terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Prefeitura vai abrir Centro de Referência de Economia Solidária para primeiro trimestre de 2019

Prefeitura vai abrir Centro de Referência de Economia Solidária para primeiro trimestre de 2019

17/12/2018 18:03:00

Com previsão de inauguração para o primeiro semestre de 2019, o Centro de Referência de Economia Solidária, administrado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação, através da subsecretaria de Desenvolvimento Econômico e Planejamento (SUBDEP/SMDEI) será um espaço para abraçar todos os interesses dos empreendedores cadastrados no programa de Economia Solidária da Prefeitura do Rio de Janeiro. 
O local vai oferecer cursos gratuitos de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de produtores, nas mais diversas áreas da economia solidária, informações jurídicas, comercialização da produção, formação de preço, design, produção sustentável, reaproveitamento, tingimento natural, entre outros.  
 
O local, também, receberá as reuniões do Conselho Municipal da Economia Solidária (ECOSOL) e dos Comitês Gestores. As vagas para os cursos serão definidas de acordo com a disponibilidade do tema e do espaço. E, para administrar, haverá um chamamento público. Vale ressaltar que as principais metas do Centro de Referência são dar visibilidade à economia solidária como politica pública que gera renda, sustentabilidade, emprego e inclusão social.
 
A Economia Solidária tem se constituído como uma moderna e eficiente opção de trabalho para milhares de pessoas ao redor do mundo que, através dessa modalidade consegue enfrentar de maneira positiva os impactos e transformações causados pelas mudanças na economia global contemporânea. 
Através de uma cadeia socioeconômica horizontalizada, aliada a princípios de sustentabilidade, cooperação, associativismo, autogestão e solidariedade, a produção de bens e serviços, distribuição, consumo e finanças da ECOSOL se fortalecem a cada dia como realidade de trabalho criativo, de geração de renda, impulsionando o desenvolvimento e o combate às desigualdades sociais. 
 
“Com intuito de desmitificar definições e conceitos de Economia Solidária e Comércio Justo, basta compreender que Economia Solidária é tudo aquilo que aproxima o produtor do consumidor, eliminando intermediários; enquanto que Comércio Justo é o exercício da Economia Solidária e suas práticas”, comenta Lícia Marca, coordenadora da Economia Solidária da Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico e Planejamento da SMDEI.  
 
O Comércio Justo é um sistema de comércio alternativo internacional, com o objetivo de permitir que coletivos de agricultores familiares e trabalhadores marginalizados e/ou explorados pelo processo econômico convencional pudessem ter condições dignas de vida a partir de seu trabalho.
 
Duas políticas públicas, que promoveram ações de incentivo a relações comerciais e de consumo com foco na valorização do pequeno produtor, ajudaram o Rio de Janeiro a ser a primeira cidade da América Latina a ganhar o selo de Rio Cidade de Comércio Justo (Fair Trade Town): o Circuito Rio Ecosol e o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, que geram trabalho e renda através do consumo de produtos mais saudáveis e sustentáveis, com preço justo e respeito ao meio ambiente.
 
Segundo o subsecretário de Desenvolvimento Econômico e Planejamento Epitácio Brunet, os projetos Rio Ecosol e Circuito Carioca de Feiras Orgânicas têm o objetivo de fomentar e apoiar o desenvolvimento da economia solidária. “Além de ser uma alternativa econômica, é um importante passo de inclusão social, pois fortalece os empreendimentos locais e os investimentos naquele território de quem produz. É empoderamento sócio-econômico para toda uma região”. 
A meta é que o Rio ultrapasse a marca de 120 pontos de venda e consumo de produtos certificados como comércio justo.

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