quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Vistoria em UPAs do DF aponta escassez de gaze, algodão, monitor cardíaco e médicos

SAÚDE DF
Relatório foi feito a partir de visitas do Ministério Público nas seis unidades. Secretaria de Saúde diz que 'não tolera irregularidades' e colabora com apuração.

Fachada da UPA de Ceilândia, no Distrito Federal — Foto: Andre Borges/GDF/Divulgação




Relatório divulgado nesta terça-feira (20) pelo Ministério Público aponta uma série de irregularidades nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal. A inspeção constatou improviso na estrutura dos prédios e ausência de materiais básicos, como gaze, algodão e roupa hospitalar.No documento, consta também o baixo efetivo de profissionais de saúde, principalmente médicos, em todas as seis UPAs em funcionamento em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.

Risco a pacientes

O documento elaborado pelo MP também aponta danos na estrutura dos prédios, como infiltração, banheiros e ar-condicionados sem manutenção. Os fiscais encontraram problemas até na vedação da sala de raio-x e falta de aparelhos essenciais para atendimento de urgência e emergência, como monitores cardíacos e de oxigênio.
O relatório será entregue à Secretaria de Saúde. Em nota, a pasta informou que "não tolera irregularidades" e que está colaborando com a apuração feita pelo Ministério Público. Caso novas medidas não sejam tomadas para solução dos problemas, o MP pretende acionar a Justiça.
Fachada da sede do Ministério Público do Distrito Federal — Foto: Gabriel Luiz/G1
Fachada da sede do Ministério Público do Distrito Federal — Foto: Gabriel Luiz/G1
Fachada da sede do Ministério Público do Distrito Federal — Foto: Gabriel Luiz/G1

Operação Diagnose

A operação Diagnose, coordenada pelo MP, é resultado de um procedimento administrativo aberto pela Promotoria de Defesa dos Direitos Difusos (Proreg) a partir da denúncia protocolada por um cidadão na ouvidoria do órgão.
Para estimular a participação da população, as equipes vão aos locais com formulários para que os pacientes formalizem as denúncias.

G1 DF

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