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Líderes árabes posam para foto em grupo em cúpula em Istambul - YASIN AKGUL / AFP |
Amã, 14 fev (EFE).- O rei da Jordânia, Abdullah II, se reuniu nesta quarta-feira em Amã com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, a quem reiterou que Jerusalém Oriental deve ser a capital do futuro Estado da Palestina, depois que o presidente americano reconheceu 'de facto' a cidade santa como capital de Israel.
Em um comunicado, a Casa Real jordaniana afirmou que o monarca transmitiu ao enviado de Washington "a importância de intensificar os esforços regionais e internacionais para relançar as negociações entre palestinos e israelenses".
Segundo a nota, as conversas devem ter como base "a solução de dois Estados (um palestino e um israelense) que leve ao estabelecimento de um Estado independente palestino com Jerusalém Oriental como capital".
Assim, o rei jordaniano reitera a posição de seu país, que segundo o acordo de paz com Israel de 1994 é o responsável pela administração dos lugares sagrados muçulmanos e cristãos de Jerusalém Oriental.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em dezembro sua intenção de transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, o que implica o reconhecimento da cidade como capital de Israel, que anexou a parte oriental da mesma em desacordo com as resoluções da ONU.
Por outro lado, Abdullah II também falou com Tillerson sobre o "papel importante da UNRWA", a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos, e a necessidade de "garantir o apoio adequado para que ela possa continuar fazendo frente às suas responsabilidades humanitárias".
O monarca se referia assim à decisão do governo americano que congelou em janeiro mais da metade de sua contribuição à agência da ONU, que passou de US$ 125 milhões para US$ 65 milhões este ano.
Tillerson chegou hoje à Jordânia como parte de um giro pelo Oriente Médio, que já o levou a Egito e Kuwait e continuará com paradas no Líbano e na Turquia.
FONTE:EFE
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