações em oficinas que serão realizadas nos municípios de abrangência”, explica.

“Abordamos os principais problemas que acometem crianças menores de cinco anos de idade, identificando os sinais clínicos que permitam fazer uma triagem rápida e reduzir a morbimortalidade nesta faixa etária”, afirmou a médica, que também atua como participante.
Na prática - Durante a abertura da atividade, os 40 profissionais participaram de um teste de aptidão, a fim de identificar habilidades para fomentar o treinamento para os demais profissionais que também atuam no atendimento à criança.
Nos próximos quatro dias, mediante atuação de três facilitadores da Opas, os participantes atuarão em dinâmicas envolvendo temas como avaliação e classificação da criança doente de 2 a 5 anos com diarreia, febre, problema de ouvido, garganta, tosse ou dificuldade para respirar; avaliação e classificação da desnutrição, anemia, problemas de crescimento; prática em ambulatório e ou unidade básica de saúde; aconselhar a mãe ou acompanhante; consulta de retorno; vigilância do desenvolvimento, além de violência contra criança e o teste pós curso.
“A expectativa é que os participantes tenham uma base mais aprimorada para a identificação daqueles casos mais graves e que precisam ser encaminhados rapidamente, ou os casos em que a criança precisa ser monitorada por um profissional de saúde e aqueles em que a criança pode ir para casa com orientações”, informou Ana Cristina Guzzo.
agência pará
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