Ibaneis indica 1ª mulher para presidir Emater, e ex-produtor para a Ceasa no DF

DF

Denise Fonseca e Wilder Santos aceitaram convites, e devem ser empossados em janeiro. Os dois órgãos são ligados à produção rural do DF.

utura presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, e futuro presidente do Ceasa-DF, Wilder Santos — Foto: Beatriz Pataro/TV Globo

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou hoje os futuros titulares de dois órgãos ligados à produção rural da capital. A Emater-DF deve ser capitaneada por Denise Fonseca, e a Ceasa, por Wilder Santos. Ambos aceitaram os convites.

Se nada mudar até janeiro, Denise Fonseca deve ser a primeira mulher no cargo de presidente da Emater no DF. O órgão, vinculado à Secretaria de Agricultura, tem a função de promover soluções sustentáveis, segurança alimentar e assistência técnica aos pequenos produtores da capital.

• Governo Ibaneis: veja quem são os indicados para o primeiro escalão do DF a partir de 2019

Denise é advogada da Emater há 20 anos. Na primeira entrevista como futura secretária, nesta quinta, ela disse se sentir "apta ao desafio" de chefiar a empresa pública.

"A Emater tem 40 anos, e eu tenho 20 anos de carreira na Emater. Me sinto apta ao desafio e a cumprir todas as metas do governo. [...] Uma [meta] que estou apaixonada é o aumento dos empréstimos para os agricultores familiares, pequeno e médio produtor. Já temos uma parceria com o BRB", declarou.

Mudança na Ceasa

Formado em administração, Wilder Santos deve assumir o comando da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) a partir de janeiro.

Em um post no Facebook, durante a campanha, Ibaneis anunciou que pretendia criar uma nova Central de Abastecimento – além da atual, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) – e um Mercado Central do DF, para ajudar no escoamento da produção.

Os projetos devem ficar a cargo do Ceasa e da Secretaria de Agricultura. Nesta quinta, Santos disse que sempre trabalhou na área de agricultura familiar e, inclusive, já foi produtor no Núcleo Rural Taquara.

"A partir de 1º de janeiro, os desafios são a valorização dos empregados da Ceasa, retomar conversas com os produtores [...] e valorizar, também, os permissionários que estão dentro da Ceasa, precisam de mais clientes", disse Wilder Santos.

"Precisamos rever todos os contratos que foram feitos com a empresa que, hoje, está prestando serviço. Num segundo momento, abrir uma forma de atrair os clientes para dentro da Ceasa. Aos sábados, perdemos muitos clientes em decorrência desse estacionamento, que é pago".

G1 DF