MEIO AMBIENTE
A prática começou no Japão, onde a escassez de áreas cultiváveis levou a população a se valer de qualquer espaço útil para cultivar pequenas hortaliças como tomates, pimentões e berinjelas, e se tornou tendência no mundo todo.
NO BRASIL – No Brasil diversos projetos sociais já receberam o reconhecimento mundial por sua eficiência e por gerar emprego e renda a famílias de áreas carentes de grandes centros urbanos.
Publicado em 2011, O estudo Estado do Mundo – Inovações que Nutrem o Planeta, publicado pelo WWI - Worldwatch Institute – calcula que aproximadamente 950 milhões de pessoas em todo o Planeta, têm na agricultura urbana sua principal fonte de renda ou subsistência.
Atualmente, quase 20% de todo alimento consumido no mundo é proveniente de hortas e plantações cultivadas em perímetros urbanos

FOTO: REPRODUÇÃO
Uma das tendências econômicas que mais vem chamando a atenção de especialistas em todo o mundo é a agricultura urbana. A modalidade de agronegócio consiste em utilizar pequenos espaços, degradados ou não aproveitados, para o cultivo de hortas de alta produtividade, aproveitando-se da sobra orgânica para produção de adubo e reutilização de recipientes descartados como vasos de cultivo.

Atualmente, países da Europa e regiões dos Estados Unidos que sofrem com a falta de água ou não dispõem de terreno fértil, passaram a investir na prática. Galpões de áreas industriais em Liverpool e até abrigos anti-bombardeio da época da II Guerra Mundial em Londres têm sido usados como “lavoura”. Nos Estados Unidos, algumas das antigas fábricas automobilísticas de Detroit agora produzem alimentos para a sociedade local.

Em Santa Catarina, “a Revolução dos Baldinhos” recebeu, recentemente, prêmio da WFC - World Future Council – em Berlim (Alemanha), durante a Semana Internacional do Verde, por sua prática de transformar resíduos residenciais orgânicos em adubo e fomentar o plantio de alimentos em pequenos espaços, menores que 1000 m2. As famílias envolvidas aprendem técnicas de reciclagem, separação correta do lixo e reaproveitamento de materiais.
Em São Paulo o interesse social e econômico pelas hortas urbanas começou em 2004, com projetos de pesquisa de universidades e centros acadêmicos, mas a partir de 2011, com a criação do grupo Hortelões Urbanos, a prática ganhou ainda mais relevância e visibilidade.
ECONOMIA – Segundo dados da ONU - Organização das Nações Unidas – e do Banco Mundial, quase 20% de todo o alimento consumido no mundo é produzido em hortas urbanas.

“O cultivo de alimentos em cidades tem algumas vantagens, como proximidade dos mercados, baixo custo do transporte e redução de perdas pós-colheita, graças ao menor tempo entre as safras”, afirma um dos trechos do texto.
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