MUNDO
O mundo enfrenta o enorme desafio de encontrar uma estratégia de saída para encerrar as quarentenas e isolamento e voltar ao normal.
O mundo enfrenta o enorme desafio de encontrar uma estratégia de saída para encerrar as quarentenas e isolamento e voltar ao normal.
O mundo está fechando as portas. Lugares que antes ficavam cheios de gente tornaram-se cidades fantasmas, com enormes restrições impostas a nossas vidas: quarentenas, fechamentos de escolas, restrições de viagens e proibições de reuniões.
É uma resposta global a uma doença sem paralelos na história recente. E o que todo mundo quer saber é quando tudo isso vai passar e quando, enfim, poderemos continuar com nossas vidas?
No Brasil, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que o pico de casos deve ocorrer até o mês de junho.
"Nós estamos imaginando que nós vamos trabalhar com números ascendentes, espirais em abril, maio, junho. Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô. Agosto, setembro a gente deve estar voltando, desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas", disse Mandetta nesta semana.
No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que acredita que o país pode "mudar a maré" contra o surto nas próximas 12 semanas (ou seja, em junho).
No entanto, mesmo que o número de casos comece a cair nos próximos três meses, ainda estaremos longe do fim.
Ou ainda poderiam ser usados para tratar pacientes no hospital para tornar a doença menos mortal e reduzir as pressões em terapia intensiva. Isso permitiria aos países lidar com mais casos antes de precisar reintroduzir bloqueios drásticos.
Aumentar o número de leitos de terapia intensiva teria um efeito semelhante, ao aumentar a capacidade de lidar com surtos maiores.
Questionado sobre qual seria sua estratégia de saída, o consultor médico chefe do Reino Unido, Chris Whitty, disse: "A longo prazo, claramente uma vacina é uma maneira de sair disso e todos esperamos que isso aconteça o mais rápido possível".
E afirmou que "globalmente, a ciência apresentará soluções".
Fonte: UOL
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