PARÁ
Os deputados da CPI dos Danos Ambientais de Barcarena vistam hoje, quarta-feira (11), a Bacia de Rejeitos da empresa Imerys Rio Capim Caulim e os escombros do Navio Haydar, fundeado no Porto de Vila do Conde, administrado pela Companhia Docas do Pará. A comitiva será formada pelos deputados; Coronel Neil, presidente da Comissão, Celso Sabino, relator; e Carlos Bordado, membro titular e assessores da ALEPA que acompanham a Comissão. “Estamos aguardando a confirmação ainda dos deputados Soldado Tércio e Miro Sanova”, informou Neil. A CPI é composta de sete membros titulares e outros sete suplentes. A Imerys S A que opera no Pará desde 1996, foi citada ao lado da Hydro Alunorte, nos depoimentos de vários moradores e líderes comunitários ouvidos pela CPI de terem patrocinado crimes ambientais, com rejeitos de Caulim em rios e igarapés de Barcarena. A Imerys do Pará faz parte de uma empresa multinacional francesa, líder mundial em soluções especiais de base mineral para a indústria. Em 2010, a empresa adquiriu a Pará Pigmentos S.A. (PSSA), que pertencia ao Grupo Vale. Com estrutura duplicada, a mineradora passou a ter a maior planta de beneficiamento de caulim do mundo e 71% de participação na produção de caulim no Brasil, informações colhidas do site da empresa. O navio Haydar, de bandeira libanesa, afundou no dia 6 de outubro de 2015 no Porto de Vila de Conde, com uma carga de cinco mil bois vivos. Para o Ministério Público, o naufrágio ocasionou a morte de carga viva mediante intenso sofrimento, à poluição das águas e terrestre por animais mortos e vazamento de óleo, e ainda o espalhamento de feno, com intenso dano ambiental, e produzindo também riscos e danos à saúde de humanos. Sobre o afundamento do navio Haydar, quando ancorado, os deputados já ouviram em depoimento o diretor presidente da CDP, Parsifal Pontes, o tenente Coronel Adailton Costa, comandante do 24º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, e o capitão dos portos da Amazônia Oriental, José Alexandre Santiago e receberam copias do inquérito administrativo que investigou o acidente e que contém mais de 800 páginas, conduzido que foi pela Companhia dos Portos da Amazônia Oriental.
Portal Alepa
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