Ação na Escola Raimundo Vera Cruz esclareceu dúvidas, enfatizou cuidados e estimulou alunos a multiplicarem informações
16/03/2020 19h19 - Atualizada em 16/03/2020 21h09
Por Dayane Baía (SECOM)
Por Dayane Baía (SECOM)

Leonam dos Santos Corrêa, aluno do 3º ano, conta que soube da mudança no cotidiano das pessoas por um amigo que mora do outro lado do planeta, e logo ficou atento. “Fiquei preocupado. Ele me falou que no Japão isolaram tudo, fecharam as escolas, e quem estava com os sintomas deveria procurar leito hospitalar para não contaminar os outros”, contou o rapaz.
O estudante Leonam dos Santos Corrêa falou sobre a rotina no Japão, informada por um amigoFoto: Jader Paes / Agência Pará

A ação realizada na “Raimundo Vera Cruz” consistiu na exibição de um vídeo disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), distribuição de panfleto e conversa conduzida por gestores da USE (Unidade Seduc na Escola) 12, que abrange os bairros Centro, Aurá e Distrito Industrial. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) também participou com o Programa Saúde na Escola (PSE), que atende 340 escolas em todo o Estado desde 2019. “Trabalhamos com educação entre pares, conversando com o jovem para tirar as dúvidas que já têm de informação que sai na mídia”, informou Maria José Carvalho, assessora técnica na área de Enfermagem da Seduc, que atua na Coordenação de Ações Educacionais Complementares (Caec).


Envolvimento - A Seduc repassou ainda orientações para os professores compartilharem em sala de aula. Gestores também devem envolver os familiares - mas sem necessidade de convocar reuniões para evitar aglomerações. De acordo com o diretor Jayme Lobo, a Escola Raimundo Vera Cruz já tinha a cultura de prevenção. “A primeira etapa é reunir com os professores para que sejam disseminadores do conhecimento. Temos um grupo de pais no WhatsApp e colocamos as informações lá, e vídeos. A participação de todos é importante”, ressaltou o diretor.
O diretor Jayme Lobo ressaltou que ″educação é a maior prevenção″Foto: Jader Paes / Agência Pará

Outras ações de reforço foram desenvolvidas. “Colocamos cartazes, fizemos a higienização dos espaços, intensificamos o sabão nos banheiros. Só ainda não temos o álcool, mas estamos vendo fundos para a escola comprar. É uma união da comunidade, escola, professor, para lutar não só contra esse vírus, mas contra todas as intempéries. Acreditamos que a educação é a maior prevenção”, reforçou Jayme Lobo.
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