POLÍTICA DF
Governador, Secretária de Planejamento, Leany Lemos, e ex-secretário da Fazenda Leonardo Colombini foram acusados, em 2016, de agravar crise financeira com programa de isenção fiscal.
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O governador Rodrigo Rollembeg (PSB), a secretária de Planejamento Leany Lemos, o ex-secretário de Fazenda Leonardo Colombini e os deputados distritais Agaciel Maia (PR) e Professor Israel Batista (PV) foram inocentados pelo Tribunal de Justiça do DF no processo de improbidade administrativa relativo à aprovação do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal (Refis). Cabe recurso.
Governador, Secretária de Planejamento, Leany Lemos, e ex-secretário da Fazenda Leonardo Colombini foram acusados, em 2016, de agravar crise financeira com programa de isenção fiscal.
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O juiz André Silva Ribeiro, que assinou a decisão nesta quinta (30), afirma que os documentos e estudos apresentados pelo GDF com estimativas de impacto financeiro-orçamentário em 2015 estavam de acordo com as premissas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
"Os estudos apresentados indicavam que o Refis impugnado não conduziria à redução da estimativa de receita no exercício, ao contrário, haveria impacto positivo, com ingresso maior de recursos, sem desequilíbrio orçamentário."
Na denúncia, ajuizada em 2016 pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), medidas tomadas no âmbito do Refis foram relacionadas ao agravamento da crise financeira de 2015.
Segundo a Promotoria de Justiça da Ordem Tributária do MP, o governo local e a Câmara Legislativa aprovaram mais de R$ 480 milhões em renúncia de impostos, mas a Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada em 2014 só previa R$ 17,15 milhões – 3,5% do valor.
Neste sentido, o juiz afirma que "o índice de eficiência na cobrança dos créditos vencidos é muito baixo" pr conta de cancelamentos, prescrições e ações judiciais, por exemplo. "Daí porque não se confunde o cálculo da estimativa da renúncia fiscal com o cálculo da estimativa de arrecadação."
Este é o último processo judicial em que Rollemberg configura como réu. Em março deste ano, ele e a secretária de Planejamento, Leany Lemos, foram absolvidos da acusação de improbidade administrativa por manterem comissionados no Procon em vez de nomear servidores concursados.
Os deputados Agaciel e Israel foram incluídos na ação porque faziam parte da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa, por onde o projeto passou durante a tramitação.
Na avaliação do MP, o descumprimento de requisitos da lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) deveria ter sido apontada naquela etapa, impedindo que as leis fossem aprovada com vícios.
Refis
O primeiro Refis foi aprovado em março de 2015 pela Câmara Legislativa e indicava que a renúncia fiscal seria compensada pela própria arrecadação do programa. Moradores do DF que estavam em dívida com o governo poderiam negociar o pagamento com 99% de desconto sobre juros e multas ou fazer um parcelamento extenso.
De acordo com dados do Ministério Público incluídos na ação judicial, o Refis arrecadou R$ 634,4 milhões aos cofres públicos, mas renunciou a outros R$ 484,3 milhões. Sem esse desconto, o valor total arrecadado ultrapassaria R$ 1 bilhão, pelas contas do MP.
G1 DF
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