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Departamento do Tesouro identificou que fundos de dois bancos movimentaram mais de US$ bilhão em fundos para beneficiar o exército do regime iraniano.
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Bandeira do Irã, em imagem de arquivo — Foto: Leonhard Foeger/Reuters
O departamento do Tesouro dos Estados Unidos mirou nesta terça-feira (26) uma rede internacional que canaliza dólares e euros para a Guarda Revolucionária do Irã. O governo norte-americano aplicou sanções financeiras a 25 pessoas e entidades relacionadas a esse corpo militar de elite iraniano.
Os alvos das sanções são empresas de fachada dos bancos Ansar e Ansar Exchange, controlados pela Guarda Revolucionária no Irã, na Turquia e nos Emirados Árabes Unidos. Juntas, as duas entidades financeiras movimentaram mais de US$ 1 bilhão para o regime de Teerã, de acordo com o Tesouro.
Os fundos beneficiaram tanto a Guarda Revolucionária – Exército ideológico da República Islâmica do Irã – quanto o Ministério da Defesa e Logística das Forças Armadas iranianas, acrescentou o governo dos EUA.
As sanções tentam deixar tirar os alvos do sistema financeiro global, proibindo os cidadãos e empresas americanas, incluindo bancos internacionais com presença nos Estados Unidos, de fazer negócios com eles.
"Qualquer instituição financeira estrangeira que conscientemente facilite uma transação significativa para qualquer uma das pessoas ou entidades punidas hoje pode estar sujeita a sanções", advertiu o Tesouro.
Empresas de fachada
As 25 pessoas e entidades sancionadas são, na maioria, empresas de câmbio relativamente pequenas, classificadas pelo Tesouro como empresas de fachada, e seus proprietários e gerentes que trabalharam com o Ansar Bank e Ansar Exchange.
Além disso, os principais diretores do Ansar Bank e do Ansar Exchange foram sancionados.
"Esta vasta rede é apenas o mais recente exemplo do uso do regime iraniano de práticas enganosas para explorar o sistema financeiro global e desviar recursos para entidades sancionadas", disse o subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira, Sigal Mandelker.
Pressão dos EUA sobre o Irã
Washington aumentou a pressão econômica sobre o Irã desde que o presidente Donald Trump decidiu no ano passado se retirar do acordo nuclear firmado em 2015, dizendo que Teerã não estava "à altura do espírito do acordo".
Em janeiro, no entanto, a diretora da Agência Central de Inteligência (CIA), Gina Haspel, disse ao Congresso que o Irã continuava cumprindo os termos do acordo.
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