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Agressão foi nesta sexta no subsolo do ICC Norte, em Brasília. Testemunhas disseram que homem 'estava sem camisa, bastante sujo e deu um tapa no seio da funcionária'.
Agressão foi nesta sexta no subsolo do ICC Norte, em Brasília. Testemunhas disseram que homem 'estava sem camisa, bastante sujo e deu um tapa no seio da funcionária'.
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Alunos no Instituto Central de Ciências (ICC) da Universidade de Brasília (UnB) — Foto: Secom/UnB |
Um estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi preso em flagrante, nesta sexta-feira (5), por importunação sexual contra uma servidora pública. Esse tipo de assédio se tornou crime em setembro deste ano. Se comprovada a situação, a pena varia de um a cinco anos de prisão. A vítima, de 36 anos, contou à polícia que chegava ao trabalho na universidade, por volta das 13h, quando um homem "sem camisa e bastante sujo" deu um tapa no seio dela. A mulher gritou por ajuda e os seguranças correram atrás do suspeito. Ele foi detido no local.
Testemunhas disseram que o aluno estava com o "comportamento muito alterado". Os estudantes chegaram a acionar o Samu mas, por conta da agressividade, também chamaram a polícia. O rapaz de 22 anos foi levado à 5ª DP, na mesma região.
Segurança
Em nota, a UnB confirma que o agressor está matriculado na universidade. O comunicado divulgado neste sábado (6) cita, ainda, que a instituição se solidariza com a vítima, "a quem vem prestando o apoio necessário".
"A UnB repudia qualquer tipo de violência contra a mulher e vem trabalhando diariamente no aprimoramento dos mecanismos de segurança na universidade."
Importunação sexual
A lei que tipifica crimes de importunação sexual entrou em vigor em 24 de setembro de 2018. Desde então – em menos de duas semanas de vigência – o DF registrou cinco casos do tipo, que foram enquadrados como crime.
Ocorrências com essa natureza (assédio e/ou ato libidinoso) foram registradas nas seguintes regiões administrativas:
- Plano Piloto (2 ocorrências),
- Sobradinho (1 ocorrência),
- Park Way (1 ocorrência) e
- Vicente Pires (1 ocorrência)
Lei mais rígida
Denúncias de homens que se masturbam ou ejaculam em mulheres no transporte público, por exemplo, antes da lei eram consideradas "contravenção". Bastava o agressor pagar a multa, que era liberado. Agora, a pena prevista é de um a cinco anos de prisão. O crime é inafiançável.
O texto também aumenta as penas nos casos de estupro coletivo, quando cometido por duas ou mais pessoas. Divulgação de imagens de estupro, cenas de nudez, sexo ou pornografia, sem o consentimento da vítima, também são passível de detenção.
G1 DF
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