terça-feira, 18 de setembro de 2018

Parque da Pessoa Idosa promove roda de conversa sobre Alzheimer nesta quarta, 19


Redação Secom


Na semana do Dia Mundial do Alzheimer, registrado em 21 de setembro, o Parque da Pessoa Idosa Francisco Xavier de Oliveira promove na manhã desta quarta-feira, 19, uma roda de conversa sobre Alzheimer para todos os idosos que frequentam as atividades do espaço. São esperadas aproximadamente 80 pessoas, entre frequentadores do parque e familiares.

A roda de conversa vai ser dirigida pelo médico da saúde da família, Múcio Guilherme, responsável pelo acompanhamento do grupo de idosos do Centro de Saúde da Comunidade da Arso 41, há 12 anos, e os internos do curso de medicina do Centro de Saúde da Comunidade (CSC). “A roda de conversa aproxima os participantes pelas características comuns que cada um tem sobre o assunto, relatando experiências vividas e compartilhando vivências”, conta o médico.

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, são mais de 1,6 mi pessoas diagnosticadas com a doença no Brasil. A assistente social, Silvanete Mota de Oliveira, gerente do Parque, disse que na vivência das atividades do espaço, com os idosos e familiares, observou-se a necessidade de falar sobre a doença todos os anos, já que o número de pacientes cresce anualmente. Estima-se que no mundo, em 2050, 135,5 milhões de pessoas tenham Alzheimer.

Não existe uma causa específica para o desenvolvimento do Alzheimer, mas hipertensão, diabetes, idade, genética, sedentarismo e vários outros fatores são relacionados ao aparecimento da doença. O Alzheimer é uma diminuição da capacidade cognitiva da pessoa diagnosticada.

A publicitária Geliza Diniz é filha de um paciente com Alzheimer e frequentadora do Parque da Pessoa Idosa junto com o pai. Ela conta que a principal dificuldade de conviver com a doença na família é o desgaste que a responsabilidade de cuidar traz. “Assumir a obrigação de cuidar de outra pessoa ou de se colocar no lugar do portador é o principal desafio da doença”.

O Dia Mundial do Alzheimer é utilizado para reforçar a importância da prevenção e diagnóstico. Não existe cura para a doença, o que deixa o idoso mais vulnerável, mas terapias e tratamentos paliativos ajudam a diminuir os sintomas.



(Edição e postagem: Lorena Karlla)

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