Senador disse que economia está “em queda livre” e que cortes no orçamento têm intensificado a crise
O senador por Mato Grosso Jayme Campos (DEM) avalia que tem faltado ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) uma agenda pró-ativa do que se pretende, efetivamente, fazer ao longo dos próximos anos. Segundo o democrata, a impressão que se tem no Congresso é de uma “paralisia” do governo federal.
As afirmações do senador foram dadas à imprensa durante a solenidade de inauguração de uma nova Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em Várzea Grande (Região Metropolitana de Cuiabá), cidade administrada pela sua esposa, Lucimar Campos (DEM). A obra tem contrapartida do governo federal e deve contar com repasses mensais da União para seu funcionamento.
Sobre a “paralisia” do governo Bolsonaro, Jayme disse que a União não tem repassado recursos para obras que poderiam ajudar o país a se recuperar economicamente. Citou como exemplo o programa para construção de aproximadamente 3 mil creches no país.
“[A União] assinou o convênio, as obras foram iniciadas, as prefeituras, em sua grande maioria, deram as contrapartidas delas e o governo federal deixou de dar”, reclamou o senador, afirmando que “a economia do Brasil está em queda livre”.
Ainda conforme Jayme Campos, a mesma situação tem ocorrido com projetos habitacionais. “Isso é muito ruim. O programa de casas populares é a mesma coisa, está quebrando um grande setor de empresários, fazendo com que tenhamos alguns milhares de brasileiros desempregados”, disse.

Cortes e reforma da Previdência

Sobre o contingenciamento do orçamento da educação, em especial para universidades e escolas técnicas federais, Jayme Campos disse ser “uma pena” e um “atraso” para o país.
A avaliação do senador é de que a medida possa ser revista, quando for aprovada a reforma da Previdência. Jayme cobrou, entretanto, uma “posição mais clara” do governo federal, afirmando que, hoje, “tudo está em cima da reforma da Previdência”.
Segundo Jayme, a proposta do governo ainda deve passar por um intenso debate no Congresso Nacional, mas ele espera que em um prazo de 90 dias seja possível ter um posicionamento sobre a questão dos cortes na educação.

Coaf

O senador Jayme Campos também negou haver “polêmica” sobre a transferência ou não do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça – onde está vinculado desde o início do governo Bolsonaro – novamente para o Ministério da Economia.
Para justificar seu voto a favor do retorno, o democrata disse que o Brasil está indo “na contramão da história e do planeta”. Segundo ele, em mais de 100 países, estruturas semelhantes ao Coaf estão vinculadas ao Ministério da Economia.
“Será que a França está errada, a Espanha está errada, o Reino Unido está errado?”, citou, garantindo que “ninguém está pedindo a extinção do Coaf”.
Jayme Campos destacou ainda ter apresentado uma proposta – que conforme ele já foi incorporada no discurso do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni – para que o Coaf seja independente.
Segundo Jayme, a proposta do ministro é de criar uma agência independente, com um titular que seja eleito pelo Congresso Nacional para um mandato pré-determinado. “Eu quero é o fortalecimento do Coaf”, sustentou.
Sobre a “paralisia” do governo Bolsonaro, Jayme disse que a União não tem repassado recursos para obras que poderiam ajudar o país a se recuperar economicamente. Citou como exemplo o programa para construção de aproximadamente 3 mil creches no país.
“[A União] assinou o convênio, as obras foram iniciadas, as prefeituras, em sua grande maioria, deram as contrapartidas delas e o governo federal deixou de dar”, reclamou o senador, afirmando que “a economia do Brasil está em queda livre”.
Ainda conforme Jayme Campos, a mesma situação tem ocorrido com projetos habitacionais. “Isso é muito ruim. O programa de casas populares é a mesma coisa, está quebrando um grande setor de empresários, fazendo com que tenhamos alguns milhares de brasileiros desempregados”, disse.

Cortes e reforma da Previdência

Sobre o contingenciamento do orçamento da educação, em especial para universidades e escolas técnicas federais, Jayme Campos disse ser “uma pena” e um “atraso” para o país.
A avaliação do senador é de que a medida possa ser revista, quando for aprovada a reforma da Previdência. Jayme cobrou, entretanto, uma “posição mais clara” do governo federal, afirmando que, hoje, “tudo está em cima da reforma da Previdência”.
Segundo Jayme, a proposta do governo ainda deve passar por um intenso debate no Congresso Nacional, mas ele espera que em um prazo de 90 dias seja possível ter um posicionamento sobre a questão dos cortes na educação.

Coaf

O senador Jayme Campos também negou haver “polêmica” sobre a transferência ou não do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça – onde está vinculado desde o início do governo Bolsonaro – novamente para o Ministério da Economia.
Para justificar seu voto a favor do retorno, o democrata disse que o Brasil está indo “na contramão da história e do planeta”. Segundo ele, em mais de 100 países, estruturas semelhantes ao Coaf estão vinculadas ao Ministério da Economia.
“Será que a França está errada, a Espanha está errada, o Reino Unido está errado?”, citou, garantindo que “ninguém está pedindo a extinção do Coaf”.
Jayme Campos destacou ainda ter apresentado uma proposta – que conforme ele já foi incorporada no discurso do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni – para que o Coaf seja independente.
Segundo Jayme, a proposta do ministro é de criar uma agência independente, com um titular que seja eleito pelo Congresso Nacional para um mandato pré-determinado. “Eu quero é o fortalecimento do Coaf”, sustentou.