19/02/2018 - 22h00
Pedido de intervenção no Rio de Janeiro terá amplo debate, afirma Maia
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse há pouco que pretende colocar o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro em votação apenas depois das 23 horas desta segunda-feira. “Vamos ter muito debate e ninguém vai poder falar que não participou da discussão”, disse Maia.
Até agora, os líderes partidários têm usado o tempo regimental para se posicionar sobre o tema.
O líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MT), disse que a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro precisa ser acompanhada de investimentos em inteligência e controle das fronteiras. “O Rio de Janeiro não é causa, é consequência. E a causa, sem dúvida, está nas nossas fronteiras, que recebem o tráfico em todo o tipo de veículo”, declarou.
A intervenção, segundo ele, vai dar ao cidadão fluminense o direito de ir e vir. “Não podemos mais ter cidades e escolas ilhadas em uma comunidade”, disse Nilson Leitão.
Militar
O líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), no entanto, disse que a oposição está insatisfeita com o fato de o decreto de intervenção estipular que o cargo de interventor é de natureza militar. “Nos reunimos com o presidente da Câmara e pedimos que este ponto seja retirado”, disse.
O líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), no entanto, disse que a oposição está insatisfeita com o fato de o decreto de intervenção estipular que o cargo de interventor é de natureza militar. “Nos reunimos com o presidente da Câmara e pedimos que este ponto seja retirado”, disse.
A intenção é afastar o caráter militar da intervenção.
O líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), chamou a intervenção de um gesto “politiqueiro” feito sem planejamento e sem o interesse real de enfrentar os graves problemas de segurança pública do País. “Não é papel do Exército agir na segurança pública. Para combater o crime organizado, é necessário inteligência e investigação. Não há no mundo nenhuma experiência bem-sucedida de utilização das Forças Armadas para combater o crime organizado”, disse ele, fazendo referência a operações no Peru e no México.
Paulo Pimenta criticou ainda a possibilidade do uso de mandados de segurança coletivos contra cidadãos do Rio de Janeiro.
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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli
Edição – Pierre Triboli
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