quarta-feira, 11 de julho de 2018

DEPUTADOS VISITAM A EMPRESA IMERYS E O PORTO DE VILA DE CONDE EM BARCARENA

PARÁ
Os deputados da CPI dos Danos Ambientais de Barcarena vistam hoje,
quarta-feira (11), a Bacia de Rejeitos da empresa Imerys Rio Capim Caulim e
os escombros do Navio Haydar, fundeado no Porto de Vila do Conde,
administrado pela Companhia Docas do Pará. A comitiva será formada pelos
deputados; Coronel Neil, presidente da Comissão, Celso Sabino, relator; e
Carlos Bordado, membro titular e assessores da ALEPA que acompanham a
Comissão.  “Estamos aguardando a confirmação ainda dos deputados Soldado
Tércio e Miro Sanova”, informou Neil. A CPI é composta de sete membros
titulares e outros sete suplentes.

A Imerys S A que opera no Pará desde 1996, foi citada ao lado da Hydro
Alunorte, nos depoimentos de vários moradores e líderes comunitários
ouvidos pela CPI de terem patrocinado crimes ambientais, com rejeitos de
Caulim em rios e igarapés de Barcarena. A Imerys do Pará faz parte de uma
empresa multinacional francesa, líder mundial em soluções especiais de base
mineral para a indústria. Em 2010, a empresa adquiriu a Pará Pigmentos S.A.
(PSSA), que pertencia ao Grupo Vale. Com estrutura duplicada, a mineradora
passou a ter a maior planta de beneficiamento de caulim do mundo e 71% de
participação na produção de caulim no Brasil, informações colhidas do site
da empresa.

O navio Haydar, de bandeira libanesa, afundou no dia 6 de outubro de 2015
no Porto de Vila de Conde, com uma carga de cinco mil bois vivos. Para o
Ministério Público, o naufrágio ocasionou a morte de carga viva mediante
intenso sofrimento, à poluição das águas e terrestre por animais mortos e
vazamento de óleo, e ainda o espalhamento de feno, com intenso dano
ambiental, e produzindo também riscos e danos à saúde de humanos.

Sobre o afundamento do navio Haydar, quando ancorado, os deputados já
ouviram em depoimento o diretor presidente da CDP, Parsifal Pontes, o
tenente Coronel Adailton Costa, comandante do 24º Grupamento do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Pará, e o capitão dos portos da Amazônia
Oriental, José Alexandre Santiago e receberam copias do inquérito
administrativo que investigou o acidente e que contém mais de 800 páginas,
conduzido que foi pela Companhia dos Portos da Amazônia Oriental.


Portal Alepa

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