quarta-feira, 3 de julho de 2019

Polícia do DF prende suspeitos de fraudar consórcio que administra usina Corumbá III

DF
Mandados de prisão foram cumpridos em Brasília e em cidades de Goiás e São Paulo. Ex-presidente da empresa está entre detidos.

Usina hidrelétrica Corumbá III, em Luziânia, Entorno do DF — Foto: Celg/DivulgaçãoUsina hidrelétrica Corumbá III, em Luziânia, Entorno do DF — Foto: Celg/DivulgaçãoUsina hidrelétrica Corumbá III, em Luziânia, Entorno do DF — Foto: Celg/Divulgação
A Polícia Civil cumpriu quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), contra suspeitos de fraudar o consórcio que administra a Usina Hidrelétrica Corumbá III, no município de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.
Inicialmente, a polícia havia informado que eram sete mandados de prisão. Por volta das 12h, a corporação indicou que, na verdade, tratavam-se de quatro.
Nesta manhã, agentes da PCDF fizeram buscas no DF e em endereços de Goiás e de São Paulo. Veja locais:
  • Guará (DF)
  • Luziânia (GO)
  • Aparecida de Goiânia (GO)
  • Campinas (SP)
Entre os detidos, segundo a polícia, está o ex-presidente do consórcio que administra o empreendimento. O suspeito foi preso em uma casa em Campinas (SP) e não teve a identidade informada.
Casa em Campinas (SP) onde suspeito de fraudar consórcio Corumbá III foi preso — Foto: PCDF/DivulgaçãoCasa em Campinas (SP) onde suspeito de fraudar consórcio Corumbá III foi preso — Foto: PCDF/DivulgaçãoCasa em Campinas (SP) onde suspeito de fraudar consórcio Corumbá III foi preso — Foto: PCDF/Divulgação
De acordo com a investigação, um dos gestores da hidrelétrica "superfaturava os contratos para empresas fictícias e forjava autorizações de pagamento".
Em vez do dinheiro ir para as empresas de fato contratadas, a quantia ia para outras, chamadas de "espelhos" – criadas com nomes parecidos às que atuam no empreendimento, explicou o delegado Wisllei Salomão.
"Essas empresas não tinham sede em locais comerciais, eram residências e, conforme o Ministério do Trabalho, não tinham servidores. Por isso são empresas fictícias."
Para a Polícia Civil, há indícios de que o grupo celebrou contratos fraudulentos de cerca de R$ 7 milhões entre 2013 e 2014. A investigação apontou que os valores eram transferidos para contas de laranjas ou mesmo de familiares dos envolvidos.

FONTE: G1 DF
Polícia do DF prende suspeitos de fraudar consórcio que administra usina Corumbá III
G1 DF
--:--/--:--

Nenhum comentário:

Postar um comentário